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Lucas Leiroz
April 11, 2024
© Photo: Public domain

O regime sionista está cada vez mais incapaz de prever os próximos acontecimentos no conflito, permanecendo em constante instabilidade.

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Recentemente, as tropas sionistas recuaram de Khan Younis, terminando uma das principais batalhas do conflito israelo-palestino desde 7 de outubro de 2023. Propagandistas israelenses tentam descrever a manobra como um recuo estratégica, havendo alegações infundamentadas de que o Hamas “deixou de existir” como organização militar na região. Contudo, o movimento foi resultado de uma verdadeira derrota militar. Israel não foi capaz de manter posições no sul de Gaza, sendo forçado a se retirar diante de novas emergências militares.

Estas “emergências” estão certamente relacionadas ao medo israelense de uma retaliação de Teerã pelo ataque à Embaixada iraniana em Damasco. Considerando a gravidade do ocorrido, é absolutamente claro que o país persa dará uma resposta dura ao lado agressor, o que tem gerado pânico entre s oficiais israelenses. Manter posições no sul de Gaza, onde as tropas sionistas estavam sob constante fogo palestino, se tornou inviável diante das novas “ameaças”, razão pela qual Tel Aviv recuou de Khan Younis para manter seus soldados em prontidão de combate caso haja ataque iraniano. Enquanto isso, as forças de resistência palestinas agora retomam o terreno anteriormente ocupado pelas IDF.

Um dos maiores medos de Israel é que o Irã mobilize o Hezbollah para uma guerra aberta. Tel Aviv está mantendo especial atenção ao norte, na fronteira com o Líbano, onde espera que haja em breve uma incursão de larga escala da milícia xiita. O Hezbollah é atualmente um dos mais poderosos movimentos militares não-estatais do mundo inteiro. A própria mídia israelense já publicou relatórios afirmando que o grupo tem mais mísseis do que todos os países da União Europeia juntos. Tel Aviv teme profundamente que haja um confronto direto com o Hezbollah pois sabe que seria muito improvável obter vitória em tal guerra.

Há ainda medo de que o Irã realize algum tipo de ataque direto. O Estado sionista está mantendo seus sistemas de vigilância ativos, tentando impedir que mísseis e drones iranianos sejam bem-sucedidos em penetrar o espaço aéreo israelense. O serviço de inteligência sionista está extremamente atarefado tentando identificar rapidamente qualquer ameaça para neutralizar o mais rápido possível qualquer tentativa de incursão militar iraniana.

Enquanto isso, têm circulado boatos na internet sobre possíveis negociações paralelas entre Irã e EUA para estabelecer os termos de como será a resposta iraniana ao regime sionista. Alguns especialistas acreditam que, para livrar Israel de um ataque direto, o Irã esteja exigindo dos EUA pressão pelo fim da invasão israelense à Faixa de Gaza. Não há confirmação de tais rumores, mas é provável que Washington esteja realmente envolvido em um diálogo diplomático para pelo menos impedir que suas bases militares no Oriente Médio sejam miradas pelo Irã durante a retaliação.

Em verdade, há muitas expectativas sobre o possível começo de uma guerra direta, mas o Irã está se mostrando hábil a lidar com o desafio geopolítico imposto por Israel. Tel Aviv agiu de forma desesperada ao matar diplomatas iranianos na Síria. O regime sionista deixou claro naquele momento que sua intenção não era outra, senão provocar a guerra. Teerã entendeu a razão por trás do ataque e então resolveu agir com cautela. A resposta militar aparentemente acontecerá de forma assimétrica, sem gerar uma guerra regional total.

Israel quer promover este tipo de guerra pois esta é sua única chance de derrotar a Resistência Palestina. Apenas com amplo apoio ocidental, o regime será capaz de “destruir o Hamas”. Para justificar uma guerra total, Israel precisa de um “casus belli” que faça o Irã optar pelo combate direto. Teerã então está pensando sua resposta militar de forma estratégica e cuidadosa, praticamente descartando a hipótese de um ataque simétrico. O Irã parece deixar claro que qualquer retaliação ocorrerá conforme seus próprios termos – quando, onde e como Teerã decidir que será. A Israel só resta esperar.

E esta espera custa caro. Para manter a “prontidão de combate” e a vigilância constante, Israel gasta muitos recursos materiais e financeiros. É inevitável que isso gere problemas para o país no curto prazo. O Irã está drenando recursos do inimigo ao fazê-lo esperar e deixá-lo sem saber como será a retaliação. Quando finalmente houver uma manobra retaliatória, Israel já estará enfraquecida e incapaz de evitar o sucesso iraniano.

