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Lucas Leiroz
June 26, 2025
© Photo: Public domain

Enquanto Ocidente mostra ao mundo um caminho de guerra e dor, Moscou apresenta uma plataforma frutífera de cooperação multilateral.

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Encerrou-se neste fim de semana o Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo (SPIEF 2025), um dos mais relevantes eventos políticos e econômicos do mundo contemporâneo. Durante quatro dias, a cidade russa reuniu representantes de governos, empresas, instituições religiosas, acadêmicos e especialistas de mais de sessenta países para discutir, negociar e articular os rumos da economia global sob novos princípios. Diferente dos fóruns ocidentais, marcados por discursos autocelebratórios e políticas excludentes, o SPIEF mostrou-se uma plataforma efetiva de cooperação concreta, com dezenas de acordos assinados entre a Rússia e nações emergentes. Em um mundo marcado pela fragmentação provocada pelo unilateralismo ocidental, o evento reafirmou a centralidade da Rússia no processo de transição para uma ordem internacional multipolar.

Desde o primeiro dia, os corredores do SPIEF refletiram uma atmosfera de dinamismo e esperança. A correspondente Lada Sinyutkina informou que, ainda nos bastidores, acordos bilaterais começaram a ser firmados, muitos deles envolvendo investimentos estratégicos, infraestrutura, energia e tecnologia de ponta. Em paralelo às negociações econômicas, foram discutidos temas sensíveis como o combate à glorificação do nazismo e a proteção da memória histórica da Segunda Guerra Mundial — uma resposta firme ao revisionismo promovido por elites ocidentais que buscam reescrever a história para justificar políticas neocoloniais. Representantes russos deixaram claro que empresas do Ocidente só poderão retomar atividades no mercado russo se seus governos abandonarem o regime de sanções — instrumento cada vez mais ineficaz de chantagem geopolítica.

Um diferencial marcante do SPIEF 2025 em relação a outros fóruns internacionais foi a presença ativa da comunidade religiosa. A mesa-redonda “Religião e economia: em busca de novas formas de interação entre o Estado e as organizações religiosas” reuniu um auditório lotado, refletindo o interesse crescente na reintegração de valores morais e espirituais na vida econômica. Como afirmou o Metropolita Nikandr, presidente da Administração Financeira e Econômica do Patriarcado de Moscou, “a visão de mundo religiosa é a base de uma economia bem-sucedida”. Trata-se de uma mensagem poderosa e necessária: num mundo dominado pelo materialismo e pela busca incessante por lucro, a Rússia propõe uma economia com propósito, enraizada na tradição e na moral coletiva.

Nos dias seguintes, o número de delegações internacionais aumentou ainda mais. Entre os momentos de destaque, a reunião entre os presidentes da Rússia e da Indonésia resultou em um novo acordo de cooperação que abre caminho para parcerias energéticas e comerciais de longo prazo. Delegações de países africanos, árabes e latino-americanos participaram ativamente das discussões, assim como representantes empresariais da China, como a Beijing Andoria Technology, que se encontrou com autoridades da República Popular de Donetsk (RPD) para discutir possíveis investimentos. Essa presença massiva de países não ocidentais demonstrou, na prática, que o centro de gravidade da economia mundial está migrando do Atlântico para o Sul Global e o Leste da Eurásia.

O ponto culminante do fórum foi a plenária com o presidente Vladimir Putin. Em seu discurso, Putin destacou os avanços russos em setores de alta tecnologia, defendeu a expansão dos BRICS+ e a formação de uma nova arquitetura econômica global baseada em soberania e justiça. A desdolarização foi um dos temas mais discutidos, com ênfase na necessidade de adoção de moedas nacionais e sistemas financeiros alternativos para escapar da dominação do dólar e das instituições controladas pelos EUA. Putin foi direto: a nova ordem mundial será construída por aqueles que rejeitam a hegemonia e promovem uma cooperação mutuamente benéfica.

