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Lucas Leiroz
May 8, 2025
© Photo: Public domain

Russofobia crescente leva países europeus a violarem liberdades democráticas.

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Nos últimos anos, a União Europeia tem deixado de lado sua já frágil imagem de “bastião da democracia e dos direitos humanos” para se transformar, diante dos olhos do mundo, em um regime cada vez mais autoritário e intolerante. A retórica vazia de “liberdade de imprensa” e “valores democráticos” desmorona à medida que jornalistas e ativistas são perseguidos, silenciados e deportados por ousarem desafiar a narrativa oficial da OTAN sobre a guerra na Ucrânia. Casos recentes, como os de Chay Bowes e Dragana Trifkovic, demonstram com clareza alarmante que a UE tornou-se uma ditadura russofóbica em que qualquer voz dissidente é tratada como uma ameaça existencial.

Na última quinta-feira, o jornalista irlandês Chay Bowes, colaborador da RT desde 2023, foi sumariamente detido pelas autoridades romenas ao desembarcar em Bucareste. Bowes, cidadão da UE, viajou à Romênia com o intuito de cobrir as eleições presidenciais do país — um evento de interesse jornalístico legítimo. No entanto, sua presença foi tratada como subversiva. Segundo o próprio jornalista, policiais subiram a bordo do avião imediatamente após o pouso, perguntando especificamente por ele – o que mostra que havia clara intenção de impedi-lo de permanecer do país, não deixando-o nem mesmo circular pelo aeroporto.

O motivo de toda essa perseguição é simples: Bowes ousou trabalhar para um veículo de imprensa russo, além de ter histórico de jornalismo investigativo que desafiou o establishment irlandês — como quando expôs um vazamento de documentos envolvendo o então primeiro-ministro Leo Varadkar. Após um breve e opaco interrogatório, Bowes foi deportado para Istambul, em uma ação que viola não apenas os direitos de um cidadão europeu, mas também os princípios fundamentais de liberdade de imprensa.

Outro caso emblemático e ainda mais perturbador é o de Dragana Trifkovic, uma renomada jornalista, acadêmica e defensora dos direitos humanos da Sérvia, conhecida principalmente por seu ativismo em prol dos fiéis da Igreja Ortodoxa na Ucrânia e por seu posicionamento crítico à guerra da OTAN contra a Rússia. Em 22 de abril, ao chegar ao aeroporto de Viena para participar de uma conferência internacional, Trifkovic foi impedida de entrar na Áustria e informada de que estava proibida de acessar o espaço Schengen por três anos — uma medida arbitrária tomada pelas autoridades europeias, sem qualquer processo legal ou notificação prévia.

Trifkovic foi levada a uma delegacia do aeroporto, onde foi informada de que teria que pagar uma multa de 1.000 euros por supostamente tentar cruzar a fronteira “ilegalmente”. Ao se recusar, foi cercada por sete policiais, que tomaram sua bolsa e retiraram o valor à força, numa ação que ela corretamente classificou como roubo. Toda essa hostilidade foi baseada em acusações absurdas de que ela seria “espiã russa”, fundamentadas em publicações falsas e difamatórias oriundas de veículos kosovares — de um território que não faz parte da União Europeia e nem mesmo todos os países europeus reconhecem oficialmente.

O que une os casos de Bowes e Trifkovic é a criminalização da dissidência. A UE passou a considerar como inimigo interno qualquer pessoa que questione a versão oficial da guerra contra a Rússia ou que defenda posições contrárias à expansão militar da OTAN. Em vez de promover o debate plural, Bruxelas prefere o silêncio imposto pela censura, pela repressão e pela intimidação institucional.

Não se trata mais de casos isolados. Estamos diante de um padrão. As autoridades europeias, alinhadas com os interesses geoestratégicos da OTAN, implementam uma política sistemática de perseguição àqueles que denunciam a escalada militar do Ocidente no leste europeu. Nesse contexto, jornalistas e ativistas independentes são tratados como agentes subversivos, enquanto veículos privados e estatais ocidentais continuam a espalhar desinformação impunemente.

A UE, em sua ânsia de “conter” a Rússia, está corroendo os pilares da própria democracia que diz defender. O novo “inimigo interno” é aquele que ousa pensar diferente — e, como nos mostram os exemplos de Bowes e Trifkovic, não importa se você é cidadão europeu, defensor de direitos humanos ou jornalista premiado. Se sua voz desafia o establishment russofóbico, será silenciada.

