Português
Eduardo Vasco
December 4, 2025
© Photo: Public domain

Não apenas a Venezuela, toda a América Latina corre o perigo de ser avassalada nessa onda de golpes de Estado que tentam sair vitoriosos por toda a região.

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As relações do governo brasileiro, encabeçado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com o governo venezuelano continuam muito frias. Na avaliação de funcionários ministeriais, o Brasil ainda está muito afastado da Venezuela. Eles não alimentam nenhuma esperança em qualquer ação mais incisiva do governo brasileiro para proteger a Venezuela, caso os Estados Unidos realmente queiram derrubar o presidente Nicolás Maduro.

“Os Estados Unidos estão realmente próximos novamente do Brasil e a relação com eles é mais importante” do que a relação com a Venezuela, diz um assessor. No entanto, o Brasil está muito preocupado com uma possível intervenção dos Estados Unidos.

Mas o Brasil não atuará em defesa da Venezuela. Os Estados Unidos conseguiram neutralizar o Brasil com essa aproximação entre Trump e Lula, analisa o mesmo funcionário. O máximo que o governo brasileiro poderá fazer é trabalhar para atenuar a imigração de venezuelanos para o território brasileiro com foco em questões humanitárias, caso haja uma intervenção dos Estados Unidos.

A posição pública e até mesmo pessoal do presidente Lula não são diferentes dessa perspectiva. No início de seu mandato, Lula chegou a se aproximar da Venezuela, realizando reuniões com Maduro em Brasília e deixando claro, em coletiva de imprensa conjunta, que repudia qualquer intervenção imperialista contra Caracas, inclusive as sanções criminosas contra o povo venezuelano. Havia esperanças de que as relações se estreitassem como nunca, mas as pressões – primeiro de Biden, agora de Trump – dobraram o frágil governo Lula, que ainda tenta se equilibrar em uma corda bamba que o ameaça derrubá-lo até o final de seu mandato.

Se a posição do governo brasileiro – que tenta agradar o imperialismo norte-americano e a burguesia interna – é uma lástima, a movimentação (ou falta dela) dos movimentos de base, populares e sindicais brasileiros é uma vergonha ainda maior. Apenas o MST, articulando brigadas de solidariedade, e o PCO, distribuindo materiais de rua e realizando manifestações concretas, saíram em socorro do povo venezuelano, diante de ameaças cada vez mais sérias de intervenção militar para derrubar o governo chavista.

Representantes de movimentos sociais venezuelanos visitaram o Brasil recentemente e têm buscado alianças com o movimento popular brasileiro para que exerça pressão sobre os diferentes setores políticos, sobretudo o governo, em apoio ao país vizinho.

Houve inclusive uma reunião com membros da direção do PT, o qual os venezuelanos acreditam que pode desempenhar um papel importante na reaproximação de Lula com a Venezuela. O PT tem laços históricos com o PSUV, Lula manteve boas relações com Hugo Chávez, apesar das vacilações já evidentes em seus dois mandatos anteriores. O PT obviamente tem uma posição distinta da posição do governo, devido às pressões de sua base – que se reduzem quando se trata do governo federal, de frente ampla com a burguesia e com setores da direita golpista.

Os militantes e diplomatas venezuelanos nutrem uma expectativa de que o PT possa influenciar um movimento de pressão sobre o governo para que apoie a Venezuela. Mas claramente ainda estão muito decepcionados com a falta de princípios do PT e de Lula, que dizem apoiar o “Sul Global”, a integração latino-americana e apresentam-se como “patriotas” na luta interna contra o bolsonarismo entreguista, mas que, diante das fortes pressões imperialistas, abaixam a cabeça, olham para o próprio umbigo e preferem salvar o próprio pescoço pensando na reeleição – para isso, precisam fazer tudo o que a burguesia e o imperialismo ordenam.

Os trabalhadores e classes populares venezuelanos, apesar da decepção com seus aliados brasileiros, não se agarram em ninguém para a defesa do processo bolivariano – nem mesmo em Rússia e China, que também foram neutralizados por Washington no caso venezuelano.

A Venezuela mostra como se responde às ameaças do imperialismo. As milícias populares voltam a armar o povo, treinam os jovens, mulheres e idosos no manejo das armas – enquanto a esquerda brasileira prega a seus adeptos que mais valem livros do que armas –, protestos multitudinários ocorrem quase diariamente por todo o país, a classe operária organiza assembleias e congressos para renovar suas direções, estudam-se os escritos militares de Trótski e Vo Nguyen Giap e envia-se a mensagem a Donald Trump: tentem, a Venezuela será seu Vietnã sul-americano!

