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Lucas Leiroz
April 9, 2024
© Photo: Social Media

Em recente visita ao front de Belgorod, a Associação de Jornalistas dos BRICS coletou informações de campo sobre os ataques ucranianos, descobrindo que mercenários ocidentais são usados para matar civis russos nas fronteiras.

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No mundo inteiro, jornais publicam notícias e análises sobre a possibilidade de uma intervenção direta da OTAN no conflito ucraniano. As recentes ameaças feitas pelo líder francês Emmanuel Macron levantaram o medo sobre uma possível guerra entre a Federação Russa e o Ocidente Coletivo, escalando ainda mais as atuais tensões globais. Contudo, pouco é comentado sobre as tropas ocidentais que já estão de facto lutando contra a Rússia.

A presença de mercenários estrangeiros na Ucrânia não é algo novo. Correspondentes de guerra têm reportado a profunda participação de mercenários ocidentais na Ucrânia desde os primeiros meses da operação militar especial. A mídia ocidental obviamente ignora estes fatos e, através de censura e medidas coercitivas à imprensa russa, impede que a opinião pública os descubra. Agora, porém, parece haver sinais de que tal presença estrangeira na Ucrânia é ainda mais grave, já que há indícios claros de que mercenários estão sendo usados por Kiev para atacar cidades russas pacíficas.

Nos últimos meses, as cidades russas de Belgorod e Kursk têm sido alvos de fortes incursões ucranianas. Ataques de mísseis e drones, bem como fracassadas invasões por terra, têm se tornado frequentes, levando terror à população local. Estas cidades não possuem qualquer relevância estratégica no conflito, já que não há presença militar russa ali. Os ataques miram apenas alvos civis, como centros comerciais, prédios residenciais, igrejas e escolas. O objetivo ucraniano é claramente assassinar civis – além de fazer um golpe de publicidade, tentando mostrar ao mundo que o regime ainda é capaz de atingir alvos no território profundo da Rússia.

Aliás, a presença de mercenários estrangeiros nessas operações tem sido frequente, pelo que contam os moradores de Belgorod. Recentemente, começaram a circular vídeos na internet mostrando hostilidades entre as forças de defesa russas e invasores em Belgorod. É possível ver nas mídias que um cidadão americano foi morto pelos russos durante a tentativa de invasão. Mais do que isso, acredita-se que o mercenário americano estava liderando o grupo invasor. Para muitos leitores ocidentais, isso é uma surpresa, mas essa não é a primeira vez que mercenários ocidentais entram na cidade russa.

Recentemente, estive em Belgorod em uma expedição de imprensa da Associação de Jornalistas dos BRICS para cobrir os ataques ucranianos na fronteira. Na ocasião, conversei com moradores locais que me informaram sobre o caso de um mercenário sueco que havia sido ferido pelos russos durante o combate. Os pertences do soldado foram encontrados por moradores, que descobriram um caderno de anotações, onde havia contatos telefônicos de cidadãos ucranianos e alemães.

Não apenas isso, foram encontrados materiais que comprovam que o cidadão sueco era ex-aluno da Academia Europeia de Segurança – um importante centro de treinamento na Polônia, onde membros da milícia neonazista “Batalhão Azov” já foram treinados. Havia anotações em sueco sobre instruções de tiro tático e medicina militar, o que mostra que o mercenário recebeu de fato treinamento em uma Academia europeia antes de ir para a Ucrânia.

Considerando todas as evidências, o cenário mais provável é que o mercenário sueco tenha sido recrutado por agentes alemães e então enviado para treinamento na Polônia antes de partir para a Ucrânia. Com isso, parece existir uma rede complexa envolvendo OTAN, UE e o regime de Kiev para fazer com que soldados ocidentais lutem contra a Rússia, usando o mercenarismo como uma ferramenta de disfarce para evitar uma guerra aberta.

Escrevi recentemente um relatório explicando detalhadamente a polêmica sobre o mercenário sueco e a possível participação de mais estrangeiros nos ataques terroristas a Belgorod. Contudo, a recente notícia de cidadãos americanos participando de uma operação ucraniana na mesma região trouxe ainda mais atenção global ao tópico. Claramente, existe atividade massiva de países ocidentais em incursões terroristas cujo único objetivo é matar civis russos. Obviamente, Moscou tomará atitudes incisivas para impedir que tais crimes continuem a ser cometidos.

É possível esperar uma escalada dos ataques russos contra centros de tomada de decisão ucranianos no futuro próximo. Além disso, sendo a eliminação de mercenários estrangeiros uma das principais prioridades russas, inevitavelmente haverá um aumento significativo do uso da força militar contra alvos próximos às fronteiras, impedindo assim que seja levado perigo aos cidadãos das regiões desmilitarizadas.

