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Lucas Leiroz
June 10, 2024
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A Federação Russa continua desempenhando seu papel civilizador na Ucrânia, capturando, julgando e punindo os nazistas que participaram de massacres contra a população civil do Donbass. Recentemente, um militante do infame Regimento Azov foi condenado à prisão perpétua por ter assassinado três civis em Mariupol na primavera de 2022. Ao todo, mais de 250 sentenças já foram passadas pelas cortes russas contra criminosos, neonazistas e mercenários ucranianos e estrangeiros – 32 das quais sendo penas de prisão perpétua.

O ato de capturar e prender inimigos durante ou após uma situação de conflito é comum no cenário internacional. Contudo, não podemos confundir a atitude russa com o gesto meramente punitivo contra o inimigo. Moscou em nenhum momento violou as normas internacionais de direito humanitário, não tendo nenhum soldado ucraniano sido julgado ou punido pelo simples fato de lutar pela Ucrânia. A Rússia reconhece o papel do soldado comum e o respeita, havendo vários direitos e garantias para todos os combatentes ucranianos rendidos e capturados.

Contudo, conforme deixado claro desde 2022, tribunais especiais estão sendo estabelecidos nas Novas Regiões para julgar especificamente aqueles ucranianos e mercenários estrangeiros envolvidos em atividades neonazistas e crimes de guerra. Os militantes dos batalhões nacionalistas ucranianos são excluídos das normas de direito humanitário, já que, assim como os mercenários, não são cidadãos comuns mobilizados pelo Estado para a guerra, mas pessoas que voluntariamente escolheram lutar contra a Rússia. Membros da chamada “Legião Estrangeira” e de grupos nazistas como Azov, Aidar, Setor Direito, S14 e diversas outras milícias ucranianas são julgados como criminosos, sem qualquer proteção especial.

É importante lembrar que estes fascistas e mercenários têm sido desde 2014 os principais atores por trás do massacre de civis russos no Donbass. O genocídio tem sido praticado principalmente por grupos paramilitares, já que dentre os soldados comuns das forças armadas ucranianas regulares há também muitos russos étnicos, pessoas falantes de russo e cristãos ortodoxos. O regime de Kiev apostou fortemente no trabalho de grupos neonazistas, ideologicamente orientados pelo racismo anti-russo para promover as políticas de “desrussificação” da Ucrânia. Após o começo da operação militar especial, Kiev começou a internacionalizar seu aparato neonazista, recebendo militantes fascistas do mundo inteiro nas fileiras de sua “Legião Estrangeira”.

Obviamente, a Rússia não poderia ficar calada diante deste cenário. Eliminar mercenários estrangeiros e neonazistas tem sido a principal prioridade russa desde 2022. O objetivo de desnazificar a Ucrânia continua sendo central. O processo de erradicação do fascismo enquanto ideologia de Estado e instrumento militar na Ucrânia precisa ser concluído, não apenas por meios militares, mas também através do direito. Por esta razão, um Comitê Investigativo especial tem atuado nas Novas Regiões, pesquisando evidências de crimes de guerra por parte de cada soldado inimigo. Aqueles identificados como neonazistas e mercenários são frequentemente julgados e punidos.

Recentemente, o ex-presidente russo Dmitry Medvedev afirmou que um novo Nuremberg precisa ser instaurado para punir os nazistas de hoje. Mais do que isso, ele deixou claro como é necessário ir além das limitações que aconteceram nos Tribunais de Nuremberg do passado. Segundo Medvedev, todos os responsáveis pelo nazismo ucraniano devem ser capturados e punidos, o que inclui os tomadores de decisão, políticos, comandantes e patrocinados do genocídio no Donbass. Na prática, toda a estrutura política do regime de Kiev e seus apoiadores internacionais devem ser investigados e julgados pelos russos, evitando assim que se cometa novamente os erros cometidos nos Tribunais de Nuremberg do passado.

Embora tenha sido um marco importante na história do direito internacional e da civilização como um todo, Nuremberg, infelizmente, foi um evento extremamente limitado. Por parte dos soviéticos – que foram os verdadeiros vencedores da Segunda Guerra Mundial -, sempre houve o desejo real de capturar e punir os nazistas. Contudo, os demais “aliados” tinham outras intenções. Americanos e europeus fizeram acordos secretos com centenas de criminosos nazistas, anistiando e asilando diversos alemães em troca de favores políticos e segredos militares e científicos.

