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Raphael Machado
June 15, 2024
© Photo: Social media

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No dia 11 de junho, houve um importante debate no Congresso Brasileiro que pode ter algumas repercussões interessantes. O evento, de nome “Debate sobre a Soberania Nacional no Século XXI”, deu-se no âmbito da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional do Congresso, e foi organizado a pedido do Deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança.

O debate, que se deu no âmbito dessa comissão que é uma das mais importantes do Congresso brasileiro (já que lida precisamente com questões fundamentais de Estado), contou com a participação de importantes especialistas em temáticas militares e de inteligência, como o Comandante Robinson Farinazzo, oficial da Marinha do Brasil, o analista de defesa Albert Caballé, o professor Ricardo Cabral, ex-professor da Escola de Guerra Naval, entre outros.

Recorrendo a declarações de ex-oficiais da OTAN, presidentes e primeiros-ministros de vários países ligados à Aliança Atlântica, por exemplo, Farinazzo ressaltou o fato de que o destino de territórios brasileiros, especialmente o da Amazônia, é discutido em cúpulas que se dão fora do Brasil, sem a representação dos interesses brasileiros.

A título de exemplo, Farinazzo recordou um projeto de resolução no Conselho de Segurança das Nações Unidas, datado de 2021, em que se visava categorizar questões climáticas em geral como “ameaças de segurança” que poderiam vir a ser discutidas, tuteladas e operadas no âmbito do Conselho de Segurança. O projeto em questão foi vetado pela Rússia e pela Índia, não contando também com o apoio da China, que se absteve.

Apesar do projeto não ter mencionado especificamente a Amazônia ou o Brasil, é impossível esquecer a quantidade de menções à “internacionalização da Amazônia”, vista como “patrimônio da humanidade”, no contexto de radicalização dos discursos ecoglobalistas produzidos nos centros de produção de conhecimento e de políticas públicas do Ocidente atlantista.

Como disse o jurista Carl Schmitt, “quem quer que invoque a humanidade está querendo enganar”. É por trás do discurso humanitário que se escondem todos os projetos mais brutais e niilistas das elites liberais do Ocidente. Para comprovar isso, basta vermos como as narrativas da “intervenção humanitária” foram usadas na Líbia, no Iraque e nos Bálcãs nos últimos 30 anos.

De fato, em agosto de 2019, o politólogo estadunidense Stephen Walt publicou no âmbito do Centro Belfer de Ciência e Assuntos Internacionais, um artigo em que ele especula sobre a possibilidade de ações militares legitimadas pelo discurso ambientalista de defesa da “humanidade”. Segundo Walt, no futuro, grandes potências poderiam tentar fazer cessar situações de degradação ambiental por meio intervenções armadas em países mais fracos, e menciona especificamente o Brasil como exemplo.

Menos de 1 mês depois, o The Guardian publicava um artigo de um autor de nome Lawrence Douglas, em que ele defende que a mesma lógica que se aplica às intervenções humanitárias, como a da “Responsabilidade de Proteger”, um conceito de teor globalista, consagrado na ONU em 2005, e que serve para legitimar com um verniz humanitário o uso da força contra os inimigos geopolíticos do Ocidente atlantista.

De fato, no evento que se deu no Congresso brasileiro, mencionou-se precisamente o artigo de Stephen Walt, e muitas outras evidências. É necessário recordar, como fez Farinazzo, que James Stavridis, ex-Comandante Aliado Supremo da OTAN e ex-Comandante do SOUTHCOM, alegou que os incêndios na Floresta Amazônica representavam um risco de segurança para os EUA, e legitimavam a sua intervenção no Brasil. Emmanuel Macron (que há alguns meses foi recebido de braços abertos por Lula na Amazônia) e Boris Johnson, ex-Primeiro-Ministro do Reino Unido, também já se pronunciaram publicamente sobre a Amazônia não pertencer ao Brasil, e sim ser um “bem comum” da tal “humanidade”. David Milliband, Secretário do Meio Ambiente no governo Tony Blair, chegou a defender a privatização da Floresta Amazônica em 2006.

Tudo isso foi apresentado à Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional do Congresso Brasileiro com fartas evidências e fontes.

Se o tema dos incêndios amazônicos era o mais instrumentalizado contra o Brasil na época do governo de Bolsonaro, agora o tema que mais gera reações furiosas de ONGs ambientalistas no Brasil, bem como comentários “preocupados” de burocratas estrangeiros, é o da exploração de petróleo na Margem Equatorial, como foi apontado pelo professor Ricardo Cabral no Congresso.

Este é um tema que se vincula, como ele apontou, com todo o histórico de esforços para impedir ou dificultar a exploração dos recursos minerais e energéticos brasileiros pelo Estado, usualmente sob alegações de “danos ao meio ambiente” ou “violações dos direitos dos povos indígenas” – narrativas que pressionam pela dessoberanização de partes do território brasileiro, os quais deveriam estar sob “tutela internacional”, em uma versão mais refinada e pós-moderna das velhas propostas britânicas de privatização.

