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E das trevas se fez luz! Se quem não queria ver poderia argumentar que a informação circulante era esmagadoramente unidireccional e muito pouco esclarecedora sobre as reais intenções, por detrás das manobras belicistas. A cada dia que passa, mais elementos surgem quanto ao papel que o conflito gerado entre a NATO e a Federação Russa assumiu no negócio ligado ao armamento, inteligência e políticas de segurança, em geral. Como demonstra o comunicado de imprensa que a própria NATO lançou em 2003, de 2014 para a frente, nunca mais houve um ano em que a evolução nos orçamentos nacionais de defesa fosse negativa.
De 2021 para 2023, os EUA quase dobraram o valor contratado em armas vendidas para os países da NATO, assumindo-se neste relatório que os países se “assustaram” com a “invasão em larga escala” da Rússia à Ucrânia. Como se constata, a propósito das visões fantasmagóricas da presença de soldados Norte-Coreanos em Kursk, apenas “comprovadas” por fontes ligadas ao regime de Kiev”, regime especialista em “cripto-acontecimentos”, usados como justificação para conflitos bem reais, o negócio das armas passou a ser constituído por um processo do tipo “chave na mão”, que incorpora: a produção do motivo; a justificação da solução; a entrega do equipamento; e, dependendo do preço, o seu uso. Portanto, o negócio do “dolwar” assenta em pressupostos ainda menos substanciais do que o bem real “petróleo” que justifica a existência do seu “irmão”, o “petro”.
O negócio atingiu tal magnitude e razão de ser que, em função do “medo” de uma “invasão” de toda a europa e arredores, o Congresso, constituído por ávidos junkies de “dolwar”, acabou mesmo a rever o processo legal de venda de armas, e ao abrigo do “AECA” (Lei para o Controlo de Exportação de Armas”, a notificação do presidente ao congresso para venda de armas a países da NATO e demais vassalos, bastam 15 dias de aviso prévio, ao invés dos regularmente exigidos 30 dias.
Nada disto é segredo, tudo é assumido de forma clara: o negócio das armas é tido como um acelerador do crescimento económico dos EUA e o conflito Ucraniano é assumido como o combustível que deu energia ao veículo colocado em marcha, ou seja, os programas europeus de compra e fabrico de armamento.
Para garantir que tudo funciona suavemente e sem entraves, colocou-se à frente da Comissão Europeia a melhor “Gestora de Vendas” que o dinheiro pode comprar, Úrsula von der Leyen. Não apenas garante o negócio das armas, mas, refira-se em sua justiça, também é especialista em vacinas, desde que da Pfizer, e de LNG, desde que do Henry Hub. Von der Leyen funciona como uma broker de primeira água. Garantindo, de uma assentada, o cometimento de toda a União Europeia com o “interesse Nacional” dos EUA.
Não existe argumento que não utilize, podendo dizer-se que não tem qualquer problema em usar dos maiores artifícios, para atrair o comprador ao produto do seu fornecedor favorito. Tal como fez, mais recentemente, na Hungria, ao propor a troca do LNG Russo pelo LNG norte-americano porque, este último, é “mais barato” e “baixa a nossa factura energética”. Sobre o porquê de se comprar “LNG” ao invés de gás por pipeline e de se comprar LNG russo on the spot (na hora) ao invés de através de contratos de longa duração, como antes, nem uma palavra. A sales broker von der Leyen garante, desta forma e desde já, a submissão de toda a EU à ameaça de tarifas por Trump. Tudo isto decidindo sem consultar quem quer que seja, mentindo e manipulando sem qualquer vestígio de escrúpulo. Como numa verdadeira “democracia” liberal!
O mais grave disto tudo é que, esta situação, para além de denunciar uma transposição do papel da NATO para o da União Europeia, demonstra a utilidade do conflito Ucraniano e a importância da sua continuidade, não para satisfazer qualquer ansiedade de soberania, mas para que se produza a maior quantidade de “dolwares” possível. O tipo de dólar que só a guerra pode produzir.
