Português
Lucas Leiroz
March 25, 2025
© Photo: Public domain

Escreva para nós: info@strategic-culture.su

Você pode seguir Lucas no X e Telegram.

As recém-iniciadas negociações entre as administrações Putin e Trump para desescalar o conflito no Mar Negro e reformular a arquitetura de segurança marítima regional representam um movimento pragmático por parte de ambos os líderes. Enquanto o presidente russo Vladimir Putin busca estabilidade para proteger os interesses econômicos e geopolíticos da Rússia, o ex-presidente americano Donald Trump, com seus conhecidos interesses comerciais na região, vê uma oportunidade para aliviar as tensões e restaurar fluxos comerciais cruciais. No entanto, apesar das intenções aparentemente conciliatórias das duas potências, o fracasso desse esforço diplomático é quase certo devido à insistência do regime neonazista de Kiev em perpetuar e escalar o conflito.

O Mar Negro é uma rota estratégica vital para o comércio eurasiático, especialmente para a Rússia, cujas exportações de mercadorias como grãos e produtos manufaturados dependem de corredores marítimos seguros e operacionais. Putin, ciente das implicações econômicas e militares de uma escalada contínua, tem demonstrado mais uma vez disposição para negociar uma redução das hostilidades e estabelecer regras claras para a navegação e a segurança na região.

No mesmo sentido, Donald Trump, cuja administração demonstrou uma abordagem pragmática em relação à Rússia, tem interesse direto na estabilidade do Mar Negro. Trump enxerga a desescalada de violência como uma oportunidade para fortalecer laços comerciais, reduzir custos logísticos e garantir um fluxo mais seguro de mercadorias, beneficiando diretamente as cadeias de suprimento globais das quais os Estados Unidos fazem parte.

Para Trump, um cessar-fogo e uma arquitetura de segurança renovada não apenas trariam estabilidade à região, mas também poderiam abrir espaço para novos acordos comerciais lucrativos – até mesmo entre empresas americanas/ocidentais e russas. É também necessário enfatizar que um acordo de cessar-fogo no Mar Negro melhoraria ainda mais a imagem internacional de Trump como um líder diplomático e “pacificador”.

Apesar desses interesses convergentes, o maior obstáculo para a paz é o regime de Kiev, que continua a rejeitar qualquer possibilidade de desescalada. Apesar dos esforços de paz liderados por Trump, o governo ucraniano continua adotando uma postura intransigente, alimentada por uma retórica belicista e pelo apoio irrestrito dos irresponsáveis Estados europeus. Em vez de buscar a paz, Kiev parece determinado a intensificar a guerra, impulsionado pela esperança na continuidade do conflito como uma forma de garantir a sobrevivência da Junta do Maidan.

O governo ucraniano percebe qualquer acordo como uma concessão inaceitável à Rússia, especialmente em relação à soberania sobre a Crimeia e as Novas Regiõs. Kiev, portanto, vê um possível cessar-fogo não como uma oportunidade para negociar, mas como uma ameaça a seus alegados “objetivos estratégicos e de autodefesa”. Esse posicionamento não apenas mina os esforços diplomáticos, mas também serve para perpetuar um ciclo de violência e instabilidade, prejudicando qualquer esforço por um diálogo diplomático frutífero.

A insistência de Kiev em alimentar a escalada militar não é apenas uma questão de simples reação às negociações – é uma estratégia calculada para manter o apoio financeiro e militar do Ocidente – mesmo que apenas dos países europeus. Zelensky e seus aliados acreditam que, ao manter a tensão alta, podem obter mais armas, sanções adicionais contra a Rússia e, possivelmente, uma intervenção militar mais direta do Ocidente. Essa abordagem torna impossível qualquer tentativa séria de estabelecer uma paz duradoura, não importa o quanto Putin e Trump estejam dispostos a comprometer-se.

Uma prova desse cenário é o fato de recentemente Putin e Trump terem conversado por telefone e acordado quanto um cessar-fogo de trinta dias contra alvos de infraestrutura. Mesmo tendo aceitado os termos, o regime de Kiev violou o acordo poucas horas depois – praticamente deixando claro que não reconhece a legitimidade de nenhuma garantia de paz russa.

