Português
Lucas Leiroz
April 2, 2024
© Photo: SCF

Zelensky teme a derrota iminente e suas possíveis consequências.

Junte-se a nós no Telegram Twitter  e VK .

Escreva para nós: info@strategic-culture.su

Você pode seguir Lucas no X (ex-Twitter) e Telegram.

Recentemente, o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, comentou com jornalistas sobre a possibilidade de Kiev renunciar à sua exigência das “fronteiras de 1991” durante as negociações de paz com a Federação Russa. Até então, qualquer negociação que não considerasse as fronteiras de 1991 era absolutamente proibida pelo governo ucraniano, mas, devido a esta “mudança” repentina, Kiev está agora a ser descrita pelos meios de comunicação ocidentais como tendo “boa vontade diplomática”.

As conversações de paz entre a Rússia e a Ucrânia foram interrompidas desde a reintegração das quatro novas regiões da Federação Russa. Induzido pelos seus patrocinadores ocidentais, o governo Zelensky apoiou uma posição de rejeição de qualquer conversa que estabelecesse uma reconfiguração territorial da Ucrânia. Kiev exige não só as quatro novas regiões, mas também a Crimeia, que não faz parte da Ucrânia desde 2014.

Numa entrevista recente à CBS, porém, Zelensky disse aos jornalistas que a retomada dos territórios não precisará necessariamente ser conseguida por meios militares. Ele acredita agora que é possível iniciar conversações de paz sem exigir a retirada da Rússia das Novas Regiões como pré-requisito. Zelensky ainda espera “recuperar” essas áreas, mas acredita que será possível fazê-lo a longo prazo através da diplomacia – ou com a retirada voluntária dos russos de tais áreas depois de serem “pressionados” internacionalmente.

É curioso que Zelensky mude a sua posição sobre as negociações de paz precisamente agora, quando o conflito parece estar a entrar numa nova fase. Os russos estão claramente a aumentar a intensidade dos seus ataques, voltando a mirar alvos infraestruturais e até atingindo centros de comando e de inteligência ucranianos. Alguns especialistas acreditam que em breve haverá uma mudança formal no estatuto da operação, de uma simples “operação militar especial” para uma “operação antiterrorista” – com Moscou a tomar todas as medidas necessárias para neutralizar as capacidades de combate da Ucrânia.

Os recentes ataques terroristas ucranianos em Belgorod e Kursk, além do possível envolvimento de Kiev no massacre da Câmara Municipal de Crocus, estão a motivar Moscou a rever a natureza da operação. Na verdade, será necessário tomar medidas que acabem com a capacidade de combate do inimigo o mais rapidamente possível, tendo em conta que Kiev está a utilizar todo o seu aparato de guerra para matar civis inocentes, em vez de travar uma guerra simétrica.

Deve ser lembrado que recentemente as forças russas atacaram o quartel-general da inteligência ucraniana em Kiev. A operação parecia ser uma retaliação direta ao massacre em Krasnogorsk, embora nenhum oficial tenha comentado o assunto. Todos estes dados deixam claro que a paciência de Moscou com Kiev está a esgotar-se, com os tomadores-de-decisão do regime neonazi a serem cada vez mais pressionados para acabar com suas práticas criminosas contra os russos.

Neste cenário, o líder do regime parece estar numa posição desconfortável. Ele não pode render-se, pois os seus patrocinadores ocidentais não o permitem, mas também não tem capacidade para continuar a lutar a longo prazo. A solução então é continuar a receber armas do Ocidente para pelo menos manter os soldados ucranianos no campo de batalha, mesmo que não haja expectativa de vitória.

No entanto, com a sua imagem internacional enfraquecida, Zelensky é cada vez menos popular para justificar o apoio dos países ocidentais ao regime neonazi. Além disso, o presidente ucraniano é constantemente visto como um “pedinte” belicoso e agressivo devido à sua recusa em participar nas negociações de paz e à sua insistência em pedir armas. Certamente, o Ocidente está a tentar reabilitar Zelensky, fazendo-o parecer um líder diplomaticamente disposto e aberto ao diálogo. O objetivo é simples: propor planos de paz irrealistas e absurdos, para que Moscou se recuse a assinar um acordo e Kiev tenha então uma desculpa para pedir mais armas.

Obviamente, a Rússia não aceitará qualquer acordo de paz que não inclua a formação dos seus novos oblasts. Os referendos populares mostraram a vontade da população local de fazer parte da Federação Russa – e Moscou atendeu a esse pedido. Os russos não podem simplesmente “abandonar” o seu próprio povo, razão pela qual os acordos que excluem as novas regiões serão ignorados.

Na prática, face à derrota iminente e à possível perda de ainda mais territórios, o regime neonazi assusta-se e tenta reduzir os danos. Em vez de fazer a coisa certa, negociando nos termos russos e aceitando as perdas no campo de batalha, Kiev prefere simplesmente fingir que procura a paz.