Com todo o circuito instalado e os seus brokers e sales managers bem acomodados, von der Leyen e António Costa, com certeza missionariamente acometidos em levar, ainda mais longe, a produção europeia de “dolwar”, acabaram a garantir tudo e o seu contrário: 1. Garantem a lotaria final ao complexo militar industrial dos EUA, ao determinarem que, de ora em diante, o os fundos ligados à política de coesão da UE passam ser utilizados para a compra de armas; 2. Iniciam o processo de destruição e colapso da União Europeia, pois a Política de Coesão constitui um dos principais alimentos do “sonho europeu” que junta todos estes cacos a que chamamos de “estados membros da EU”. Na sua ânsia por fornecer “dolwares” aos seus mestres, acabam os dois como potenciais coveiros da EU. A partir de agora, é só esperar. Vai acontecer, só não sabemos quando e de que forma.
Este é, aliás, o epílogo de uma história com fim previsível. Historicamente, os representantes da política hegemónica dos EUA sempre mostraram ressentimento pelo facto de, nos países da EU, os orçamentos da “defesa” (Why Europe’s defense industry can’t keep up – POLITICO) serem demasiado “baixos” e criarem uma grande “dependência” em relação aos EUA e uma grande vulnerabilidade em relação… À Rússia, claro!
As acusações eram conhecidas e foram verbalizadas com toda a frontalidade. Para os falcões da Casa Branca e da Câmara de Representantes, nunca fez sentido os povos da EU não viverem constantemente na pobreza ou em risco de lá chegar, como uma grande parte dos Norte-Americanos (de acordo com os dados do Census Bureau 58,5% dos americanos experimentam pelo menos um ano de abaixo do limiar da pobreza durante a sua vida adulta dos 20 aos 75 anos, e 76% experimentam pelo menos uma situação próxima da pobreza, ao invés de se investir na defesa.
Mais investimento na esfera social e no desenvolvimento significava menos “dolwares” para Wallstreet, o que sempre foi visto e vendido em Hollywood como um mau hábito europeu, responsável pela falta de “dureza” e “capacidade empreendedora” dos respectivos povos. De um orçamento de mais de um milhão de milhões de euros, retirar apenas uma escassa centena de milhares de milhões para o Fundo Europeu de Defesa, ainda por cima, não podendo ser usado para a compra de armas, era algo de inaceitável. Tal como era inaceitável que, com excepção de EUA, Grécia e Reino Unido, todos os outros estados membros se situassem bastante abaixo dos 2% do PIB em investimento na defesa, como propõe a meta da NATO. Tratava-se de uma quantidade de “Dolwar” que escapavam às garras do complexo militar-industrial dos EUA. Havia que fazer alguma coisa e foi aqui que entrou a Ucrânia, da Revolução Laranja em diante.
Assim, e sem ter em conta as acusações de “velha e nova” europa de Bush e companhia, já no início do século XXI, em Março de 2014, o “Nobel” da Paz, de seu nome, Barack Obama, o presidente dos EUA, mostrou-se preocupado com os cortes nas despesas de defesa nos países europeus (em 2014 o investimento dos países NATO havia descido), dizendo aos membros da NATO, em Bruxelas, que “todos têm de contribuir” para defender as fronteiras, a soberania e a integridade territorial do continente (Obama urges NATO to increase defence spending | News | Al Jazeera). De forma sistemática e cumprindo o guião, em maio de 2017, O Presidente dos EUA, Donald Trump, voltou a criticar os estados membros da NATO, incluindo a UE, por não gastarem o suficiente em defesa e instou-os a aumentar as suas contribuições (Trump scolds NATO allies over defense spending | CNN Politics).