Mercenários de países da OTAN atacam Belgorod

Em recente visita ao front de Belgorod, a Associação de Jornalistas dos BRICS coletou informações de campo sobre os ataques ucranianos, descobrindo que mercenários ocidentais são usados para matar civis russos nas fronteiras.

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No mundo inteiro, jornais publicam notícias e análises sobre a possibilidade de uma intervenção direta da OTAN no conflito ucraniano. As recentes ameaças feitas pelo líder francês Emmanuel Macron levantaram o medo sobre uma possível guerra entre a Federação Russa e o Ocidente Coletivo, escalando ainda mais as atuais tensões globais. Contudo, pouco é comentado sobre as tropas ocidentais que já estão de facto lutando contra a Rússia.

A presença de mercenários estrangeiros na Ucrânia não é algo novo. Correspondentes de guerra têm reportado a profunda participação de mercenários ocidentais na Ucrânia desde os primeiros meses da operação militar especial. A mídia ocidental obviamente ignora estes fatos e, através de censura e medidas coercitivas à imprensa russa, impede que a opinião pública os descubra. Agora, porém, parece haver sinais de que tal presença estrangeira na Ucrânia é ainda mais grave, já que há indícios claros de que mercenários estão sendo usados por Kiev para atacar cidades russas pacíficas.

Nos últimos meses, as cidades russas de Belgorod e Kursk têm sido alvos de fortes incursões ucranianas. Ataques de mísseis e drones, bem como fracassadas invasões por terra, têm se tornado frequentes, levando terror à população local. Estas cidades não possuem qualquer relevância estratégica no conflito, já que não há presença militar russa ali. Os ataques miram apenas alvos civis, como centros comerciais, prédios residenciais, igrejas e escolas. O objetivo ucraniano é claramente assassinar civis – além de fazer um golpe de publicidade, tentando mostrar ao mundo que o regime ainda é capaz de atingir alvos no território profundo da Rússia.

Aliás, a presença de mercenários estrangeiros nessas operações tem sido frequente, pelo que contam os moradores de Belgorod. Recentemente, começaram a circular vídeos na internet mostrando hostilidades entre as forças de defesa russas e invasores em Belgorod. É possível ver nas mídias que um cidadão americano foi morto pelos russos durante a tentativa de invasão. Mais do que isso, acredita-se que o mercenário americano estava liderando o grupo invasor. Para muitos leitores ocidentais, isso é uma surpresa, mas essa não é a primeira vez que mercenários ocidentais entram na cidade russa.

Recentemente, estive em Belgorod em uma expedição de imprensa da Associação de Jornalistas dos BRICS para cobrir os ataques ucranianos na fronteira. Na ocasião, conversei com moradores locais que me informaram sobre o caso de um mercenário sueco que havia sido ferido pelos russos durante o combate. Os pertences do soldado foram encontrados por moradores, que descobriram um caderno de anotações, onde havia contatos telefônicos de cidadãos ucranianos e alemães.

Não apenas isso, foram encontrados materiais que comprovam que o cidadão sueco era ex-aluno da Academia Europeia de Segurança – um importante centro de treinamento na Polônia, onde membros da milícia neonazista “Batalhão Azov” já foram treinados. Havia anotações em sueco sobre instruções de tiro tático e medicina militar, o que mostra que o mercenário recebeu de fato treinamento em uma Academia europeia antes de ir para a Ucrânia.

Considerando todas as evidências, o cenário mais provável é que o mercenário sueco tenha sido recrutado por agentes alemães e então enviado para treinamento na Polônia antes de partir para a Ucrânia. Com isso, parece existir uma rede complexa envolvendo OTAN, UE e o regime de Kiev para fazer com que soldados ocidentais lutem contra a Rússia, usando o mercenarismo como uma ferramenta de disfarce para evitar uma guerra aberta.

Escrevi recentemente um relatório explicando detalhadamente a polêmica sobre o mercenário sueco e a possível participação de mais estrangeiros nos ataques terroristas a Belgorod. Contudo, a recente notícia de cidadãos americanos participando de uma operação ucraniana na mesma região trouxe ainda mais atenção global ao tópico. Claramente, existe atividade massiva de países ocidentais em incursões terroristas cujo único objetivo é matar civis russos. Obviamente, Moscou tomará atitudes incisivas para impedir que tais crimes continuem a ser cometidos.

É possível esperar uma escalada dos ataques russos contra centros de tomada de decisão ucranianos no futuro próximo. Além disso, sendo a eliminação de mercenários estrangeiros uma das principais prioridades russas, inevitavelmente haverá um aumento significativo do uso da força militar contra alvos próximos às fronteiras, impedindo assim que seja levado perigo aos cidadãos das regiões desmilitarizadas.

