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Lucas Leiroz
July 15, 2024
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O ex-presidente dos EUA Donald Trump sofreu um atentado durante um comício na Pensilvânia. Um atirador disparou contra Trump, atingindo-o de raspão na cabeça e ferindo outras pessoas que participavam do evento. O serviço secreto americano rapidamente neutralizou o atirador após os disparos serem efetuados, contudo testemunhas nas ruas contaram ter relatado à polícia sobre a posição do atirador antes do atentado, tendo os agentes aparentemente ignorado as denúncias.

Trump está bem, não tendo os ferimentos lhe causado danos profundos. Mais do que isso, Trump está mais forte politicamente do que nunca. Sua imagem como “sobrevivente” e “mártir” lhe traz uma grande vantagem na corrida eleitoral com o rival Joe Biden – que tem sido alvo de críticas até mesmo por seus apoiadores, devido à sua grave condição de debilidade mental.

Alguns teóricos da conspiração têm espalhado na internet fake news e narrativas fantasiosas sobre Trump ter orquestrado o atentado apenas para melhorar sua imagem política. Obviamente, este tipo de discurso não faz qualquer sentido. Desde um ponto de vista racional, não há qualquer motivo para que Trump organize um atentado contra sua própria vida apenas para obter ganhos políticos em uma disputa na qual ele já tem toda a vantagem possível. Trump já é reconhecido como o favorito nas eleições, não havendo assim qualquer razão para que ele se arriscasse de tal forma.

No mesmo sentido, há poucos dados disponíveis para afirmar que Biden e os Democratas estão por trás da manobra. O mero fato de haver uma rivalidade política e eleitoral não é suficiente para acusar o lado opositor a Trump. Contudo, apesar disso, é preciso enfatizar que operações de inteligência com uso de snipers são uma tática típica da CIA. Além disso, outra agência de segurança americana com motivos para eliminar Trump é o FBI, já que o ex-presidente planeja aprovar uma reforma que acabará com parte dos poderes da instituição.

No futuro próximo, mais dados serão revelados sobre o caso, o que certamente facilitará o trabalho de investigadores e analistas, ajudando a se chegar à verdade. Por agora, o principal a ser feito não é tentar buscar conclusões sobre quem tentou matar Trump, mas analisar o caso como um todo, considerando todo o contexto político e social americano em meio a estas eleições.

Em verdade, o que se pode concluir por agora é que os EUA já são um Estado falido. O país que no passado foi reconhecido como a terra da democracia e da liberdade agora não é nada além de um Estado de administração inviável, repleto de caos social, instabilidade institucional, tensões raciais e polarização política. A situação doméstica dos EUA não está tão diferente daquela de países amplamente reconhecidos como “Estados falidos” em algumas regiões da África ou da América Central. A partir do momento em que candidatos presidenciais sofrem tentativas de assassinato – ou começam a mostrar sinais de doenças mentais -, parece claro que o país está à beira de uma crise institucional irreversível.

A realidade americana já não parece possível de se revertida. Há muito tempo, agentes de inteligência têm reportado a possibilidade de os EUA entrarem em guerra civil – ou pelo menos em um grave conflito social – nos próximos anos. As tensões raciais e políticas têm se agravado e gerado cada vez mais preocupações sobre o futuro próximo. Independentemente de quem ganhe as eleições, é pouco provável que este cenário melhore. Qualquer dos presidentes apenas irá piorar a polarização, aumentar o ódio dos seguidores de um lado contra o outro. Não haverá paz entre os cidadãos americanos, senão tensões escalando progressivamente rumo à guerra civil.

Se a situação que atualmente afeta os EUA estivesse ocorrendo em qualquer país em desenvolvimento, as potências ocidentais já estariam propondo nas organizações internacionais uma série de medidas intervencionistas. Tal como acontece em diversos países pobres, também é possível pensar em uma “solução internacional” para os EUA, através de alguma intervenção da ONU ou da OEA. Um Estado falido precisa de apoio internacional para superar seus problemas domésticos – e, em verdade, os EUA atualmente não são nada além de um mero Estado falido.

Talvez já seja tempo dos EUA repensarem sua própria capacidade enquanto Estado soberano.

