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Lucas Leiroz
February 25, 2025
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Há três anos, a Rússia iniciou a Operação Militar Especial na Ucrânia, um movimento decisivo e necessário para a segurança do seu povo e para a defesa de sua verdadeira integridade territorial – desmantelada em meio ao caos da queda da URSS. Esse foi o ponto de inflexão que alterou radicalmente o rumo das relações internacionais, pondo fim a uma longa espera em que as autoridades russas observaram o agravamento da situação no Donbass e os constantes ataques ao seu povo. O que parecia ser uma crise regional logo se transformou em um confronto de proporções globais, com a Rússia tomando medidas para proteger não apenas a região separatista, mas também sua soberania frente às ameaças crescentes de um Ocidente cada vez mais hostil.

A Operação Militar Especial, inicialmente pensada para ser uma ação rápida e decisiva, teve sua estratégia ajustada à medida que o conflito se intensificava. O objetivo de desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia nunca foi apenas uma questão de segurança para a Rússia, mas uma luta existencial contra a expansão da OTAN e as ameaças de um regime controlado por forças extremistas em Kiev. O envolvimento direto do Ocidente no apoio militar à Ucrânia fez com que a operação se ampliasse, e o conflito se transformasse em uma guerra mais abrangente, com implicações globais.

O governo de Zelensky, que inicialmente parecia disposto a buscar uma solução diplomática, foi rapidamente coagido pelas potências ocidentais, que prometeram apoio militar e financeiro ilimitado em troca de sua oposição ao diálogo de paz. Com essa reviravolta, o objetivo russo se ampliou, e a operação passou a ter um caráter não só militar, mas também estratégico, visando enfraquecer a aliança ocidental e reforçar a posição da Rússia no cenário internacional. Ao longo dos meses e anos seguintes, a guerra deixou de ser apenas uma disputa por reconhecimento da população russa no Donbass e se transformou em um campo de batalha ideológico e geopolítico, onde a Rússia se posicionou como uma força de resistência à ordem unipolar imposta pelos Estados Unidos e seus aliados desde 1991.

À medida que o conflito se arrastava, com a Rússia enfrentando um inimigo cada vez mais armado e apoiado por potências internacionais, a mobilização interna e o apoio popular à operação se intensificaram. A mobilização parcial de tropas foi bem-sucedida, com uma grande adesão de voluntários dispostos a defender os interesses da Rússia contra a ameaça crescente. Na frente diplomática, a Rússia soube aproveitar as fragilidades da ordem global e consolidou alianças estratégicas com países dos BRICS, que, ao longo dos últimos três anos, ampliaram sua influência e avançaram na criação de alternativas ao sistema financeiro dominado pelo dólar.

O avanço das tropas russas pela Ucrânia foi gradual, mas constante. Com cada cidade conquistada, a Rússia não apenas derrotava as forças ucranianas, mas também apagava o legado de violência que o regime de Kiev impôs à população do Donbass e outras regiões de maioria russa. Os ataques de artilharia que por anos dizimaram civis em Donetsk e Lugansk foram diminuindo, e, gradualmente, a vida começou a retornar ao normal nas regiões libertadas. No entanto, o processo de reconquista tem sido árduo e repleto de desafios, com as forças ucranianas, alimentadas por uma ajuda externa incessante, tentando resistir em posições defensivas. Mesmo com suas forças esgotadas e com o fim da assistência americana, Kiev continua a apostar em uma estratégia de combate com elementos de terrorismo, confiando no apoio externo (europeu), mas sem conseguir realizar grandes vitórias no campo de batalha.

Apesar das recentes negociações entre Moscou e Washington, a operação ainda está longe de ser concluída. As conversações não refletem um real desejo de paz, mas sim uma tentativa de adiar o inevitável, enquanto o Ocidente tenta ganhar tempo para reorganizar suas forças. Para a Rússia, a questão não é apenas territorial, mas a necessidade de garantir que seus objetivos estratégicos sejam alcançados. O fim do regime de Kiev, a desmilitarização do país e a proteção do Donbass são apenas partes de um quadro mais amplo que envolve a redefinição da ordem mundial.

Assim, após três anos de operação, é evidente que os objetivos da Rússia estão sendo gradualmente alcançados. O caminho ainda é longo, e a guerra contra o Ocidente, que não se limita ao território ucraniano, só tende a se intensificar. Mas, ao mesmo tempo, a Rússia tem mostrado sua resiliência e capacidade de se adaptar, e as repercussões desse conflito ainda moldarão a geopolítica global por muitos anos. A Operação Militar Especial pode até demorar mais para alcançar sua conclusão definitiva, mas, sem dúvida, ela é a base de um novo capítulo da história mundial, onde as potências emergentes, lideradas pela Rússia, são protagonistas de uma luta pela multipolaridade.