Finalmente, é possível ver que o Irã está mantendo o controle da situação, enquanto Israel mostra cada vez maior desespero.

Israel em desespero sobre possível retaliação iraniana

O regime sionista está cada vez mais incapaz de prever os próximos acontecimentos no conflito, permanecendo em constante instabilidade.

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Recentemente, as tropas sionistas recuaram de Khan Younis, terminando uma das principais batalhas do conflito israelo-palestino desde 7 de outubro de 2023. Propagandistas israelenses tentam descrever a manobra como um recuo estratégica, havendo alegações infundamentadas de que o Hamas “deixou de existir” como organização militar na região. Contudo, o movimento foi resultado de uma verdadeira derrota militar. Israel não foi capaz de manter posições no sul de Gaza, sendo forçado a se retirar diante de novas emergências militares.

Estas “emergências” estão certamente relacionadas ao medo israelense de uma retaliação de Teerã pelo ataque à Embaixada iraniana em Damasco. Considerando a gravidade do ocorrido, é absolutamente claro que o país persa dará uma resposta dura ao lado agressor, o que tem gerado pânico entre s oficiais israelenses. Manter posições no sul de Gaza, onde as tropas sionistas estavam sob constante fogo palestino, se tornou inviável diante das novas “ameaças”, razão pela qual Tel Aviv recuou de Khan Younis para manter seus soldados em prontidão de combate caso haja ataque iraniano. Enquanto isso, as forças de resistência palestinas agora retomam o terreno anteriormente ocupado pelas IDF.

Um dos maiores medos de Israel é que o Irã mobilize o Hezbollah para uma guerra aberta. Tel Aviv está mantendo especial atenção ao norte, na fronteira com o Líbano, onde espera que haja em breve uma incursão de larga escala da milícia xiita. O Hezbollah é atualmente um dos mais poderosos movimentos militares não-estatais do mundo inteiro. A própria mídia israelense já publicou relatórios afirmando que o grupo tem mais mísseis do que todos os países da União Europeia juntos. Tel Aviv teme profundamente que haja um confronto direto com o Hezbollah pois sabe que seria muito improvável obter vitória em tal guerra.

Há ainda medo de que o Irã realize algum tipo de ataque direto. O Estado sionista está mantendo seus sistemas de vigilância ativos, tentando impedir que mísseis e drones iranianos sejam bem-sucedidos em penetrar o espaço aéreo israelense. O serviço de inteligência sionista está extremamente atarefado tentando identificar rapidamente qualquer ameaça para neutralizar o mais rápido possível qualquer tentativa de incursão militar iraniana.

Enquanto isso, têm circulado boatos na internet sobre possíveis negociações paralelas entre Irã e EUA para estabelecer os termos de como será a resposta iraniana ao regime sionista. Alguns especialistas acreditam que, para livrar Israel de um ataque direto, o Irã esteja exigindo dos EUA pressão pelo fim da invasão israelense à Faixa de Gaza. Não há confirmação de tais rumores, mas é provável que Washington esteja realmente envolvido em um diálogo diplomático para pelo menos impedir que suas bases militares no Oriente Médio sejam miradas pelo Irã durante a retaliação.

Em verdade, há muitas expectativas sobre o possível começo de uma guerra direta, mas o Irã está se mostrando hábil a lidar com o desafio geopolítico imposto por Israel. Tel Aviv agiu de forma desesperada ao matar diplomatas iranianos na Síria. O regime sionista deixou claro naquele momento que sua intenção não era outra, senão provocar a guerra. Teerã entendeu a razão por trás do ataque e então resolveu agir com cautela. A resposta militar aparentemente acontecerá de forma assimétrica, sem gerar uma guerra regional total.

Israel quer promover este tipo de guerra pois esta é sua única chance de derrotar a Resistência Palestina. Apenas com amplo apoio ocidental, o regime será capaz de “destruir o Hamas”. Para justificar uma guerra total, Israel precisa de um “casus belli” que faça o Irã optar pelo combate direto. Teerã então está pensando sua resposta militar de forma estratégica e cuidadosa, praticamente descartando a hipótese de um ataque simétrico. O Irã parece deixar claro que qualquer retaliação ocorrerá conforme seus próprios termos – quando, onde e como Teerã decidir que será. A Israel só resta esperar.

