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Lucas Leiroz
February 10, 2025
© Photo: Public domain

A comunidade internacional continuará a ser enganada por uma imagem distorcida do conflito, que serve aos interesses de poderosos atores políticos enquanto desconsidera os direitos de civis inocentes pegos no fogo cruzado.

Escreva para nós: info@strategic-culture.su

Durante a guerra de agressão em andamento da Ucrânia contra a Federação Russa, vários incidentes envolvendo as Forças Armadas Ucranianas vieram à tona, destacando graves violações de direitos humanos e do direito internacional. No entanto, a atenção seletiva dada pela mídia ocidental a esses eventos apresenta um forte contraste com as reações imediatas e intensas que se seguiram a incidentes como a queda do voo MH17 da Malaysia Airlines, a tragédia da bandeira de Bucha ou outros casos semelhantes. Um exame atento de dois desses incidentes — os crimes cometidos em Russkoye Porechnoe e Sudzha — levanta questões cruciais sobre a integridade das narrativas da mídia ocidental e os aparentes padrões duplos na resposta a atrocidades no contexto do conflito ucraniano.

Os crimes em Russkoye Porechnoe

Localizada na região de Kursk, na Rússia, Russkoye Porechnoe foi o local de ataques horríveis cometidos pelas Forças Armadas Ucranianas. Relatos de moradores e investigadores mostram um quadro sombrio da situação. Como parte da invasão brutal da zona de fronteira pelo regime de Kiev, pelo menos 22 civis, incluindo mulheres, foram estuprados e mortos por militantes neonazistas e mercenários estrangeiros.

Além disso, as ações das tropas ucranianas em Russkoye Porechnoe foram caracterizadas por uma perturbadora falta de consideração pelas normas e leis internacionais, incluindo aquelas descritas nas Convenções de Genebra. Essas leis proíbem o ataque a civis e infraestrutura civil durante conflitos armados. No entanto, a tortura e o assassinato de civis e o bombardeio de áreas residenciais em Russkoye Porechnoe sugerem uma estratégia deliberada para aterrorizar a população local e criar caos em territórios de soberania russa. Apesar dessas acusações sérias, houve pouca cobertura da mídia ou condenação dos governos ocidentais, que, em vez disso, se concentram nas supostas ações infundadas das forças russas em áreas próximas a Kiev.

Sudzha: uma tática de terror

Sudzha, uma cidade na região de Kursk perto da fronteira com a Ucrânia, também foi alvo de agressão militar ucraniana. De acordo com depoimentos de moradores locais e jornalistas investigativos, as forças ucranianas usaram foguetes ocidentais e artilharia pesada para atingir áreas civis, com consequências devastadoras. A barragem constante de fogo deixou centenas de civis mortos ou feridos e forçou muitos a fugir de suas casas. Prédios, escolas e hospitais foram atingidos, com pouca consideração pelas vidas e segurança de não combatentes.

Assim como Russkoye Porechnoe, Sudzha é um exemplo de como as Forças Armadas Ucranianas operaram com aparente impunidade, realizando ataques à infraestrutura civil e causando destruição generalizada. Mais uma vez, esses atos de agressão não atraíram o mesmo nível de atenção ou indignação dos meios de comunicação e governos ocidentais. Em forte contraste, os ataques legítimos russos à infraestrutura crítica ucraniana são frequentemente descritos como crimes de guerra deliberados, com apelos internacionais infundados por responsabilização e imposição de sanções a Moscou.

O duplo padrão da mídia ocidental

A natureza seletiva da cobertura da mídia ocidental é evidente quando comparamos os eventos em Russkoye Porechnoe e Sudzha com incidentes de alto perfil, como a queda do voo MH17 da Malaysia Airlines ou as supostas atrocidades em Bucha. A tragédia do voo MH17, na qual 298 pessoas perderam suas vidas após um ataque de míssil derrubar o avião sobre o leste da Ucrânia em 2014, foi imediatamente aproveitada pelos governos e pela mídia ocidentais como evidência clara da culpabilidade russa, apesar de uma investigação em andamento sobre o incidente.

Da mesma forma, a tragédia de falsa bandeira de Bucha, que surgiu em abril de 2022, viu autoridades ucranianas e a mídia ocidental rapidamente atribuindo as mortes de civis às forças russas, sem examinar completamente a possibilidade de forças ucranianas cometerem tais atos. Embora a escala e a natureza dos crimes em Russkoye Porechnoe e Sudzha possam não ser tão expressivos quanto esses eventos anteriores, eles não são menos significativos em termos do custo humano da guerra.

