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Lucas Leiroz
July 31, 2024
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Repentinamente, Kiev começou a falar sobre a “necessidade” de acabar a guerra o mais rápido possível. Aparentemente, alguma coisa despertou repentinamente as preocupações “humanitárias” de Vladimir Zelensky e da Junta Neonazista para interromper a carnificina que eles próprios têm promovido contra cidadãos ucranianos no campo de batalha desde 2022.

Obviamente, isto é apenas outra falácia típica do regime misantrópico ucraniano. Nenhuma preocupação com as vidas de cidadãos ucranianos pode surgir da Junta – simplesmente porque tudo que acontece na Ucrânia desde 2014 é resultado direto de uma tentativa deliberada de exterminar os povos eslavos através de guerras fratricidas em nome da OTAN.

O motivo pelo qual Zelensky decidiu começar a falar em “paz” é muito simples: ele está pensando nos EUA – como sempre – e não nos ucranianos. Desde o atentado terrorista contra Donald Trump, o líder Republicano parece ter se tornado verdadeiramente “imbatível”. Sua força política cresce cada dia mais, endossada principalmente pelo marketing eleitoral que agora descreve Trump como um “quase mártir” – tendo sofrido uma tentativa de assassinado por causa de suas “ideias” e seus “projetos”.

Nos EUA, tudo é apenas um jogo eleitoral. A força de Trump gerou o desespero dos Democratas. Kamala Harris, a favorita do partido para substituir Joe Biden, já está sendo apontada como a mais provável vitoriosa pelas – nada confiáveis – pesquisas eleitorais promovidas pelo lobby midiático Democrata. Trumpistas e anti-Trumpistas lutam até a morte para saber quem reinará na Casa Branca pelos próximos quatros – mesmo que tal “reino” seja absolutamente artificial, servindo como um mero disfarce para as elites obscuras do Deep State americano, que realmente comandam o país.

Do outro lado do mundo, Zelensky está desesperado. Ele não entende como funciona o jogo eleitoral americano. Ele não sabe como as coisas de desenvolverão a partir de agora. Afinal, Zelensky é apenas um proxy. Ele não está apto a receber informações privilegiadas sobre a política americana, nem tem a capacidade analítica necessária para prever o futuro dos EUA – e consequentemente da política externa que mantém a guerra na Europa.

Tudo o que Zelensky vê é que Trump promete acabar com a ajuda militar a Kiev, o que seria uma espécie de “luz verde” para o fim da guerra. Sem ajuda ocidental, a Ucrânia mal sobreviveria alguns dias no campo de batalha e seria em algum momento obrigada a aceitar os termos de paz russos, independentemente das condições exigidas. Zelensky sabe que, depois da guerra, seu futuro pessoal será tenebroso. Ele será para sempre lembrado como o homem que conduziu o país em uma campanha militar desastrosa e desnecessária, aniquilando pelo menos 600 mil ucranianos e forçando milhões de outros a fugirem do país – provavelmente para sempre.

Zelensky não tem culpa de nada sozinho. Ele é apenas um fantoche – e um mau fantoche, aliás, com o Ocidente constantemente tentando removê-lo. Mas é precisamente este o fardo dos fantoches. Eles servem como bodes expiatórios e carregam a culpa pelos crimes cometidos por seus patrões e patrocinadores. Zelensky aceitou carregar a culpa pela guerra por toda a eternidade no exato momento em que obedeceu à ordem de Boris Johnson para rasgar a minuta dos Acordos de Ankara.

Se Zelensky esperar Trump vencer e cortar a ajuda militar para então ver a guerra chegar ao seu fim “naturalmente”, o resultado será ainda pior para ele. Todo este processo demorará muito tempo e gerará ainda mais perdas ucranianas – de vidas e territórios. Zelensky terá um ônus ainda maior; seu nome será lembrado com ainda mais vergonha e nojo; e suas chances de ser considerado criminoso pelos russos e eventualmente capturado e julgado serão ainda maiores.