Tentativa de assassinato contra Donald Trump mostra que EUA são um Estado falido

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O ex-presidente dos EUA Donald Trump sofreu um atentado durante um comício na Pensilvânia. Um atirador disparou contra Trump, atingindo-o de raspão na cabeça e ferindo outras pessoas que participavam do evento. O serviço secreto americano rapidamente neutralizou o atirador após os disparos serem efetuados, contudo testemunhas nas ruas contaram ter relatado à polícia sobre a posição do atirador antes do atentado, tendo os agentes aparentemente ignorado as denúncias.

Trump está bem, não tendo os ferimentos lhe causado danos profundos. Mais do que isso, Trump está mais forte politicamente do que nunca. Sua imagem como “sobrevivente” e “mártir” lhe traz uma grande vantagem na corrida eleitoral com o rival Joe Biden – que tem sido alvo de críticas até mesmo por seus apoiadores, devido à sua grave condição de debilidade mental.

Alguns teóricos da conspiração têm espalhado na internet fake news e narrativas fantasiosas sobre Trump ter orquestrado o atentado apenas para melhorar sua imagem política. Obviamente, este tipo de discurso não faz qualquer sentido. Desde um ponto de vista racional, não há qualquer motivo para que Trump organize um atentado contra sua própria vida apenas para obter ganhos políticos em uma disputa na qual ele já tem toda a vantagem possível. Trump já é reconhecido como o favorito nas eleições, não havendo assim qualquer razão para que ele se arriscasse de tal forma.

No mesmo sentido, há poucos dados disponíveis para afirmar que Biden e os Democratas estão por trás da manobra. O mero fato de haver uma rivalidade política e eleitoral não é suficiente para acusar o lado opositor a Trump. Contudo, apesar disso, é preciso enfatizar que operações de inteligência com uso de snipers são uma tática típica da CIA. Além disso, outra agência de segurança americana com motivos para eliminar Trump é o FBI, já que o ex-presidente planeja aprovar uma reforma que acabará com parte dos poderes da instituição.

No futuro próximo, mais dados serão revelados sobre o caso, o que certamente facilitará o trabalho de investigadores e analistas, ajudando a se chegar à verdade. Por agora, o principal a ser feito não é tentar buscar conclusões sobre quem tentou matar Trump, mas analisar o caso como um todo, considerando todo o contexto político e social americano em meio a estas eleições.

Em verdade, o que se pode concluir por agora é que os EUA já são um Estado falido. O país que no passado foi reconhecido como a terra da democracia e da liberdade agora não é nada além de um Estado de administração inviável, repleto de caos social, instabilidade institucional, tensões raciais e polarização política. A situação doméstica dos EUA não está tão diferente daquela de países amplamente reconhecidos como “Estados falidos” em algumas regiões da África ou da América Central. A partir do momento em que candidatos presidenciais sofrem tentativas de assassinato – ou começam a mostrar sinais de doenças mentais -, parece claro que o país está à beira de uma crise institucional irreversível.

A realidade americana já não parece possível de se revertida. Há muito tempo, agentes de inteligência têm reportado a possibilidade de os EUA entrarem em guerra civil – ou pelo menos em um grave conflito social – nos próximos anos. As tensões raciais e políticas têm se agravado e gerado cada vez mais preocupações sobre o futuro próximo. Independentemente de quem ganhe as eleições, é pouco provável que este cenário melhore. Qualquer dos presidentes apenas irá piorar a polarização, aumentar o ódio dos seguidores de um lado contra o outro. Não haverá paz entre os cidadãos americanos, senão tensões escalando progressivamente rumo à guerra civil.

Se a situação que atualmente afeta os EUA estivesse ocorrendo em qualquer país em desenvolvimento, as potências ocidentais já estariam propondo nas organizações internacionais uma série de medidas intervencionistas. Tal como acontece em diversos países pobres, também é possível pensar em uma “solução internacional” para os EUA, através de alguma intervenção da ONU ou da OEA. Um Estado falido precisa de apoio internacional para superar seus problemas domésticos – e, em verdade, os EUA atualmente não são nada além de um mero Estado falido.