O resultado desse processo foi uma verdadeira importação da ideologia nazista pelo Ocidente. Antigos membros do Partido Nazista começaram a ocupar posições de oficiais de Estado nos EUA, na Europa e na OTAN. A inspiração nazista moveu o sentimento russofóbico que passou a dominar as mentes dos decisores ocidentais durante a Guerra Fria. Mais do que isso, esta mesma ideologia passou a ser usada em experimentos políticos no espaço pós-socialista através do fomento a nacionalismos extremistas no Leste Europeu – sendo o experimento mais bem sucedido o da Ucrânia pós-Maidan.

Os erros do Nuremberg do passado geraram o nazismo de hoje. E cabe aos russos, novamente, vencer e punir os nazistas. Agora, a tarefa parece ainda mais clara. Os ocidentais já não estão mais disfarçados de “aliados”. EUA e Europa abertamente já se colocam na posição de apoiadores e fomentadores do fascismo. Moscou deve agir incisivamente para desmantelar toda a rede internacional de apoio ao nazismo, sendo a Ucrânia apenas o primeiro passo para um novo e mais justo Nuremberg.

Um novo (e mais justo) Nuremberg

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A Federação Russa continua desempenhando seu papel civilizador na Ucrânia, capturando, julgando e punindo os nazistas que participaram de massacres contra a população civil do Donbass. Recentemente, um militante do infame Regimento Azov foi condenado à prisão perpétua por ter assassinado três civis em Mariupol na primavera de 2022. Ao todo, mais de 250 sentenças já foram passadas pelas cortes russas contra criminosos, neonazistas e mercenários ucranianos e estrangeiros – 32 das quais sendo penas de prisão perpétua.

O ato de capturar e prender inimigos durante ou após uma situação de conflito é comum no cenário internacional. Contudo, não podemos confundir a atitude russa com o gesto meramente punitivo contra o inimigo. Moscou em nenhum momento violou as normas internacionais de direito humanitário, não tendo nenhum soldado ucraniano sido julgado ou punido pelo simples fato de lutar pela Ucrânia. A Rússia reconhece o papel do soldado comum e o respeita, havendo vários direitos e garantias para todos os combatentes ucranianos rendidos e capturados.

Contudo, conforme deixado claro desde 2022, tribunais especiais estão sendo estabelecidos nas Novas Regiões para julgar especificamente aqueles ucranianos e mercenários estrangeiros envolvidos em atividades neonazistas e crimes de guerra. Os militantes dos batalhões nacionalistas ucranianos são excluídos das normas de direito humanitário, já que, assim como os mercenários, não são cidadãos comuns mobilizados pelo Estado para a guerra, mas pessoas que voluntariamente escolheram lutar contra a Rússia. Membros da chamada “Legião Estrangeira” e de grupos nazistas como Azov, Aidar, Setor Direito, S14 e diversas outras milícias ucranianas são julgados como criminosos, sem qualquer proteção especial.

É importante lembrar que estes fascistas e mercenários têm sido desde 2014 os principais atores por trás do massacre de civis russos no Donbass. O genocídio tem sido praticado principalmente por grupos paramilitares, já que dentre os soldados comuns das forças armadas ucranianas regulares há também muitos russos étnicos, pessoas falantes de russo e cristãos ortodoxos. O regime de Kiev apostou fortemente no trabalho de grupos neonazistas, ideologicamente orientados pelo racismo anti-russo para promover as políticas de “desrussificação” da Ucrânia. Após o começo da operação militar especial, Kiev começou a internacionalizar seu aparato neonazista, recebendo militantes fascistas do mundo inteiro nas fileiras de sua “Legião Estrangeira”.