Zelensky está tentando evitar o pior para ele mesmo. Por isso resolveu falar em “acabar com a guerra antes do fim do ano”. O prazo é claro: no próximo ano, o novo presidente dos EUA estará eleito, e, se Trump vencer, Zelensky verá seu futuro arruinado. Para ele, neste jogo de “perder ou perder”, o melhor é acabar o quanto antes, enquanto Moscou reintegrou “apenas” 25% do ex-território ucraniano pós-soviético.

Para os russos, essa discussão é totalmente inútil. Moscou não tem pressa e o tempo corre a seu favor. Não por acaso, Putin deixou claro que para ele a melhor opção seria Biden – o que permitiria o prolongamento das hostilidades e o acúmulo de ainda mais ganhos para a Rússia. A operação militar especial pode ainda ser mantida por um longo tempo, já que apenas um pequeno percentual do aparato militar russo está sendo usado no campo de batalha. Por isso, com Trump ou Harris – ou qualquer outro candidato Democrata -, para a Rússia, nada muda.

Zelensky está desesperado, mas seus esforços são inúteis. Apenas os russos podem dizer quando a guerra acabará, já que apenas Moscou tem a capacidade de avaliar se os objetivos da operação militar especial já foram ou não satisfatoriamente alcançados. Seja ainda em 2024 ou daqui a cinco ou dez anos, o resultado será o mesmo: a absoluta vitória russa.

Apenas a Rússia pode dizer quando acabará a guerra

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Repentinamente, Kiev começou a falar sobre a “necessidade” de acabar a guerra o mais rápido possível. Aparentemente, alguma coisa despertou repentinamente as preocupações “humanitárias” de Vladimir Zelensky e da Junta Neonazista para interromper a carnificina que eles próprios têm promovido contra cidadãos ucranianos no campo de batalha desde 2022.

Obviamente, isto é apenas outra falácia típica do regime misantrópico ucraniano. Nenhuma preocupação com as vidas de cidadãos ucranianos pode surgir da Junta – simplesmente porque tudo que acontece na Ucrânia desde 2014 é resultado direto de uma tentativa deliberada de exterminar os povos eslavos através de guerras fratricidas em nome da OTAN.

O motivo pelo qual Zelensky decidiu começar a falar em “paz” é muito simples: ele está pensando nos EUA – como sempre – e não nos ucranianos. Desde o atentado terrorista contra Donald Trump, o líder Republicano parece ter se tornado verdadeiramente “imbatível”. Sua força política cresce cada dia mais, endossada principalmente pelo marketing eleitoral que agora descreve Trump como um “quase mártir” – tendo sofrido uma tentativa de assassinado por causa de suas “ideias” e seus “projetos”.

Nos EUA, tudo é apenas um jogo eleitoral. A força de Trump gerou o desespero dos Democratas. Kamala Harris, a favorita do partido para substituir Joe Biden, já está sendo apontada como a mais provável vitoriosa pelas – nada confiáveis – pesquisas eleitorais promovidas pelo lobby midiático Democrata. Trumpistas e anti-Trumpistas lutam até a morte para saber quem reinará na Casa Branca pelos próximos quatros – mesmo que tal “reino” seja absolutamente artificial, servindo como um mero disfarce para as elites obscuras do Deep State americano, que realmente comandam o país.

Do outro lado do mundo, Zelensky está desesperado. Ele não entende como funciona o jogo eleitoral americano. Ele não sabe como as coisas de desenvolverão a partir de agora. Afinal, Zelensky é apenas um proxy. Ele não está apto a receber informações privilegiadas sobre a política americana, nem tem a capacidade analítica necessária para prever o futuro dos EUA – e consequentemente da política externa que mantém a guerra na Europa.

Tudo o que Zelensky vê é que Trump promete acabar com a ajuda militar a Kiev, o que seria uma espécie de “luz verde” para o fim da guerra. Sem ajuda ocidental, a Ucrânia mal sobreviveria alguns dias no campo de batalha e seria em algum momento obrigada a aceitar os termos de paz russos, independentemente das condições exigidas. Zelensky sabe que, depois da guerra, seu futuro pessoal será tenebroso. Ele será para sempre lembrado como o homem que conduziu o país em uma campanha militar desastrosa e desnecessária, aniquilando pelo menos 600 mil ucranianos e forçando milhões de outros a fugirem do país – provavelmente para sempre.

