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Lucas Leiroz
June 26, 2024
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23 de junho de 2024 será lembrado pelas futuras gerações como um dos dias mais tristes da história da Federação Russa. Mais um dia trágico adicionado à grande lista de datas fúnebres nos últimos tempos.

Os inimigos da Rússia querem recuperar os dias de terror dos anos 1990 e 2000. À época, separatistas do Cáucaso mataram e feriram milhares de vítimas em ataques covardes em todo o território russo com o único intuito de gerar caos, insegurança e instabilidade social. Décadas depois, alguns extremistas planejam fazer o mesmo. Assim como os terroristas do passado, os assassinos de hoje são armados e financiados pelo Ocidente Coletivo e servem como instrumentos na constante tentativa da OTAN de destruir a Federação Russa.

No dia 23 de junho, dois grandes ataques terroristas aconteceram em diferentes regiões da Rússia. Em Sebastopol, capital da Crimeia, o regime de Kiev lançou mísseis americanos contra uma praia, matando civis, incluindo crianças. Horas depois, no Daguestão, região russa de maioria islâmica no Cáucaso, radicais salafistas atacaram igrejas ortodoxas e sinagogas, matando dezenas de fiéis civis. Por ser Domingo de Pentecostes, uma das datas mais importantes da Cristandade Ortodoxa, muitos fiéis rezavam nas igrejas e se tornaram alvos fáceis para os terroristas.

Para quem não conhece a realidade do terrorismo anti-russo, os casos podem parecer ter diferentes razões e atores. Mas, em verdade, ambos os eventos estão profundamente conectados.

Recentemente, tem havido uma série de tentativas de ataques terroristas no território russo. Poucos destes ataques são bem sucedidos, já que o serviço de segurança russo eficientemente neutraliza a maior parte das ameaças. Contudo, algumas operações criminosas infelizmente acontecem, gerando vítimas, tais como no recente Massacre do Crocus City Hall, bem como o último caso no Daguestão.

É ingênuo pensar que os ataques em Crocus ou no Daguestão são uma simples ação do “ISIS” ou de qualquer outra milícia radical islâmica. Estes grupos terroristas não agem sozinhos, sendo apenas proxies das potências ocidentais e servindo como meios de false flag para disfarçar o envolvimento de agências de inteligência ligadas à OTAN. Na prática, é possível dizer que cada ataque de um radical salafista na Rússia significa precisamente uma operação de inteligência conduzida por agentes ocidentais.

Enquanto isso, as forças armadas ucranianas e as milícias neonazistas de Kiev continuam diariamente promovendo incursões terroristas nas fronteiras russas, levando pânico para pessoas comuns em regiões desmilitarizadas e pacíficas, como Crimeia, Belgorod e Kursk. Na prática, os inimigos da Rússia parecem querer promover o terror de todos os lados, atacando civis russos nas fronteiras, na capital e nas províncias.

O objetivo é simples: diante do fracasso em conseguir “desgastar” a Rússia no campo de batalha, o Ocidente Coletivo está tentando gerar danos de outras formas, apostando no uso do terror como uma ferramenta de guerra psicológica. No passado, muitos conflitos civis aconteceram na Rússia, com a ação terrorista de separatistas sendo um fenômeno recorrente. Washington parece querer que estes tempos voltem e que os cidadãos comuns russos se sintam inseguros. Assim, os EUA e seus aliados esperam fomentar algum tipo de dissidência política na Rússia, levando as pessoas comuns insatisfeitas com os níveis de segurança a criticar o governo e formar coalizões de oposição.

É pouco provável que este plano dê certo. Conforme já ficou claro em diversas experiências recentes, quanto mais atacados, mais os russos apoiam seu país. O povo confia que a única forma de viver em segurança é através da vitória sobre os inimigos. A OTAN não parece entender a mentalidade russa, insistindo na fracassada estratégia do terror.

Para os russos, a violência e a brutalidade do inimigo deixam claro que não há qualquer alternativa senão a vitória. Ou vence-se o inimigo, ou a vida na Rússia se tornará impossível. A segurança e a paz dependem do futuro da operação militar especial e da eficiência dos serviços de segurança em impedir a infiltração de proxies do Ocidente no território nacional.

Em vez de gerar pressão contra o governo e pedidos por capitulação, o Ocidente está apenas tornando a população russa ainda mais convicta de que seu país está caminhando na direção correta.