Nota-se claramente uma divisão na burguesia norte-americana. Parte dela nunca engoliu a vitória de Trump e continua sabotando sua administração. Outra ainda está jogando todas as cartas da política internacional na derrota da Rússia na Ucrânia. A coesão interna se desgasta a cada dia com a polarização política crescente e os temores de uma guerra civil. Os principais formuladores e senhores da política externa não se sentem à vontade para uma nova aventura na América do Sul. Porém, todos concordam que é necessário frear e derrotar a influência chinesa no continente e, dada a velocidade em que se desenvolvem os preparativos para uma guerra mundial, a América precisa ser totalmente retomada para usá-la como ponto de apoio, fonte de matérias-primas e base militar para o exército norte-americano.

Não apenas a Venezuela, toda a América Latina corre o perigo de ser avassalada nessa onda de golpes de Estado que tentam sair vitoriosos por toda a região.

A Venezuela tem sido uma espécie de bastião da resistência contra o imperialismo nos últimos vinte anos. Não será derrotada, porque o povo venezuelano saberá transformar uma intervenção militar em um Vietnã ou mesmo uma Gaza para os invasores. O dever de todos os que se pretendem anti-imperialistas é estender esse Vietnã, como disse Che Guevara, para os outros países. Aproveitar a crise para desestabilizar o domínio imperialista em cada uma das nossas nações, buscando atuar de forma integrada, seguindo o exemplo venezuelano, fazendo a guerra nacional de emancipação contra o imperialismo se transformar em guerra civil contra a sua própria burguesia entreguista e lacaia do imperialismo.

É preciso manter a máxima atenção e preparar o contra-ataque internacionalista em defesa da Venezuela e a própria luta interna contra os que nos esmagam a mando da potência mais assassina do planeta.

A Venezuela chama

Não apenas a Venezuela, toda a América Latina corre o perigo de ser avassalada nessa onda de golpes de Estado que tentam sair vitoriosos por toda a região.

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As relações do governo brasileiro, encabeçado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com o governo venezuelano continuam muito frias. Na avaliação de funcionários ministeriais, o Brasil ainda está muito afastado da Venezuela. Eles não alimentam nenhuma esperança em qualquer ação mais incisiva do governo brasileiro para proteger a Venezuela, caso os Estados Unidos realmente queiram derrubar o presidente Nicolás Maduro.

“Os Estados Unidos estão realmente próximos novamente do Brasil e a relação com eles é mais importante” do que a relação com a Venezuela, diz um assessor. No entanto, o Brasil está muito preocupado com uma possível intervenção dos Estados Unidos.

Mas o Brasil não atuará em defesa da Venezuela. Os Estados Unidos conseguiram neutralizar o Brasil com essa aproximação entre Trump e Lula, analisa o mesmo funcionário. O máximo que o governo brasileiro poderá fazer é trabalhar para atenuar a imigração de venezuelanos para o território brasileiro com foco em questões humanitárias, caso haja uma intervenção dos Estados Unidos.

A posição pública e até mesmo pessoal do presidente Lula não são diferentes dessa perspectiva. No início de seu mandato, Lula chegou a se aproximar da Venezuela, realizando reuniões com Maduro em Brasília e deixando claro, em coletiva de imprensa conjunta, que repudia qualquer intervenção imperialista contra Caracas, inclusive as sanções criminosas contra o povo venezuelano. Havia esperanças de que as relações se estreitassem como nunca, mas as pressões – primeiro de Biden, agora de Trump – dobraram o frágil governo Lula, que ainda tenta se equilibrar em uma corda bamba que o ameaça derrubá-lo até o final de seu mandato.

Se a posição do governo brasileiro – que tenta agradar o imperialismo norte-americano e a burguesia interna – é uma lástima, a movimentação (ou falta dela) dos movimentos de base, populares e sindicais brasileiros é uma vergonha ainda maior. Apenas o MST, articulando brigadas de solidariedade, e o PCO, distribuindo materiais de rua e realizando manifestações concretas, saíram em socorro do povo venezuelano, diante de ameaças cada vez mais sérias de intervenção militar para derrubar o governo chavista.

Representantes de movimentos sociais venezuelanos visitaram o Brasil recentemente e têm buscado alianças com o movimento popular brasileiro para que exerça pressão sobre os diferentes setores políticos, sobretudo o governo, em apoio ao país vizinho.

Houve inclusive uma reunião com membros da direção do PT, o qual os venezuelanos acreditam que pode desempenhar um papel importante na reaproximação de Lula com a Venezuela. O PT tem laços históricos com o PSUV, Lula manteve boas relações com Hugo Chávez, apesar das vacilações já evidentes em seus dois mandatos anteriores. O PT obviamente tem uma posição distinta da posição do governo, devido às pressões de sua base – que se reduzem quando se trata do governo federal, de frente ampla com a burguesia e com setores da direita golpista.