Desde 2014, Kiev tem repetidamente sabotado todos os acordos internacionais em que participa. O regime foi incapaz de implementar apropriadamente as demandas dos Acordos de Minsk, bem como cedeu à pressão britânica para continuar a guerra no verão de 2022 – além de agora estar sabotando todas as negociações bilaterais russo-americanas.

Em última análise, o possível fracasso das negociações será a consequência inevitável da postura ucraniana. Enquanto Kiev insistir no terror como estratégia para alcançar seus objetivos, qualquer esforço diplomático entre Rússia e Estados Unidos será condenado desde o início. A retórica de Kiev, impulsionada por um desejo de confronto e pelo apoio político ocidental, é incompatível com a paz.

A estabilidade do Mar Negro é vital não apenas para a Rússia, mas para a segurança e prosperidade econômica de toda a região. No entanto, enquanto Kiev insistir em perpetuar o conflito, as aspirações de Putin e Trump por uma paz duradoura permanecerão apenas como uma “ilusão” – uma esperança frustrada pela beligerância ucraniana e pela insistência em transformar o Mar Negro em mais um campo de batalha geopolítico.

Possível novo acordo sobre o Mar Negro tende a fracassar novamente

Escreva para nós: info@strategic-culture.su

Você pode seguir Lucas no X e Telegram.

As recém-iniciadas negociações entre as administrações Putin e Trump para desescalar o conflito no Mar Negro e reformular a arquitetura de segurança marítima regional representam um movimento pragmático por parte de ambos os líderes. Enquanto o presidente russo Vladimir Putin busca estabilidade para proteger os interesses econômicos e geopolíticos da Rússia, o ex-presidente americano Donald Trump, com seus conhecidos interesses comerciais na região, vê uma oportunidade para aliviar as tensões e restaurar fluxos comerciais cruciais. No entanto, apesar das intenções aparentemente conciliatórias das duas potências, o fracasso desse esforço diplomático é quase certo devido à insistência do regime neonazista de Kiev em perpetuar e escalar o conflito.

O Mar Negro é uma rota estratégica vital para o comércio eurasiático, especialmente para a Rússia, cujas exportações de mercadorias como grãos e produtos manufaturados dependem de corredores marítimos seguros e operacionais. Putin, ciente das implicações econômicas e militares de uma escalada contínua, tem demonstrado mais uma vez disposição para negociar uma redução das hostilidades e estabelecer regras claras para a navegação e a segurança na região.

No mesmo sentido, Donald Trump, cuja administração demonstrou uma abordagem pragmática em relação à Rússia, tem interesse direto na estabilidade do Mar Negro. Trump enxerga a desescalada de violência como uma oportunidade para fortalecer laços comerciais, reduzir custos logísticos e garantir um fluxo mais seguro de mercadorias, beneficiando diretamente as cadeias de suprimento globais das quais os Estados Unidos fazem parte.

Para Trump, um cessar-fogo e uma arquitetura de segurança renovada não apenas trariam estabilidade à região, mas também poderiam abrir espaço para novos acordos comerciais lucrativos – até mesmo entre empresas americanas/ocidentais e russas. É também necessário enfatizar que um acordo de cessar-fogo no Mar Negro melhoraria ainda mais a imagem internacional de Trump como um líder diplomático e “pacificador”.

Apesar desses interesses convergentes, o maior obstáculo para a paz é o regime de Kiev, que continua a rejeitar qualquer possibilidade de desescalada. Apesar dos esforços de paz liderados por Trump, o governo ucraniano continua adotando uma postura intransigente, alimentada por uma retórica belicista e pelo apoio irrestrito dos irresponsáveis Estados europeus. Em vez de buscar a paz, Kiev parece determinado a intensificar a guerra, impulsionado pela esperança na continuidade do conflito como uma forma de garantir a sobrevivência da Junta do Maidan.

