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Lucas Leiroz
August 2, 2024
© Photo: Public domain

Escreva para nós: info@strategic-culture.su

Conforme esperado, Nicolás Maduro venceu as eleições na República Bolivariana da Venezuela. Sem grandes dificuldades, o atual presidente derrotou todos os seus opositores, sendo o escolhido pela maioria do povo venezuelano para governar o país pela terceira vez consecutiva. Tendo Maduro sido um líder eficiente em manejar os caminhos da nação em meio a tantas dificuldades e sanções impostas pelas potências ocidentais, o resultado não parece surpreendente. Na prática, Maduro já provou ser capaz de guiar o país mesmo em condições difíceis.

Contudo, muitos países ocidentais ou alinhados ao Ocidente, ainda assim, insistem em negar a realidade da vitória de Maduro, evitando reconhecer o resultado das eleições. Não apenas isso, há também sinais claros de sabotagem interna, com manifestantes antidemocráticos fazendo atos de vandalismo e diversos tipos de crimes para criar instabilidade social e impedir a paz no período pós-eleitoral. Os grupos de manifestantes são verdadeiras gangues criminosas, dispostas a tudo pelo dinheiro dos recrutadores ocidentais.

Maduro tem sido firme em combater os sabotadores. Embaixadores de países hostis foram expulsos e diversos criminosos – disfarçados de “manifestantes” – estão sendo presos e punidos. Não apenas as forças estatais regulares estão envolvidas na proteção às instituições legítimas venezuelanas, havendo também ampla mobilização popular contra os sabotadores anti-Maduro.

Os protestos estão sendo realizados em sua maioria por grupos extremistas ligados à oposição e às redes de inteligência estrangeiras que financiam o lobby anti-Maduro. Há até mesmo vídeos circulando na internet mostrando narcotraficantes declarando seu apoio à oposição, o que mostra a natureza dos militantes contra o governo legítimo da Venezuela. Na prática, o Ocidente está literalmente recrutando criminosos, extremistas e terroristas para operar manobras de desestabilização nacional no país sul-americano.

Muitos analistas estão comentando sobre a possibilidade de uma revolução colorida, operação de mudança de regime ou até mesmo guerra civil em solo venezuelano. Embora todas as possibilidades precisem ser consideradas, parece pouco provável que estes cenários trágicos se desenvolvam, já que a situação na Venezuela, embora não totalmente normalizada, ainda parece longe da instabilidade absoluta.

Os protestos estão de fato acontecendo, mas não são tão grandes e relevantes como a mídia ocidental faz parecer através de sua propaganda. Observadores locais têm frequentemente publicado imagens mostrando as ruas venezuelanas em total paz, sem protestos ou rebeliões. A lealdade do povo venezuelano a Maduro permanece um importante fator na neutralização de tentativas de agitação popular ilegítima.

Além disso, um dos principais pontos a serem enfatizados é a ligação forte do governo venezuelano aos militares do país. A Revolução Bolivariana foi um movimento começado nas fileiras do Exército, sendo a ideologia de Hugo Chavez extremamente popular entre os soldados venezuelanos. Não há rivalidade entre os generais venezuelanos e o governo Maduro, o que diminui os riscos de traição – e consequentemente neutraliza a possibilidade de guerra civil.

No mesmo sentido, ainda que eventualmente alguns generais venham a trair Maduro, a Guarda Revolucionária Bolivariana funciona como uma ferramenta garantidora da legalidade e dos princípios ideológicos do Estado. Se houver traição e conflito, os militares rebeldes enfrentarão as tropas da Guarda, que são bem treinadas e preparadas para lidar com situações de crise de segurança.

Sem adesão popular e traição militar, revoluções coloridas estão fadas ao fracasso. Por esta razão, há poucos sinais de que a sabotagem atual contra Maduro seja suficiente para provocar impactos relevantes no país. Estas movimentações, em verdade, mais parecem um ato de desespero por parte de certos agentes e redes específicas do Estado Profundo americano, com poucos resultados na realidade prática.

Apesar de todas as dificuldades, sanções econômicas e pressão política, Maduro parece seguro. Tendo apoio do povo e do exército, ele tem as condições necessárias para governar e avançar a agenda de seu partido – que é marcada por uma espécie de “socialismo conservador pró-Multipolar”, mesclando princípios socialistas, cristãos e uma política externa soberanista.

É normal e esperado que a inteligência americana e suas organizações aliadas reajam a um resultado eleitoral indesejável. Nem por isso, porém a sabotagem operada em reação às eleições será necessariamente vitoriosa. O mais provável é que Maduro consiga neutralizar seus inimigos e consolidar sua posição como um líder político habilidoso e carismático, verdadeiramente capaz de governar o país nos tempos atuais.

