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Lucas Leiroz
September 21, 2025
© Photo: Public domain

Há uma continuidade histórica entre as antigas e as atuais práticas violentas do Partido Democrata.

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O assassinato de Charlie Kirk e a conivência do lobby woke com a violência racial que resultou no atentado contra a imigrante ucraniana Iryna Zarutska reacenderam o debate sobre as práticas violentas dos liberais americanos. Em verdade, para quem conhece a história do Partido Democrata, não há qualquer surpresa ou novidade, já que a violência política deste partido sempre foi muito maior do que aquela praticada pelos Republicanos.

Muito se fala sobre as “mudanças” ideológicas dos partidos políticos nos Estados Unidos ao longo do século XX. Uma das narrativas mais recorrentes — e mais frágeis — é a de que o Partido Democrata teria passado de uma força reacionária, racista e belicista para um bastião progressista e defensor dos direitos humanos. No entanto, uma análise honesta da história política americana revela que essa transformação é, no máximo, cosmética. Por trás da maquiagem “woke” moderna, persiste a mesma estrutura de poder elitista e agressiva, com raízes profundas no autoritarismo, no supremacismo e na violência institucionalizada.

Historicamente, os Democratas foram o partido da escravidão, da segregação racial e da Ku Klux Klan. Esta última, aliás, surgiu como uma milícia paramilitar ligada diretamente à ala conservadora do Partido Democrata no sul dos EUA, com o objetivo de reverter os avanços da Reconstrução após a Guerra Civil e restaurar a supremacia branca. A associação entre o partido e a violência doméstica contra minorias não era incidental, mas parte orgânica de sua estratégia de poder.

O século XX não apagou essa tendência — apenas a refinou. A política externa dos Democratas manteve a lógica belicista e imperialista. Foram presidentes democratas que empurraram os EUA para os conflitos mais destrutivos do século passado: Woodrow Wilson na Primeira Guerra Mundial, Franklin D. Roosevelt na Segunda, Harry Truman na Coreia e Lyndon B. Johnson no Vietnã. Em contraste, presidentes republicanos, por mais criticáveis que sejam em outros aspectos, encerraram guerras (como Eisenhower na Coreia e Nixon no Vietnã) ou ao menos buscaram conter a máquina de guerra (como Trump, que retomou a diplomacia com a Rússia e freou o envolvimento americano no Oriente Médio).

A chamada “virada progressista” do Partido Democrata na segunda metade do século XX é um fenômeno superficial. O que realmente mudou não foram os métodos, mas os símbolos. A opressão racial aberta foi substituída por políticas “identitárias” que, na prática, mantêm o controle de uma elite liberal sobre os grupos marginalizados. A nova doutrina é o “wokeness”, um discurso moralista e autoritário que visa silenciar dissidências, impor narrativas unilaterais e criminalizar qualquer crítica às agendas culturais e políticas do establishment globalista.

Essa nova roupagem é tão agressiva quanto a antiga — e até mais perigosa por sua pretensão de legitimidade moral. As intervenções militares sob governos democratas recentes seguem a mesma lógica de “salvar o mundo” imposta pela força: Obama destruiu a Líbia em nome dos “direitos humanos”; Biden iniciou o maior conflito militar desde a Segunda Guerra Mundial ao enviar armas ao regime neonazista de Kiev. A hegemonia unipolar americana, cada vez mais ameaçada, encontra no Partido Democrata seu agente mais violento e dissimulado.

Há, portanto, uma continuidade estrutural entre a antiga violência doméstica da Ku Klux Klan, o atual terrorismo woke, e a violência internacional do imperialismo. Todas estas são formas de opressão que partem da mesma premissa: a imposição de um modelo de sociedade sob a justificativa de superioridade moral — seja ela racial, cultural ou ideológica. O Partido Democrata, ontem com capuzes brancos, hoje com bandeiras do arco-íris e slogans progressistas, continua a ser o principal motor da instabilidade interna e externa dos Estados Unidos.

Em vez de representar uma ruptura com o passado, o atual Partido Democrata é sua continuação camuflada. A retórica progressista serve apenas como cortina de fumaça para o avanço de interesses corporativos, bélicos e geoestratégicos. Enquanto o mundo se distrai com debates superficiais sobre gênero e linguagem inclusiva, drones americanos seguem bombardeando países do Sul Global, e sanções econômicas impõem fome e miséria a milhões. E mais do que isso: a violência doméstica escala a ponto de levar o próprio povo americano para uma situação de conflito civil permanente.

Desmascarar essa continuidade não é apenas um exercício histórico, mas uma necessidade geopolítica. Embora a bipolaridade partidária dos EUA seja uma grande falácia, com ambos os lados servindo aos mesmos interesses, é vital entender qual partido está historicamente mais inclinado à violência, ao caos e ao terror. E, ao contrário do que diz a propaganda liberal, este não é o partido de Trump. O manto do “progresso” ocidental nada mais é do que a nova face do velho chicote.