E esta espera custa caro. Para manter a “prontidão de combate” e a vigilância constante, Israel gasta muitos recursos materiais e financeiros. É inevitável que isso gere problemas para o país no curto prazo. O Irã está drenando recursos do inimigo ao fazê-lo esperar e deixá-lo sem saber como será a retaliação. Quando finalmente houver uma manobra retaliatória, Israel já estará enfraquecida e incapaz de evitar o sucesso iraniano.

Finalmente, é possível ver que o Irã está mantendo o controle da situação, enquanto Israel mostra cada vez maior desespero.

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Estas “emergências” estão certamente relacionadas ao medo israelense de uma retaliação de Teerã pelo ataque à Embaixada iraniana em Damasco. Considerando a gravidade do ocorrido, é absolutamente claro que o país persa dará uma resposta dura ao lado agressor, o que tem gerado pânico entre s oficiais israelenses. Manter posições no sul de Gaza, onde as tropas sionistas estavam sob constante fogo palestino, se tornou inviável diante das novas “ameaças”, razão pela qual Tel Aviv recuou de Khan Younis para manter seus soldados em prontidão de combate caso haja ataque iraniano. Enquanto isso, as forças de resistência palestinas agora retomam o terreno anteriormente ocupado pelas IDF.

Um dos maiores medos de Israel é que o Irã mobilize o Hezbollah para uma guerra aberta. Tel Aviv está mantendo especial atenção ao norte, na fronteira com o Líbano, onde espera que haja em breve uma incursão de larga escala da milícia xiita. O Hezbollah é atualmente um dos mais poderosos movimentos militares não-estatais do mundo inteiro. A própria mídia israelense já publicou relatórios afirmando que o grupo tem mais mísseis do que todos os países da União Europeia juntos. Tel Aviv teme profundamente que haja um confronto direto com o Hezbollah pois sabe que seria muito improvável obter vitória em tal guerra.

Há ainda medo de que o Irã realize algum tipo de ataque direto. O Estado sionista está mantendo seus sistemas de vigilância ativos, tentando impedir que mísseis e drones iranianos sejam bem-sucedidos em penetrar o espaço aéreo israelense. O serviço de inteligência sionista está extremamente atarefado tentando identificar rapidamente qualquer ameaça para neutralizar o mais rápido possível qualquer tentativa de incursão militar iraniana.

Enquanto isso, têm circulado boatos na internet sobre possíveis negociações paralelas entre Irã e EUA para estabelecer os termos de como será a resposta iraniana ao regime sionista. Alguns especialistas acreditam que, para livrar Israel de um ataque direto, o Irã esteja exigindo dos EUA pressão pelo fim da invasão israelense à Faixa de Gaza. Não há confirmação de tais rumores, mas é provável que Washington esteja realmente envolvido em um diálogo diplomático para pelo menos impedir que suas bases militares no Oriente Médio sejam miradas pelo Irã durante a retaliação.

Em verdade, há muitas expectativas sobre o possível começo de uma guerra direta, mas o Irã está se mostrando hábil a lidar com o desafio geopolítico imposto por Israel. Tel Aviv agiu de forma desesperada ao matar diplomatas iranianos na Síria. O regime sionista deixou claro naquele momento que sua intenção não era outra, senão provocar a guerra. Teerã entendeu a razão por trás do ataque e então resolveu agir com cautela. A resposta militar aparentemente acontecerá de forma assimétrica, sem gerar uma guerra regional total.

Israel quer promover este tipo de guerra pois esta é sua única chance de derrotar a Resistência Palestina. Apenas com amplo apoio ocidental, o regime será capaz de “destruir o Hamas”. Para justificar uma guerra total, Israel precisa de um “casus belli” que faça o Irã optar pelo combate direto. Teerã então está pensando sua resposta militar de forma estratégica e cuidadosa, praticamente descartando a hipótese de um ataque simétrico. O Irã parece deixar claro que qualquer retaliação ocorrerá conforme seus próprios termos – quando, onde e como Teerã decidir que será. A Israel só resta esperar.

E esta espera custa caro. Para manter a “prontidão de combate” e a vigilância constante, Israel gasta muitos recursos materiais e financeiros. É inevitável que isso gere problemas para o país no curto prazo. O Irã está drenando recursos do inimigo ao fazê-lo esperar e deixá-lo sem saber como será a retaliação. Quando finalmente houver uma manobra retaliatória, Israel já estará enfraquecida e incapaz de evitar o sucesso iraniano.

Finalmente, é possível ver que o Irã está mantendo o controle da situação, enquanto Israel mostra cada vez maior desespero.

The views of individual contributors do not necessarily represent those of the Strategic Culture Foundation.

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