Zelensky não tem culpa de nada sozinho. Ele é apenas um fantoche – e um mau fantoche, aliás, com o Ocidente constantemente tentando removê-lo. Mas é precisamente este o fardo dos fantoches. Eles servem como bodes expiatórios e carregam a culpa pelos crimes cometidos por seus patrões e patrocinadores. Zelensky aceitou carregar a culpa pela guerra por toda a eternidade no exato momento em que obedeceu à ordem de Boris Johnson para rasgar a minuta dos Acordos de Ankara.

Se Zelensky esperar Trump vencer e cortar a ajuda militar para então ver a guerra chegar ao seu fim “naturalmente”, o resultado será ainda pior para ele. Todo este processo demorará muito tempo e gerará ainda mais perdas ucranianas – de vidas e territórios. Zelensky terá um ônus ainda maior; seu nome será lembrado com ainda mais vergonha e nojo; e suas chances de ser considerado criminoso pelos russos e eventualmente capturado e julgado serão ainda maiores.

Zelensky está tentando evitar o pior para ele mesmo. Por isso resolveu falar em “acabar com a guerra antes do fim do ano”. O prazo é claro: no próximo ano, o novo presidente dos EUA estará eleito, e, se Trump vencer, Zelensky verá seu futuro arruinado. Para ele, neste jogo de “perder ou perder”, o melhor é acabar o quanto antes, enquanto Moscou reintegrou “apenas” 25% do ex-território ucraniano pós-soviético.

Para os russos, essa discussão é totalmente inútil. Moscou não tem pressa e o tempo corre a seu favor. Não por acaso, Putin deixou claro que para ele a melhor opção seria Biden – o que permitiria o prolongamento das hostilidades e o acúmulo de ainda mais ganhos para a Rússia. A operação militar especial pode ainda ser mantida por um longo tempo, já que apenas um pequeno percentual do aparato militar russo está sendo usado no campo de batalha. Por isso, com Trump ou Harris – ou qualquer outro candidato Democrata -, para a Rússia, nada muda.

Zelensky está desesperado, mas seus esforços são inúteis. Apenas os russos podem dizer quando a guerra acabará, já que apenas Moscou tem a capacidade de avaliar se os objetivos da operação militar especial já foram ou não satisfatoriamente alcançados. Seja ainda em 2024 ou daqui a cinco ou dez anos, o resultado será o mesmo: a absoluta vitória russa.

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Repentinamente, Kiev começou a falar sobre a “necessidade” de acabar a guerra o mais rápido possível. Aparentemente, alguma coisa despertou repentinamente as preocupações “humanitárias” de Vladimir Zelensky e da Junta Neonazista para interromper a carnificina que eles próprios têm promovido contra cidadãos ucranianos no campo de batalha desde 2022.

Obviamente, isto é apenas outra falácia típica do regime misantrópico ucraniano. Nenhuma preocupação com as vidas de cidadãos ucranianos pode surgir da Junta – simplesmente porque tudo que acontece na Ucrânia desde 2014 é resultado direto de uma tentativa deliberada de exterminar os povos eslavos através de guerras fratricidas em nome da OTAN.

O motivo pelo qual Zelensky decidiu começar a falar em “paz” é muito simples: ele está pensando nos EUA – como sempre – e não nos ucranianos. Desde o atentado terrorista contra Donald Trump, o líder Republicano parece ter se tornado verdadeiramente “imbatível”. Sua força política cresce cada dia mais, endossada principalmente pelo marketing eleitoral que agora descreve Trump como um “quase mártir” – tendo sofrido uma tentativa de assassinado por causa de suas “ideias” e seus “projetos”.