Como se constata, esta pressão é comum às duas facções do “uniparty” e, desde muito cedo, partilhadas por Ursula von der Leyen, alemã de nascimento, Estado-Unidense de coração e alma. O facto é que a pressão, ao longo dos anos, foi sendo brutal (eis uma cronologia do assédio dos EUA à Ucrânia, desde 1991, Ucrânia que, pela sua posição geográfica, constituiu, desde sempre, uma das pedras de toque da estratégia de acomodação da EU às necessidades de Washington e Wallstreet.
Esta pressão para o militarismo, catalisada por uma vertigem anacrónica do que foram os resultados, irrepetíveis, retirados pelos EUA, a partir da segunda guerra mundial, teve como efeito (e intenção) conduzir a europa para um conflito, indirecto, entre NATO e Federação Russa, que se agravou ao ponto de que é perseguido quem reivindica negociações de paz, um simples cessar fogo ou o fim da guerra. Ao invés de se perseguir quem quer a guerra, persegue-se quem quer a paz.
Para se perceber bem o significado desta questão para o lóbi armamentista dos EUA, ainda estava quente a vitória de Trump e já Blinken embarcava num avião para Bruxelas, visando garantir que, até ao último dia da presidência Biden, seja garantido o “apoio a Kiev” (Blinken in Brussels as Trump win raises alarm over Ukraine – The Frontier Post). O objectivo é muito claro e consiste em garantir que, desta feita, e ao invés do que sucedeu no mandato Biden, a União Europeia se torne “independente” e aumente o seu apoio à guerra. A desejada “independência” europeia, neste caso, significa que a EU e os seus estados membros devem preparar-se para assumir sozinhos o “apoio à Ucrânia” e, sobretudo, a continuidade, em qualidade e quantidade, do fluxo de “dólwares” a caminho de Wallstreet.
Num país com 10 milhões de deslocados e tantos outros emigrados, cujo putativo presidente (isento de actas e eleições “transparentes e justas”) já andará à procura de refúgio (Ground News – U.S. Analyst Claims Zelensky May Seek Refuge in Florida After War) na Flórida, e que iniciou recentemente o processo de redução da idade de conscrição e mobilização para os 18 anos (Ground News – Ukraine will lower the conscription age for mobilization to 18 years), o apoio prometido pelos “aliados” ocidentais passa por sujeitar à morte, não apenas as gerações adultas, as quais ou emigraram ou morreram, mas as gerações mais jovens. Tudo em nome da intenção de manter o conflito em velocidade lenta, à espera que, na lentidão, seja a Rússia a cair primeiro. Notícias como a subida da Taxa de Juro para 19% pelo Banco Central da Federação Russa podem servir de justificação para a continuidade do empreendimento e o renovar das esperanças de sucesso (Russia Hikes Interest Rate to 19% as War Spending Fuels Inflation – The Rio Times).
A verdade é que, como se esperava, as informações sobre o crescimento dos investimentos europeus em “defesa” vão-se multiplicando, em especial a pressão colocada sobre a Alemanha, à medida que se multiplicam os receios de recessão económica generalizada. Afinal, sem Alemanha não existe “investimento” na EU e, muito menos, “investimento” na defesa.
Os Think-Thank norte americanos fazem a sua parte neste sentido e, após o New York acusar a Alemanha de não fazer repercutir no seu orçamento de estado a promessa de maior investimento (Germany Promised to Step Up Militarily. Its Budget Says Differently. – The New York Times), logo veio o Atlantic Council avisar que, “o orçamento tem de reflectir” o compromisso feito por Sholz, Baerbock e companhia (Germany has committed to improving its defense. Its budget needs to reflect this. – Atlantic Council). Mas não se ficou por aqui o aviso à Alemanha e à EU, o Stimson Center veio, através de uma das suas caixas de ressonância, avisar que “desta vez tem de ser diferente” (EU Defense: This Time Might Be Different • Stimson Center).