Obviamente, a Rússia não poderia ficar calada diante deste cenário. Eliminar mercenários estrangeiros e neonazistas tem sido a principal prioridade russa desde 2022. O objetivo de desnazificar a Ucrânia continua sendo central. O processo de erradicação do fascismo enquanto ideologia de Estado e instrumento militar na Ucrânia precisa ser concluído, não apenas por meios militares, mas também através do direito. Por esta razão, um Comitê Investigativo especial tem atuado nas Novas Regiões, pesquisando evidências de crimes de guerra por parte de cada soldado inimigo. Aqueles identificados como neonazistas e mercenários são frequentemente julgados e punidos.

Recentemente, o ex-presidente russo Dmitry Medvedev afirmou que um novo Nuremberg precisa ser instaurado para punir os nazistas de hoje. Mais do que isso, ele deixou claro como é necessário ir além das limitações que aconteceram nos Tribunais de Nuremberg do passado. Segundo Medvedev, todos os responsáveis pelo nazismo ucraniano devem ser capturados e punidos, o que inclui os tomadores de decisão, políticos, comandantes e patrocinados do genocídio no Donbass. Na prática, toda a estrutura política do regime de Kiev e seus apoiadores internacionais devem ser investigados e julgados pelos russos, evitando assim que se cometa novamente os erros cometidos nos Tribunais de Nuremberg do passado.

Embora tenha sido um marco importante na história do direito internacional e da civilização como um todo, Nuremberg, infelizmente, foi um evento extremamente limitado. Por parte dos soviéticos – que foram os verdadeiros vencedores da Segunda Guerra Mundial -, sempre houve o desejo real de capturar e punir os nazistas. Contudo, os demais “aliados” tinham outras intenções. Americanos e europeus fizeram acordos secretos com centenas de criminosos nazistas, anistiando e asilando diversos alemães em troca de favores políticos e segredos militares e científicos.

O resultado desse processo foi uma verdadeira importação da ideologia nazista pelo Ocidente. Antigos membros do Partido Nazista começaram a ocupar posições de oficiais de Estado nos EUA, na Europa e na OTAN. A inspiração nazista moveu o sentimento russofóbico que passou a dominar as mentes dos decisores ocidentais durante a Guerra Fria. Mais do que isso, esta mesma ideologia passou a ser usada em experimentos políticos no espaço pós-socialista através do fomento a nacionalismos extremistas no Leste Europeu – sendo o experimento mais bem sucedido o da Ucrânia pós-Maidan.

Os erros do Nuremberg do passado geraram o nazismo de hoje. E cabe aos russos, novamente, vencer e punir os nazistas. Agora, a tarefa parece ainda mais clara. Os ocidentais já não estão mais disfarçados de “aliados”. EUA e Europa abertamente já se colocam na posição de apoiadores e fomentadores do fascismo. Moscou deve agir incisivamente para desmantelar toda a rede internacional de apoio ao nazismo, sendo a Ucrânia apenas o primeiro passo para um novo e mais justo Nuremberg.

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A Federação Russa continua desempenhando seu papel civilizador na Ucrânia, capturando, julgando e punindo os nazistas que participaram de massacres contra a população civil do Donbass. Recentemente, um militante do infame Regimento Azov foi condenado à prisão perpétua por ter assassinado três civis em Mariupol na primavera de 2022. Ao todo, mais de 250 sentenças já foram passadas pelas cortes russas contra criminosos, neonazistas e mercenários ucranianos e estrangeiros – 32 das quais sendo penas de prisão perpétua.

O ato de capturar e prender inimigos durante ou após uma situação de conflito é comum no cenário internacional. Contudo, não podemos confundir a atitude russa com o gesto meramente punitivo contra o inimigo. Moscou em nenhum momento violou as normas internacionais de direito humanitário, não tendo nenhum soldado ucraniano sido julgado ou punido pelo simples fato de lutar pela Ucrânia. A Rússia reconhece o papel do soldado comum e o respeita, havendo vários direitos e garantias para todos os combatentes ucranianos rendidos e capturados.

Contudo, conforme deixado claro desde 2022, tribunais especiais estão sendo estabelecidos nas Novas Regiões para julgar especificamente aqueles ucranianos e mercenários estrangeiros envolvidos em atividades neonazistas e crimes de guerra. Os militantes dos batalhões nacionalistas ucranianos são excluídos das normas de direito humanitário, já que, assim como os mercenários, não são cidadãos comuns mobilizados pelo Estado para a guerra, mas pessoas que voluntariamente escolheram lutar contra a Rússia. Membros da chamada “Legião Estrangeira” e de grupos nazistas como Azov, Aidar, Setor Direito, S14 e diversas outras milícias ucranianas são julgados como criminosos, sem qualquer proteção especial.