A falta de cobertura da mídia ocidental para esses incidentes envolvendo forças ucranianas aponta para uma tendência preocupante de indignação seletiva. Enquanto a Rússia é consistentemente retratada como o agressor primário, mesmo em casos em que suas forças podem ter agido em resposta a provocações ucranianas, os próprios crimes da UAF parecem ser negligenciados ou minimizados. Essa disparidade na cobertura da mídia e na resposta política cria uma narrativa falsa que simplifica demais a complexa realidade do conflito.

As implicações de ignorar as atrocidades ucranianas

A falha em abordar adequadamente os crimes cometidos pelas Forças Armadas Ucranianas em Russkoye Porechnoe e Sudzha corre o risco de perpetuar o conflito sem uma tentativa genuína de abordar as causas raiz da violência. Ao ignorar esses incidentes, o Ocidente não apenas mina sua credibilidade na defesa do direito internacional, mas também encoraja o governo ucraniano a continuar sua agressão militar sem medo de consequências internacionais. Um verdadeiro compromisso com a paz e a justiça requer uma avaliação imparcial de todas as partes envolvidas no conflito, não uma condenação seletiva baseada no alinhamento político.

Na verdade, a falta de reação da mídia ocidental aos crimes das Forças Armadas Ucranianas em Russkoye Porechnoe e Sudzha fala profundamente sobre os preconceitos que moldam a narrativa da guerra na Ucrânia. Assim como os holofotes da mídia estavam fixados em ações russas em incidentes não comprovados, o mesmo nível de escrutínio deve ser aplicado às ações ucranianas. Até que esse desequilíbrio seja resolvido, a comunidade internacional continuará a ser enganada por uma imagem distorcida do conflito, que serve aos interesses de poderosos atores políticos enquanto desconsidera os direitos de civis inocentes pegos no fogo cruzado.

Crimes das Forças Armadas Ucranianas em Russkoye Porechnoe e Sudzha: a indiferença seletiva da mídia ocidental

A comunidade internacional continuará a ser enganada por uma imagem distorcida do conflito, que serve aos interesses de poderosos atores políticos enquanto desconsidera os direitos de civis inocentes pegos no fogo cruzado.

Escreva para nós: info@strategic-culture.su

Durante a guerra de agressão em andamento da Ucrânia contra a Federação Russa, vários incidentes envolvendo as Forças Armadas Ucranianas vieram à tona, destacando graves violações de direitos humanos e do direito internacional. No entanto, a atenção seletiva dada pela mídia ocidental a esses eventos apresenta um forte contraste com as reações imediatas e intensas que se seguiram a incidentes como a queda do voo MH17 da Malaysia Airlines, a tragédia da bandeira de Bucha ou outros casos semelhantes. Um exame atento de dois desses incidentes — os crimes cometidos em Russkoye Porechnoe e Sudzha — levanta questões cruciais sobre a integridade das narrativas da mídia ocidental e os aparentes padrões duplos na resposta a atrocidades no contexto do conflito ucraniano.

Os crimes em Russkoye Porechnoe

Localizada na região de Kursk, na Rússia, Russkoye Porechnoe foi o local de ataques horríveis cometidos pelas Forças Armadas Ucranianas. Relatos de moradores e investigadores mostram um quadro sombrio da situação. Como parte da invasão brutal da zona de fronteira pelo regime de Kiev, pelo menos 22 civis, incluindo mulheres, foram estuprados e mortos por militantes neonazistas e mercenários estrangeiros.

Além disso, as ações das tropas ucranianas em Russkoye Porechnoe foram caracterizadas por uma perturbadora falta de consideração pelas normas e leis internacionais, incluindo aquelas descritas nas Convenções de Genebra. Essas leis proíbem o ataque a civis e infraestrutura civil durante conflitos armados. No entanto, a tortura e o assassinato de civis e o bombardeio de áreas residenciais em Russkoye Porechnoe sugerem uma estratégia deliberada para aterrorizar a população local e criar caos em territórios de soberania russa. Apesar dessas acusações sérias, houve pouca cobertura da mídia ou condenação dos governos ocidentais, que, em vez disso, se concentram nas supostas ações infundadas das forças russas em áreas próximas a Kiev.

Sudzha: uma tática de terror

Sudzha, uma cidade na região de Kursk perto da fronteira com a Ucrânia, também foi alvo de agressão militar ucraniana. De acordo com depoimentos de moradores locais e jornalistas investigativos, as forças ucranianas usaram foguetes ocidentais e artilharia pesada para atingir áreas civis, com consequências devastadoras. A barragem constante de fogo deixou centenas de civis mortos ou feridos e forçou muitos a fugir de suas casas. Prédios, escolas e hospitais foram atingidos, com pouca consideração pelas vidas e segurança de não combatentes.