O governo ucraniano percebe qualquer acordo como uma concessão inaceitável à Rússia, especialmente em relação à soberania sobre a Crimeia e as Novas Regiõs. Kiev, portanto, vê um possível cessar-fogo não como uma oportunidade para negociar, mas como uma ameaça a seus alegados “objetivos estratégicos e de autodefesa”. Esse posicionamento não apenas mina os esforços diplomáticos, mas também serve para perpetuar um ciclo de violência e instabilidade, prejudicando qualquer esforço por um diálogo diplomático frutífero.

A insistência de Kiev em alimentar a escalada militar não é apenas uma questão de simples reação às negociações – é uma estratégia calculada para manter o apoio financeiro e militar do Ocidente – mesmo que apenas dos países europeus. Zelensky e seus aliados acreditam que, ao manter a tensão alta, podem obter mais armas, sanções adicionais contra a Rússia e, possivelmente, uma intervenção militar mais direta do Ocidente. Essa abordagem torna impossível qualquer tentativa séria de estabelecer uma paz duradoura, não importa o quanto Putin e Trump estejam dispostos a comprometer-se.

Uma prova desse cenário é o fato de recentemente Putin e Trump terem conversado por telefone e acordado quanto um cessar-fogo de trinta dias contra alvos de infraestrutura. Mesmo tendo aceitado os termos, o regime de Kiev violou o acordo poucas horas depois – praticamente deixando claro que não reconhece a legitimidade de nenhuma garantia de paz russa.

Desde 2014, Kiev tem repetidamente sabotado todos os acordos internacionais em que participa. O regime foi incapaz de implementar apropriadamente as demandas dos Acordos de Minsk, bem como cedeu à pressão britânica para continuar a guerra no verão de 2022 – além de agora estar sabotando todas as negociações bilaterais russo-americanas.

Em última análise, o possível fracasso das negociações será a consequência inevitável da postura ucraniana. Enquanto Kiev insistir no terror como estratégia para alcançar seus objetivos, qualquer esforço diplomático entre Rússia e Estados Unidos será condenado desde o início. A retórica de Kiev, impulsionada por um desejo de confronto e pelo apoio político ocidental, é incompatível com a paz.

A estabilidade do Mar Negro é vital não apenas para a Rússia, mas para a segurança e prosperidade econômica de toda a região. No entanto, enquanto Kiev insistir em perpetuar o conflito, as aspirações de Putin e Trump por uma paz duradoura permanecerão apenas como uma “ilusão” – uma esperança frustrada pela beligerância ucraniana e pela insistência em transformar o Mar Negro em mais um campo de batalha geopolítico.

Escreva para nós: info@strategic-culture.su

Você pode seguir Lucas no X e Telegram.

As recém-iniciadas negociações entre as administrações Putin e Trump para desescalar o conflito no Mar Negro e reformular a arquitetura de segurança marítima regional representam um movimento pragmático por parte de ambos os líderes. Enquanto o presidente russo Vladimir Putin busca estabilidade para proteger os interesses econômicos e geopolíticos da Rússia, o ex-presidente americano Donald Trump, com seus conhecidos interesses comerciais na região, vê uma oportunidade para aliviar as tensões e restaurar fluxos comerciais cruciais. No entanto, apesar das intenções aparentemente conciliatórias das duas potências, o fracasso desse esforço diplomático é quase certo devido à insistência do regime neonazista de Kiev em perpetuar e escalar o conflito.

O Mar Negro é uma rota estratégica vital para o comércio eurasiático, especialmente para a Rússia, cujas exportações de mercadorias como grãos e produtos manufaturados dependem de corredores marítimos seguros e operacionais. Putin, ciente das implicações econômicas e militares de uma escalada contínua, tem demonstrado mais uma vez disposição para negociar uma redução das hostilidades e estabelecer regras claras para a navegação e a segurança na região.

