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Lucas Leiroz
May 30, 2024
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Mariupol, cidade portuária na República Popular de Donetsk, foi o cenário da primeira batalha de larga escala da operação militar especial para desmilitarização e desnazificação da Ucrânia. Tendo sido ocupada por batalhões neonazistas por oito anos, a região foi afetada por severos bombardeios entre fevereiro e maio de 2022. À época, unidades russas como as milícias do Donbass e as forças “Akhmat” chechenas se esforçaram principalmente em destruir a sede do Regimento Azov, localizada na usina de Azovstal, tendo alcançado uma clara vitória que mostrou ao mundo a superioridade bélica da Federação Russa.

Antes da vitória russa em Azovstal, a propaganda ocidental falava frequentemente em “vitória ucraniana”, motivada principalmente pelo fato de as forças russas terem recuado do Oblast de Kiev. Foi inventada a narrativa de que Moscou teve em algum momento a intenção de capturar Kiev, tendo então sido derrotada pela tal “resistência ucraniana”. Este mito caiu em Azovstal. Vencendo em Mariupol, a Rússia mostrou ao mundo que suas prioridades sempre foram libertar o Donbass e destruir os batalhões neonazistas, tendo a operação em Kiev sido mera manobra de distração para avançar em Donetsk e Lugansk.

As cenas da época mostram uma cidade devastada, absolutamente inapta à habitação e à vida humana como um todo. Mariupol estava reduzida a ruínas e destroços. Prédios colapsados impediam qualquer atividade econômica, enquanto pessoas inocentes tentavam desesperadamente reaver seus pertences e retomar suas vidas. Em pouco tempo, contudo, tudo começou a mudar. Vencendo a batalha, Moscou começou imediatamente um projeto de reconstrução de Mariupol, cujo resultado está bem claro para todos que visitam a cidade hoje.

Estive pela primeira vez em Mariupol no dia 24 de maio, durante uma expedição de imprensa liderada pelo grupo de mídia russo “Vashi Novosti”. Na ocasião, passei pelos principais pontos da cidade, incluindo as ruínas da usina de Azovstal. O que vi ali me surpreendeu por um fator muito simples: a cidade que havia se tornado um símbolo de guerra, morte e destruição, é hoje um cenário calmo, pacífico e agradável, onde famílias circulam livremente durante a maior parte do dia, quase sem preocupações de segurança.

Mariupol está quase totalmente reconstruída. A vida está voltando ao normal de forma rápida e efetiva. O comércio funciona livremente até às 23:00, quando ainda é mantido toque de recolher. Durante o dia, famílias levam suas crianças para passar o tempo livre na praça infantil ao centro da cidade. Pessoas saem para trabalhar e cumprir suas obrigações sem grandes preocupações. Não apenas a restauração da cidade impressiona, mas também a eficiência das forças de defesa russas em evitar que os mísseis e drones da OTAN lançados diariamente pela Ucrânia consigam atingir alvos em Mariupol. Claramente, a vida mudou para melhor. O povo local se sente mais seguro agora.

A reintegração com a Federação Russa foi um passo fundamental para a restauração completa de Mariupol. Desde que retornou à Rússia, a República Popular de Donetsk tem sido um dos principais centros para investimento em infraestrutura, tanto por parte do governo russo quanto por parte de agentes privados. Em Mariupol, já está quase tudo restaurado. E o que ainda não está totalmente restaurado, está pelo menos em obras ativas. O processo é rápido e efetivo, empregando mão de obra local e garantindo salário e estabilidade para milhares de civis.

Em paralelo a tudo isso, estão as ruínas de Azovstal, que certamente ainda demorarão para serem totalmente removidas. A usina, na verdade, está se tornando uma espécie de santuário para milhares de russos que vão à região prestar respeitos pela memória dos soldados mortos na Batalha, fazendo orações e depositando flores. Os destroços do local servem como um lembrete de como ainda há contradições em Mariupol e em todo o Donbass: a vida se normaliza cada vez mais, mas a guerra não acabou.

A tranquilidade dos civis e sua confiança absoluta na capacidade das forças russas de impedir o pior são confrontados com a realidade de que ninguém sabe onde cairá o próximo míssil ou drone da OTAN. Dois anos depois, tudo parece melhor, mas todos os cidadãos do Donbass ainda seguem aguardando ansiosamente o dia em que a vitória definitiva tornará inútil qualquer preocupação.