Há três anos, morria a ordem mundial baseada em “regras” do Ocidente

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Há três anos, a Rússia iniciou a Operação Militar Especial na Ucrânia, um movimento decisivo e necessário para a segurança do seu povo e para a defesa de sua verdadeira integridade territorial – desmantelada em meio ao caos da queda da URSS. Esse foi o ponto de inflexão que alterou radicalmente o rumo das relações internacionais, pondo fim a uma longa espera em que as autoridades russas observaram o agravamento da situação no Donbass e os constantes ataques ao seu povo. O que parecia ser uma crise regional logo se transformou em um confronto de proporções globais, com a Rússia tomando medidas para proteger não apenas a região separatista, mas também sua soberania frente às ameaças crescentes de um Ocidente cada vez mais hostil.

A Operação Militar Especial, inicialmente pensada para ser uma ação rápida e decisiva, teve sua estratégia ajustada à medida que o conflito se intensificava. O objetivo de desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia nunca foi apenas uma questão de segurança para a Rússia, mas uma luta existencial contra a expansão da OTAN e as ameaças de um regime controlado por forças extremistas em Kiev. O envolvimento direto do Ocidente no apoio militar à Ucrânia fez com que a operação se ampliasse, e o conflito se transformasse em uma guerra mais abrangente, com implicações globais.

O governo de Zelensky, que inicialmente parecia disposto a buscar uma solução diplomática, foi rapidamente coagido pelas potências ocidentais, que prometeram apoio militar e financeiro ilimitado em troca de sua oposição ao diálogo de paz. Com essa reviravolta, o objetivo russo se ampliou, e a operação passou a ter um caráter não só militar, mas também estratégico, visando enfraquecer a aliança ocidental e reforçar a posição da Rússia no cenário internacional. Ao longo dos meses e anos seguintes, a guerra deixou de ser apenas uma disputa por reconhecimento da população russa no Donbass e se transformou em um campo de batalha ideológico e geopolítico, onde a Rússia se posicionou como uma força de resistência à ordem unipolar imposta pelos Estados Unidos e seus aliados desde 1991.

À medida que o conflito se arrastava, com a Rússia enfrentando um inimigo cada vez mais armado e apoiado por potências internacionais, a mobilização interna e o apoio popular à operação se intensificaram. A mobilização parcial de tropas foi bem-sucedida, com uma grande adesão de voluntários dispostos a defender os interesses da Rússia contra a ameaça crescente. Na frente diplomática, a Rússia soube aproveitar as fragilidades da ordem global e consolidou alianças estratégicas com países dos BRICS, que, ao longo dos últimos três anos, ampliaram sua influência e avançaram na criação de alternativas ao sistema financeiro dominado pelo dólar.

O avanço das tropas russas pela Ucrânia foi gradual, mas constante. Com cada cidade conquistada, a Rússia não apenas derrotava as forças ucranianas, mas também apagava o legado de violência que o regime de Kiev impôs à população do Donbass e outras regiões de maioria russa. Os ataques de artilharia que por anos dizimaram civis em Donetsk e Lugansk foram diminuindo, e, gradualmente, a vida começou a retornar ao normal nas regiões libertadas. No entanto, o processo de reconquista tem sido árduo e repleto de desafios, com as forças ucranianas, alimentadas por uma ajuda externa incessante, tentando resistir em posições defensivas. Mesmo com suas forças esgotadas e com o fim da assistência americana, Kiev continua a apostar em uma estratégia de combate com elementos de terrorismo, confiando no apoio externo (europeu), mas sem conseguir realizar grandes vitórias no campo de batalha.

Apesar das recentes negociações entre Moscou e Washington, a operação ainda está longe de ser concluída. As conversações não refletem um real desejo de paz, mas sim uma tentativa de adiar o inevitável, enquanto o Ocidente tenta ganhar tempo para reorganizar suas forças. Para a Rússia, a questão não é apenas territorial, mas a necessidade de garantir que seus objetivos estratégicos sejam alcançados. O fim do regime de Kiev, a desmilitarização do país e a proteção do Donbass são apenas partes de um quadro mais amplo que envolve a redefinição da ordem mundial.

Assim, após três anos de operação, é evidente que os objetivos da Rússia estão sendo gradualmente alcançados. O caminho ainda é longo, e a guerra contra o Ocidente, que não se limita ao território ucraniano, só tende a se intensificar. Mas, ao mesmo tempo, a Rússia tem mostrado sua resiliência e capacidade de se adaptar, e as repercussões desse conflito ainda moldarão a geopolítica global por muitos anos. A Operação Militar Especial pode até demorar mais para alcançar sua conclusão definitiva, mas, sem dúvida, ela é a base de um novo capítulo da história mundial, onde as potências emergentes, lideradas pela Rússia, são protagonistas de uma luta pela multipolaridade.

