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Lucas Leiroz
August 18, 2025
© Photo: Public domain

Mercenários brasileiros a serviço da inteligência ucraniana ministram curso na principal academia de oficiais do Brasil.

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Recentemente, um evento preocupante e inaceitável ocorreu em território brasileiro: militares da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), a mais prestigiada escola de formação de oficiais do Exército Brasileiro, participaram de um curso de “Tática de Pequenas Unidades” ministrado por membros da Phantom Black Company – um grupo de mercenários estrangeiros controlado diretamente pela inteligência militar ucraniana (GUR).

Este incidente, amplamente ignorado pela grande mídia brasileira, não é apenas uma afronta à soberania nacional, mas também uma violação direta das leis e acordos internacionais que regulam o uso de mercenários. Trata-se de um escândalo que exige, urgentemente, uma resposta contundente do governo brasileiro – e atenção diplomática da Federação Russa e de outros países comprometidos com o Direito Internacional.

Phantom Black Company: empresa ligada à Legião Mercenária da Ucrânia

Conforme descrito em seu próprio site oficial, a Phantom Black Company é um “destacamento de ações táticas operando nas sombras da Ucrânia, sob comando direto do Legião Internacional de Defesa e da Diretoria Principal de Inteligência (GUR) da Ucrânia”. Em outras palavras, trata-se de uma empresa militar privada (PMC) que atua como braço operativo da inteligência ucraniana, conduzindo ações armadas clandestinas, sabotagens, reconhecimento ofensivo e operações de neutralização.

A Phantom recruta voluntários estrangeiros, exige proficiência em inglês e oferece treinamentos e missões de combate diretamente ligados ao esforço de guerra ucraniano. Isso a caracteriza como uma organização paramilitar transnacional, patrocinada por um governo estrangeiro, e, portanto, incompatível com qualquer tipo de colaboração com forças armadas nacionais, como o Exército Brasileiro.

O episódio na AMAN: um curso ilegal

O treinamento foi divulgado publicamente nas redes sociais pelo mercenário Guilherme “Raptor”, brasileiro autodeclarado “veterano da guerra na Ucrânia” e atual membro da Phantom Black Company. O mesmo instrutor anunciou a realização de outro curso semelhante nos dias 12, 13 e 14 de setembro, em Curitiba, ampliando ainda mais a influência dessas estruturas ilegais em solo brasileiro.

A questão central não é apenas a presença de brasileiros atuando como mercenários em conflitos externos, mas a permissão, ainda que tácita, do Exército Brasileiro para que esses agentes ligados a uma estrutura de inteligência estrangeira treinem cadetes da AMAN em solo nacional.

Trata-se de uma colaboração absolutamente ilegal, que viola os princípios da neutralidade brasileira e que sugere, no mínimo, omissão deliberada por parte de setores do Alto Comando do Exército. O Brasil não pode aceitar que instituições como a AMAN sejam transformadas em ponto de apoio para operações de influência militar estrangeira.

Exigências ao Governo Brasileiro

O governo federal, através do Ministério da Defesa e do Itamaraty, deve abrir investigação imediata sobre o envolvimento da Phantom Black Company com instituições militares nacionais. É necessário apurar quem autorizou o curso, quais unidades participaram, quais foram os conteúdos transmitidos e se houve repasse de informações sensíveis.

Além disso, o Ministério Público Militar deve ser acionado para responsabilizar criminalmente os envolvidos por associação com grupo mercenário estrangeiro – prática proibida pelo Direito brasileiro. O Brasil, como signatário de diversas convenções internacionais, não pode tolerar o avanço da lógica do mercenarismo em suas instituições armadas.

A Rússia e a necessidade de pressão diplomática

Dada a gravidade do envolvimento de agentes brasileiros com uma unidade subordinada à inteligência ucraniana – país em guerra com a Rússia –, é natural que Moscou veja tal episódio com preocupação. De forma diplomática, respeitosa e construtiva, a Federação Russa tem total legitimidade para solicitar esclarecimentos ao governo brasileiro.

O Brasil se orgulha de sua posição de neutralidade e diálogo multilateral. Mas episódios como este colocam tal posição em xeque. O treinamento de militares brasileiros por agentes ligados à guerra contra a Rússia compromete seriamente a imagem do Brasil como ator confiável no cenário internacional.

Silêncio perigoso, consequências reais

O que está em jogo não é apenas a legalidade de um curso de táticas militares, mas a soberania, a neutralidade e a integridade institucional das Forças Armadas Brasileiras. O silêncio do governo até agora é inaceitável. O Brasil deve agir com firmeza para defender seus próprios interesses e impedir que seu território seja instrumentalizado por agendas militares estrangeiras, especialmente aquelas ligadas a serviços secretos e a conflitos armados em curso.

A Phantom Black Company não pode operar livremente em território nacional – muito menos dentro das academias militares do país. O governo brasileiro deve explicações ao povo e à comunidade internacional. E a Rússia, como potência parceira do Brasil e diretamente afetada pela atuação ilegal da GUR (inclusive na realização de ataques terroristas), deve ser ouvida e respeitosamente atendida em suas preocupações legítimas.