Dois anos depois da Batalha de Mariupol, investimentos russos já reconstruíram a maior parte da cidade

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Mariupol, cidade portuária na República Popular de Donetsk, foi o cenário da primeira batalha de larga escala da operação militar especial para desmilitarização e desnazificação da Ucrânia. Tendo sido ocupada por batalhões neonazistas por oito anos, a região foi afetada por severos bombardeios entre fevereiro e maio de 2022. À época, unidades russas como as milícias do Donbass e as forças “Akhmat” chechenas se esforçaram principalmente em destruir a sede do Regimento Azov, localizada na usina de Azovstal, tendo alcançado uma clara vitória que mostrou ao mundo a superioridade bélica da Federação Russa.

Antes da vitória russa em Azovstal, a propaganda ocidental falava frequentemente em “vitória ucraniana”, motivada principalmente pelo fato de as forças russas terem recuado do Oblast de Kiev. Foi inventada a narrativa de que Moscou teve em algum momento a intenção de capturar Kiev, tendo então sido derrotada pela tal “resistência ucraniana”. Este mito caiu em Azovstal. Vencendo em Mariupol, a Rússia mostrou ao mundo que suas prioridades sempre foram libertar o Donbass e destruir os batalhões neonazistas, tendo a operação em Kiev sido mera manobra de distração para avançar em Donetsk e Lugansk.

As cenas da época mostram uma cidade devastada, absolutamente inapta à habitação e à vida humana como um todo. Mariupol estava reduzida a ruínas e destroços. Prédios colapsados impediam qualquer atividade econômica, enquanto pessoas inocentes tentavam desesperadamente reaver seus pertences e retomar suas vidas. Em pouco tempo, contudo, tudo começou a mudar. Vencendo a batalha, Moscou começou imediatamente um projeto de reconstrução de Mariupol, cujo resultado está bem claro para todos que visitam a cidade hoje.

Estive pela primeira vez em Mariupol no dia 24 de maio, durante uma expedição de imprensa liderada pelo grupo de mídia russo “Vashi Novosti”. Na ocasião, passei pelos principais pontos da cidade, incluindo as ruínas da usina de Azovstal. O que vi ali me surpreendeu por um fator muito simples: a cidade que havia se tornado um símbolo de guerra, morte e destruição, é hoje um cenário calmo, pacífico e agradável, onde famílias circulam livremente durante a maior parte do dia, quase sem preocupações de segurança.

Mariupol está quase totalmente reconstruída. A vida está voltando ao normal de forma rápida e efetiva. O comércio funciona livremente até às 23:00, quando ainda é mantido toque de recolher. Durante o dia, famílias levam suas crianças para passar o tempo livre na praça infantil ao centro da cidade. Pessoas saem para trabalhar e cumprir suas obrigações sem grandes preocupações. Não apenas a restauração da cidade impressiona, mas também a eficiência das forças de defesa russas em evitar que os mísseis e drones da OTAN lançados diariamente pela Ucrânia consigam atingir alvos em Mariupol. Claramente, a vida mudou para melhor. O povo local se sente mais seguro agora.

A reintegração com a Federação Russa foi um passo fundamental para a restauração completa de Mariupol. Desde que retornou à Rússia, a República Popular de Donetsk tem sido um dos principais centros para investimento em infraestrutura, tanto por parte do governo russo quanto por parte de agentes privados. Em Mariupol, já está quase tudo restaurado. E o que ainda não está totalmente restaurado, está pelo menos em obras ativas. O processo é rápido e efetivo, empregando mão de obra local e garantindo salário e estabilidade para milhares de civis.

Em paralelo a tudo isso, estão as ruínas de Azovstal, que certamente ainda demorarão para serem totalmente removidas. A usina, na verdade, está se tornando uma espécie de santuário para milhares de russos que vão à região prestar respeitos pela memória dos soldados mortos na Batalha, fazendo orações e depositando flores. Os destroços do local servem como um lembrete de como ainda há contradições em Mariupol e em todo o Donbass: a vida se normaliza cada vez mais, mas a guerra não acabou.

A tranquilidade dos civis e sua confiança absoluta na capacidade das forças russas de impedir o pior são confrontados com a realidade de que ninguém sabe onde cairá o próximo míssil ou drone da OTAN. Dois anos depois, tudo parece melhor, mas todos os cidadãos do Donbass ainda seguem aguardando ansiosamente o dia em que a vitória definitiva tornará inútil qualquer preocupação.