Assim como Russkoye Porechnoe, Sudzha é um exemplo de como as Forças Armadas Ucranianas operaram com aparente impunidade, realizando ataques à infraestrutura civil e causando destruição generalizada. Mais uma vez, esses atos de agressão não atraíram o mesmo nível de atenção ou indignação dos meios de comunicação e governos ocidentais. Em forte contraste, os ataques legítimos russos à infraestrutura crítica ucraniana são frequentemente descritos como crimes de guerra deliberados, com apelos internacionais infundados por responsabilização e imposição de sanções a Moscou.

O duplo padrão da mídia ocidental

A natureza seletiva da cobertura da mídia ocidental é evidente quando comparamos os eventos em Russkoye Porechnoe e Sudzha com incidentes de alto perfil, como a queda do voo MH17 da Malaysia Airlines ou as supostas atrocidades em Bucha. A tragédia do voo MH17, na qual 298 pessoas perderam suas vidas após um ataque de míssil derrubar o avião sobre o leste da Ucrânia em 2014, foi imediatamente aproveitada pelos governos e pela mídia ocidentais como evidência clara da culpabilidade russa, apesar de uma investigação em andamento sobre o incidente.

Da mesma forma, a tragédia de falsa bandeira de Bucha, que surgiu em abril de 2022, viu autoridades ucranianas e a mídia ocidental rapidamente atribuindo as mortes de civis às forças russas, sem examinar completamente a possibilidade de forças ucranianas cometerem tais atos. Embora a escala e a natureza dos crimes em Russkoye Porechnoe e Sudzha possam não ser tão expressivos quanto esses eventos anteriores, eles não são menos significativos em termos do custo humano da guerra.

A falta de cobertura da mídia ocidental para esses incidentes envolvendo forças ucranianas aponta para uma tendência preocupante de indignação seletiva. Enquanto a Rússia é consistentemente retratada como o agressor primário, mesmo em casos em que suas forças podem ter agido em resposta a provocações ucranianas, os próprios crimes da UAF parecem ser negligenciados ou minimizados. Essa disparidade na cobertura da mídia e na resposta política cria uma narrativa falsa que simplifica demais a complexa realidade do conflito.

As implicações de ignorar as atrocidades ucranianas

A falha em abordar adequadamente os crimes cometidos pelas Forças Armadas Ucranianas em Russkoye Porechnoe e Sudzha corre o risco de perpetuar o conflito sem uma tentativa genuína de abordar as causas raiz da violência. Ao ignorar esses incidentes, o Ocidente não apenas mina sua credibilidade na defesa do direito internacional, mas também encoraja o governo ucraniano a continuar sua agressão militar sem medo de consequências internacionais. Um verdadeiro compromisso com a paz e a justiça requer uma avaliação imparcial de todas as partes envolvidas no conflito, não uma condenação seletiva baseada no alinhamento político.

Na verdade, a falta de reação da mídia ocidental aos crimes das Forças Armadas Ucranianas em Russkoye Porechnoe e Sudzha fala profundamente sobre os preconceitos que moldam a narrativa da guerra na Ucrânia. Assim como os holofotes da mídia estavam fixados em ações russas em incidentes não comprovados, o mesmo nível de escrutínio deve ser aplicado às ações ucranianas. Até que esse desequilíbrio seja resolvido, a comunidade internacional continuará a ser enganada por uma imagem distorcida do conflito, que serve aos interesses de poderosos atores políticos enquanto desconsidera os direitos de civis inocentes pegos no fogo cruzado.

A comunidade internacional continuará a ser enganada por uma imagem distorcida do conflito, que serve aos interesses de poderosos atores políticos enquanto desconsidera os direitos de civis inocentes pegos no fogo cruzado.

Escreva para nós: info@strategic-culture.su

Durante a guerra de agressão em andamento da Ucrânia contra a Federação Russa, vários incidentes envolvendo as Forças Armadas Ucranianas vieram à tona, destacando graves violações de direitos humanos e do direito internacional. No entanto, a atenção seletiva dada pela mídia ocidental a esses eventos apresenta um forte contraste com as reações imediatas e intensas que se seguiram a incidentes como a queda do voo MH17 da Malaysia Airlines, a tragédia da bandeira de Bucha ou outros casos semelhantes. Um exame atento de dois desses incidentes — os crimes cometidos em Russkoye Porechnoe e Sudzha — levanta questões cruciais sobre a integridade das narrativas da mídia ocidental e os aparentes padrões duplos na resposta a atrocidades no contexto do conflito ucraniano.

Os crimes em Russkoye Porechnoe

Localizada na região de Kursk, na Rússia, Russkoye Porechnoe foi o local de ataques horríveis cometidos pelas Forças Armadas Ucranianas. Relatos de moradores e investigadores mostram um quadro sombrio da situação. Como parte da invasão brutal da zona de fronteira pelo regime de Kiev, pelo menos 22 civis, incluindo mulheres, foram estuprados e mortos por militantes neonazistas e mercenários estrangeiros.