Os militantes e diplomatas venezuelanos nutrem uma expectativa de que o PT possa influenciar um movimento de pressão sobre o governo para que apoie a Venezuela. Mas claramente ainda estão muito decepcionados com a falta de princípios do PT e de Lula, que dizem apoiar o “Sul Global”, a integração latino-americana e apresentam-se como “patriotas” na luta interna contra o bolsonarismo entreguista, mas que, diante das fortes pressões imperialistas, abaixam a cabeça, olham para o próprio umbigo e preferem salvar o próprio pescoço pensando na reeleição – para isso, precisam fazer tudo o que a burguesia e o imperialismo ordenam.

Os trabalhadores e classes populares venezuelanos, apesar da decepção com seus aliados brasileiros, não se agarram em ninguém para a defesa do processo bolivariano – nem mesmo em Rússia e China, que também foram neutralizados por Washington no caso venezuelano.

A Venezuela mostra como se responde às ameaças do imperialismo. As milícias populares voltam a armar o povo, treinam os jovens, mulheres e idosos no manejo das armas – enquanto a esquerda brasileira prega a seus adeptos que mais valem livros do que armas –, protestos multitudinários ocorrem quase diariamente por todo o país, a classe operária organiza assembleias e congressos para renovar suas direções, estudam-se os escritos militares de Trótski e Vo Nguyen Giap e envia-se a mensagem a Donald Trump: tentem, a Venezuela será seu Vietnã sul-americano!

Nota-se claramente uma divisão na burguesia norte-americana. Parte dela nunca engoliu a vitória de Trump e continua sabotando sua administração. Outra ainda está jogando todas as cartas da política internacional na derrota da Rússia na Ucrânia. A coesão interna se desgasta a cada dia com a polarização política crescente e os temores de uma guerra civil. Os principais formuladores e senhores da política externa não se sentem à vontade para uma nova aventura na América do Sul. Porém, todos concordam que é necessário frear e derrotar a influência chinesa no continente e, dada a velocidade em que se desenvolvem os preparativos para uma guerra mundial, a América precisa ser totalmente retomada para usá-la como ponto de apoio, fonte de matérias-primas e base militar para o exército norte-americano.

Não apenas a Venezuela, toda a América Latina corre o perigo de ser avassalada nessa onda de golpes de Estado que tentam sair vitoriosos por toda a região.

A Venezuela tem sido uma espécie de bastião da resistência contra o imperialismo nos últimos vinte anos. Não será derrotada, porque o povo venezuelano saberá transformar uma intervenção militar em um Vietnã ou mesmo uma Gaza para os invasores. O dever de todos os que se pretendem anti-imperialistas é estender esse Vietnã, como disse Che Guevara, para os outros países. Aproveitar a crise para desestabilizar o domínio imperialista em cada uma das nossas nações, buscando atuar de forma integrada, seguindo o exemplo venezuelano, fazendo a guerra nacional de emancipação contra o imperialismo se transformar em guerra civil contra a sua própria burguesia entreguista e lacaia do imperialismo.

É preciso manter a máxima atenção e preparar o contra-ataque internacionalista em defesa da Venezuela e a própria luta interna contra os que nos esmagam a mando da potência mais assassina do planeta.

Não apenas a Venezuela, toda a América Latina corre o perigo de ser avassalada nessa onda de golpes de Estado que tentam sair vitoriosos por toda a região.

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Escreva para nós: info@strategic-culture.su

As relações do governo brasileiro, encabeçado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com o governo venezuelano continuam muito frias. Na avaliação de funcionários ministeriais, o Brasil ainda está muito afastado da Venezuela. Eles não alimentam nenhuma esperança em qualquer ação mais incisiva do governo brasileiro para proteger a Venezuela, caso os Estados Unidos realmente queiram derrubar o presidente Nicolás Maduro.

“Os Estados Unidos estão realmente próximos novamente do Brasil e a relação com eles é mais importante” do que a relação com a Venezuela, diz um assessor. No entanto, o Brasil está muito preocupado com uma possível intervenção dos Estados Unidos.

Mas o Brasil não atuará em defesa da Venezuela. Os Estados Unidos conseguiram neutralizar o Brasil com essa aproximação entre Trump e Lula, analisa o mesmo funcionário. O máximo que o governo brasileiro poderá fazer é trabalhar para atenuar a imigração de venezuelanos para o território brasileiro com foco em questões humanitárias, caso haja uma intervenção dos Estados Unidos.