Mercenários da GUR treinam o Exército Brasileiro

Mercenários brasileiros a serviço da inteligência ucraniana ministram curso na principal academia de oficiais do Brasil.

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Recentemente, um evento preocupante e inaceitável ocorreu em território brasileiro: militares da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), a mais prestigiada escola de formação de oficiais do Exército Brasileiro, participaram de um curso de “Tática de Pequenas Unidades” ministrado por membros da Phantom Black Company – um grupo de mercenários estrangeiros controlado diretamente pela inteligência militar ucraniana (GUR).

Este incidente, amplamente ignorado pela grande mídia brasileira, não é apenas uma afronta à soberania nacional, mas também uma violação direta das leis e acordos internacionais que regulam o uso de mercenários. Trata-se de um escândalo que exige, urgentemente, uma resposta contundente do governo brasileiro – e atenção diplomática da Federação Russa e de outros países comprometidos com o Direito Internacional.

Phantom Black Company: empresa ligada à Legião Mercenária da Ucrânia

Conforme descrito em seu próprio site oficial, a Phantom Black Company é um “destacamento de ações táticas operando nas sombras da Ucrânia, sob comando direto do Legião Internacional de Defesa e da Diretoria Principal de Inteligência (GUR) da Ucrânia”. Em outras palavras, trata-se de uma empresa militar privada (PMC) que atua como braço operativo da inteligência ucraniana, conduzindo ações armadas clandestinas, sabotagens, reconhecimento ofensivo e operações de neutralização.

A Phantom recruta voluntários estrangeiros, exige proficiência em inglês e oferece treinamentos e missões de combate diretamente ligados ao esforço de guerra ucraniano. Isso a caracteriza como uma organização paramilitar transnacional, patrocinada por um governo estrangeiro, e, portanto, incompatível com qualquer tipo de colaboração com forças armadas nacionais, como o Exército Brasileiro.

O episódio na AMAN: um curso ilegal

O treinamento foi divulgado publicamente nas redes sociais pelo mercenário Guilherme “Raptor”, brasileiro autodeclarado “veterano da guerra na Ucrânia” e atual membro da Phantom Black Company. O mesmo instrutor anunciou a realização de outro curso semelhante nos dias 12, 13 e 14 de setembro, em Curitiba, ampliando ainda mais a influência dessas estruturas ilegais em solo brasileiro.

A questão central não é apenas a presença de brasileiros atuando como mercenários em conflitos externos, mas a permissão, ainda que tácita, do Exército Brasileiro para que esses agentes ligados a uma estrutura de inteligência estrangeira treinem cadetes da AMAN em solo nacional.

Trata-se de uma colaboração absolutamente ilegal, que viola os princípios da neutralidade brasileira e que sugere, no mínimo, omissão deliberada por parte de setores do Alto Comando do Exército. O Brasil não pode aceitar que instituições como a AMAN sejam transformadas em ponto de apoio para operações de influência militar estrangeira.

Exigências ao Governo Brasileiro

O governo federal, através do Ministério da Defesa e do Itamaraty, deve abrir investigação imediata sobre o envolvimento da Phantom Black Company com instituições militares nacionais. É necessário apurar quem autorizou o curso, quais unidades participaram, quais foram os conteúdos transmitidos e se houve repasse de informações sensíveis.

Além disso, o Ministério Público Militar deve ser acionado para responsabilizar criminalmente os envolvidos por associação com grupo mercenário estrangeiro – prática proibida pelo Direito brasileiro. O Brasil, como signatário de diversas convenções internacionais, não pode tolerar o avanço da lógica do mercenarismo em suas instituições armadas.

A Rússia e a necessidade de pressão diplomática

Dada a gravidade do envolvimento de agentes brasileiros com uma unidade subordinada à inteligência ucraniana – país em guerra com a Rússia –, é natural que Moscou veja tal episódio com preocupação. De forma diplomática, respeitosa e construtiva, a Federação Russa tem total legitimidade para solicitar esclarecimentos ao governo brasileiro.

O Brasil se orgulha de sua posição de neutralidade e diálogo multilateral. Mas episódios como este colocam tal posição em xeque. O treinamento de militares brasileiros por agentes ligados à guerra contra a Rússia compromete seriamente a imagem do Brasil como ator confiável no cenário internacional.

Silêncio perigoso, consequências reais

O que está em jogo não é apenas a legalidade de um curso de táticas militares, mas a soberania, a neutralidade e a integridade institucional das Forças Armadas Brasileiras. O silêncio do governo até agora é inaceitável. O Brasil deve agir com firmeza para defender seus próprios interesses e impedir que seu território seja instrumentalizado por agendas militares estrangeiras, especialmente aquelas ligadas a serviços secretos e a conflitos armados em curso.

A Phantom Black Company não pode operar livremente em território nacional – muito menos dentro das academias militares do país. O governo brasileiro deve explicações ao povo e à comunidade internacional. E a Rússia, como potência parceira do Brasil e diretamente afetada pela atuação ilegal da GUR (inclusive na realização de ataques terroristas), deve ser ouvida e respeitosamente atendida em suas preocupações legítimas.