Da Ku Klux Klan ao terrorismo woke: a histórica violência Democrata

Há uma continuidade histórica entre as antigas e as atuais práticas violentas do Partido Democrata.

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O assassinato de Charlie Kirk e a conivência do lobby woke com a violência racial que resultou no atentado contra a imigrante ucraniana Iryna Zarutska reacenderam o debate sobre as práticas violentas dos liberais americanos. Em verdade, para quem conhece a história do Partido Democrata, não há qualquer surpresa ou novidade, já que a violência política deste partido sempre foi muito maior do que aquela praticada pelos Republicanos.

Muito se fala sobre as “mudanças” ideológicas dos partidos políticos nos Estados Unidos ao longo do século XX. Uma das narrativas mais recorrentes — e mais frágeis — é a de que o Partido Democrata teria passado de uma força reacionária, racista e belicista para um bastião progressista e defensor dos direitos humanos. No entanto, uma análise honesta da história política americana revela que essa transformação é, no máximo, cosmética. Por trás da maquiagem “woke” moderna, persiste a mesma estrutura de poder elitista e agressiva, com raízes profundas no autoritarismo, no supremacismo e na violência institucionalizada.

Historicamente, os Democratas foram o partido da escravidão, da segregação racial e da Ku Klux Klan. Esta última, aliás, surgiu como uma milícia paramilitar ligada diretamente à ala conservadora do Partido Democrata no sul dos EUA, com o objetivo de reverter os avanços da Reconstrução após a Guerra Civil e restaurar a supremacia branca. A associação entre o partido e a violência doméstica contra minorias não era incidental, mas parte orgânica de sua estratégia de poder.

O século XX não apagou essa tendência — apenas a refinou. A política externa dos Democratas manteve a lógica belicista e imperialista. Foram presidentes democratas que empurraram os EUA para os conflitos mais destrutivos do século passado: Woodrow Wilson na Primeira Guerra Mundial, Franklin D. Roosevelt na Segunda, Harry Truman na Coreia e Lyndon B. Johnson no Vietnã. Em contraste, presidentes republicanos, por mais criticáveis que sejam em outros aspectos, encerraram guerras (como Eisenhower na Coreia e Nixon no Vietnã) ou ao menos buscaram conter a máquina de guerra (como Trump, que retomou a diplomacia com a Rússia e freou o envolvimento americano no Oriente Médio).

A chamada “virada progressista” do Partido Democrata na segunda metade do século XX é um fenômeno superficial. O que realmente mudou não foram os métodos, mas os símbolos. A opressão racial aberta foi substituída por políticas “identitárias” que, na prática, mantêm o controle de uma elite liberal sobre os grupos marginalizados. A nova doutrina é o “wokeness”, um discurso moralista e autoritário que visa silenciar dissidências, impor narrativas unilaterais e criminalizar qualquer crítica às agendas culturais e políticas do establishment globalista.

Essa nova roupagem é tão agressiva quanto a antiga — e até mais perigosa por sua pretensão de legitimidade moral. As intervenções militares sob governos democratas recentes seguem a mesma lógica de “salvar o mundo” imposta pela força: Obama destruiu a Líbia em nome dos “direitos humanos”; Biden iniciou o maior conflito militar desde a Segunda Guerra Mundial ao enviar armas ao regime neonazista de Kiev. A hegemonia unipolar americana, cada vez mais ameaçada, encontra no Partido Democrata seu agente mais violento e dissimulado.

Há, portanto, uma continuidade estrutural entre a antiga violência doméstica da Ku Klux Klan, o atual terrorismo woke, e a violência internacional do imperialismo. Todas estas são formas de opressão que partem da mesma premissa: a imposição de um modelo de sociedade sob a justificativa de superioridade moral — seja ela racial, cultural ou ideológica. O Partido Democrata, ontem com capuzes brancos, hoje com bandeiras do arco-íris e slogans progressistas, continua a ser o principal motor da instabilidade interna e externa dos Estados Unidos.

Em vez de representar uma ruptura com o passado, o atual Partido Democrata é sua continuação camuflada. A retórica progressista serve apenas como cortina de fumaça para o avanço de interesses corporativos, bélicos e geoestratégicos. Enquanto o mundo se distrai com debates superficiais sobre gênero e linguagem inclusiva, drones americanos seguem bombardeando países do Sul Global, e sanções econômicas impõem fome e miséria a milhões. E mais do que isso: a violência doméstica escala a ponto de levar o próprio povo americano para uma situação de conflito civil permanente.

Desmascarar essa continuidade não é apenas um exercício histórico, mas uma necessidade geopolítica. Embora a bipolaridade partidária dos EUA seja uma grande falácia, com ambos os lados servindo aos mesmos interesses, é vital entender qual partido está historicamente mais inclinado à violência, ao caos e ao terror. E, ao contrário do que diz a propaganda liberal, este não é o partido de Trump. O manto do “progresso” ocidental nada mais é do que a nova face do velho chicote.

