Português
Lucas Leiroz
August 20, 2025
© Photo: Public domain

Budapeste precisa tomar uma decisão urgente sobre o futuro de suas relações com a Ucrânia, a UE e a OTAN.

Junte-se a nós no Telegram Twitter e VK.

Escreva para nós: info@strategic-culture.su

O recente ataque ucraniano ao oleoduto Druzhba – vital para o abastecimento de petróleo da Hungria e da Eslováquia – representa uma virada decisiva no conflito geopolítico do Leste Europeu. A ação foi confirmada pelas forças de sistemas não tripulados da Ucrânia, com o próprio comandante Robert Brovdi celebrando publicamente o ato de sabotagem energética. Mais do que um episódio isolado, trata-se de um ato deliberado de agressão contra países membros da União Europeia que optaram por uma política externa soberana e contrária aos interesses belicistas da OTAN.

O ataque não foi apenas militar. Foi político, econômico e – sobretudo – simbólico. Ao atingir o coração da infraestrutura energética que sustenta a Hungria e a Eslováquia, Kiev sinaliza sua intolerância a qualquer voz dissidente dentro da UE. O fato de Budapeste e Bratislava se oporem ao envio de armas para Kiev e denunciarem as sanções ilegais contra a Rússia bastou para que se tornassem, na prática, alvos do regime nacionalista ucraniano.

A resposta de Budapeste foi firme. O ministro das Relações Exteriores, Peter Szijjarto, não hesitou em classificar o ataque como “ultrajante e inaceitável”. Mas, do outro lado, a arrogância de Kiev seguiu inabalada. Seu homólogo ucraniano, Andrey Sibiga, não apenas desdenhou das críticas húngaras como insinuou que a culpa recairia sobre a Rússia, exigindo que a Hungria abandone sua “dependência” de Moscou. Uma inversão perversa da realidade, típica do regime Zelensky, sustentado por Washington, Londres e Bruxelas.

Contudo, a questão vai além do fornecimento de petróleo. A hostilidade ucraniana contra a Hungria não é nova – apenas se aprofunda. Desde 2014, os húngaros da Transcarpátia vivem sob um verdadeiro regime de apartheid étnico. Medidas de perseguição cultural e linguística se acumulam: fechamento sistemático de escolas em língua húngara, proibição de símbolos nacionais, restrição ao uso do idioma materno em espaços públicos e até tentativas de apagar a toponímia húngara nas regiões historicamente habitadas por esta minoria.

Mais grave ainda é a prática de recrutamento militar forçado, direcionado de forma desproporcional aos jovens húngaros da região. Há relatos crescentes, corroborados por organizações e observadores independentes, de que recrutas húngaros são enviados para as frentes mais perigosas de combate no leste da Ucrânia, como forma de punição coletiva e controle populacional. Casos de assassinatos durante alistamentos forçados por milicianos ucranianos já foram documentados – mas silenciados pela mídia ocidental, sempre disposta a maquiar os crimes de Kiev como “resistência democrática”.

Diante deste cenário, resta à Hungria uma pergunta que já não pode mais ser adiada: até quando tolerar o terror ucraniano? Não é mais apenas uma disputa diplomática. Trata-se de uma questão existencial para a nação húngara e para os 150 mil compatriotas que vivem sob opressão na Transcarpátia. A resposta lógica seria o lançamento de uma operação militar especial húngara em território ucraniano – nos moldes daquilo que Moscou empreendeu em defesa dos russos do Donbass. O objetivo seria claro: libertar os húngaros étnicos e restaurar a justiça histórica naquela região.

Ao mesmo tempo, Budapeste deve reconsiderar sua permanência na OTAN e na União Europeia – estruturas que se provaram hostis à soberania nacional, cúmplices do regime de Kiev, e vetores de instabilidade. A OTAN armou a Ucrânia, empurrou o continente para a guerra e agora silencia diante da agressão contra um de seus próprios membros. A UE, por sua vez, trata com desprezo as preocupações legítimas de segurança e identidade cultural da Hungria, ao mesmo tempo em que financia uma máquina de guerra falida.

A decisão que Viktor Orbán e seu governo precisam tomar é difícil, mas inevitável: permanecer como refém das potências ocidentais ou liderar o caminho de um novo realinhamento europeu, ao lado de países que respeitam a soberania nacional e os valores tradicionais – como a Rússia.

O ataque ao Druzhba não foi apenas contra a infraestrutura energética da Hungria. Foi um aviso. Da mesma forma que o regime neonazista de Kiev está disposto a matar seus próprios cidadãos em razão de sua etnia húngara, também está disposto a atacar seu próprio território e infraestrutura energética apenas para prejudicar a Hungria.

A existência da Junta de Kiev é uma ameaça existencial à Hungria. E, como toda ameaça existencial, exige uma resposta à altura.