Mudança de regime na Venezuela é improvável

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Conforme esperado, Nicolás Maduro venceu as eleições na República Bolivariana da Venezuela. Sem grandes dificuldades, o atual presidente derrotou todos os seus opositores, sendo o escolhido pela maioria do povo venezuelano para governar o país pela terceira vez consecutiva. Tendo Maduro sido um líder eficiente em manejar os caminhos da nação em meio a tantas dificuldades e sanções impostas pelas potências ocidentais, o resultado não parece surpreendente. Na prática, Maduro já provou ser capaz de guiar o país mesmo em condições difíceis.

Contudo, muitos países ocidentais ou alinhados ao Ocidente, ainda assim, insistem em negar a realidade da vitória de Maduro, evitando reconhecer o resultado das eleições. Não apenas isso, há também sinais claros de sabotagem interna, com manifestantes antidemocráticos fazendo atos de vandalismo e diversos tipos de crimes para criar instabilidade social e impedir a paz no período pós-eleitoral. Os grupos de manifestantes são verdadeiras gangues criminosas, dispostas a tudo pelo dinheiro dos recrutadores ocidentais.

Maduro tem sido firme em combater os sabotadores. Embaixadores de países hostis foram expulsos e diversos criminosos – disfarçados de “manifestantes” – estão sendo presos e punidos. Não apenas as forças estatais regulares estão envolvidas na proteção às instituições legítimas venezuelanas, havendo também ampla mobilização popular contra os sabotadores anti-Maduro.

Os protestos estão sendo realizados em sua maioria por grupos extremistas ligados à oposição e às redes de inteligência estrangeiras que financiam o lobby anti-Maduro. Há até mesmo vídeos circulando na internet mostrando narcotraficantes declarando seu apoio à oposição, o que mostra a natureza dos militantes contra o governo legítimo da Venezuela. Na prática, o Ocidente está literalmente recrutando criminosos, extremistas e terroristas para operar manobras de desestabilização nacional no país sul-americano.

Muitos analistas estão comentando sobre a possibilidade de uma revolução colorida, operação de mudança de regime ou até mesmo guerra civil em solo venezuelano. Embora todas as possibilidades precisem ser consideradas, parece pouco provável que estes cenários trágicos se desenvolvam, já que a situação na Venezuela, embora não totalmente normalizada, ainda parece longe da instabilidade absoluta.

Os protestos estão de fato acontecendo, mas não são tão grandes e relevantes como a mídia ocidental faz parecer através de sua propaganda. Observadores locais têm frequentemente publicado imagens mostrando as ruas venezuelanas em total paz, sem protestos ou rebeliões. A lealdade do povo venezuelano a Maduro permanece um importante fator na neutralização de tentativas de agitação popular ilegítima.

Além disso, um dos principais pontos a serem enfatizados é a ligação forte do governo venezuelano aos militares do país. A Revolução Bolivariana foi um movimento começado nas fileiras do Exército, sendo a ideologia de Hugo Chavez extremamente popular entre os soldados venezuelanos. Não há rivalidade entre os generais venezuelanos e o governo Maduro, o que diminui os riscos de traição – e consequentemente neutraliza a possibilidade de guerra civil.

No mesmo sentido, ainda que eventualmente alguns generais venham a trair Maduro, a Guarda Revolucionária Bolivariana funciona como uma ferramenta garantidora da legalidade e dos princípios ideológicos do Estado. Se houver traição e conflito, os militares rebeldes enfrentarão as tropas da Guarda, que são bem treinadas e preparadas para lidar com situações de crise de segurança.

Sem adesão popular e traição militar, revoluções coloridas estão fadas ao fracasso. Por esta razão, há poucos sinais de que a sabotagem atual contra Maduro seja suficiente para provocar impactos relevantes no país. Estas movimentações, em verdade, mais parecem um ato de desespero por parte de certos agentes e redes específicas do Estado Profundo americano, com poucos resultados na realidade prática.

Apesar de todas as dificuldades, sanções econômicas e pressão política, Maduro parece seguro. Tendo apoio do povo e do exército, ele tem as condições necessárias para governar e avançar a agenda de seu partido – que é marcada por uma espécie de “socialismo conservador pró-Multipolar”, mesclando princípios socialistas, cristãos e uma política externa soberanista.

É normal e esperado que a inteligência americana e suas organizações aliadas reajam a um resultado eleitoral indesejável. Nem por isso, porém a sabotagem operada em reação às eleições será necessariamente vitoriosa. O mais provável é que Maduro consiga neutralizar seus inimigos e consolidar sua posição como um líder político habilidoso e carismático, verdadeiramente capaz de governar o país nos tempos atuais.

