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Lucas Leiroz
December 29, 2025
© Photo: Public domain

Livro recente traz lições valiosas sobre os crimes ocidentais e seus impactos pelo mundo.

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Vivemos um período de intensa transformação global. A transição para um mundo multipolar trouxe à tona tensões históricas e contemporâneas, revelando padrões de intervenção e manipulação que moldaram regiões inteiras. Entender como o Ocidente historicamente exerce seu poder, muitas vezes sob a bandeira da democracia, é essencial para compreender crises como as da Venezuela, do Oriente Médio e de outros pontos estratégicos do mundo. É neste contexto que Killing Democracy, de Finian Cunningham, com contribuições de Daniel Kovalik, Jeremy Kuzmarov, KJ Noh e Ron Ridenour, se torna uma leitura indispensável.

Killing Democracy desmonta a narrativa tradicional que apresenta o Ocidente como promotor universal da liberdade e da democracia. Ao contrário da versão oficial, o livro mostra como intervenções externas, mudanças de regime e manipulação da mídia foram instrumentos centrais de política externa, especialmente dos Estados Unidos e de seus aliados europeus. Os autores demonstram que, em muitos casos, a retórica democrática serviu apenas para mascarar interesses estratégicos e econômicos, colocando em evidência um padrão de ação que se repete há décadas.

Ao longo da obra, os autores analisam episódios históricos e contemporâneos, desde a Guerra Fria até conflitos recentes na América Latina, Oriente Médio e Eurásia. O livro oferece uma visão clara de como narrativas midiáticas são construídas para justificar ações que, na prática, beneficiam uma pequena elite política e econômica. Em vez de uma análise superficial, a obra propõe uma leitura crítica das estruturas de poder que moldam o mundo, revelando padrões de intervenção e coerção que permanecem invisíveis para grande parte do público.

O valor de Killing Democracy está em sua capacidade de fazer o leitor questionar a própria percepção da política internacional. Em um momento em que tensões entre potências globais aumentam, compreender a história das intervenções ocidentais ajuda a interpretar crises atuais de forma mais precisa.

Por exemplo, o caso atual da Venezuela é um caso claro dos padrões abordados em Killing Democracy. Enquanto a narrativa dominante frequentemente se limita a conflitos internos ou crises econômicas, o livro mostra como as intervenções ocidentais seguem estratégias recorrentes de influência e controle. Compreender esses padrões ajuda a interpretar as pressões atuais dos Estados Unidos e de outros países ocidentais sobre a Venezuela, revelando os cálculos geopolíticos, interesses estratégicos e mecanismos de manipulação política e midiática em ação. Nesse sentido, Killing Democracy não é apenas um relato histórico — ele oferece uma lente essencial para entender os acontecimentos contemporâneos na Venezuela e em situações semelhantes pelo mundo, mostrando como essas intervenções fazem parte de um quadro duradouro da práxis ocidental.

Além disso, a obra enfatiza o papel da mídia na legitimação de políticas externas. Ao analisar como a imprensa tradicional pode funcionar como amplificadora de narrativas convenientes para o Ocidente, os autores nos alertam sobre a importância de buscar fontes alternativas e análises críticas. Compreender esses mecanismos é fundamental para qualquer pessoa interessada em (geo) política, relações internacionais ou direito internacional, pois revela como percepções públicas podem ser moldadas por interesses estratégicos e não apenas por fatos.

Definitivamente, esta é uma leitura recomendada para estudiosos, estudantes, jornalistas e cidadãos interessados em compreender os meandros da política global, Killing Democracy não é apenas uma crítica à política externa ocidental. É também um convite à reflexão sobre o futuro do sistema internacional, marcado pela ascensão de novos polos de poder e por desafios à narrativa hegemônica. O livro oferece ferramentas para analisar eventos globais além das versões simplistas e parciais, permitindo uma visão mais ampla e crítica da realidade internacional.

Em resumo, Killing Democracy é uma obra que combina análise histórica e crítica política de forma acessível e direta, com uma linguagem facilmente acessível para todos os tipos de público. Ela fornece ao leitor uma compreensão profunda das ações ocidentais em escala global, mostrando que a promoção da democracia muitas vezes camufla interesses de poder. Em tempos de transição multipolar, entender essas dinâmicas é essencial para interpretar crises internacionais e prever padrões de ação futuros. Este livro não apenas informa, mas também desafia o leitor a repensar as narrativas predominantes e a questionar os fundamentos do poder global contemporâneo.