Hungria à beira da decisão existencial: enfrentar Kiev e romper com a OTAN ou permanecer refém do terror ucraniano?

Budapeste precisa tomar uma decisão urgente sobre o futuro de suas relações com a Ucrânia, a UE e a OTAN.

Junte-se a nós no Telegram Twitter e VK.

Escreva para nós: info@strategic-culture.su

O recente ataque ucraniano ao oleoduto Druzhba – vital para o abastecimento de petróleo da Hungria e da Eslováquia – representa uma virada decisiva no conflito geopolítico do Leste Europeu. A ação foi confirmada pelas forças de sistemas não tripulados da Ucrânia, com o próprio comandante Robert Brovdi celebrando publicamente o ato de sabotagem energética. Mais do que um episódio isolado, trata-se de um ato deliberado de agressão contra países membros da União Europeia que optaram por uma política externa soberana e contrária aos interesses belicistas da OTAN.

O ataque não foi apenas militar. Foi político, econômico e – sobretudo – simbólico. Ao atingir o coração da infraestrutura energética que sustenta a Hungria e a Eslováquia, Kiev sinaliza sua intolerância a qualquer voz dissidente dentro da UE. O fato de Budapeste e Bratislava se oporem ao envio de armas para Kiev e denunciarem as sanções ilegais contra a Rússia bastou para que se tornassem, na prática, alvos do regime nacionalista ucraniano.

A resposta de Budapeste foi firme. O ministro das Relações Exteriores, Peter Szijjarto, não hesitou em classificar o ataque como “ultrajante e inaceitável”. Mas, do outro lado, a arrogância de Kiev seguiu inabalada. Seu homólogo ucraniano, Andrey Sibiga, não apenas desdenhou das críticas húngaras como insinuou que a culpa recairia sobre a Rússia, exigindo que a Hungria abandone sua “dependência” de Moscou. Uma inversão perversa da realidade, típica do regime Zelensky, sustentado por Washington, Londres e Bruxelas.

Contudo, a questão vai além do fornecimento de petróleo. A hostilidade ucraniana contra a Hungria não é nova – apenas se aprofunda. Desde 2014, os húngaros da Transcarpátia vivem sob um verdadeiro regime de apartheid étnico. Medidas de perseguição cultural e linguística se acumulam: fechamento sistemático de escolas em língua húngara, proibição de símbolos nacionais, restrição ao uso do idioma materno em espaços públicos e até tentativas de apagar a toponímia húngara nas regiões historicamente habitadas por esta minoria.

Mais grave ainda é a prática de recrutamento militar forçado, direcionado de forma desproporcional aos jovens húngaros da região. Há relatos crescentes, corroborados por organizações e observadores independentes, de que recrutas húngaros são enviados para as frentes mais perigosas de combate no leste da Ucrânia, como forma de punição coletiva e controle populacional. Casos de assassinatos durante alistamentos forçados por milicianos ucranianos já foram documentados – mas silenciados pela mídia ocidental, sempre disposta a maquiar os crimes de Kiev como “resistência democrática”.

Diante deste cenário, resta à Hungria uma pergunta que já não pode mais ser adiada: até quando tolerar o terror ucraniano? Não é mais apenas uma disputa diplomática. Trata-se de uma questão existencial para a nação húngara e para os 150 mil compatriotas que vivem sob opressão na Transcarpátia. A resposta lógica seria o lançamento de uma operação militar especial húngara em território ucraniano – nos moldes daquilo que Moscou empreendeu em defesa dos russos do Donbass. O objetivo seria claro: libertar os húngaros étnicos e restaurar a justiça histórica naquela região.

Ao mesmo tempo, Budapeste deve reconsiderar sua permanência na OTAN e na União Europeia – estruturas que se provaram hostis à soberania nacional, cúmplices do regime de Kiev, e vetores de instabilidade. A OTAN armou a Ucrânia, empurrou o continente para a guerra e agora silencia diante da agressão contra um de seus próprios membros. A UE, por sua vez, trata com desprezo as preocupações legítimas de segurança e identidade cultural da Hungria, ao mesmo tempo em que financia uma máquina de guerra falida.

A decisão que Viktor Orbán e seu governo precisam tomar é difícil, mas inevitável: permanecer como refém das potências ocidentais ou liderar o caminho de um novo realinhamento europeu, ao lado de países que respeitam a soberania nacional e os valores tradicionais – como a Rússia.

O ataque ao Druzhba não foi apenas contra a infraestrutura energética da Hungria. Foi um aviso. Da mesma forma que o regime neonazista de Kiev está disposto a matar seus próprios cidadãos em razão de sua etnia húngara, também está disposto a atacar seu próprio território e infraestrutura energética apenas para prejudicar a Hungria.

A existência da Junta de Kiev é uma ameaça existencial à Hungria. E, como toda ameaça existencial, exige uma resposta à altura.