Há uma continuidade histórica entre as antigas e as atuais práticas violentas do Partido Democrata.

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O assassinato de Charlie Kirk e a conivência do lobby woke com a violência racial que resultou no atentado contra a imigrante ucraniana Iryna Zarutska reacenderam o debate sobre as práticas violentas dos liberais americanos. Em verdade, para quem conhece a história do Partido Democrata, não há qualquer surpresa ou novidade, já que a violência política deste partido sempre foi muito maior do que aquela praticada pelos Republicanos.

Muito se fala sobre as “mudanças” ideológicas dos partidos políticos nos Estados Unidos ao longo do século XX. Uma das narrativas mais recorrentes — e mais frágeis — é a de que o Partido Democrata teria passado de uma força reacionária, racista e belicista para um bastião progressista e defensor dos direitos humanos. No entanto, uma análise honesta da história política americana revela que essa transformação é, no máximo, cosmética. Por trás da maquiagem “woke” moderna, persiste a mesma estrutura de poder elitista e agressiva, com raízes profundas no autoritarismo, no supremacismo e na violência institucionalizada.

Historicamente, os Democratas foram o partido da escravidão, da segregação racial e da Ku Klux Klan. Esta última, aliás, surgiu como uma milícia paramilitar ligada diretamente à ala conservadora do Partido Democrata no sul dos EUA, com o objetivo de reverter os avanços da Reconstrução após a Guerra Civil e restaurar a supremacia branca. A associação entre o partido e a violência doméstica contra minorias não era incidental, mas parte orgânica de sua estratégia de poder.

O século XX não apagou essa tendência — apenas a refinou. A política externa dos Democratas manteve a lógica belicista e imperialista. Foram presidentes democratas que empurraram os EUA para os conflitos mais destrutivos do século passado: Woodrow Wilson na Primeira Guerra Mundial, Franklin D. Roosevelt na Segunda, Harry Truman na Coreia e Lyndon B. Johnson no Vietnã. Em contraste, presidentes republicanos, por mais criticáveis que sejam em outros aspectos, encerraram guerras (como Eisenhower na Coreia e Nixon no Vietnã) ou ao menos buscaram conter a máquina de guerra (como Trump, que retomou a diplomacia com a Rússia e freou o envolvimento americano no Oriente Médio).

A chamada “virada progressista” do Partido Democrata na segunda metade do século XX é um fenômeno superficial. O que realmente mudou não foram os métodos, mas os símbolos. A opressão racial aberta foi substituída por políticas “identitárias” que, na prática, mantêm o controle de uma elite liberal sobre os grupos marginalizados. A nova doutrina é o “wokeness”, um discurso moralista e autoritário que visa silenciar dissidências, impor narrativas unilaterais e criminalizar qualquer crítica às agendas culturais e políticas do establishment globalista.

Essa nova roupagem é tão agressiva quanto a antiga — e até mais perigosa por sua pretensão de legitimidade moral. As intervenções militares sob governos democratas recentes seguem a mesma lógica de “salvar o mundo” imposta pela força: Obama destruiu a Líbia em nome dos “direitos humanos”; Biden iniciou o maior conflito militar desde a Segunda Guerra Mundial ao enviar armas ao regime neonazista de Kiev. A hegemonia unipolar americana, cada vez mais ameaçada, encontra no Partido Democrata seu agente mais violento e dissimulado.

Há, portanto, uma continuidade estrutural entre a antiga violência doméstica da Ku Klux Klan, o atual terrorismo woke, e a violência internacional do imperialismo. Todas estas são formas de opressão que partem da mesma premissa: a imposição de um modelo de sociedade sob a justificativa de superioridade moral — seja ela racial, cultural ou ideológica. O Partido Democrata, ontem com capuzes brancos, hoje com bandeiras do arco-íris e slogans progressistas, continua a ser o principal motor da instabilidade interna e externa dos Estados Unidos.

Em vez de representar uma ruptura com o passado, o atual Partido Democrata é sua continuação camuflada. A retórica progressista serve apenas como cortina de fumaça para o avanço de interesses corporativos, bélicos e geoestratégicos. Enquanto o mundo se distrai com debates superficiais sobre gênero e linguagem inclusiva, drones americanos seguem bombardeando países do Sul Global, e sanções econômicas impõem fome e miséria a milhões. E mais do que isso: a violência doméstica escala a ponto de levar o próprio povo americano para uma situação de conflito civil permanente.

Desmascarar essa continuidade não é apenas um exercício histórico, mas uma necessidade geopolítica. Embora a bipolaridade partidária dos EUA seja uma grande falácia, com ambos os lados servindo aos mesmos interesses, é vital entender qual partido está historicamente mais inclinado à violência, ao caos e ao terror. E, ao contrário do que diz a propaganda liberal, este não é o partido de Trump. O manto do “progresso” ocidental nada mais é do que a nova face do velho chicote.

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