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Mariupol, cidade portuária na República Popular de Donetsk, foi o cenário da primeira batalha de larga escala da operação militar especial para desmilitarização e desnazificação da Ucrânia. Tendo sido ocupada por batalhões neonazistas por oito anos, a região foi afetada por severos bombardeios entre fevereiro e maio de 2022. À época, unidades russas como as milícias do Donbass e as forças “Akhmat” chechenas se esforçaram principalmente em destruir a sede do Regimento Azov, localizada na usina de Azovstal, tendo alcançado uma clara vitória que mostrou ao mundo a superioridade bélica da Federação Russa.

Antes da vitória russa em Azovstal, a propaganda ocidental falava frequentemente em “vitória ucraniana”, motivada principalmente pelo fato de as forças russas terem recuado do Oblast de Kiev. Foi inventada a narrativa de que Moscou teve em algum momento a intenção de capturar Kiev, tendo então sido derrotada pela tal “resistência ucraniana”. Este mito caiu em Azovstal. Vencendo em Mariupol, a Rússia mostrou ao mundo que suas prioridades sempre foram libertar o Donbass e destruir os batalhões neonazistas, tendo a operação em Kiev sido mera manobra de distração para avançar em Donetsk e Lugansk.

As cenas da época mostram uma cidade devastada, absolutamente inapta à habitação e à vida humana como um todo. Mariupol estava reduzida a ruínas e destroços. Prédios colapsados impediam qualquer atividade econômica, enquanto pessoas inocentes tentavam desesperadamente reaver seus pertences e retomar suas vidas. Em pouco tempo, contudo, tudo começou a mudar. Vencendo a batalha, Moscou começou imediatamente um projeto de reconstrução de Mariupol, cujo resultado está bem claro para todos que visitam a cidade hoje.

Estive pela primeira vez em Mariupol no dia 24 de maio, durante uma expedição de imprensa liderada pelo grupo de mídia russo “Vashi Novosti”. Na ocasião, passei pelos principais pontos da cidade, incluindo as ruínas da usina de Azovstal. O que vi ali me surpreendeu por um fator muito simples: a cidade que havia se tornado um símbolo de guerra, morte e destruição, é hoje um cenário calmo, pacífico e agradável, onde famílias circulam livremente durante a maior parte do dia, quase sem preocupações de segurança.

Mariupol está quase totalmente reconstruída. A vida está voltando ao normal de forma rápida e efetiva. O comércio funciona livremente até às 23:00, quando ainda é mantido toque de recolher. Durante o dia, famílias levam suas crianças para passar o tempo livre na praça infantil ao centro da cidade. Pessoas saem para trabalhar e cumprir suas obrigações sem grandes preocupações. Não apenas a restauração da cidade impressiona, mas também a eficiência das forças de defesa russas em evitar que os mísseis e drones da OTAN lançados diariamente pela Ucrânia consigam atingir alvos em Mariupol. Claramente, a vida mudou para melhor. O povo local se sente mais seguro agora.

A reintegração com a Federação Russa foi um passo fundamental para a restauração completa de Mariupol. Desde que retornou à Rússia, a República Popular de Donetsk tem sido um dos principais centros para investimento em infraestrutura, tanto por parte do governo russo quanto por parte de agentes privados. Em Mariupol, já está quase tudo restaurado. E o que ainda não está totalmente restaurado, está pelo menos em obras ativas. O processo é rápido e efetivo, empregando mão de obra local e garantindo salário e estabilidade para milhares de civis.

Em paralelo a tudo isso, estão as ruínas de Azovstal, que certamente ainda demorarão para serem totalmente removidas. A usina, na verdade, está se tornando uma espécie de santuário para milhares de russos que vão à região prestar respeitos pela memória dos soldados mortos na Batalha, fazendo orações e depositando flores. Os destroços do local servem como um lembrete de como ainda há contradições em Mariupol e em todo o Donbass: a vida se normaliza cada vez mais, mas a guerra não acabou.

A tranquilidade dos civis e sua confiança absoluta na capacidade das forças russas de impedir o pior são confrontados com a realidade de que ninguém sabe onde cairá o próximo míssil ou drone da OTAN. Dois anos depois, tudo parece melhor, mas todos os cidadãos do Donbass ainda seguem aguardando ansiosamente o dia em que a vitória definitiva tornará inútil qualquer preocupação.

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