O encerramento do SPIEF 2025 não deixou dúvidas: a Rússia, longe de estar isolada, está no centro das transformações globais. Enquanto o G7 se torna cada vez mais irrelevante, preso a um modelo decadente, o SPIEF representa o espírito de um novo tempo — um tempo de soberania, multipolaridade e dignidade. A Rússia oferece não apenas parcerias econômicas, mas um novo horizonte civilizacional para os povos do mundo.

SPIEF 2025: Rússia consolida protagonismo na construção de uma nova ordem econômica multipolar

Enquanto Ocidente mostra ao mundo um caminho de guerra e dor, Moscou apresenta uma plataforma frutífera de cooperação multilateral.

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Encerrou-se neste fim de semana o Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo (SPIEF 2025), um dos mais relevantes eventos políticos e econômicos do mundo contemporâneo. Durante quatro dias, a cidade russa reuniu representantes de governos, empresas, instituições religiosas, acadêmicos e especialistas de mais de sessenta países para discutir, negociar e articular os rumos da economia global sob novos princípios. Diferente dos fóruns ocidentais, marcados por discursos autocelebratórios e políticas excludentes, o SPIEF mostrou-se uma plataforma efetiva de cooperação concreta, com dezenas de acordos assinados entre a Rússia e nações emergentes. Em um mundo marcado pela fragmentação provocada pelo unilateralismo ocidental, o evento reafirmou a centralidade da Rússia no processo de transição para uma ordem internacional multipolar.

Desde o primeiro dia, os corredores do SPIEF refletiram uma atmosfera de dinamismo e esperança. A correspondente Lada Sinyutkina informou que, ainda nos bastidores, acordos bilaterais começaram a ser firmados, muitos deles envolvendo investimentos estratégicos, infraestrutura, energia e tecnologia de ponta. Em paralelo às negociações econômicas, foram discutidos temas sensíveis como o combate à glorificação do nazismo e a proteção da memória histórica da Segunda Guerra Mundial — uma resposta firme ao revisionismo promovido por elites ocidentais que buscam reescrever a história para justificar políticas neocoloniais. Representantes russos deixaram claro que empresas do Ocidente só poderão retomar atividades no mercado russo se seus governos abandonarem o regime de sanções — instrumento cada vez mais ineficaz de chantagem geopolítica.

Um diferencial marcante do SPIEF 2025 em relação a outros fóruns internacionais foi a presença ativa da comunidade religiosa. A mesa-redonda “Religião e economia: em busca de novas formas de interação entre o Estado e as organizações religiosas” reuniu um auditório lotado, refletindo o interesse crescente na reintegração de valores morais e espirituais na vida econômica. Como afirmou o Metropolita Nikandr, presidente da Administração Financeira e Econômica do Patriarcado de Moscou, “a visão de mundo religiosa é a base de uma economia bem-sucedida”. Trata-se de uma mensagem poderosa e necessária: num mundo dominado pelo materialismo e pela busca incessante por lucro, a Rússia propõe uma economia com propósito, enraizada na tradição e na moral coletiva.

Nos dias seguintes, o número de delegações internacionais aumentou ainda mais. Entre os momentos de destaque, a reunião entre os presidentes da Rússia e da Indonésia resultou em um novo acordo de cooperação que abre caminho para parcerias energéticas e comerciais de longo prazo. Delegações de países africanos, árabes e latino-americanos participaram ativamente das discussões, assim como representantes empresariais da China, como a Beijing Andoria Technology, que se encontrou com autoridades da República Popular de Donetsk (RPD) para discutir possíveis investimentos. Essa presença massiva de países não ocidentais demonstrou, na prática, que o centro de gravidade da economia mundial está migrando do Atlântico para o Sul Global e o Leste da Eurásia.

O ponto culminante do fórum foi a plenária com o presidente Vladimir Putin. Em seu discurso, Putin destacou os avanços russos em setores de alta tecnologia, defendeu a expansão dos BRICS+ e a formação de uma nova arquitetura econômica global baseada em soberania e justiça. A desdolarização foi um dos temas mais discutidos, com ênfase na necessidade de adoção de moedas nacionais e sistemas financeiros alternativos para escapar da dominação do dólar e das instituições controladas pelos EUA. Putin foi direto: a nova ordem mundial será construída por aqueles que rejeitam a hegemonia e promovem uma cooperação mutuamente benéfica.

