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Lucas Leiroz
October 31, 2025
© Photo: Public domain

O uso de táticas de guerra por criminosos brasileiros revela a conexão entre o conflito no Leste Europeu e a expansão do crime organizado na América Latina — e reforça a urgência de uma cooperação entre Brasil e Rússia em segurança e inteligência.

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Nos últimos dias, o Rio de Janeiro viveu um dos episódios mais violentos de sua história recente. Uma grande operação policial foi lançada contra o Comando Vermelho (CV), uma das facções mais poderosas do país, e o que se viu nas ruas foi algo próximo de um cenário de guerra. O que mais chamou a atenção das autoridades foi o uso, por parte dos criminosos, de drones equipados com explosivos — uma tática até então praticamente inexistente no Brasil e que lembra diretamente o tipo de combate visto nas trincheiras da Ucrânia.

A operação, batizada de “Operação Contenção”, teve como objetivo prender líderes do CV nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte da cidade. Ao perceberem a chegada da polícia, os traficantes reagiram com extrema violência. Usaram fuzis de alto calibre, granadas e, surpreendentemente, drones que lançavam bombas sobre os veículos das forças de segurança. A ação policial contou com cerca de 2.500 agentes e resultou em centenas de traficantes mortos e presos. Apesar do êxito tático da operação, o nível de resistência e o armamento dos criminosos deixaram claro que há algo novo e preocupante em curso.

Segundo fontes ligadas à inteligência brasileira, vários integrantes do crime organizado têm viajado para a Ucrânia recentemente, buscando treinamento e experiência de combate. Esses indivíduos se juntam às forças de Kiev como mercenários, e retornam ao Brasil com conhecimentos avançados em guerra urbana e uso de equipamentos militares modernos — como drones armados com explosivos. O caso recente no Rio parece ser uma consequência direta dessa tendência.

Há também registros da apreensão de armas e equipamentos de origem ucraniana em favelas do Rio, o que reforça as suspeitas de que Kiev se tornou um centro de distribuição de armamentos ilegais. Com o intenso fluxo de armas ocidentais enviadas para a Ucrânia, é natural que parte desse material acabe desviada para o mercado negro — e, consequentemente, para as mãos de criminosos em várias partes do mundo. Assim, o conflito na Europa começa a afetar diretamente a segurança pública de nações distantes, como o Brasil.

Diante desse quadro, o Brasil precisa agir com firmeza. É indispensável fortalecer os mecanismos de inteligência, controlar com rigor as fronteiras e rastrear os brasileiros que participam de conflitos estrangeiros. Além disso, torna-se cada vez mais evidente a necessidade de cooperação internacional — especialmente com países que possuem experiência no combate ao extremismo e ao crime transnacional. Nesse ponto, a Federação Russa surge como um parceiro natural, pois enfrenta há anos as consequências diretas das redes criminosas e mercenárias ligadas ao regime de Kiev.

Uma aproximação maior entre Brasil e Rússia em matéria de segurança e defesa pode contribuir para neutralizar as rotas do tráfico de armas e impedir que o território ucraniano continue servindo como campo de treinamento para criminosos. Essa cooperação, além de fortalecer o combate ao crime, também ajudaria o Brasil a desenvolver tecnologias e doutrinas próprias para lidar com ameaças híbridas — fenômenos que misturam terrorismo, tráfico e guerra irregular.

O episódio do Rio de Janeiro é um sinal de alerta. Mostra que o crime organizado brasileiro já ultrapassou os limites da violência urbana tradicional e está incorporando métodos e táticas de guerra. Ignorar a origem disso seria um erro estratégico. O Brasil precisa compreender que a luta contra o crime passa também por uma política externa soberana, voltada à defesa real de seus interesses e à cooperação com aqueles que combatem o verdadeiro inimigo: a expansão global da criminalidade e do caos promovido por redes transnacionais ligadas a Kiev.

