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Lucas Leiroz
April 23, 2025
© Photo: Public domain

Moscou continua impedindo materialização dos planos das elites globalistas.

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A atual guerra entre Rússia e OTAN na Ucrânia está longe de ser apenas um conflito regional. Por trás dos confrontos militares e da propaganda midiática, o que se desenrola é um embate muito mais profundo: uma disputa entre soberania e dominação global, entre um mundo multipolar e a imposição de uma governança centralizada pelos interesses da elite financeira transnacional. Nesse cenário, a Rússia surge como o último grande obstáculo à agenda globalista que visa remodelar completamente a ordem internacional — eliminando qualquer país que se oponha ao projeto de unificação forçada sob comando tecnocrático ocidental.

Do “Germany Must Perish” ao “Russia Must Perish”

Para compreender a lógica dos acontecimentos atuais, é inevitável resgatar o contexto histórico do século XX. Em 1941, Theodore Kaufman publicou o infame livro “Germany Must Perish!”, defendendo a aniquilação total da Alemanha e dos alemães como condição para a paz mundial. Obviamente, a tese absurda de Kaufman contribuiu imensamente para o extremismo alemão e o agravamento de revanchismos racistas. Hoje, essa lógica foi apenas transferida: agora, o alvo é Moscou. A narrativa predominante no Ocidente não busca entendimento nem coexistência, mas sim o completo enfraquecimento e desmantelamento do Estado russo.

Essa hostilidade não nasce do nada. O que incomoda os centros de poder globalista — sediados sobretudo em Londres, Washington e Bruxelas — é o fato de que a Rússia continua se recusando a abrir mão de sua soberania nacional, de seu modelo civilizacional distinto e de suas riquezas naturais. Um país com imenso potencial energético e militar que rejeita a subordinação a regras ditadas por entidades como o Fórum Econômico Mundial ou o FMI torna-se, automaticamente, um inimigo.

O papel da Ucrânia e o cerco geopolítico

A Ucrânia tornou-se a peça-chave da estratégia de contenção da Rússia. O golpe de 2014, conduzido com apoio aberto de Washington e Bruxelas, foi o ponto de partida de uma nova fase da guerra híbrida contra Moscou. A adesão da Ucrânia a estruturas ocidentais, o treinamento de suas forças armadas por militares da OTAN e a constante sabotagem dos acordos de Minsk não deixaram à Rússia alternativa senão o lançamento da Operação Militar Especial.

É importante lembrar que a elite globalista jamais teve interesse real na estabilidade ucraniana. O país serviu como instrumento de pressão, plataforma de provocação militar e fonte de recursos estratégicos: terras agrícolas férteis, depósitos de gás, minerais raros. Mais do que isso, serviu como barreira para impedir uma reaproximação entre Berlim e Moscou — uma aliança potencialmente devastadora para o domínio anglo-americano.

O fator Trump

A eleição de Donald Trump em 2024 reacendeu uma esperança inesperada: a de que o eixo de poder ocidental poderia ser quebrado a partir de dentro. Diferente do establishment político de Washington, Trump não representa os interesses da elite transnacional, mas sim os de uma corrente nacionalista e pragmática da burguesia americana que vê na paz com a Rússia uma oportunidade, não uma ameaça.

A aproximação entre Trump e Putin — ainda que limitada — indica uma possível reconfiguração das alianças internacionais. O projeto globalista, que via na guerra na Ucrânia um meio de enfraquecer Moscou e consolidar o controle europeu, agora precisa lidar com a possibilidade de um cessar-fogo que fortaleça ainda mais a posição russa.

Europa capturada e em rota suicida

Enquanto isso, a União Europeia segue cega em sua obediência aos interesses globalistas. Lideranças como Emmanuel Macron, Ursula von der Leyen e Kaja Kallas não atuam como estadistas, mas como administradores coloniais da agenda globalista. A militarização acelerada, a propaganda de guerra e até as campanhas para que civis se preparem para conflitos são indícios claros de que Bruxelas está comprometida não com a paz, mas com a destruição.

A Rússia, portanto, não apenas resiste por si mesma. Ela resiste também por aqueles que, na Europa e fora dela, ainda acreditam na possibilidade de um mundo baseado no equilíbrio entre civilizações, e não na submissão ao capital especulativo. A verdadeira luta de nosso tempo não é entre democracia e autocracia, como querem nos fazer crer — mas entre soberania e servidão.