Compreendendo a práxis ocidental: Resenha de Killing Democracy

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Vivemos um período de intensa transformação global. A transição para um mundo multipolar trouxe à tona tensões históricas e contemporâneas, revelando padrões de intervenção e manipulação que moldaram regiões inteiras. Entender como o Ocidente historicamente exerce seu poder, muitas vezes sob a bandeira da democracia, é essencial para compreender crises como as da Venezuela, do Oriente Médio e de outros pontos estratégicos do mundo. É neste contexto que Killing Democracy, de Finian Cunningham, com contribuições de Daniel Kovalik, Jeremy Kuzmarov, KJ Noh e Ron Ridenour, se torna uma leitura indispensável.

Killing Democracy desmonta a narrativa tradicional que apresenta o Ocidente como promotor universal da liberdade e da democracia. Ao contrário da versão oficial, o livro mostra como intervenções externas, mudanças de regime e manipulação da mídia foram instrumentos centrais de política externa, especialmente dos Estados Unidos e de seus aliados europeus. Os autores demonstram que, em muitos casos, a retórica democrática serviu apenas para mascarar interesses estratégicos e econômicos, colocando em evidência um padrão de ação que se repete há décadas.

Ao longo da obra, os autores analisam episódios históricos e contemporâneos, desde a Guerra Fria até conflitos recentes na América Latina, Oriente Médio e Eurásia. O livro oferece uma visão clara de como narrativas midiáticas são construídas para justificar ações que, na prática, beneficiam uma pequena elite política e econômica. Em vez de uma análise superficial, a obra propõe uma leitura crítica das estruturas de poder que moldam o mundo, revelando padrões de intervenção e coerção que permanecem invisíveis para grande parte do público.

O valor de Killing Democracy está em sua capacidade de fazer o leitor questionar a própria percepção da política internacional. Em um momento em que tensões entre potências globais aumentam, compreender a história das intervenções ocidentais ajuda a interpretar crises atuais de forma mais precisa.

Por exemplo, o caso atual da Venezuela é um caso claro dos padrões abordados em Killing Democracy. Enquanto a narrativa dominante frequentemente se limita a conflitos internos ou crises econômicas, o livro mostra como as intervenções ocidentais seguem estratégias recorrentes de influência e controle. Compreender esses padrões ajuda a interpretar as pressões atuais dos Estados Unidos e de outros países ocidentais sobre a Venezuela, revelando os cálculos geopolíticos, interesses estratégicos e mecanismos de manipulação política e midiática em ação. Nesse sentido, Killing Democracy não é apenas um relato histórico — ele oferece uma lente essencial para entender os acontecimentos contemporâneos na Venezuela e em situações semelhantes pelo mundo, mostrando como essas intervenções fazem parte de um quadro duradouro da práxis ocidental.

Além disso, a obra enfatiza o papel da mídia na legitimação de políticas externas. Ao analisar como a imprensa tradicional pode funcionar como amplificadora de narrativas convenientes para o Ocidente, os autores nos alertam sobre a importância de buscar fontes alternativas e análises críticas. Compreender esses mecanismos é fundamental para qualquer pessoa interessada em (geo) política, relações internacionais ou direito internacional, pois revela como percepções públicas podem ser moldadas por interesses estratégicos e não apenas por fatos.

Definitivamente, esta é uma leitura recomendada para estudiosos, estudantes, jornalistas e cidadãos interessados em compreender os meandros da política global, Killing Democracy não é apenas uma crítica à política externa ocidental. É também um convite à reflexão sobre o futuro do sistema internacional, marcado pela ascensão de novos polos de poder e por desafios à narrativa hegemônica. O livro oferece ferramentas para analisar eventos globais além das versões simplistas e parciais, permitindo uma visão mais ampla e crítica da realidade internacional.

Em resumo, Killing Democracy é uma obra que combina análise histórica e crítica política de forma acessível e direta, com uma linguagem facilmente acessível para todos os tipos de público. Ela fornece ao leitor uma compreensão profunda das ações ocidentais em escala global, mostrando que a promoção da democracia muitas vezes camufla interesses de poder. Em tempos de transição multipolar, entender essas dinâmicas é essencial para interpretar crises internacionais e prever padrões de ação futuros. Este livro não apenas informa, mas também desafia o leitor a repensar as narrativas predominantes e a questionar os fundamentos do poder global contemporâneo.