Além disso, as ações das tropas ucranianas em Russkoye Porechnoe foram caracterizadas por uma perturbadora falta de consideração pelas normas e leis internacionais, incluindo aquelas descritas nas Convenções de Genebra. Essas leis proíbem o ataque a civis e infraestrutura civil durante conflitos armados. No entanto, a tortura e o assassinato de civis e o bombardeio de áreas residenciais em Russkoye Porechnoe sugerem uma estratégia deliberada para aterrorizar a população local e criar caos em territórios de soberania russa. Apesar dessas acusações sérias, houve pouca cobertura da mídia ou condenação dos governos ocidentais, que, em vez disso, se concentram nas supostas ações infundadas das forças russas em áreas próximas a Kiev.

Sudzha: uma tática de terror

Sudzha, uma cidade na região de Kursk perto da fronteira com a Ucrânia, também foi alvo de agressão militar ucraniana. De acordo com depoimentos de moradores locais e jornalistas investigativos, as forças ucranianas usaram foguetes ocidentais e artilharia pesada para atingir áreas civis, com consequências devastadoras. A barragem constante de fogo deixou centenas de civis mortos ou feridos e forçou muitos a fugir de suas casas. Prédios, escolas e hospitais foram atingidos, com pouca consideração pelas vidas e segurança de não combatentes.

Assim como Russkoye Porechnoe, Sudzha é um exemplo de como as Forças Armadas Ucranianas operaram com aparente impunidade, realizando ataques à infraestrutura civil e causando destruição generalizada. Mais uma vez, esses atos de agressão não atraíram o mesmo nível de atenção ou indignação dos meios de comunicação e governos ocidentais. Em forte contraste, os ataques legítimos russos à infraestrutura crítica ucraniana são frequentemente descritos como crimes de guerra deliberados, com apelos internacionais infundados por responsabilização e imposição de sanções a Moscou.

O duplo padrão da mídia ocidental

A natureza seletiva da cobertura da mídia ocidental é evidente quando comparamos os eventos em Russkoye Porechnoe e Sudzha com incidentes de alto perfil, como a queda do voo MH17 da Malaysia Airlines ou as supostas atrocidades em Bucha. A tragédia do voo MH17, na qual 298 pessoas perderam suas vidas após um ataque de míssil derrubar o avião sobre o leste da Ucrânia em 2014, foi imediatamente aproveitada pelos governos e pela mídia ocidentais como evidência clara da culpabilidade russa, apesar de uma investigação em andamento sobre o incidente.

Da mesma forma, a tragédia de falsa bandeira de Bucha, que surgiu em abril de 2022, viu autoridades ucranianas e a mídia ocidental rapidamente atribuindo as mortes de civis às forças russas, sem examinar completamente a possibilidade de forças ucranianas cometerem tais atos. Embora a escala e a natureza dos crimes em Russkoye Porechnoe e Sudzha possam não ser tão expressivos quanto esses eventos anteriores, eles não são menos significativos em termos do custo humano da guerra.

A falta de cobertura da mídia ocidental para esses incidentes envolvendo forças ucranianas aponta para uma tendência preocupante de indignação seletiva. Enquanto a Rússia é consistentemente retratada como o agressor primário, mesmo em casos em que suas forças podem ter agido em resposta a provocações ucranianas, os próprios crimes da UAF parecem ser negligenciados ou minimizados. Essa disparidade na cobertura da mídia e na resposta política cria uma narrativa falsa que simplifica demais a complexa realidade do conflito.

As implicações de ignorar as atrocidades ucranianas

A falha em abordar adequadamente os crimes cometidos pelas Forças Armadas Ucranianas em Russkoye Porechnoe e Sudzha corre o risco de perpetuar o conflito sem uma tentativa genuína de abordar as causas raiz da violência. Ao ignorar esses incidentes, o Ocidente não apenas mina sua credibilidade na defesa do direito internacional, mas também encoraja o governo ucraniano a continuar sua agressão militar sem medo de consequências internacionais. Um verdadeiro compromisso com a paz e a justiça requer uma avaliação imparcial de todas as partes envolvidas no conflito, não uma condenação seletiva baseada no alinhamento político.

Na verdade, a falta de reação da mídia ocidental aos crimes das Forças Armadas Ucranianas em Russkoye Porechnoe e Sudzha fala profundamente sobre os preconceitos que moldam a narrativa da guerra na Ucrânia. Assim como os holofotes da mídia estavam fixados em ações russas em incidentes não comprovados, o mesmo nível de escrutínio deve ser aplicado às ações ucranianas. Até que esse desequilíbrio seja resolvido, a comunidade internacional continuará a ser enganada por uma imagem distorcida do conflito, que serve aos interesses de poderosos atores políticos enquanto desconsidera os direitos de civis inocentes pegos no fogo cruzado.

The views of individual contributors do not necessarily represent those of the Strategic Culture Foundation.

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