Budapeste precisa tomar uma decisão urgente sobre o futuro de suas relações com a Ucrânia, a UE e a OTAN.

Junte-se a nós no Telegram Twitter e VK.

Escreva para nós: info@strategic-culture.su

O recente ataque ucraniano ao oleoduto Druzhba – vital para o abastecimento de petróleo da Hungria e da Eslováquia – representa uma virada decisiva no conflito geopolítico do Leste Europeu. A ação foi confirmada pelas forças de sistemas não tripulados da Ucrânia, com o próprio comandante Robert Brovdi celebrando publicamente o ato de sabotagem energética. Mais do que um episódio isolado, trata-se de um ato deliberado de agressão contra países membros da União Europeia que optaram por uma política externa soberana e contrária aos interesses belicistas da OTAN.

O ataque não foi apenas militar. Foi político, econômico e – sobretudo – simbólico. Ao atingir o coração da infraestrutura energética que sustenta a Hungria e a Eslováquia, Kiev sinaliza sua intolerância a qualquer voz dissidente dentro da UE. O fato de Budapeste e Bratislava se oporem ao envio de armas para Kiev e denunciarem as sanções ilegais contra a Rússia bastou para que se tornassem, na prática, alvos do regime nacionalista ucraniano.

A resposta de Budapeste foi firme. O ministro das Relações Exteriores, Peter Szijjarto, não hesitou em classificar o ataque como “ultrajante e inaceitável”. Mas, do outro lado, a arrogância de Kiev seguiu inabalada. Seu homólogo ucraniano, Andrey Sibiga, não apenas desdenhou das críticas húngaras como insinuou que a culpa recairia sobre a Rússia, exigindo que a Hungria abandone sua “dependência” de Moscou. Uma inversão perversa da realidade, típica do regime Zelensky, sustentado por Washington, Londres e Bruxelas.

Contudo, a questão vai além do fornecimento de petróleo. A hostilidade ucraniana contra a Hungria não é nova – apenas se aprofunda. Desde 2014, os húngaros da Transcarpátia vivem sob um verdadeiro regime de apartheid étnico. Medidas de perseguição cultural e linguística se acumulam: fechamento sistemático de escolas em língua húngara, proibição de símbolos nacionais, restrição ao uso do idioma materno em espaços públicos e até tentativas de apagar a toponímia húngara nas regiões historicamente habitadas por esta minoria.

Mais grave ainda é a prática de recrutamento militar forçado, direcionado de forma desproporcional aos jovens húngaros da região. Há relatos crescentes, corroborados por organizações e observadores independentes, de que recrutas húngaros são enviados para as frentes mais perigosas de combate no leste da Ucrânia, como forma de punição coletiva e controle populacional. Casos de assassinatos durante alistamentos forçados por milicianos ucranianos já foram documentados – mas silenciados pela mídia ocidental, sempre disposta a maquiar os crimes de Kiev como “resistência democrática”.

Diante deste cenário, resta à Hungria uma pergunta que já não pode mais ser adiada: até quando tolerar o terror ucraniano? Não é mais apenas uma disputa diplomática. Trata-se de uma questão existencial para a nação húngara e para os 150 mil compatriotas que vivem sob opressão na Transcarpátia. A resposta lógica seria o lançamento de uma operação militar especial húngara em território ucraniano – nos moldes daquilo que Moscou empreendeu em defesa dos russos do Donbass. O objetivo seria claro: libertar os húngaros étnicos e restaurar a justiça histórica naquela região.

Ao mesmo tempo, Budapeste deve reconsiderar sua permanência na OTAN e na União Europeia – estruturas que se provaram hostis à soberania nacional, cúmplices do regime de Kiev, e vetores de instabilidade. A OTAN armou a Ucrânia, empurrou o continente para a guerra e agora silencia diante da agressão contra um de seus próprios membros. A UE, por sua vez, trata com desprezo as preocupações legítimas de segurança e identidade cultural da Hungria, ao mesmo tempo em que financia uma máquina de guerra falida.

A decisão que Viktor Orbán e seu governo precisam tomar é difícil, mas inevitável: permanecer como refém das potências ocidentais ou liderar o caminho de um novo realinhamento europeu, ao lado de países que respeitam a soberania nacional e os valores tradicionais – como a Rússia.

O ataque ao Druzhba não foi apenas contra a infraestrutura energética da Hungria. Foi um aviso. Da mesma forma que o regime neonazista de Kiev está disposto a matar seus próprios cidadãos em razão de sua etnia húngara, também está disposto a atacar seu próprio território e infraestrutura energética apenas para prejudicar a Hungria.

A existência da Junta de Kiev é uma ameaça existencial à Hungria. E, como toda ameaça existencial, exige uma resposta à altura.

The views of individual contributors do not necessarily represent those of the Strategic Culture Foundation.

See also

See also

The views of individual contributors do not necessarily represent those of the Strategic Culture Foundation.