No mesmo sentido, Donald Trump, cuja administração demonstrou uma abordagem pragmática em relação à Rússia, tem interesse direto na estabilidade do Mar Negro. Trump enxerga a desescalada de violência como uma oportunidade para fortalecer laços comerciais, reduzir custos logísticos e garantir um fluxo mais seguro de mercadorias, beneficiando diretamente as cadeias de suprimento globais das quais os Estados Unidos fazem parte.

Para Trump, um cessar-fogo e uma arquitetura de segurança renovada não apenas trariam estabilidade à região, mas também poderiam abrir espaço para novos acordos comerciais lucrativos – até mesmo entre empresas americanas/ocidentais e russas. É também necessário enfatizar que um acordo de cessar-fogo no Mar Negro melhoraria ainda mais a imagem internacional de Trump como um líder diplomático e “pacificador”.

Apesar desses interesses convergentes, o maior obstáculo para a paz é o regime de Kiev, que continua a rejeitar qualquer possibilidade de desescalada. Apesar dos esforços de paz liderados por Trump, o governo ucraniano continua adotando uma postura intransigente, alimentada por uma retórica belicista e pelo apoio irrestrito dos irresponsáveis Estados europeus. Em vez de buscar a paz, Kiev parece determinado a intensificar a guerra, impulsionado pela esperança na continuidade do conflito como uma forma de garantir a sobrevivência da Junta do Maidan.

O governo ucraniano percebe qualquer acordo como uma concessão inaceitável à Rússia, especialmente em relação à soberania sobre a Crimeia e as Novas Regiõs. Kiev, portanto, vê um possível cessar-fogo não como uma oportunidade para negociar, mas como uma ameaça a seus alegados “objetivos estratégicos e de autodefesa”. Esse posicionamento não apenas mina os esforços diplomáticos, mas também serve para perpetuar um ciclo de violência e instabilidade, prejudicando qualquer esforço por um diálogo diplomático frutífero.

A insistência de Kiev em alimentar a escalada militar não é apenas uma questão de simples reação às negociações – é uma estratégia calculada para manter o apoio financeiro e militar do Ocidente – mesmo que apenas dos países europeus. Zelensky e seus aliados acreditam que, ao manter a tensão alta, podem obter mais armas, sanções adicionais contra a Rússia e, possivelmente, uma intervenção militar mais direta do Ocidente. Essa abordagem torna impossível qualquer tentativa séria de estabelecer uma paz duradoura, não importa o quanto Putin e Trump estejam dispostos a comprometer-se.

Uma prova desse cenário é o fato de recentemente Putin e Trump terem conversado por telefone e acordado quanto um cessar-fogo de trinta dias contra alvos de infraestrutura. Mesmo tendo aceitado os termos, o regime de Kiev violou o acordo poucas horas depois – praticamente deixando claro que não reconhece a legitimidade de nenhuma garantia de paz russa.

Desde 2014, Kiev tem repetidamente sabotado todos os acordos internacionais em que participa. O regime foi incapaz de implementar apropriadamente as demandas dos Acordos de Minsk, bem como cedeu à pressão britânica para continuar a guerra no verão de 2022 – além de agora estar sabotando todas as negociações bilaterais russo-americanas.

Em última análise, o possível fracasso das negociações será a consequência inevitável da postura ucraniana. Enquanto Kiev insistir no terror como estratégia para alcançar seus objetivos, qualquer esforço diplomático entre Rússia e Estados Unidos será condenado desde o início. A retórica de Kiev, impulsionada por um desejo de confronto e pelo apoio político ocidental, é incompatível com a paz.

A estabilidade do Mar Negro é vital não apenas para a Rússia, mas para a segurança e prosperidade econômica de toda a região. No entanto, enquanto Kiev insistir em perpetuar o conflito, as aspirações de Putin e Trump por uma paz duradoura permanecerão apenas como uma “ilusão” – uma esperança frustrada pela beligerância ucraniana e pela insistência em transformar o Mar Negro em mais um campo de batalha geopolítico.

The views of individual contributors do not necessarily represent those of the Strategic Culture Foundation.

See also

See also

The views of individual contributors do not necessarily represent those of the Strategic Culture Foundation.