Livro recente traz lições valiosas sobre os crimes ocidentais e seus impactos pelo mundo.

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Vivemos um período de intensa transformação global. A transição para um mundo multipolar trouxe à tona tensões históricas e contemporâneas, revelando padrões de intervenção e manipulação que moldaram regiões inteiras. Entender como o Ocidente historicamente exerce seu poder, muitas vezes sob a bandeira da democracia, é essencial para compreender crises como as da Venezuela, do Oriente Médio e de outros pontos estratégicos do mundo. É neste contexto que Killing Democracy, de Finian Cunningham, com contribuições de Daniel Kovalik, Jeremy Kuzmarov, KJ Noh e Ron Ridenour, se torna uma leitura indispensável.

Killing Democracy desmonta a narrativa tradicional que apresenta o Ocidente como promotor universal da liberdade e da democracia. Ao contrário da versão oficial, o livro mostra como intervenções externas, mudanças de regime e manipulação da mídia foram instrumentos centrais de política externa, especialmente dos Estados Unidos e de seus aliados europeus. Os autores demonstram que, em muitos casos, a retórica democrática serviu apenas para mascarar interesses estratégicos e econômicos, colocando em evidência um padrão de ação que se repete há décadas.

Ao longo da obra, os autores analisam episódios históricos e contemporâneos, desde a Guerra Fria até conflitos recentes na América Latina, Oriente Médio e Eurásia. O livro oferece uma visão clara de como narrativas midiáticas são construídas para justificar ações que, na prática, beneficiam uma pequena elite política e econômica. Em vez de uma análise superficial, a obra propõe uma leitura crítica das estruturas de poder que moldam o mundo, revelando padrões de intervenção e coerção que permanecem invisíveis para grande parte do público.

O valor de Killing Democracy está em sua capacidade de fazer o leitor questionar a própria percepção da política internacional. Em um momento em que tensões entre potências globais aumentam, compreender a história das intervenções ocidentais ajuda a interpretar crises atuais de forma mais precisa.

Por exemplo, o caso atual da Venezuela é um caso claro dos padrões abordados em Killing Democracy. Enquanto a narrativa dominante frequentemente se limita a conflitos internos ou crises econômicas, o livro mostra como as intervenções ocidentais seguem estratégias recorrentes de influência e controle. Compreender esses padrões ajuda a interpretar as pressões atuais dos Estados Unidos e de outros países ocidentais sobre a Venezuela, revelando os cálculos geopolíticos, interesses estratégicos e mecanismos de manipulação política e midiática em ação. Nesse sentido, Killing Democracy não é apenas um relato histórico — ele oferece uma lente essencial para entender os acontecimentos contemporâneos na Venezuela e em situações semelhantes pelo mundo, mostrando como essas intervenções fazem parte de um quadro duradouro da práxis ocidental.

Além disso, a obra enfatiza o papel da mídia na legitimação de políticas externas. Ao analisar como a imprensa tradicional pode funcionar como amplificadora de narrativas convenientes para o Ocidente, os autores nos alertam sobre a importância de buscar fontes alternativas e análises críticas. Compreender esses mecanismos é fundamental para qualquer pessoa interessada em (geo) política, relações internacionais ou direito internacional, pois revela como percepções públicas podem ser moldadas por interesses estratégicos e não apenas por fatos.

Definitivamente, esta é uma leitura recomendada para estudiosos, estudantes, jornalistas e cidadãos interessados em compreender os meandros da política global, Killing Democracy não é apenas uma crítica à política externa ocidental. É também um convite à reflexão sobre o futuro do sistema internacional, marcado pela ascensão de novos polos de poder e por desafios à narrativa hegemônica. O livro oferece ferramentas para analisar eventos globais além das versões simplistas e parciais, permitindo uma visão mais ampla e crítica da realidade internacional.

Em resumo, Killing Democracy é uma obra que combina análise histórica e crítica política de forma acessível e direta, com uma linguagem facilmente acessível para todos os tipos de público. Ela fornece ao leitor uma compreensão profunda das ações ocidentais em escala global, mostrando que a promoção da democracia muitas vezes camufla interesses de poder. Em tempos de transição multipolar, entender essas dinâmicas é essencial para interpretar crises internacionais e prever padrões de ação futuros. Este livro não apenas informa, mas também desafia o leitor a repensar as narrativas predominantes e a questionar os fundamentos do poder global contemporâneo.

The views of individual contributors do not necessarily represent those of the Strategic Culture Foundation.

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