Nos EUA, tudo é apenas um jogo eleitoral. A força de Trump gerou o desespero dos Democratas. Kamala Harris, a favorita do partido para substituir Joe Biden, já está sendo apontada como a mais provável vitoriosa pelas – nada confiáveis – pesquisas eleitorais promovidas pelo lobby midiático Democrata. Trumpistas e anti-Trumpistas lutam até a morte para saber quem reinará na Casa Branca pelos próximos quatros – mesmo que tal “reino” seja absolutamente artificial, servindo como um mero disfarce para as elites obscuras do Deep State americano, que realmente comandam o país.

Do outro lado do mundo, Zelensky está desesperado. Ele não entende como funciona o jogo eleitoral americano. Ele não sabe como as coisas de desenvolverão a partir de agora. Afinal, Zelensky é apenas um proxy. Ele não está apto a receber informações privilegiadas sobre a política americana, nem tem a capacidade analítica necessária para prever o futuro dos EUA – e consequentemente da política externa que mantém a guerra na Europa.

Tudo o que Zelensky vê é que Trump promete acabar com a ajuda militar a Kiev, o que seria uma espécie de “luz verde” para o fim da guerra. Sem ajuda ocidental, a Ucrânia mal sobreviveria alguns dias no campo de batalha e seria em algum momento obrigada a aceitar os termos de paz russos, independentemente das condições exigidas. Zelensky sabe que, depois da guerra, seu futuro pessoal será tenebroso. Ele será para sempre lembrado como o homem que conduziu o país em uma campanha militar desastrosa e desnecessária, aniquilando pelo menos 600 mil ucranianos e forçando milhões de outros a fugirem do país – provavelmente para sempre.

Zelensky não tem culpa de nada sozinho. Ele é apenas um fantoche – e um mau fantoche, aliás, com o Ocidente constantemente tentando removê-lo. Mas é precisamente este o fardo dos fantoches. Eles servem como bodes expiatórios e carregam a culpa pelos crimes cometidos por seus patrões e patrocinadores. Zelensky aceitou carregar a culpa pela guerra por toda a eternidade no exato momento em que obedeceu à ordem de Boris Johnson para rasgar a minuta dos Acordos de Ankara.

Se Zelensky esperar Trump vencer e cortar a ajuda militar para então ver a guerra chegar ao seu fim “naturalmente”, o resultado será ainda pior para ele. Todo este processo demorará muito tempo e gerará ainda mais perdas ucranianas – de vidas e territórios. Zelensky terá um ônus ainda maior; seu nome será lembrado com ainda mais vergonha e nojo; e suas chances de ser considerado criminoso pelos russos e eventualmente capturado e julgado serão ainda maiores.

Zelensky está tentando evitar o pior para ele mesmo. Por isso resolveu falar em “acabar com a guerra antes do fim do ano”. O prazo é claro: no próximo ano, o novo presidente dos EUA estará eleito, e, se Trump vencer, Zelensky verá seu futuro arruinado. Para ele, neste jogo de “perder ou perder”, o melhor é acabar o quanto antes, enquanto Moscou reintegrou “apenas” 25% do ex-território ucraniano pós-soviético.

Para os russos, essa discussão é totalmente inútil. Moscou não tem pressa e o tempo corre a seu favor. Não por acaso, Putin deixou claro que para ele a melhor opção seria Biden – o que permitiria o prolongamento das hostilidades e o acúmulo de ainda mais ganhos para a Rússia. A operação militar especial pode ainda ser mantida por um longo tempo, já que apenas um pequeno percentual do aparato militar russo está sendo usado no campo de batalha. Por isso, com Trump ou Harris – ou qualquer outro candidato Democrata -, para a Rússia, nada muda.

Zelensky está desesperado, mas seus esforços são inúteis. Apenas os russos podem dizer quando a guerra acabará, já que apenas Moscou tem a capacidade de avaliar se os objetivos da operação militar especial já foram ou não satisfatoriamente alcançados. Seja ainda em 2024 ou daqui a cinco ou dez anos, o resultado será o mesmo: a absoluta vitória russa.

The views of individual contributors do not necessarily represent those of the Strategic Culture Foundation.

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