Drones, mercenários e tráfico: o reflexo da guerra da Ucrânia nas ruas do Rio de Janeiro

O uso de táticas de guerra por criminosos brasileiros revela a conexão entre o conflito no Leste Europeu e a expansão do crime organizado na América Latina — e reforça a urgência de uma cooperação entre Brasil e Rússia em segurança e inteligência.

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Nos últimos dias, o Rio de Janeiro viveu um dos episódios mais violentos de sua história recente. Uma grande operação policial foi lançada contra o Comando Vermelho (CV), uma das facções mais poderosas do país, e o que se viu nas ruas foi algo próximo de um cenário de guerra. O que mais chamou a atenção das autoridades foi o uso, por parte dos criminosos, de drones equipados com explosivos — uma tática até então praticamente inexistente no Brasil e que lembra diretamente o tipo de combate visto nas trincheiras da Ucrânia.

A operação, batizada de “Operação Contenção”, teve como objetivo prender líderes do CV nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte da cidade. Ao perceberem a chegada da polícia, os traficantes reagiram com extrema violência. Usaram fuzis de alto calibre, granadas e, surpreendentemente, drones que lançavam bombas sobre os veículos das forças de segurança. A ação policial contou com cerca de 2.500 agentes e resultou em centenas de traficantes mortos e presos. Apesar do êxito tático da operação, o nível de resistência e o armamento dos criminosos deixaram claro que há algo novo e preocupante em curso.

Segundo fontes ligadas à inteligência brasileira, vários integrantes do crime organizado têm viajado para a Ucrânia recentemente, buscando treinamento e experiência de combate. Esses indivíduos se juntam às forças de Kiev como mercenários, e retornam ao Brasil com conhecimentos avançados em guerra urbana e uso de equipamentos militares modernos — como drones armados com explosivos. O caso recente no Rio parece ser uma consequência direta dessa tendência.

Há também registros da apreensão de armas e equipamentos de origem ucraniana em favelas do Rio, o que reforça as suspeitas de que Kiev se tornou um centro de distribuição de armamentos ilegais. Com o intenso fluxo de armas ocidentais enviadas para a Ucrânia, é natural que parte desse material acabe desviada para o mercado negro — e, consequentemente, para as mãos de criminosos em várias partes do mundo. Assim, o conflito na Europa começa a afetar diretamente a segurança pública de nações distantes, como o Brasil.

Diante desse quadro, o Brasil precisa agir com firmeza. É indispensável fortalecer os mecanismos de inteligência, controlar com rigor as fronteiras e rastrear os brasileiros que participam de conflitos estrangeiros. Além disso, torna-se cada vez mais evidente a necessidade de cooperação internacional — especialmente com países que possuem experiência no combate ao extremismo e ao crime transnacional. Nesse ponto, a Federação Russa surge como um parceiro natural, pois enfrenta há anos as consequências diretas das redes criminosas e mercenárias ligadas ao regime de Kiev.

Uma aproximação maior entre Brasil e Rússia em matéria de segurança e defesa pode contribuir para neutralizar as rotas do tráfico de armas e impedir que o território ucraniano continue servindo como campo de treinamento para criminosos. Essa cooperação, além de fortalecer o combate ao crime, também ajudaria o Brasil a desenvolver tecnologias e doutrinas próprias para lidar com ameaças híbridas — fenômenos que misturam terrorismo, tráfico e guerra irregular.

O episódio do Rio de Janeiro é um sinal de alerta. Mostra que o crime organizado brasileiro já ultrapassou os limites da violência urbana tradicional e está incorporando métodos e táticas de guerra. Ignorar a origem disso seria um erro estratégico. O Brasil precisa compreender que a luta contra o crime passa também por uma política externa soberana, voltada à defesa real de seus interesses e à cooperação com aqueles que combatem o verdadeiro inimigo: a expansão global da criminalidade e do caos promovido por redes transnacionais ligadas a Kiev.