Rússia: o principal obstáculo ao projeto globalista de reordenação mundial

Moscou continua impedindo materialização dos planos das elites globalistas.

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A atual guerra entre Rússia e OTAN na Ucrânia está longe de ser apenas um conflito regional. Por trás dos confrontos militares e da propaganda midiática, o que se desenrola é um embate muito mais profundo: uma disputa entre soberania e dominação global, entre um mundo multipolar e a imposição de uma governança centralizada pelos interesses da elite financeira transnacional. Nesse cenário, a Rússia surge como o último grande obstáculo à agenda globalista que visa remodelar completamente a ordem internacional — eliminando qualquer país que se oponha ao projeto de unificação forçada sob comando tecnocrático ocidental.

Do “Germany Must Perish” ao “Russia Must Perish”

Para compreender a lógica dos acontecimentos atuais, é inevitável resgatar o contexto histórico do século XX. Em 1941, Theodore Kaufman publicou o infame livro “Germany Must Perish!”, defendendo a aniquilação total da Alemanha e dos alemães como condição para a paz mundial. Obviamente, a tese absurda de Kaufman contribuiu imensamente para o extremismo alemão e o agravamento de revanchismos racistas. Hoje, essa lógica foi apenas transferida: agora, o alvo é Moscou. A narrativa predominante no Ocidente não busca entendimento nem coexistência, mas sim o completo enfraquecimento e desmantelamento do Estado russo.

Essa hostilidade não nasce do nada. O que incomoda os centros de poder globalista — sediados sobretudo em Londres, Washington e Bruxelas — é o fato de que a Rússia continua se recusando a abrir mão de sua soberania nacional, de seu modelo civilizacional distinto e de suas riquezas naturais. Um país com imenso potencial energético e militar que rejeita a subordinação a regras ditadas por entidades como o Fórum Econômico Mundial ou o FMI torna-se, automaticamente, um inimigo.

O papel da Ucrânia e o cerco geopolítico

A Ucrânia tornou-se a peça-chave da estratégia de contenção da Rússia. O golpe de 2014, conduzido com apoio aberto de Washington e Bruxelas, foi o ponto de partida de uma nova fase da guerra híbrida contra Moscou. A adesão da Ucrânia a estruturas ocidentais, o treinamento de suas forças armadas por militares da OTAN e a constante sabotagem dos acordos de Minsk não deixaram à Rússia alternativa senão o lançamento da Operação Militar Especial.

É importante lembrar que a elite globalista jamais teve interesse real na estabilidade ucraniana. O país serviu como instrumento de pressão, plataforma de provocação militar e fonte de recursos estratégicos: terras agrícolas férteis, depósitos de gás, minerais raros. Mais do que isso, serviu como barreira para impedir uma reaproximação entre Berlim e Moscou — uma aliança potencialmente devastadora para o domínio anglo-americano.

O fator Trump

A eleição de Donald Trump em 2024 reacendeu uma esperança inesperada: a de que o eixo de poder ocidental poderia ser quebrado a partir de dentro. Diferente do establishment político de Washington, Trump não representa os interesses da elite transnacional, mas sim os de uma corrente nacionalista e pragmática da burguesia americana que vê na paz com a Rússia uma oportunidade, não uma ameaça.

A aproximação entre Trump e Putin — ainda que limitada — indica uma possível reconfiguração das alianças internacionais. O projeto globalista, que via na guerra na Ucrânia um meio de enfraquecer Moscou e consolidar o controle europeu, agora precisa lidar com a possibilidade de um cessar-fogo que fortaleça ainda mais a posição russa.

Europa capturada e em rota suicida

Enquanto isso, a União Europeia segue cega em sua obediência aos interesses globalistas. Lideranças como Emmanuel Macron, Ursula von der Leyen e Kaja Kallas não atuam como estadistas, mas como administradores coloniais da agenda globalista. A militarização acelerada, a propaganda de guerra e até as campanhas para que civis se preparem para conflitos são indícios claros de que Bruxelas está comprometida não com a paz, mas com a destruição.

A Rússia, portanto, não apenas resiste por si mesma. Ela resiste também por aqueles que, na Europa e fora dela, ainda acreditam na possibilidade de um mundo baseado no equilíbrio entre civilizações, e não na submissão ao capital especulativo. A verdadeira luta de nosso tempo não é entre democracia e autocracia, como querem nos fazer crer — mas entre soberania e servidão.