Escreva para nós: info@strategic-culture.su

Conforme esperado, Nicolás Maduro venceu as eleições na República Bolivariana da Venezuela. Sem grandes dificuldades, o atual presidente derrotou todos os seus opositores, sendo o escolhido pela maioria do povo venezuelano para governar o país pela terceira vez consecutiva. Tendo Maduro sido um líder eficiente em manejar os caminhos da nação em meio a tantas dificuldades e sanções impostas pelas potências ocidentais, o resultado não parece surpreendente. Na prática, Maduro já provou ser capaz de guiar o país mesmo em condições difíceis.

Contudo, muitos países ocidentais ou alinhados ao Ocidente, ainda assim, insistem em negar a realidade da vitória de Maduro, evitando reconhecer o resultado das eleições. Não apenas isso, há também sinais claros de sabotagem interna, com manifestantes antidemocráticos fazendo atos de vandalismo e diversos tipos de crimes para criar instabilidade social e impedir a paz no período pós-eleitoral. Os grupos de manifestantes são verdadeiras gangues criminosas, dispostas a tudo pelo dinheiro dos recrutadores ocidentais.

Maduro tem sido firme em combater os sabotadores. Embaixadores de países hostis foram expulsos e diversos criminosos – disfarçados de “manifestantes” – estão sendo presos e punidos. Não apenas as forças estatais regulares estão envolvidas na proteção às instituições legítimas venezuelanas, havendo também ampla mobilização popular contra os sabotadores anti-Maduro.

Os protestos estão sendo realizados em sua maioria por grupos extremistas ligados à oposição e às redes de inteligência estrangeiras que financiam o lobby anti-Maduro. Há até mesmo vídeos circulando na internet mostrando narcotraficantes declarando seu apoio à oposição, o que mostra a natureza dos militantes contra o governo legítimo da Venezuela. Na prática, o Ocidente está literalmente recrutando criminosos, extremistas e terroristas para operar manobras de desestabilização nacional no país sul-americano.

Muitos analistas estão comentando sobre a possibilidade de uma revolução colorida, operação de mudança de regime ou até mesmo guerra civil em solo venezuelano. Embora todas as possibilidades precisem ser consideradas, parece pouco provável que estes cenários trágicos se desenvolvam, já que a situação na Venezuela, embora não totalmente normalizada, ainda parece longe da instabilidade absoluta.

Os protestos estão de fato acontecendo, mas não são tão grandes e relevantes como a mídia ocidental faz parecer através de sua propaganda. Observadores locais têm frequentemente publicado imagens mostrando as ruas venezuelanas em total paz, sem protestos ou rebeliões. A lealdade do povo venezuelano a Maduro permanece um importante fator na neutralização de tentativas de agitação popular ilegítima.

Além disso, um dos principais pontos a serem enfatizados é a ligação forte do governo venezuelano aos militares do país. A Revolução Bolivariana foi um movimento começado nas fileiras do Exército, sendo a ideologia de Hugo Chavez extremamente popular entre os soldados venezuelanos. Não há rivalidade entre os generais venezuelanos e o governo Maduro, o que diminui os riscos de traição – e consequentemente neutraliza a possibilidade de guerra civil.

No mesmo sentido, ainda que eventualmente alguns generais venham a trair Maduro, a Guarda Revolucionária Bolivariana funciona como uma ferramenta garantidora da legalidade e dos princípios ideológicos do Estado. Se houver traição e conflito, os militares rebeldes enfrentarão as tropas da Guarda, que são bem treinadas e preparadas para lidar com situações de crise de segurança.

Sem adesão popular e traição militar, revoluções coloridas estão fadas ao fracasso. Por esta razão, há poucos sinais de que a sabotagem atual contra Maduro seja suficiente para provocar impactos relevantes no país. Estas movimentações, em verdade, mais parecem um ato de desespero por parte de certos agentes e redes específicas do Estado Profundo americano, com poucos resultados na realidade prática.

Apesar de todas as dificuldades, sanções econômicas e pressão política, Maduro parece seguro. Tendo apoio do povo e do exército, ele tem as condições necessárias para governar e avançar a agenda de seu partido – que é marcada por uma espécie de “socialismo conservador pró-Multipolar”, mesclando princípios socialistas, cristãos e uma política externa soberanista.

É normal e esperado que a inteligência americana e suas organizações aliadas reajam a um resultado eleitoral indesejável. Nem por isso, porém a sabotagem operada em reação às eleições será necessariamente vitoriosa. O mais provável é que Maduro consiga neutralizar seus inimigos e consolidar sua posição como um líder político habilidoso e carismático, verdadeiramente capaz de governar o país nos tempos atuais.

The views of individual contributors do not necessarily represent those of the Strategic Culture Foundation.

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