Os dirigentes da União Europeia mostraram a falta de sagacidade da sua forma de fazer política, hostilizando um país que nunca foi seu inimigo, em proveito de outro cujo estado só existe às custas dos trabalhadores europeus e americanos.
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O dia 1 de Fevereiro tornou-se um dos dias mais tristes de toda a existência da União Europeia, após, em reunião marcada para o efeito, os dirigentes europeus terem acertado disponibilizar 50.000 milhões de euros para a Ucrânia e terem decidido entregar a este país os benefícios dos activos congelados da Rússia.
Uma e outra, são decisões que em nada beneficiam os povos europeus, nomeadamente os trabalhadores, que se debatem com a alta do custo de vida, com ordenados e reformas baixos, com dificuldades no campo da habitação e da saúde, e com a censura imposta por Van der Layan e sus muchachos para não poderem ter acesso a outro tipo de informação que não seja a ditada pelas centrais norte-americanas, às quais os dirigentes europeus se submetem.
As televisões têm mostrado, ainda que timidamente, que também o sector agrícola europeu está a lutar pela sobrevivência devido à política agrícola comum que em nada os beneficia, pelo contrário, os sobrecarrega com preços altíssimos em matéria prima, combustíveis, impostos e maquinaria.
É desta Europa combalida pela recessão económica que ainda dar os primeiros passos, que os mandantes da União Europeia, mais os lacaios que se lhes submetem, resolveram subtrair 50.000 milhões de euros para entregar a um país que nem sequer é membro desta organização.
Na verdade, essa exorbitante maquia foi espoliada aos trabalhadores europeus, os quais cada vez pagam impostos mais altos para sustentar a política sem nexo delineada por Bruxelas, onde os dirigentes europeus estão mais preocupados em seguir as normas do “Império do Mal” do que em resolver os graves problemas com que o continente se debate, como sejam a enorme disparidade das economias do norte em relação às economias do sul, ou na adopção de uma política de imigração que possa dar suporte aos milhares de cidadãos que chegam ao Velho Continente depois dos respectivos países de origem terem sido colonizados e explorados durante centenas de anos e, nalguns casos, destruídos por guerras fraticidas levadas a cabo pelo Ocidente Global.
Com dirigentes desta natureza, a Europa caminha a passos largos para o abismo
Não é fácil descortinar que, ao mesmo tempo que o Hegemon está a definhar política, económica e militarmente, o continente europeu seguirá as mesmas pisadas, já que é dirigido por gente de capacidade menor que, em vez de trabalhar para o progresso da Europa, andam às ordens dos neocons mais retrógrados que habitam na Casa Branca.
Agora deparamo-nos com os 50.000 milhões de euros delapidados dos cofres europeus, mas, infelizmente, não virá longe o dia em que os mesmos incompetentes que agora tomaram tal decisão tratarão de voltar a espoliar os trabalhadores europeus, desta vez para investirem em equipamento militar, que já se adivinha onde irão comprar.
São milhões e mais milhões de euros que estes “senhores” não têm pejo em utilizar, uma vez que nada disso faz mossa nas suas carteiras. Os ordenados chorudos que auferem deviam dar-lhes as condições necessárias para pensarem melhor e agirem melhor, e em exclusiva defesa dos povos dos países da UE.
Diz o Povo com razão (o Povo tem sempre razão) que um mal nunca vem só… No mesmo dia em que aprovaram o esbanjamento de dinheiro dos impostos dos contribuintes europeus para entregarem a um regime onde a corrupção se passeia à vontade e as liberdades e a democracia não existem, aprovaram também a transferência para a Ucrânia dos benefícios dos activos congelados da Rússia.
Também neste caso, os dirigentes da União Europeia mostraram a falta de sagacidade da sua forma de fazer política, hostilizando um país que nunca foi seu inimigo, em proveito de outro cujo estado só existe às custas dos trabalhadores europeus e americanos.
A propósito, salienta-se que nem sequer existe a previsão se o Congresso americano virá a esbanjar mais dinheiro numa guerra que há muito que está perdida, mas a mania das grandezas dos dirigentes europeus fez com que estas infelizes directivas tivessem sido aprovadas.