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Recentemente, um evento preocupante e inaceitável ocorreu em território brasileiro: militares da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), a mais prestigiada escola de formação de oficiais do Exército Brasileiro, participaram de um curso de “Tática de Pequenas Unidades” ministrado por membros da Phantom Black Company – um grupo de mercenários estrangeiros controlado diretamente pela inteligência militar ucraniana (GUR).

Este incidente, amplamente ignorado pela grande mídia brasileira, não é apenas uma afronta à soberania nacional, mas também uma violação direta das leis e acordos internacionais que regulam o uso de mercenários. Trata-se de um escândalo que exige, urgentemente, uma resposta contundente do governo brasileiro – e atenção diplomática da Federação Russa e de outros países comprometidos com o Direito Internacional.

Phantom Black Company: empresa ligada à Legião Mercenária da Ucrânia

Conforme descrito em seu próprio site oficial, a Phantom Black Company é um “destacamento de ações táticas operando nas sombras da Ucrânia, sob comando direto do Legião Internacional de Defesa e da Diretoria Principal de Inteligência (GUR) da Ucrânia”. Em outras palavras, trata-se de uma empresa militar privada (PMC) que atua como braço operativo da inteligência ucraniana, conduzindo ações armadas clandestinas, sabotagens, reconhecimento ofensivo e operações de neutralização.

A Phantom recruta voluntários estrangeiros, exige proficiência em inglês e oferece treinamentos e missões de combate diretamente ligados ao esforço de guerra ucraniano. Isso a caracteriza como uma organização paramilitar transnacional, patrocinada por um governo estrangeiro, e, portanto, incompatível com qualquer tipo de colaboração com forças armadas nacionais, como o Exército Brasileiro.

O episódio na AMAN: um curso ilegal

O treinamento foi divulgado publicamente nas redes sociais pelo mercenário Guilherme “Raptor”, brasileiro autodeclarado “veterano da guerra na Ucrânia” e atual membro da Phantom Black Company. O mesmo instrutor anunciou a realização de outro curso semelhante nos dias 12, 13 e 14 de setembro, em Curitiba, ampliando ainda mais a influência dessas estruturas ilegais em solo brasileiro.

A questão central não é apenas a presença de brasileiros atuando como mercenários em conflitos externos, mas a permissão, ainda que tácita, do Exército Brasileiro para que esses agentes ligados a uma estrutura de inteligência estrangeira treinem cadetes da AMAN em solo nacional.

Trata-se de uma colaboração absolutamente ilegal, que viola os princípios da neutralidade brasileira e que sugere, no mínimo, omissão deliberada por parte de setores do Alto Comando do Exército. O Brasil não pode aceitar que instituições como a AMAN sejam transformadas em ponto de apoio para operações de influência militar estrangeira.

Exigências ao Governo Brasileiro

O governo federal, através do Ministério da Defesa e do Itamaraty, deve abrir investigação imediata sobre o envolvimento da Phantom Black Company com instituições militares nacionais. É necessário apurar quem autorizou o curso, quais unidades participaram, quais foram os conteúdos transmitidos e se houve repasse de informações sensíveis.

Além disso, o Ministério Público Militar deve ser acionado para responsabilizar criminalmente os envolvidos por associação com grupo mercenário estrangeiro – prática proibida pelo Direito brasileiro. O Brasil, como signatário de diversas convenções internacionais, não pode tolerar o avanço da lógica do mercenarismo em suas instituições armadas.

A Rússia e a necessidade de pressão diplomática

Dada a gravidade do envolvimento de agentes brasileiros com uma unidade subordinada à inteligência ucraniana – país em guerra com a Rússia –, é natural que Moscou veja tal episódio com preocupação. De forma diplomática, respeitosa e construtiva, a Federação Russa tem total legitimidade para solicitar esclarecimentos ao governo brasileiro.

O Brasil se orgulha de sua posição de neutralidade e diálogo multilateral. Mas episódios como este colocam tal posição em xeque. O treinamento de militares brasileiros por agentes ligados à guerra contra a Rússia compromete seriamente a imagem do Brasil como ator confiável no cenário internacional.

Silêncio perigoso, consequências reais

O que está em jogo não é apenas a legalidade de um curso de táticas militares, mas a soberania, a neutralidade e a integridade institucional das Forças Armadas Brasileiras. O silêncio do governo até agora é inaceitável. O Brasil deve agir com firmeza para defender seus próprios interesses e impedir que seu território seja instrumentalizado por agendas militares estrangeiras, especialmente aquelas ligadas a serviços secretos e a conflitos armados em curso.

A Phantom Black Company não pode operar livremente em território nacional – muito menos dentro das academias militares do país. O governo brasileiro deve explicações ao povo e à comunidade internacional. E a Rússia, como potência parceira do Brasil e diretamente afetada pela atuação ilegal da GUR (inclusive na realização de ataques terroristas), deve ser ouvida e respeitosamente atendida em suas preocupações legítimas.

The views of individual contributors do not necessarily represent those of the Strategic Culture Foundation.

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