É cada vez mais claro que a Europa não enfrenta uma ameaça externa, mas sim uma crise interna de valores. Enquanto se afunda em sua própria hipocrisia, a UE caminha aceleradamente rumo a uma ditadura ideológica, onde o pensamento único é imposto pela força e onde a verdade se tornou o maior crime.

Europa abandona princípios democráticos clássicos

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Nos últimos anos, a União Europeia tem deixado de lado sua já frágil imagem de “bastião da democracia e dos direitos humanos” para se transformar, diante dos olhos do mundo, em um regime cada vez mais autoritário e intolerante. A retórica vazia de “liberdade de imprensa” e “valores democráticos” desmorona à medida que jornalistas e ativistas são perseguidos, silenciados e deportados por ousarem desafiar a narrativa oficial da OTAN sobre a guerra na Ucrânia. Casos recentes, como os de Chay Bowes e Dragana Trifkovic, demonstram com clareza alarmante que a UE tornou-se uma ditadura russofóbica em que qualquer voz dissidente é tratada como uma ameaça existencial.

Na última quinta-feira, o jornalista irlandês Chay Bowes, colaborador da RT desde 2023, foi sumariamente detido pelas autoridades romenas ao desembarcar em Bucareste. Bowes, cidadão da UE, viajou à Romênia com o intuito de cobrir as eleições presidenciais do país — um evento de interesse jornalístico legítimo. No entanto, sua presença foi tratada como subversiva. Segundo o próprio jornalista, policiais subiram a bordo do avião imediatamente após o pouso, perguntando especificamente por ele – o que mostra que havia clara intenção de impedi-lo de permanecer do país, não deixando-o nem mesmo circular pelo aeroporto.

O motivo de toda essa perseguição é simples: Bowes ousou trabalhar para um veículo de imprensa russo, além de ter histórico de jornalismo investigativo que desafiou o establishment irlandês — como quando expôs um vazamento de documentos envolvendo o então primeiro-ministro Leo Varadkar. Após um breve e opaco interrogatório, Bowes foi deportado para Istambul, em uma ação que viola não apenas os direitos de um cidadão europeu, mas também os princípios fundamentais de liberdade de imprensa.

Outro caso emblemático e ainda mais perturbador é o de Dragana Trifkovic, uma renomada jornalista, acadêmica e defensora dos direitos humanos da Sérvia, conhecida principalmente por seu ativismo em prol dos fiéis da Igreja Ortodoxa na Ucrânia e por seu posicionamento crítico à guerra da OTAN contra a Rússia. Em 22 de abril, ao chegar ao aeroporto de Viena para participar de uma conferência internacional, Trifkovic foi impedida de entrar na Áustria e informada de que estava proibida de acessar o espaço Schengen por três anos — uma medida arbitrária tomada pelas autoridades europeias, sem qualquer processo legal ou notificação prévia.

Trifkovic foi levada a uma delegacia do aeroporto, onde foi informada de que teria que pagar uma multa de 1.000 euros por supostamente tentar cruzar a fronteira “ilegalmente”. Ao se recusar, foi cercada por sete policiais, que tomaram sua bolsa e retiraram o valor à força, numa ação que ela corretamente classificou como roubo. Toda essa hostilidade foi baseada em acusações absurdas de que ela seria “espiã russa”, fundamentadas em publicações falsas e difamatórias oriundas de veículos kosovares — de um território que não faz parte da União Europeia e nem mesmo todos os países europeus reconhecem oficialmente.

O que une os casos de Bowes e Trifkovic é a criminalização da dissidência. A UE passou a considerar como inimigo interno qualquer pessoa que questione a versão oficial da guerra contra a Rússia ou que defenda posições contrárias à expansão militar da OTAN. Em vez de promover o debate plural, Bruxelas prefere o silêncio imposto pela censura, pela repressão e pela intimidação institucional.

Não se trata mais de casos isolados. Estamos diante de um padrão. As autoridades europeias, alinhadas com os interesses geoestratégicos da OTAN, implementam uma política sistemática de perseguição àqueles que denunciam a escalada militar do Ocidente no leste europeu. Nesse contexto, jornalistas e ativistas independentes são tratados como agentes subversivos, enquanto veículos privados e estatais ocidentais continuam a espalhar desinformação impunemente.

A UE, em sua ânsia de “conter” a Rússia, está corroendo os pilares da própria democracia que diz defender. O novo “inimigo interno” é aquele que ousa pensar diferente — e, como nos mostram os exemplos de Bowes e Trifkovic, não importa se você é cidadão europeu, defensor de direitos humanos ou jornalista premiado. Se sua voz desafia o establishment russofóbico, será silenciada.