O problema, como o analista Albert Caballé apontou, porém, é que a indústria de defesa brasileira está em crise; uma crise que já dura vários anos.

Se até aproximadamente os anos 80 as empresas brasileiras do setor bélico não apenas supriam a maioria das necessidades militares nacionais, como eram exportadoras, especialmente para o Oriente Médio e África, a avalanche neoliberal dos anos 90 em um contexto de pós-Guerra Fria levou a um gradual sucateamento do setor e a uma desnacionalização, com várias das principais empresas brasileiras de defesa, como a Ares e outras passando ao controle de empresas multinacionais – quase sempre dos mesmos países atlantistas que demonstram interesse pela “internacionalização” da Amazônia.

O cenário hipotético discutido no Congresso brasileiro para uma ação intervencionista contra o Brasil, tal como apresentado por Farinazzo, menciona a possibilidade de um bloqueio dos principais portos brasileiros pelas forças navais atlantistas, em uma espécie de “estratégia anaconda” (tática que faz parte do manual do Almirante Mahan, pai da geopolítica estadunidense).

A preocupação dos especialistas e dos deputados brasileiros especializados em assuntos de defesa e relações internacionais, portanto, é que a cobiça ocidental em uma era de transição e de crise geopolítica se volte contra o Brasil – e que o Brasil, se não acordar rapidamente para os riscos e perigos contemporâneos, talvez não dê conta de enfrentar esse desafio.

Especialistas brasileiros alertam para o risco de intervenção ocidental na Amazônia

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No dia 11 de junho, houve um importante debate no Congresso Brasileiro que pode ter algumas repercussões interessantes. O evento, de nome “Debate sobre a Soberania Nacional no Século XXI”, deu-se no âmbito da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional do Congresso, e foi organizado a pedido do Deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança.

O debate, que se deu no âmbito dessa comissão que é uma das mais importantes do Congresso brasileiro (já que lida precisamente com questões fundamentais de Estado), contou com a participação de importantes especialistas em temáticas militares e de inteligência, como o Comandante Robinson Farinazzo, oficial da Marinha do Brasil, o analista de defesa Albert Caballé, o professor Ricardo Cabral, ex-professor da Escola de Guerra Naval, entre outros.

Recorrendo a declarações de ex-oficiais da OTAN, presidentes e primeiros-ministros de vários países ligados à Aliança Atlântica, por exemplo, Farinazzo ressaltou o fato de que o destino de territórios brasileiros, especialmente o da Amazônia, é discutido em cúpulas que se dão fora do Brasil, sem a representação dos interesses brasileiros.

A título de exemplo, Farinazzo recordou um projeto de resolução no Conselho de Segurança das Nações Unidas, datado de 2021, em que se visava categorizar questões climáticas em geral como “ameaças de segurança” que poderiam vir a ser discutidas, tuteladas e operadas no âmbito do Conselho de Segurança. O projeto em questão foi vetado pela Rússia e pela Índia, não contando também com o apoio da China, que se absteve.

Apesar do projeto não ter mencionado especificamente a Amazônia ou o Brasil, é impossível esquecer a quantidade de menções à “internacionalização da Amazônia”, vista como “patrimônio da humanidade”, no contexto de radicalização dos discursos ecoglobalistas produzidos nos centros de produção de conhecimento e de políticas públicas do Ocidente atlantista.

Como disse o jurista Carl Schmitt, “quem quer que invoque a humanidade está querendo enganar”. É por trás do discurso humanitário que se escondem todos os projetos mais brutais e niilistas das elites liberais do Ocidente. Para comprovar isso, basta vermos como as narrativas da “intervenção humanitária” foram usadas na Líbia, no Iraque e nos Bálcãs nos últimos 30 anos.

De fato, em agosto de 2019, o politólogo estadunidense Stephen Walt publicou no âmbito do Centro Belfer de Ciência e Assuntos Internacionais, um artigo em que ele especula sobre a possibilidade de ações militares legitimadas pelo discurso ambientalista de defesa da “humanidade”. Segundo Walt, no futuro, grandes potências poderiam tentar fazer cessar situações de degradação ambiental por meio intervenções armadas em países mais fracos, e menciona especificamente o Brasil como exemplo.

Menos de 1 mês depois, o The Guardian publicava um artigo de um autor de nome Lawrence Douglas, em que ele defende que a mesma lógica que se aplica às intervenções humanitárias, como a da “Responsabilidade de Proteger”, um conceito de teor globalista, consagrado na ONU em 2005, e que serve para legitimar com um verniz humanitário o uso da força contra os inimigos geopolíticos do Ocidente atlantista.