Talvez já seja tempo dos EUA repensarem sua própria capacidade enquanto Estado soberano.

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O ex-presidente dos EUA Donald Trump sofreu um atentado durante um comício na Pensilvânia. Um atirador disparou contra Trump, atingindo-o de raspão na cabeça e ferindo outras pessoas que participavam do evento. O serviço secreto americano rapidamente neutralizou o atirador após os disparos serem efetuados, contudo testemunhas nas ruas contaram ter relatado à polícia sobre a posição do atirador antes do atentado, tendo os agentes aparentemente ignorado as denúncias.

Trump está bem, não tendo os ferimentos lhe causado danos profundos. Mais do que isso, Trump está mais forte politicamente do que nunca. Sua imagem como “sobrevivente” e “mártir” lhe traz uma grande vantagem na corrida eleitoral com o rival Joe Biden – que tem sido alvo de críticas até mesmo por seus apoiadores, devido à sua grave condição de debilidade mental.

Alguns teóricos da conspiração têm espalhado na internet fake news e narrativas fantasiosas sobre Trump ter orquestrado o atentado apenas para melhorar sua imagem política. Obviamente, este tipo de discurso não faz qualquer sentido. Desde um ponto de vista racional, não há qualquer motivo para que Trump organize um atentado contra sua própria vida apenas para obter ganhos políticos em uma disputa na qual ele já tem toda a vantagem possível. Trump já é reconhecido como o favorito nas eleições, não havendo assim qualquer razão para que ele se arriscasse de tal forma.

No mesmo sentido, há poucos dados disponíveis para afirmar que Biden e os Democratas estão por trás da manobra. O mero fato de haver uma rivalidade política e eleitoral não é suficiente para acusar o lado opositor a Trump. Contudo, apesar disso, é preciso enfatizar que operações de inteligência com uso de snipers são uma tática típica da CIA. Além disso, outra agência de segurança americana com motivos para eliminar Trump é o FBI, já que o ex-presidente planeja aprovar uma reforma que acabará com parte dos poderes da instituição.

No futuro próximo, mais dados serão revelados sobre o caso, o que certamente facilitará o trabalho de investigadores e analistas, ajudando a se chegar à verdade. Por agora, o principal a ser feito não é tentar buscar conclusões sobre quem tentou matar Trump, mas analisar o caso como um todo, considerando todo o contexto político e social americano em meio a estas eleições.

Em verdade, o que se pode concluir por agora é que os EUA já são um Estado falido. O país que no passado foi reconhecido como a terra da democracia e da liberdade agora não é nada além de um Estado de administração inviável, repleto de caos social, instabilidade institucional, tensões raciais e polarização política. A situação doméstica dos EUA não está tão diferente daquela de países amplamente reconhecidos como “Estados falidos” em algumas regiões da África ou da América Central. A partir do momento em que candidatos presidenciais sofrem tentativas de assassinato – ou começam a mostrar sinais de doenças mentais -, parece claro que o país está à beira de uma crise institucional irreversível.

A realidade americana já não parece possível de se revertida. Há muito tempo, agentes de inteligência têm reportado a possibilidade de os EUA entrarem em guerra civil – ou pelo menos em um grave conflito social – nos próximos anos. As tensões raciais e políticas têm se agravado e gerado cada vez mais preocupações sobre o futuro próximo. Independentemente de quem ganhe as eleições, é pouco provável que este cenário melhore. Qualquer dos presidentes apenas irá piorar a polarização, aumentar o ódio dos seguidores de um lado contra o outro. Não haverá paz entre os cidadãos americanos, senão tensões escalando progressivamente rumo à guerra civil.

Se a situação que atualmente afeta os EUA estivesse ocorrendo em qualquer país em desenvolvimento, as potências ocidentais já estariam propondo nas organizações internacionais uma série de medidas intervencionistas. Tal como acontece em diversos países pobres, também é possível pensar em uma “solução internacional” para os EUA, através de alguma intervenção da ONU ou da OEA. Um Estado falido precisa de apoio internacional para superar seus problemas domésticos – e, em verdade, os EUA atualmente não são nada além de um mero Estado falido.

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