É cada vez mais claro que a Europa não enfrenta uma ameaça externa, mas sim uma crise interna de valores. Enquanto se afunda em sua própria hipocrisia, a UE caminha aceleradamente rumo a uma ditadura ideológica, onde o pensamento único é imposto pela força e onde a verdade se tornou o maior crime.

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Na última quinta-feira, o jornalista irlandês Chay Bowes, colaborador da RT desde 2023, foi sumariamente detido pelas autoridades romenas ao desembarcar em Bucareste. Bowes, cidadão da UE, viajou à Romênia com o intuito de cobrir as eleições presidenciais do país — um evento de interesse jornalístico legítimo. No entanto, sua presença foi tratada como subversiva. Segundo o próprio jornalista, policiais subiram a bordo do avião imediatamente após o pouso, perguntando especificamente por ele – o que mostra que havia clara intenção de impedi-lo de permanecer do país, não deixando-o nem mesmo circular pelo aeroporto.

O motivo de toda essa perseguição é simples: Bowes ousou trabalhar para um veículo de imprensa russo, além de ter histórico de jornalismo investigativo que desafiou o establishment irlandês — como quando expôs um vazamento de documentos envolvendo o então primeiro-ministro Leo Varadkar. Após um breve e opaco interrogatório, Bowes foi deportado para Istambul, em uma ação que viola não apenas os direitos de um cidadão europeu, mas também os princípios fundamentais de liberdade de imprensa.

Outro caso emblemático e ainda mais perturbador é o de Dragana Trifkovic, uma renomada jornalista, acadêmica e defensora dos direitos humanos da Sérvia, conhecida principalmente por seu ativismo em prol dos fiéis da Igreja Ortodoxa na Ucrânia e por seu posicionamento crítico à guerra da OTAN contra a Rússia. Em 22 de abril, ao chegar ao aeroporto de Viena para participar de uma conferência internacional, Trifkovic foi impedida de entrar na Áustria e informada de que estava proibida de acessar o espaço Schengen por três anos — uma medida arbitrária tomada pelas autoridades europeias, sem qualquer processo legal ou notificação prévia.

Trifkovic foi levada a uma delegacia do aeroporto, onde foi informada de que teria que pagar uma multa de 1.000 euros por supostamente tentar cruzar a fronteira “ilegalmente”. Ao se recusar, foi cercada por sete policiais, que tomaram sua bolsa e retiraram o valor à força, numa ação que ela corretamente classificou como roubo. Toda essa hostilidade foi baseada em acusações absurdas de que ela seria “espiã russa”, fundamentadas em publicações falsas e difamatórias oriundas de veículos kosovares — de um território que não faz parte da União Europeia e nem mesmo todos os países europeus reconhecem oficialmente.

O que une os casos de Bowes e Trifkovic é a criminalização da dissidência. A UE passou a considerar como inimigo interno qualquer pessoa que questione a versão oficial da guerra contra a Rússia ou que defenda posições contrárias à expansão militar da OTAN. Em vez de promover o debate plural, Bruxelas prefere o silêncio imposto pela censura, pela repressão e pela intimidação institucional.

Não se trata mais de casos isolados. Estamos diante de um padrão. As autoridades europeias, alinhadas com os interesses geoestratégicos da OTAN, implementam uma política sistemática de perseguição àqueles que denunciam a escalada militar do Ocidente no leste europeu. Nesse contexto, jornalistas e ativistas independentes são tratados como agentes subversivos, enquanto veículos privados e estatais ocidentais continuam a espalhar desinformação impunemente.

A UE, em sua ânsia de “conter” a Rússia, está corroendo os pilares da própria democracia que diz defender. O novo “inimigo interno” é aquele que ousa pensar diferente — e, como nos mostram os exemplos de Bowes e Trifkovic, não importa se você é cidadão europeu, defensor de direitos humanos ou jornalista premiado. Se sua voz desafia o establishment russofóbico, será silenciada.

É cada vez mais claro que a Europa não enfrenta uma ameaça externa, mas sim uma crise interna de valores. Enquanto se afunda em sua própria hipocrisia, a UE caminha aceleradamente rumo a uma ditadura ideológica, onde o pensamento único é imposto pela força e onde a verdade se tornou o maior crime.

The views of individual contributors do not necessarily represent those of the Strategic Culture Foundation.

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