A Alemanha, país que foi responsável por duas guerras mundiais, ganha assim uma nova oportunidade de fazer uma terceira, tendo, como na segunda, novamente o mesmo contendor, a Rússia. Com toda esta máquina ao serviço da guerra não admira que o Koerber-Stiftung Institute tenha conseguido realizar uma sondagem em que 50% dos respondentes apoiaram a proposta do Ministro da Defesa Pistorius em aumentar o orçamento alemão para a defesa, dos actuais 2%, para 3 a 3,5% do PIB (German poll shows approval for more defense spending as NATO steels itself for Trump 2.0 | Stars and Stripes). Contudo, mesmo atingindo os 50%, a verdade é que 57% disseram que não querem fazê-lo à custa do investimento nas questões sociais.
Se, em artigos anteriores, eu já havia referido o desfasamento entre as bandeiras de Kamala Harris e as necessidades concretas da classe trabalhadora, que constitui a maioria da população, o mesmo se passa na EU. Se, com Kamala, a grande bandeira era a “democracia”, com von der Leyen e a maioria dos governos da EU, esmagadoramente apoiantes deste centrão alargado, em que o neoliberal é “de esquerda” e o “neoconservador” é “de direita”, ambos se unindo pela umbilical relação com Washington e por não deixar espaço a correntes ideológicas não dominantes, apostam nos célebres “valores” europeus, que ninguém sabe bem o que são, mas que cada vez mais sentem que tais enigmáticos “valores” têm colocado a Europa na trajectória da recessão económica, do aumento da pobreza (apesar das manipulações aritméticas e estatísticas) e da degradação da participação democrática.
Assim, para quem investe em armas, sabendo que o povo prefere o investimento na resolução dos seus problemas sociais, não admira que venha a Comissão Europeia de von der Leyen determinar que os fundos da política de coesão passam a pode ser usados para “reforçar a defesa” (UE muda as regras: Estados-membros passam a utilizar fundos europeus para reforçar a defesa e segurança – CNN Portugal). Podemos dizer que finalmente a estratégia iniciada em Bush, quando falava de “uma nova e uma velha europa”, deu finalmente frutos.
Vejamos bem, mantém-se a “proibição de usar o dinheiro para comprar munições e armamento”, mas pode usar-se esse dinheiro para “aumentar a capacidade de produzir munições e armamento”. Eis como funciona hoje a política no ocidente: diz-se que não e que sim ao mesmo tempo, para que, no final, a casta política possa fazer o que muito bem entende. É o próprio artigo que diz “Bruxelas decidiu modificar as políticas de despesa para redirecionar milhares de milhões de euros do orçamento europeu para a defesa e segurança, redirecionando os fundos de coesão.”
O que se pretende é que 1/3 do fundo em causa (mais de 130 mil milhões de euros) seja gasto em armamento ao invés de ser gasto na política de coesão, destinada a reduzir a desigualdade económica entre os estados membros. Ora, se a promessa do “sonho europeu” significava que os países cediam na soberania em troca de receberem apoios ao seu desenvolvimento, convergindo com os mais ricos, o que significa esta inversão no papel dos fundos estruturais da EU é que, após a mesma, os estados membros ficam sem a soberania e sem o apoio ao desenvolvimento.
Esta confirmação de uma tendência, sucedida já com o “socialista” António Costa ao comando do Conselho europeu, acontece na sequência dos avistamentos fantasmagóricos de soldados Norte Coreanos na Rússia. Sem qualquer prova da sua presença, EUA e EU prometem responder a tal pressuposto e incomprovado facto.
É assim que funciona a democracia ocidental, promovem-se as narrativas, para que se possam justificar as inversões políticas e com elas, a degeneração e subversão da própria democracia, que se diz defender. Como podem tais políticos, como António Costa, conhecedores da importância dos Fundos para a Coesão, para o respectivo país, embarcar numa coisa destas, sem que exijam, ao menos, fornecimento provas inequívocas: 1. Da presença de tais forças; 2. Da importância de trais forças para o esforço de guerra Russo; 3. Da importância da presença de tais forças para segurança europeia. Já se esqueceram das “armas de destruição em massa, de Saddam”? Do suposto “massacre” de Bucha?