A posição pública e até mesmo pessoal do presidente Lula não são diferentes dessa perspectiva. No início de seu mandato, Lula chegou a se aproximar da Venezuela, realizando reuniões com Maduro em Brasília e deixando claro, em coletiva de imprensa conjunta, que repudia qualquer intervenção imperialista contra Caracas, inclusive as sanções criminosas contra o povo venezuelano. Havia esperanças de que as relações se estreitassem como nunca, mas as pressões – primeiro de Biden, agora de Trump – dobraram o frágil governo Lula, que ainda tenta se equilibrar em uma corda bamba que o ameaça derrubá-lo até o final de seu mandato.

Se a posição do governo brasileiro – que tenta agradar o imperialismo norte-americano e a burguesia interna – é uma lástima, a movimentação (ou falta dela) dos movimentos de base, populares e sindicais brasileiros é uma vergonha ainda maior. Apenas o MST, articulando brigadas de solidariedade, e o PCO, distribuindo materiais de rua e realizando manifestações concretas, saíram em socorro do povo venezuelano, diante de ameaças cada vez mais sérias de intervenção militar para derrubar o governo chavista.

Representantes de movimentos sociais venezuelanos visitaram o Brasil recentemente e têm buscado alianças com o movimento popular brasileiro para que exerça pressão sobre os diferentes setores políticos, sobretudo o governo, em apoio ao país vizinho.

Houve inclusive uma reunião com membros da direção do PT, o qual os venezuelanos acreditam que pode desempenhar um papel importante na reaproximação de Lula com a Venezuela. O PT tem laços históricos com o PSUV, Lula manteve boas relações com Hugo Chávez, apesar das vacilações já evidentes em seus dois mandatos anteriores. O PT obviamente tem uma posição distinta da posição do governo, devido às pressões de sua base – que se reduzem quando se trata do governo federal, de frente ampla com a burguesia e com setores da direita golpista.

Os militantes e diplomatas venezuelanos nutrem uma expectativa de que o PT possa influenciar um movimento de pressão sobre o governo para que apoie a Venezuela. Mas claramente ainda estão muito decepcionados com a falta de princípios do PT e de Lula, que dizem apoiar o “Sul Global”, a integração latino-americana e apresentam-se como “patriotas” na luta interna contra o bolsonarismo entreguista, mas que, diante das fortes pressões imperialistas, abaixam a cabeça, olham para o próprio umbigo e preferem salvar o próprio pescoço pensando na reeleição – para isso, precisam fazer tudo o que a burguesia e o imperialismo ordenam.

Os trabalhadores e classes populares venezuelanos, apesar da decepção com seus aliados brasileiros, não se agarram em ninguém para a defesa do processo bolivariano – nem mesmo em Rússia e China, que também foram neutralizados por Washington no caso venezuelano.

A Venezuela mostra como se responde às ameaças do imperialismo. As milícias populares voltam a armar o povo, treinam os jovens, mulheres e idosos no manejo das armas – enquanto a esquerda brasileira prega a seus adeptos que mais valem livros do que armas –, protestos multitudinários ocorrem quase diariamente por todo o país, a classe operária organiza assembleias e congressos para renovar suas direções, estudam-se os escritos militares de Trótski e Vo Nguyen Giap e envia-se a mensagem a Donald Trump: tentem, a Venezuela será seu Vietnã sul-americano!

Nota-se claramente uma divisão na burguesia norte-americana. Parte dela nunca engoliu a vitória de Trump e continua sabotando sua administração. Outra ainda está jogando todas as cartas da política internacional na derrota da Rússia na Ucrânia. A coesão interna se desgasta a cada dia com a polarização política crescente e os temores de uma guerra civil. Os principais formuladores e senhores da política externa não se sentem à vontade para uma nova aventura na América do Sul. Porém, todos concordam que é necessário frear e derrotar a influência chinesa no continente e, dada a velocidade em que se desenvolvem os preparativos para uma guerra mundial, a América precisa ser totalmente retomada para usá-la como ponto de apoio, fonte de matérias-primas e base militar para o exército norte-americano.

Não apenas a Venezuela, toda a América Latina corre o perigo de ser avassalada nessa onda de golpes de Estado que tentam sair vitoriosos por toda a região.

A Venezuela tem sido uma espécie de bastião da resistência contra o imperialismo nos últimos vinte anos. Não será derrotada, porque o povo venezuelano saberá transformar uma intervenção militar em um Vietnã ou mesmo uma Gaza para os invasores. O dever de todos os que se pretendem anti-imperialistas é estender esse Vietnã, como disse Che Guevara, para os outros países. Aproveitar a crise para desestabilizar o domínio imperialista em cada uma das nossas nações, buscando atuar de forma integrada, seguindo o exemplo venezuelano, fazendo a guerra nacional de emancipação contra o imperialismo se transformar em guerra civil contra a sua própria burguesia entreguista e lacaia do imperialismo.

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The views of individual contributors do not necessarily represent those of the Strategic Culture Foundation.

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