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Toma posse hoje, dia 10 de Janeiro, o Presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolas Maduro Moros.
Com este acto, cumprir-se-á o preceituado na Constituição do país, que manda tomar posse o candidato mais votado nas eleições para a respectiva presidência da república.
Este será um momento de festa e celebração para o heróico Povo da Venezuela e para todos os democratas e antifascistas da América Latina e de todo o mundo.
Previsivelmente, este dia marcará mais uma fulgurante investida das forças mais reacionárias deste país, apoiadas e financiadas pelo imperialismo
norte-americano.
Também não é difícil prever que hoje, dia 10 de Janeiro, será lançada “à escala internacional”, leia-se no espaço geográfico controlado pelos americanos,
mais uma campanha de propaganda yankee na comunicação social, no sentido de tentarem desacreditar o resultado das eleições venezuelanas e a respectiva investidura da mais alta figura da Pátria de Bolívar.
Ao mesmo tempo, tratarão de enaltecer o ex-agente da CIA, agora aposentado, Edmundo Gonzalez Urrutia, que se auto-proclama, supostamente no âmbito da “ordem baseada em regras”, como legítimo
presidente da Venezuela sem ter ganho as eleições.
Contudo, desenganem-se aqueles que imaginam que a ofensiva imperialista e retrógrada se ficará apenas pelas palavras e pela propaganda através da mídia.
Na passada quarta-feira, o site venezuelano ultimasnoticias.com.ve, anunciou que as autoridades bolivarianas já tinham caputurado no país de Bolívar 125 mercenários de diversas nacionalidades, que se preparavam para lançar o caos e o terror, especialmente em Caracas, no dia da nova investidura de Nicolas Maduro como presidente. Alguns canais do Telegram chegaram mesmo a publicar fotografias dessas abjetas figuras depois de capturadas.
O imperialismo norte-americano e os seus acólitos são assim, país onde os respectivos dirigentes não verguem os joelhos e façam as devidas vénias aos anglo-saxões e àqueles que, em nome de uma democracia podre e obsoleta, se apresentam como arautos da liberdade, é logo declarado como tendo a mais obtusa ditadura, onde o resultado das eleições nunca é reconhecido e os respectivos dirigentes políticos são demonizados e ostracizados, vejam-se os casos da Rússia, da China, de Cuba, da Coreia do
Norte, do Irão e, neste caso, da própria Venezuela, entre outros países.
A todos esses países – e a mais alguns – o Tio Sam, qual juiz da humanidade, trata de castigar, impondo sanções que impedem o desenvolvimento económico, social, científico e cultural da sociedade, tentando desta forma vergar os seus dirigentes politicamente ou provocar o descontentamento popular que leve a uma qualquer revolução colorida que institua um governo fantoche sob os desígnios de Washington.
Nesta vertente, está bem presente na memória de todos o caso da Ucrânia, onde uma revolução colorida preparada, financiada e executada pelos EUA, com a ajuda da extrema direita neonazi ucraniana, conduziu o país a uma guerra que tem como consequência a devastação da própria Ucrânia e o morticínio de centenas de milhares de jovens e adultos de várias gerações.
No caso concreto da Venezuela, embora Maria Corina Machado – que pede a intervenção dos americanos no país onde nasceu – e Edmundo Gonzalez Urrutia, cumprindo os desejos dos seus patronos, planeiem fazer deste último um segundo Juan Guaidó, não atingirão os seus objectivos porque o mundo mudou drasticamente nas últimas décadas e países que antes eram feudos dos norte-americanos e seus comparsas, tomaram o próprio destino nas suas mãos e libertaram-se, ou estão em vias de libertação, do “protectorado” gringo e europeu, o que levará a que uma significativa maioria dos países com assento na ONU reconheça Nicolas Maduro como presidente, de facto, da Venezuela.
Nicolas Maduro é actualmente o dirigente político latino-americano que se apresenta naquela região do globo como líder do movimento anti-imperialista, antifascista, antinazista e ideias similares, como provam a realização recente em Caracas do Primeiro Congresso Mundial Antifascista, do Congresso Mundial da Juventude e dos Estudantes Antifascistas e do Fórum Parlamentar Mundial Antifascista.
Organizações antifascistas e antiimperialistas de múltiplos países da América Latina, da África, da Europa e da Ásia, saúdam a investidura de Nicolas Maduro, o heróico Povo venezuelano e a Revolução Bolivariana, projecto indispensável à reconstrução da Pátria Grande idealizada por Simon Bolívar e que hoje vive no imaginário dos povos latino-americanos.
O futuro da Venezuela toma novo impulso a partir desta sexta-feira, 10 de Janeiro, rumo à concretização da Revolução Bolivariana, sendo desejo de todos os antifascistas e anti-imperialistas de todo o Mundo que esse futuro seja de prosperidade e de paz, e contribua para a construção do Mundo Multipolar que a maioria da humanidade tem como meta.