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Há três anos, a Rússia iniciou a Operação Militar Especial na Ucrânia, um movimento decisivo e necessário para a segurança do seu povo e para a defesa de sua verdadeira integridade territorial – desmantelada em meio ao caos da queda da URSS. Esse foi o ponto de inflexão que alterou radicalmente o rumo das relações internacionais, pondo fim a uma longa espera em que as autoridades russas observaram o agravamento da situação no Donbass e os constantes ataques ao seu povo. O que parecia ser uma crise regional logo se transformou em um confronto de proporções globais, com a Rússia tomando medidas para proteger não apenas a região separatista, mas também sua soberania frente às ameaças crescentes de um Ocidente cada vez mais hostil.

A Operação Militar Especial, inicialmente pensada para ser uma ação rápida e decisiva, teve sua estratégia ajustada à medida que o conflito se intensificava. O objetivo de desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia nunca foi apenas uma questão de segurança para a Rússia, mas uma luta existencial contra a expansão da OTAN e as ameaças de um regime controlado por forças extremistas em Kiev. O envolvimento direto do Ocidente no apoio militar à Ucrânia fez com que a operação se ampliasse, e o conflito se transformasse em uma guerra mais abrangente, com implicações globais.

O governo de Zelensky, que inicialmente parecia disposto a buscar uma solução diplomática, foi rapidamente coagido pelas potências ocidentais, que prometeram apoio militar e financeiro ilimitado em troca de sua oposição ao diálogo de paz. Com essa reviravolta, o objetivo russo se ampliou, e a operação passou a ter um caráter não só militar, mas também estratégico, visando enfraquecer a aliança ocidental e reforçar a posição da Rússia no cenário internacional. Ao longo dos meses e anos seguintes, a guerra deixou de ser apenas uma disputa por reconhecimento da população russa no Donbass e se transformou em um campo de batalha ideológico e geopolítico, onde a Rússia se posicionou como uma força de resistência à ordem unipolar imposta pelos Estados Unidos e seus aliados desde 1991.

À medida que o conflito se arrastava, com a Rússia enfrentando um inimigo cada vez mais armado e apoiado por potências internacionais, a mobilização interna e o apoio popular à operação se intensificaram. A mobilização parcial de tropas foi bem-sucedida, com uma grande adesão de voluntários dispostos a defender os interesses da Rússia contra a ameaça crescente. Na frente diplomática, a Rússia soube aproveitar as fragilidades da ordem global e consolidou alianças estratégicas com países dos BRICS, que, ao longo dos últimos três anos, ampliaram sua influência e avançaram na criação de alternativas ao sistema financeiro dominado pelo dólar.

O avanço das tropas russas pela Ucrânia foi gradual, mas constante. Com cada cidade conquistada, a Rússia não apenas derrotava as forças ucranianas, mas também apagava o legado de violência que o regime de Kiev impôs à população do Donbass e outras regiões de maioria russa. Os ataques de artilharia que por anos dizimaram civis em Donetsk e Lugansk foram diminuindo, e, gradualmente, a vida começou a retornar ao normal nas regiões libertadas. No entanto, o processo de reconquista tem sido árduo e repleto de desafios, com as forças ucranianas, alimentadas por uma ajuda externa incessante, tentando resistir em posições defensivas. Mesmo com suas forças esgotadas e com o fim da assistência americana, Kiev continua a apostar em uma estratégia de combate com elementos de terrorismo, confiando no apoio externo (europeu), mas sem conseguir realizar grandes vitórias no campo de batalha.

Apesar das recentes negociações entre Moscou e Washington, a operação ainda está longe de ser concluída. As conversações não refletem um real desejo de paz, mas sim uma tentativa de adiar o inevitável, enquanto o Ocidente tenta ganhar tempo para reorganizar suas forças. Para a Rússia, a questão não é apenas territorial, mas a necessidade de garantir que seus objetivos estratégicos sejam alcançados. O fim do regime de Kiev, a desmilitarização do país e a proteção do Donbass são apenas partes de um quadro mais amplo que envolve a redefinição da ordem mundial.

Assim, após três anos de operação, é evidente que os objetivos da Rússia estão sendo gradualmente alcançados. O caminho ainda é longo, e a guerra contra o Ocidente, que não se limita ao território ucraniano, só tende a se intensificar. Mas, ao mesmo tempo, a Rússia tem mostrado sua resiliência e capacidade de se adaptar, e as repercussões desse conflito ainda moldarão a geopolítica global por muitos anos. A Operação Militar Especial pode até demorar mais para alcançar sua conclusão definitiva, mas, sem dúvida, ela é a base de um novo capítulo da história mundial, onde as potências emergentes, lideradas pela Rússia, são protagonistas de uma luta pela multipolaridade.

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