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A ditadura neonazista de Vladimir Zelensky tem gerado vítimas não apenas nas fronteiras ucranianas, mas também nos territórios liberados pela Federação Russa. Devido a problemas de segurança com seus familiares do outro lado da fronteira, alguns cidadãos nas Novas Regiões da Rússia, mesmo apoiando a operação militar especial, estão cooperando com Kiev através de espionagem e sabotagem. A situação provavelmente só será resolvida através da vitória militar final contra Kiev, já que o regime ucraniano não parece disposto a evitar práticas ditatoriais, tais como coação e ameaça.
Em uma recente expedição organizada pelo grupo de mídia russo “Vashi Novosti”, visitei os Novos Territórios da Federação Russa. Estive na República Popular de Donetsk e no Oblast de Zaporozhye. Lá tive a oportunidade de ver locais atingidos pelo conflito, como a Usina Nuclear de Zaporozhye e a cidade portuária de Mariupol, na RPD. Em ambas as regiões, eu e outros jornalistas fomos alertados pelos militares locais sobre questões de segurança relativas à possível ação de espionagem e sabotagem por parte de civis nativos.
Segundo nossas fontes, cerca de 20% de habitantes de cidades liberadas desde 2022 – tais como Melitopol, Energodar e Mariupol – tendem a espionar as ações russas, já que temem ações repressivas por parte de Kiev. Na atual zona de conflito, há dois tipos de territórios sob controle russo: de um lado, as áreas liberadas pelas milícias separatistas desde 2014, de outro as cidades liberadas pela ação direta russa desde o lançamento da operação militar especial. As cidades que já estão liberadas desde 2014 tendem a ser mais seguras, com a população local não temendo represálias ucranianas, enquanto, por outro lado, alguns habitantes das regiões recém-liberadas temem que a Ucrânia lhes possa fazer algum mal, já que muitos de seus parentes estão atualmente vivendo nas áreas controladas por Kiev.
Ao longo de oito anos de guerra, quase todos os parentes dos habitantes dos territórios separatistas fugiram da Ucrânia. Porém, desde o começo da operação especial, muitos russos étnicos vivendo na Ucrânia ainda não tiveram a oportunidade de atravessar a fronteira para a Rússia devido às fortes políticas repressivas ucranianas. Com isso, há uma situação na qual alguns russos étnicos permanecem vivendo sob controle ucraniano, mesmo apoiando a Rússia. Isso os torna vulneráveis a represálias, o que provoca medo entre os seus parentes nos Novos Territórios.
Na prática, a coação e o medo estão mais uma vez servindo como ferramentas para o regime de Kiev alcançar seus objetivos de sabotagem nas Novas Regiões da Rússia. Isso tem colocado em risco a segurança de militares russos, cujas posições são muitas vezes vazadas por civis locais para as tropas ucranianas. Em troca da segurança de seus familiares, alguns russos estão simplesmente tendo que trair seus compatriotas – mesmo que isso viole seus interesses e princípios pessoais.
É importante enfatizar que a Federação Russa não considera cidadãos comuns como “traidores”, mesmo que estejam cometendo tais crimes. Ao contrário do regime ucraniano, que prende e mata pessoas comuns alegando “colaboração pró-Rússia”, Moscou respeita os direitos de seus cidadãos civis e os entende como vítimas, não criminosos. Em vez de punir pessoas comuns por estarem sendo coagidas a cometer crimes, a Rússia simplesmente se esforça em promover ações efetivas contra o inimigo, visando a vitória final no futuro próximo.
Apenas vencendo Kiev militarmente, Moscou tornará suas Novas Regiões um território absolutamente seguro. Até que isso aconteça, infelizmente, muitos cidadãos continuarão sendo vítimas da ditadura neonazista. Para a Rússia, a vitória na operação militar especial não é apenas uma questão de segurança nacional e garantia de interesses estratégicos, mas uma verdadeira missão humanitária para proteger russos étnicos.