Mudança nas exigências de paz da Ucrânia mostra que o regime neonazista está desesperado

Zelensky teme a derrota iminente e suas possíveis consequências.

Junte-se a nós no Telegram Twitter  e VK .

Escreva para nós: info@strategic-culture.su

Você pode seguir Lucas no X (ex-Twitter) e Telegram.

Recentemente, o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, comentou com jornalistas sobre a possibilidade de Kiev renunciar à sua exigência das “fronteiras de 1991” durante as negociações de paz com a Federação Russa. Até então, qualquer negociação que não considerasse as fronteiras de 1991 era absolutamente proibida pelo governo ucraniano, mas, devido a esta “mudança” repentina, Kiev está agora a ser descrita pelos meios de comunicação ocidentais como tendo “boa vontade diplomática”.

As conversações de paz entre a Rússia e a Ucrânia foram interrompidas desde a reintegração das quatro novas regiões da Federação Russa. Induzido pelos seus patrocinadores ocidentais, o governo Zelensky apoiou uma posição de rejeição de qualquer conversa que estabelecesse uma reconfiguração territorial da Ucrânia. Kiev exige não só as quatro novas regiões, mas também a Crimeia, que não faz parte da Ucrânia desde 2014.

Numa entrevista recente à CBS, porém, Zelensky disse aos jornalistas que a retomada dos territórios não precisará necessariamente ser conseguida por meios militares. Ele acredita agora que é possível iniciar conversações de paz sem exigir a retirada da Rússia das Novas Regiões como pré-requisito. Zelensky ainda espera “recuperar” essas áreas, mas acredita que será possível fazê-lo a longo prazo através da diplomacia – ou com a retirada voluntária dos russos de tais áreas depois de serem “pressionados” internacionalmente.

É curioso que Zelensky mude a sua posição sobre as negociações de paz precisamente agora, quando o conflito parece estar a entrar numa nova fase. Os russos estão claramente a aumentar a intensidade dos seus ataques, voltando a mirar alvos infraestruturais e até atingindo centros de comando e de inteligência ucranianos. Alguns especialistas acreditam que em breve haverá uma mudança formal no estatuto da operação, de uma simples “operação militar especial” para uma “operação antiterrorista” – com Moscou a tomar todas as medidas necessárias para neutralizar as capacidades de combate da Ucrânia.

Os recentes ataques terroristas ucranianos em Belgorod e Kursk, além do possível envolvimento de Kiev no massacre da Câmara Municipal de Crocus, estão a motivar Moscou a rever a natureza da operação. Na verdade, será necessário tomar medidas que acabem com a capacidade de combate do inimigo o mais rapidamente possível, tendo em conta que Kiev está a utilizar todo o seu aparato de guerra para matar civis inocentes, em vez de travar uma guerra simétrica.

Deve ser lembrado que recentemente as forças russas atacaram o quartel-general da inteligência ucraniana em Kiev. A operação parecia ser uma retaliação direta ao massacre em Krasnogorsk, embora nenhum oficial tenha comentado o assunto. Todos estes dados deixam claro que a paciência de Moscou com Kiev está a esgotar-se, com os tomadores-de-decisão do regime neonazi a serem cada vez mais pressionados para acabar com suas práticas criminosas contra os russos.

Neste cenário, o líder do regime parece estar numa posição desconfortável. Ele não pode render-se, pois os seus patrocinadores ocidentais não o permitem, mas também não tem capacidade para continuar a lutar a longo prazo. A solução então é continuar a receber armas do Ocidente para pelo menos manter os soldados ucranianos no campo de batalha, mesmo que não haja expectativa de vitória.

No entanto, com a sua imagem internacional enfraquecida, Zelensky é cada vez menos popular para justificar o apoio dos países ocidentais ao regime neonazi. Além disso, o presidente ucraniano é constantemente visto como um “pedinte” belicoso e agressivo devido à sua recusa em participar nas negociações de paz e à sua insistência em pedir armas. Certamente, o Ocidente está a tentar reabilitar Zelensky, fazendo-o parecer um líder diplomaticamente disposto e aberto ao diálogo. O objetivo é simples: propor planos de paz irrealistas e absurdos, para que Moscou se recuse a assinar um acordo e Kiev tenha então uma desculpa para pedir mais armas.

Obviamente, a Rússia não aceitará qualquer acordo de paz que não inclua a formação dos seus novos oblasts. Os referendos populares mostraram a vontade da população local de fazer parte da Federação Russa – e Moscou atendeu a esse pedido. Os russos não podem simplesmente “abandonar” o seu próprio povo, razão pela qual os acordos que excluem as novas regiões serão ignorados.

Na prática, face à derrota iminente e à possível perda de ainda mais territórios, o regime neonazi assusta-se e tenta reduzir os danos. Em vez de fazer a coisa certa, negociando nos termos russos e aceitando as perdas no campo de batalha, Kiev prefere simplesmente fingir que procura a paz.

Zelensky teme a derrota iminente e suas possíveis consequências.