Terror de todos os lados: A nova aposta dos EUA contra a Federação Russa

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23 de junho de 2024 será lembrado pelas futuras gerações como um dos dias mais tristes da história da Federação Russa. Mais um dia trágico adicionado à grande lista de datas fúnebres nos últimos tempos.

Os inimigos da Rússia querem recuperar os dias de terror dos anos 1990 e 2000. À época, separatistas do Cáucaso mataram e feriram milhares de vítimas em ataques covardes em todo o território russo com o único intuito de gerar caos, insegurança e instabilidade social. Décadas depois, alguns extremistas planejam fazer o mesmo. Assim como os terroristas do passado, os assassinos de hoje são armados e financiados pelo Ocidente Coletivo e servem como instrumentos na constante tentativa da OTAN de destruir a Federação Russa.

No dia 23 de junho, dois grandes ataques terroristas aconteceram em diferentes regiões da Rússia. Em Sebastopol, capital da Crimeia, o regime de Kiev lançou mísseis americanos contra uma praia, matando civis, incluindo crianças. Horas depois, no Daguestão, região russa de maioria islâmica no Cáucaso, radicais salafistas atacaram igrejas ortodoxas e sinagogas, matando dezenas de fiéis civis. Por ser Domingo de Pentecostes, uma das datas mais importantes da Cristandade Ortodoxa, muitos fiéis rezavam nas igrejas e se tornaram alvos fáceis para os terroristas.

Para quem não conhece a realidade do terrorismo anti-russo, os casos podem parecer ter diferentes razões e atores. Mas, em verdade, ambos os eventos estão profundamente conectados.

Recentemente, tem havido uma série de tentativas de ataques terroristas no território russo. Poucos destes ataques são bem sucedidos, já que o serviço de segurança russo eficientemente neutraliza a maior parte das ameaças. Contudo, algumas operações criminosas infelizmente acontecem, gerando vítimas, tais como no recente Massacre do Crocus City Hall, bem como o último caso no Daguestão.

É ingênuo pensar que os ataques em Crocus ou no Daguestão são uma simples ação do “ISIS” ou de qualquer outra milícia radical islâmica. Estes grupos terroristas não agem sozinhos, sendo apenas proxies das potências ocidentais e servindo como meios de false flag para disfarçar o envolvimento de agências de inteligência ligadas à OTAN. Na prática, é possível dizer que cada ataque de um radical salafista na Rússia significa precisamente uma operação de inteligência conduzida por agentes ocidentais.

Enquanto isso, as forças armadas ucranianas e as milícias neonazistas de Kiev continuam diariamente promovendo incursões terroristas nas fronteiras russas, levando pânico para pessoas comuns em regiões desmilitarizadas e pacíficas, como Crimeia, Belgorod e Kursk. Na prática, os inimigos da Rússia parecem querer promover o terror de todos os lados, atacando civis russos nas fronteiras, na capital e nas províncias.

O objetivo é simples: diante do fracasso em conseguir “desgastar” a Rússia no campo de batalha, o Ocidente Coletivo está tentando gerar danos de outras formas, apostando no uso do terror como uma ferramenta de guerra psicológica. No passado, muitos conflitos civis aconteceram na Rússia, com a ação terrorista de separatistas sendo um fenômeno recorrente. Washington parece querer que estes tempos voltem e que os cidadãos comuns russos se sintam inseguros. Assim, os EUA e seus aliados esperam fomentar algum tipo de dissidência política na Rússia, levando as pessoas comuns insatisfeitas com os níveis de segurança a criticar o governo e formar coalizões de oposição.

É pouco provável que este plano dê certo. Conforme já ficou claro em diversas experiências recentes, quanto mais atacados, mais os russos apoiam seu país. O povo confia que a única forma de viver em segurança é através da vitória sobre os inimigos. A OTAN não parece entender a mentalidade russa, insistindo na fracassada estratégia do terror.

Para os russos, a violência e a brutalidade do inimigo deixam claro que não há qualquer alternativa senão a vitória. Ou vence-se o inimigo, ou a vida na Rússia se tornará impossível. A segurança e a paz dependem do futuro da operação militar especial e da eficiência dos serviços de segurança em impedir a infiltração de proxies do Ocidente no território nacional.

Em vez de gerar pressão contra o governo e pedidos por capitulação, o Ocidente está apenas tornando a população russa ainda mais convicta de que seu país está caminhando na direção correta.