Já num artigo anterior eu próprio tinha exposto a utilização do Fundo europeu de Defesa para financiar projectos belicistas desenvolvidos pelas maiores corporações europeias. Vejam agora que delicioso bolo as espera. No mesmo artigo, expus também porque razão tal inversão interessa tanto aos EUA: afinal, não existe empreendimento militar europeu sem uma qualquer participação, directa ou indirecta, de capitais e valências norte-americanas.
O investimento europeu na defesa constitui uma fonte interminável de “dolwar” de serviço à reserva federal e aos gananciosos de Wallstreet. Por cada euro investido em armas pela EU, há sempre um premium a pagar a Wall street. Sem a Ucrânia nada disto existiria, sem o papão russo, nada disto se justificaria, sem o fantasma norte coreano, tudo isto acabaria depressão. A presença do fantasma norte coreano é mais uma dose de combustível num fogo que se pretende aceso.
Esta importância e inversão das políticas da EU, em matéria de financiamento militar, trará consigo duas consequências devastadoras: 1. Trump, mesmo querendo, dificilmente conseguirá acabar com a guerra, pois os EUA têm direito a um almoço grátis no investimento em causa; 2. O fim da política de coesão, trará consigo o fim da própria União europeia. Depois disto, muito pouco unirá o ocidente ao leste europeu, por mais que acenem com o papão Russo, pois a cola que une os dois lados, é o dinheiro alemão.
Os próprios EUA, que hoje têm, como nunca, amordaçados os órgãos políticos europeus, podem vir, uma vez mais e à custa das contradições por si criadas, a confrontar-se com uma europa muito mais difícil de dominar. Esta pressão constante para a criação de “dolwares”, como referi, comportará o fim da política de coesão, que tinha esse nome, por alguma razão. Se, na segunda guerra mundial, o lend lease pode muito bem ter sido um dos elementos constitutivos da “nova europa”, tornando os EUA o grande credor mundial (os EUA facturaram o equivalente a 647 mil milhões de dólares com o envio de suprimentos para os “aliados” https://pt.wikipedia.org/wiki/Lend-Lease) com o poder exclusivo de “ajudar” a europa. Com a Ucrânia os EUA já lucraram 84.72 mil milhões de Euros, sendo que, também “comem” uma parte no “apoio” Europeu, uma vez que as participações que têm no complexo militar industrial europeu o garantem. A guerra da Ucrânia é, assim, para o partido da guerra nos EUA, o que a segunda guerra mundial foi para o de então.
O rearmamento da Alemanha, para além dos “dolwares” que implica, pode também constituir um entrave preventivo da aproximação entre Federação Russa e Alemanha, pois uma Alemanha rearmada tenderá, em grande medida, a querer apropriar-se das matérias primas russas, não por via do diálogo, mas por via da força. Uma sociedade militarista e militarizada, para onde caminhamos, nunca será uma sociedade de paz e diálogo. O exemplo acabado disso mesmo são os próprios EUA, que utilizam os conflitos para justificar os investimentos.
Aquele princípio de que “se queres paz, preparas-te para a guerra”, é apenas o princípio da justificação da escalada. É um pouco como a NATO a qual, no final da guerra fria, ou se extinguia ou encontrava novos inimigos. Afinal, as organizações existem enquanto forem úteis e, estado a utilidade da NATO na promoção da corrida armamentista, há que alimentar o monstro com conflitos, quentes ou frios.
Neste tempo em que as “democracias” defendem a guerra e o fim dos programas sociais, e as “autocracias” preferem a paz e os programas de desenvolvimento, a escolha de von der Leyen e António Costa representa, sobretudo, a escolha pela autodestruição da EU.
O que está longe de ser um drama, refira-se! Por este caminho, pode muito bem ser a nossa salvação!