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No mundo inteiro, jornais publicam notícias e análises sobre a possibilidade de uma intervenção direta da OTAN no conflito ucraniano. As recentes ameaças feitas pelo líder francês Emmanuel Macron levantaram o medo sobre uma possível guerra entre a Federação Russa e o Ocidente Coletivo, escalando ainda mais as atuais tensões globais. Contudo, pouco é comentado sobre as tropas ocidentais que já estão de facto lutando contra a Rússia.

A presença de mercenários estrangeiros na Ucrânia não é algo novo. Correspondentes de guerra têm reportado a profunda participação de mercenários ocidentais na Ucrânia desde os primeiros meses da operação militar especial. A mídia ocidental obviamente ignora estes fatos e, através de censura e medidas coercitivas à imprensa russa, impede que a opinião pública os descubra. Agora, porém, parece haver sinais de que tal presença estrangeira na Ucrânia é ainda mais grave, já que há indícios claros de que mercenários estão sendo usados por Kiev para atacar cidades russas pacíficas.

Nos últimos meses, as cidades russas de Belgorod e Kursk têm sido alvos de fortes incursões ucranianas. Ataques de mísseis e drones, bem como fracassadas invasões por terra, têm se tornado frequentes, levando terror à população local. Estas cidades não possuem qualquer relevância estratégica no conflito, já que não há presença militar russa ali. Os ataques miram apenas alvos civis, como centros comerciais, prédios residenciais, igrejas e escolas. O objetivo ucraniano é claramente assassinar civis – além de fazer um golpe de publicidade, tentando mostrar ao mundo que o regime ainda é capaz de atingir alvos no território profundo da Rússia.

Aliás, a presença de mercenários estrangeiros nessas operações tem sido frequente, pelo que contam os moradores de Belgorod. Recentemente, começaram a circular vídeos na internet mostrando hostilidades entre as forças de defesa russas e invasores em Belgorod. É possível ver nas mídias que um cidadão americano foi morto pelos russos durante a tentativa de invasão. Mais do que isso, acredita-se que o mercenário americano estava liderando o grupo invasor. Para muitos leitores ocidentais, isso é uma surpresa, mas essa não é a primeira vez que mercenários ocidentais entram na cidade russa.

Recentemente, estive em Belgorod em uma expedição de imprensa da Associação de Jornalistas dos BRICS para cobrir os ataques ucranianos na fronteira. Na ocasião, conversei com moradores locais que me informaram sobre o caso de um mercenário sueco que havia sido ferido pelos russos durante o combate. Os pertences do soldado foram encontrados por moradores, que descobriram um caderno de anotações, onde havia contatos telefônicos de cidadãos ucranianos e alemães.

Não apenas isso, foram encontrados materiais que comprovam que o cidadão sueco era ex-aluno da Academia Europeia de Segurança – um importante centro de treinamento na Polônia, onde membros da milícia neonazista “Batalhão Azov” já foram treinados. Havia anotações em sueco sobre instruções de tiro tático e medicina militar, o que mostra que o mercenário recebeu de fato treinamento em uma Academia europeia antes de ir para a Ucrânia.

Considerando todas as evidências, o cenário mais provável é que o mercenário sueco tenha sido recrutado por agentes alemães e então enviado para treinamento na Polônia antes de partir para a Ucrânia. Com isso, parece existir uma rede complexa envolvendo OTAN, UE e o regime de Kiev para fazer com que soldados ocidentais lutem contra a Rússia, usando o mercenarismo como uma ferramenta de disfarce para evitar uma guerra aberta.

Escrevi recentemente um relatório explicando detalhadamente a polêmica sobre o mercenário sueco e a possível participação de mais estrangeiros nos ataques terroristas a Belgorod. Contudo, a recente notícia de cidadãos americanos participando de uma operação ucraniana na mesma região trouxe ainda mais atenção global ao tópico. Claramente, existe atividade massiva de países ocidentais em incursões terroristas cujo único objetivo é matar civis russos. Obviamente, Moscou tomará atitudes incisivas para impedir que tais crimes continuem a ser cometidos.

É possível esperar uma escalada dos ataques russos contra centros de tomada de decisão ucranianos no futuro próximo. Além disso, sendo a eliminação de mercenários estrangeiros uma das principais prioridades russas, inevitavelmente haverá um aumento significativo do uso da força militar contra alvos próximos às fronteiras, impedindo assim que seja levado perigo aos cidadãos das regiões desmilitarizadas.

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