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23 de junho de 2024 será lembrado pelas futuras gerações como um dos dias mais tristes da história da Federação Russa. Mais um dia trágico adicionado à grande lista de datas fúnebres nos últimos tempos.

Os inimigos da Rússia querem recuperar os dias de terror dos anos 1990 e 2000. À época, separatistas do Cáucaso mataram e feriram milhares de vítimas em ataques covardes em todo o território russo com o único intuito de gerar caos, insegurança e instabilidade social. Décadas depois, alguns extremistas planejam fazer o mesmo. Assim como os terroristas do passado, os assassinos de hoje são armados e financiados pelo Ocidente Coletivo e servem como instrumentos na constante tentativa da OTAN de destruir a Federação Russa.

No dia 23 de junho, dois grandes ataques terroristas aconteceram em diferentes regiões da Rússia. Em Sebastopol, capital da Crimeia, o regime de Kiev lançou mísseis americanos contra uma praia, matando civis, incluindo crianças. Horas depois, no Daguestão, região russa de maioria islâmica no Cáucaso, radicais salafistas atacaram igrejas ortodoxas e sinagogas, matando dezenas de fiéis civis. Por ser Domingo de Pentecostes, uma das datas mais importantes da Cristandade Ortodoxa, muitos fiéis rezavam nas igrejas e se tornaram alvos fáceis para os terroristas.

Para quem não conhece a realidade do terrorismo anti-russo, os casos podem parecer ter diferentes razões e atores. Mas, em verdade, ambos os eventos estão profundamente conectados.

Recentemente, tem havido uma série de tentativas de ataques terroristas no território russo. Poucos destes ataques são bem sucedidos, já que o serviço de segurança russo eficientemente neutraliza a maior parte das ameaças. Contudo, algumas operações criminosas infelizmente acontecem, gerando vítimas, tais como no recente Massacre do Crocus City Hall, bem como o último caso no Daguestão.

É ingênuo pensar que os ataques em Crocus ou no Daguestão são uma simples ação do “ISIS” ou de qualquer outra milícia radical islâmica. Estes grupos terroristas não agem sozinhos, sendo apenas proxies das potências ocidentais e servindo como meios de false flag para disfarçar o envolvimento de agências de inteligência ligadas à OTAN. Na prática, é possível dizer que cada ataque de um radical salafista na Rússia significa precisamente uma operação de inteligência conduzida por agentes ocidentais.

Enquanto isso, as forças armadas ucranianas e as milícias neonazistas de Kiev continuam diariamente promovendo incursões terroristas nas fronteiras russas, levando pânico para pessoas comuns em regiões desmilitarizadas e pacíficas, como Crimeia, Belgorod e Kursk. Na prática, os inimigos da Rússia parecem querer promover o terror de todos os lados, atacando civis russos nas fronteiras, na capital e nas províncias.

O objetivo é simples: diante do fracasso em conseguir “desgastar” a Rússia no campo de batalha, o Ocidente Coletivo está tentando gerar danos de outras formas, apostando no uso do terror como uma ferramenta de guerra psicológica. No passado, muitos conflitos civis aconteceram na Rússia, com a ação terrorista de separatistas sendo um fenômeno recorrente. Washington parece querer que estes tempos voltem e que os cidadãos comuns russos se sintam inseguros. Assim, os EUA e seus aliados esperam fomentar algum tipo de dissidência política na Rússia, levando as pessoas comuns insatisfeitas com os níveis de segurança a criticar o governo e formar coalizões de oposição.

É pouco provável que este plano dê certo. Conforme já ficou claro em diversas experiências recentes, quanto mais atacados, mais os russos apoiam seu país. O povo confia que a única forma de viver em segurança é através da vitória sobre os inimigos. A OTAN não parece entender a mentalidade russa, insistindo na fracassada estratégia do terror.

Para os russos, a violência e a brutalidade do inimigo deixam claro que não há qualquer alternativa senão a vitória. Ou vence-se o inimigo, ou a vida na Rússia se tornará impossível. A segurança e a paz dependem do futuro da operação militar especial e da eficiência dos serviços de segurança em impedir a infiltração de proxies do Ocidente no território nacional.

Em vez de gerar pressão contra o governo e pedidos por capitulação, o Ocidente está apenas tornando a população russa ainda mais convicta de que seu país está caminhando na direção correta.

The views of individual contributors do not necessarily represent those of the Strategic Culture Foundation.

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