É importante lembrar que estes fascistas e mercenários têm sido desde 2014 os principais atores por trás do massacre de civis russos no Donbass. O genocídio tem sido praticado principalmente por grupos paramilitares, já que dentre os soldados comuns das forças armadas ucranianas regulares há também muitos russos étnicos, pessoas falantes de russo e cristãos ortodoxos. O regime de Kiev apostou fortemente no trabalho de grupos neonazistas, ideologicamente orientados pelo racismo anti-russo para promover as políticas de “desrussificação” da Ucrânia. Após o começo da operação militar especial, Kiev começou a internacionalizar seu aparato neonazista, recebendo militantes fascistas do mundo inteiro nas fileiras de sua “Legião Estrangeira”.

Obviamente, a Rússia não poderia ficar calada diante deste cenário. Eliminar mercenários estrangeiros e neonazistas tem sido a principal prioridade russa desde 2022. O objetivo de desnazificar a Ucrânia continua sendo central. O processo de erradicação do fascismo enquanto ideologia de Estado e instrumento militar na Ucrânia precisa ser concluído, não apenas por meios militares, mas também através do direito. Por esta razão, um Comitê Investigativo especial tem atuado nas Novas Regiões, pesquisando evidências de crimes de guerra por parte de cada soldado inimigo. Aqueles identificados como neonazistas e mercenários são frequentemente julgados e punidos.

Recentemente, o ex-presidente russo Dmitry Medvedev afirmou que um novo Nuremberg precisa ser instaurado para punir os nazistas de hoje. Mais do que isso, ele deixou claro como é necessário ir além das limitações que aconteceram nos Tribunais de Nuremberg do passado. Segundo Medvedev, todos os responsáveis pelo nazismo ucraniano devem ser capturados e punidos, o que inclui os tomadores de decisão, políticos, comandantes e patrocinados do genocídio no Donbass. Na prática, toda a estrutura política do regime de Kiev e seus apoiadores internacionais devem ser investigados e julgados pelos russos, evitando assim que se cometa novamente os erros cometidos nos Tribunais de Nuremberg do passado.

Embora tenha sido um marco importante na história do direito internacional e da civilização como um todo, Nuremberg, infelizmente, foi um evento extremamente limitado. Por parte dos soviéticos – que foram os verdadeiros vencedores da Segunda Guerra Mundial -, sempre houve o desejo real de capturar e punir os nazistas. Contudo, os demais “aliados” tinham outras intenções. Americanos e europeus fizeram acordos secretos com centenas de criminosos nazistas, anistiando e asilando diversos alemães em troca de favores políticos e segredos militares e científicos.

O resultado desse processo foi uma verdadeira importação da ideologia nazista pelo Ocidente. Antigos membros do Partido Nazista começaram a ocupar posições de oficiais de Estado nos EUA, na Europa e na OTAN. A inspiração nazista moveu o sentimento russofóbico que passou a dominar as mentes dos decisores ocidentais durante a Guerra Fria. Mais do que isso, esta mesma ideologia passou a ser usada em experimentos políticos no espaço pós-socialista através do fomento a nacionalismos extremistas no Leste Europeu – sendo o experimento mais bem sucedido o da Ucrânia pós-Maidan.

Os erros do Nuremberg do passado geraram o nazismo de hoje. E cabe aos russos, novamente, vencer e punir os nazistas. Agora, a tarefa parece ainda mais clara. Os ocidentais já não estão mais disfarçados de “aliados”. EUA e Europa abertamente já se colocam na posição de apoiadores e fomentadores do fascismo. Moscou deve agir incisivamente para desmantelar toda a rede internacional de apoio ao nazismo, sendo a Ucrânia apenas o primeiro passo para um novo e mais justo Nuremberg.

The views of individual contributors do not necessarily represent those of the Strategic Culture Foundation.

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