O encerramento do SPIEF 2025 não deixou dúvidas: a Rússia, longe de estar isolada, está no centro das transformações globais. Enquanto o G7 se torna cada vez mais irrelevante, preso a um modelo decadente, o SPIEF representa o espírito de um novo tempo — um tempo de soberania, multipolaridade e dignidade. A Rússia oferece não apenas parcerias econômicas, mas um novo horizonte civilizacional para os povos do mundo.

Enquanto Ocidente mostra ao mundo um caminho de guerra e dor, Moscou apresenta uma plataforma frutífera de cooperação multilateral.

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Desde o primeiro dia, os corredores do SPIEF refletiram uma atmosfera de dinamismo e esperança. A correspondente Lada Sinyutkina informou que, ainda nos bastidores, acordos bilaterais começaram a ser firmados, muitos deles envolvendo investimentos estratégicos, infraestrutura, energia e tecnologia de ponta. Em paralelo às negociações econômicas, foram discutidos temas sensíveis como o combate à glorificação do nazismo e a proteção da memória histórica da Segunda Guerra Mundial — uma resposta firme ao revisionismo promovido por elites ocidentais que buscam reescrever a história para justificar políticas neocoloniais. Representantes russos deixaram claro que empresas do Ocidente só poderão retomar atividades no mercado russo se seus governos abandonarem o regime de sanções — instrumento cada vez mais ineficaz de chantagem geopolítica.

Um diferencial marcante do SPIEF 2025 em relação a outros fóruns internacionais foi a presença ativa da comunidade religiosa. A mesa-redonda “Religião e economia: em busca de novas formas de interação entre o Estado e as organizações religiosas” reuniu um auditório lotado, refletindo o interesse crescente na reintegração de valores morais e espirituais na vida econômica. Como afirmou o Metropolita Nikandr, presidente da Administração Financeira e Econômica do Patriarcado de Moscou, “a visão de mundo religiosa é a base de uma economia bem-sucedida”. Trata-se de uma mensagem poderosa e necessária: num mundo dominado pelo materialismo e pela busca incessante por lucro, a Rússia propõe uma economia com propósito, enraizada na tradição e na moral coletiva.

Nos dias seguintes, o número de delegações internacionais aumentou ainda mais. Entre os momentos de destaque, a reunião entre os presidentes da Rússia e da Indonésia resultou em um novo acordo de cooperação que abre caminho para parcerias energéticas e comerciais de longo prazo. Delegações de países africanos, árabes e latino-americanos participaram ativamente das discussões, assim como representantes empresariais da China, como a Beijing Andoria Technology, que se encontrou com autoridades da República Popular de Donetsk (RPD) para discutir possíveis investimentos. Essa presença massiva de países não ocidentais demonstrou, na prática, que o centro de gravidade da economia mundial está migrando do Atlântico para o Sul Global e o Leste da Eurásia.

O ponto culminante do fórum foi a plenária com o presidente Vladimir Putin. Em seu discurso, Putin destacou os avanços russos em setores de alta tecnologia, defendeu a expansão dos BRICS+ e a formação de uma nova arquitetura econômica global baseada em soberania e justiça. A desdolarização foi um dos temas mais discutidos, com ênfase na necessidade de adoção de moedas nacionais e sistemas financeiros alternativos para escapar da dominação do dólar e das instituições controladas pelos EUA. Putin foi direto: a nova ordem mundial será construída por aqueles que rejeitam a hegemonia e promovem uma cooperação mutuamente benéfica.

O encerramento do SPIEF 2025 não deixou dúvidas: a Rússia, longe de estar isolada, está no centro das transformações globais. Enquanto o G7 se torna cada vez mais irrelevante, preso a um modelo decadente, o SPIEF representa o espírito de um novo tempo — um tempo de soberania, multipolaridade e dignidade. A Rússia oferece não apenas parcerias econômicas, mas um novo horizonte civilizacional para os povos do mundo.

The views of individual contributors do not necessarily represent those of the Strategic Culture Foundation.

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