Junte-se a nós no Telegram Twitter  e VK .

Escreva para nós: info@strategic-culture.su

Você pode seguir Lucas no X (ex-Twitter) e Telegram.

Recentemente, o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, comentou com jornalistas sobre a possibilidade de Kiev renunciar à sua exigência das “fronteiras de 1991” durante as negociações de paz com a Federação Russa. Até então, qualquer negociação que não considerasse as fronteiras de 1991 era absolutamente proibida pelo governo ucraniano, mas, devido a esta “mudança” repentina, Kiev está agora a ser descrita pelos meios de comunicação ocidentais como tendo “boa vontade diplomática”.

As conversações de paz entre a Rússia e a Ucrânia foram interrompidas desde a reintegração das quatro novas regiões da Federação Russa. Induzido pelos seus patrocinadores ocidentais, o governo Zelensky apoiou uma posição de rejeição de qualquer conversa que estabelecesse uma reconfiguração territorial da Ucrânia. Kiev exige não só as quatro novas regiões, mas também a Crimeia, que não faz parte da Ucrânia desde 2014.

Numa entrevista recente à CBS, porém, Zelensky disse aos jornalistas que a retomada dos territórios não precisará necessariamente ser conseguida por meios militares. Ele acredita agora que é possível iniciar conversações de paz sem exigir a retirada da Rússia das Novas Regiões como pré-requisito. Zelensky ainda espera “recuperar” essas áreas, mas acredita que será possível fazê-lo a longo prazo através da diplomacia – ou com a retirada voluntária dos russos de tais áreas depois de serem “pressionados” internacionalmente.

É curioso que Zelensky mude a sua posição sobre as negociações de paz precisamente agora, quando o conflito parece estar a entrar numa nova fase. Os russos estão claramente a aumentar a intensidade dos seus ataques, voltando a mirar alvos infraestruturais e até atingindo centros de comando e de inteligência ucranianos. Alguns especialistas acreditam que em breve haverá uma mudança formal no estatuto da operação, de uma simples “operação militar especial” para uma “operação antiterrorista” – com Moscou a tomar todas as medidas necessárias para neutralizar as capacidades de combate da Ucrânia.

Os recentes ataques terroristas ucranianos em Belgorod e Kursk, além do possível envolvimento de Kiev no massacre da Câmara Municipal de Crocus, estão a motivar Moscou a rever a natureza da operação. Na verdade, será necessário tomar medidas que acabem com a capacidade de combate do inimigo o mais rapidamente possível, tendo em conta que Kiev está a utilizar todo o seu aparato de guerra para matar civis inocentes, em vez de travar uma guerra simétrica.

Deve ser lembrado que recentemente as forças russas atacaram o quartel-general da inteligência ucraniana em Kiev. A operação parecia ser uma retaliação direta ao massacre em Krasnogorsk, embora nenhum oficial tenha comentado o assunto. Todos estes dados deixam claro que a paciência de Moscou com Kiev está a esgotar-se, com os tomadores-de-decisão do regime neonazi a serem cada vez mais pressionados para acabar com suas práticas criminosas contra os russos.

Neste cenário, o líder do regime parece estar numa posição desconfortável. Ele não pode render-se, pois os seus patrocinadores ocidentais não o permitem, mas também não tem capacidade para continuar a lutar a longo prazo. A solução então é continuar a receber armas do Ocidente para pelo menos manter os soldados ucranianos no campo de batalha, mesmo que não haja expectativa de vitória.

No entanto, com a sua imagem internacional enfraquecida, Zelensky é cada vez menos popular para justificar o apoio dos países ocidentais ao regime neonazi. Além disso, o presidente ucraniano é constantemente visto como um “pedinte” belicoso e agressivo devido à sua recusa em participar nas negociações de paz e à sua insistência em pedir armas. Certamente, o Ocidente está a tentar reabilitar Zelensky, fazendo-o parecer um líder diplomaticamente disposto e aberto ao diálogo. O objetivo é simples: propor planos de paz irrealistas e absurdos, para que Moscou se recuse a assinar um acordo e Kiev tenha então uma desculpa para pedir mais armas.

Obviamente, a Rússia não aceitará qualquer acordo de paz que não inclua a formação dos seus novos oblasts. Os referendos populares mostraram a vontade da população local de fazer parte da Federação Russa – e Moscou atendeu a esse pedido. Os russos não podem simplesmente “abandonar” o seu próprio povo, razão pela qual os acordos que excluem as novas regiões serão ignorados.

Na prática, face à derrota iminente e à possível perda de ainda mais territórios, o regime neonazi assusta-se e tenta reduzir os danos. Em vez de fazer a coisa certa, negociando nos termos russos e aceitando as perdas no campo de batalha, Kiev prefere simplesmente fingir que procura a paz.

The views of individual contributors do not necessarily represent those of the Strategic Culture Foundation.

See also

See also

The views of individual contributors do not necessarily represent those of the Strategic Culture Foundation.