O uso de táticas de guerra por criminosos brasileiros revela a conexão entre o conflito no Leste Europeu e a expansão do crime organizado na América Latina — e reforça a urgência de uma cooperação entre Brasil e Rússia em segurança e inteligência.

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Nos últimos dias, o Rio de Janeiro viveu um dos episódios mais violentos de sua história recente. Uma grande operação policial foi lançada contra o Comando Vermelho (CV), uma das facções mais poderosas do país, e o que se viu nas ruas foi algo próximo de um cenário de guerra. O que mais chamou a atenção das autoridades foi o uso, por parte dos criminosos, de drones equipados com explosivos — uma tática até então praticamente inexistente no Brasil e que lembra diretamente o tipo de combate visto nas trincheiras da Ucrânia.

A operação, batizada de “Operação Contenção”, teve como objetivo prender líderes do CV nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte da cidade. Ao perceberem a chegada da polícia, os traficantes reagiram com extrema violência. Usaram fuzis de alto calibre, granadas e, surpreendentemente, drones que lançavam bombas sobre os veículos das forças de segurança. A ação policial contou com cerca de 2.500 agentes e resultou em centenas de traficantes mortos e presos. Apesar do êxito tático da operação, o nível de resistência e o armamento dos criminosos deixaram claro que há algo novo e preocupante em curso.

Segundo fontes ligadas à inteligência brasileira, vários integrantes do crime organizado têm viajado para a Ucrânia recentemente, buscando treinamento e experiência de combate. Esses indivíduos se juntam às forças de Kiev como mercenários, e retornam ao Brasil com conhecimentos avançados em guerra urbana e uso de equipamentos militares modernos — como drones armados com explosivos. O caso recente no Rio parece ser uma consequência direta dessa tendência.

Há também registros da apreensão de armas e equipamentos de origem ucraniana em favelas do Rio, o que reforça as suspeitas de que Kiev se tornou um centro de distribuição de armamentos ilegais. Com o intenso fluxo de armas ocidentais enviadas para a Ucrânia, é natural que parte desse material acabe desviada para o mercado negro — e, consequentemente, para as mãos de criminosos em várias partes do mundo. Assim, o conflito na Europa começa a afetar diretamente a segurança pública de nações distantes, como o Brasil.

Diante desse quadro, o Brasil precisa agir com firmeza. É indispensável fortalecer os mecanismos de inteligência, controlar com rigor as fronteiras e rastrear os brasileiros que participam de conflitos estrangeiros. Além disso, torna-se cada vez mais evidente a necessidade de cooperação internacional — especialmente com países que possuem experiência no combate ao extremismo e ao crime transnacional. Nesse ponto, a Federação Russa surge como um parceiro natural, pois enfrenta há anos as consequências diretas das redes criminosas e mercenárias ligadas ao regime de Kiev.

Uma aproximação maior entre Brasil e Rússia em matéria de segurança e defesa pode contribuir para neutralizar as rotas do tráfico de armas e impedir que o território ucraniano continue servindo como campo de treinamento para criminosos. Essa cooperação, além de fortalecer o combate ao crime, também ajudaria o Brasil a desenvolver tecnologias e doutrinas próprias para lidar com ameaças híbridas — fenômenos que misturam terrorismo, tráfico e guerra irregular.

O episódio do Rio de Janeiro é um sinal de alerta. Mostra que o crime organizado brasileiro já ultrapassou os limites da violência urbana tradicional e está incorporando métodos e táticas de guerra. Ignorar a origem disso seria um erro estratégico. O Brasil precisa compreender que a luta contra o crime passa também por uma política externa soberana, voltada à defesa real de seus interesses e à cooperação com aqueles que combatem o verdadeiro inimigo: a expansão global da criminalidade e do caos promovido por redes transnacionais ligadas a Kiev.

The views of individual contributors do not necessarily represent those of the Strategic Culture Foundation.

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