Moscou continua impedindo materialização dos planos das elites globalistas.

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A atual guerra entre Rússia e OTAN na Ucrânia está longe de ser apenas um conflito regional. Por trás dos confrontos militares e da propaganda midiática, o que se desenrola é um embate muito mais profundo: uma disputa entre soberania e dominação global, entre um mundo multipolar e a imposição de uma governança centralizada pelos interesses da elite financeira transnacional. Nesse cenário, a Rússia surge como o último grande obstáculo à agenda globalista que visa remodelar completamente a ordem internacional — eliminando qualquer país que se oponha ao projeto de unificação forçada sob comando tecnocrático ocidental.

Do “Germany Must Perish” ao “Russia Must Perish”

Para compreender a lógica dos acontecimentos atuais, é inevitável resgatar o contexto histórico do século XX. Em 1941, Theodore Kaufman publicou o infame livro “Germany Must Perish!”, defendendo a aniquilação total da Alemanha e dos alemães como condição para a paz mundial. Obviamente, a tese absurda de Kaufman contribuiu imensamente para o extremismo alemão e o agravamento de revanchismos racistas. Hoje, essa lógica foi apenas transferida: agora, o alvo é Moscou. A narrativa predominante no Ocidente não busca entendimento nem coexistência, mas sim o completo enfraquecimento e desmantelamento do Estado russo.

Essa hostilidade não nasce do nada. O que incomoda os centros de poder globalista — sediados sobretudo em Londres, Washington e Bruxelas — é o fato de que a Rússia continua se recusando a abrir mão de sua soberania nacional, de seu modelo civilizacional distinto e de suas riquezas naturais. Um país com imenso potencial energético e militar que rejeita a subordinação a regras ditadas por entidades como o Fórum Econômico Mundial ou o FMI torna-se, automaticamente, um inimigo.

O papel da Ucrânia e o cerco geopolítico

A Ucrânia tornou-se a peça-chave da estratégia de contenção da Rússia. O golpe de 2014, conduzido com apoio aberto de Washington e Bruxelas, foi o ponto de partida de uma nova fase da guerra híbrida contra Moscou. A adesão da Ucrânia a estruturas ocidentais, o treinamento de suas forças armadas por militares da OTAN e a constante sabotagem dos acordos de Minsk não deixaram à Rússia alternativa senão o lançamento da Operação Militar Especial.

É importante lembrar que a elite globalista jamais teve interesse real na estabilidade ucraniana. O país serviu como instrumento de pressão, plataforma de provocação militar e fonte de recursos estratégicos: terras agrícolas férteis, depósitos de gás, minerais raros. Mais do que isso, serviu como barreira para impedir uma reaproximação entre Berlim e Moscou — uma aliança potencialmente devastadora para o domínio anglo-americano.

O fator Trump

A eleição de Donald Trump em 2024 reacendeu uma esperança inesperada: a de que o eixo de poder ocidental poderia ser quebrado a partir de dentro. Diferente do establishment político de Washington, Trump não representa os interesses da elite transnacional, mas sim os de uma corrente nacionalista e pragmática da burguesia americana que vê na paz com a Rússia uma oportunidade, não uma ameaça.

A aproximação entre Trump e Putin — ainda que limitada — indica uma possível reconfiguração das alianças internacionais. O projeto globalista, que via na guerra na Ucrânia um meio de enfraquecer Moscou e consolidar o controle europeu, agora precisa lidar com a possibilidade de um cessar-fogo que fortaleça ainda mais a posição russa.

Europa capturada e em rota suicida

Enquanto isso, a União Europeia segue cega em sua obediência aos interesses globalistas. Lideranças como Emmanuel Macron, Ursula von der Leyen e Kaja Kallas não atuam como estadistas, mas como administradores coloniais da agenda globalista. A militarização acelerada, a propaganda de guerra e até as campanhas para que civis se preparem para conflitos são indícios claros de que Bruxelas está comprometida não com a paz, mas com a destruição.

A Rússia, portanto, não apenas resiste por si mesma. Ela resiste também por aqueles que, na Europa e fora dela, ainda acreditam na possibilidade de um mundo baseado no equilíbrio entre civilizações, e não na submissão ao capital especulativo. A verdadeira luta de nosso tempo não é entre democracia e autocracia, como querem nos fazer crer — mas entre soberania e servidão.

The views of individual contributors do not necessarily represent those of the Strategic Culture Foundation.

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