De fato, no evento que se deu no Congresso brasileiro, mencionou-se precisamente o artigo de Stephen Walt, e muitas outras evidências. É necessário recordar, como fez Farinazzo, que James Stavridis, ex-Comandante Aliado Supremo da OTAN e ex-Comandante do SOUTHCOM, alegou que os incêndios na Floresta Amazônica representavam um risco de segurança para os EUA, e legitimavam a sua intervenção no Brasil. Emmanuel Macron (que há alguns meses foi recebido de braços abertos por Lula na Amazônia) e Boris Johnson, ex-Primeiro-Ministro do Reino Unido, também já se pronunciaram publicamente sobre a Amazônia não pertencer ao Brasil, e sim ser um “bem comum” da tal “humanidade”. David Milliband, Secretário do Meio Ambiente no governo Tony Blair, chegou a defender a privatização da Floresta Amazônica em 2006.

Tudo isso foi apresentado à Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional do Congresso Brasileiro com fartas evidências e fontes.

Se o tema dos incêndios amazônicos era o mais instrumentalizado contra o Brasil na época do governo de Bolsonaro, agora o tema que mais gera reações furiosas de ONGs ambientalistas no Brasil, bem como comentários “preocupados” de burocratas estrangeiros, é o da exploração de petróleo na Margem Equatorial, como foi apontado pelo professor Ricardo Cabral no Congresso.

Este é um tema que se vincula, como ele apontou, com todo o histórico de esforços para impedir ou dificultar a exploração dos recursos minerais e energéticos brasileiros pelo Estado, usualmente sob alegações de “danos ao meio ambiente” ou “violações dos direitos dos povos indígenas” – narrativas que pressionam pela dessoberanização de partes do território brasileiro, os quais deveriam estar sob “tutela internacional”, em uma versão mais refinada e pós-moderna das velhas propostas britânicas de privatização.

O problema, como o analista Albert Caballé apontou, porém, é que a indústria de defesa brasileira está em crise; uma crise que já dura vários anos.

Se até aproximadamente os anos 80 as empresas brasileiras do setor bélico não apenas supriam a maioria das necessidades militares nacionais, como eram exportadoras, especialmente para o Oriente Médio e África, a avalanche neoliberal dos anos 90 em um contexto de pós-Guerra Fria levou a um gradual sucateamento do setor e a uma desnacionalização, com várias das principais empresas brasileiras de defesa, como a Ares e outras passando ao controle de empresas multinacionais – quase sempre dos mesmos países atlantistas que demonstram interesse pela “internacionalização” da Amazônia.

O cenário hipotético discutido no Congresso brasileiro para uma ação intervencionista contra o Brasil, tal como apresentado por Farinazzo, menciona a possibilidade de um bloqueio dos principais portos brasileiros pelas forças navais atlantistas, em uma espécie de “estratégia anaconda” (tática que faz parte do manual do Almirante Mahan, pai da geopolítica estadunidense).

A preocupação dos especialistas e dos deputados brasileiros especializados em assuntos de defesa e relações internacionais, portanto, é que a cobiça ocidental em uma era de transição e de crise geopolítica se volte contra o Brasil – e que o Brasil, se não acordar rapidamente para os riscos e perigos contemporâneos, talvez não dê conta de enfrentar esse desafio.

Escreva para nós: info@strategic-culture.su

No dia 11 de junho, houve um importante debate no Congresso Brasileiro que pode ter algumas repercussões interessantes. O evento, de nome “Debate sobre a Soberania Nacional no Século XXI”, deu-se no âmbito da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional do Congresso, e foi organizado a pedido do Deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança.

O debate, que se deu no âmbito dessa comissão que é uma das mais importantes do Congresso brasileiro (já que lida precisamente com questões fundamentais de Estado), contou com a participação de importantes especialistas em temáticas militares e de inteligência, como o Comandante Robinson Farinazzo, oficial da Marinha do Brasil, o analista de defesa Albert Caballé, o professor Ricardo Cabral, ex-professor da Escola de Guerra Naval, entre outros.

Recorrendo a declarações de ex-oficiais da OTAN, presidentes e primeiros-ministros de vários países ligados à Aliança Atlântica, por exemplo, Farinazzo ressaltou o fato de que o destino de territórios brasileiros, especialmente o da Amazônia, é discutido em cúpulas que se dão fora do Brasil, sem a representação dos interesses brasileiros.

A título de exemplo, Farinazzo recordou um projeto de resolução no Conselho de Segurança das Nações Unidas, datado de 2021, em que se visava categorizar questões climáticas em geral como “ameaças de segurança” que poderiam vir a ser discutidas, tuteladas e operadas no âmbito do Conselho de Segurança. O projeto em questão foi vetado pela Rússia e pela Índia, não contando também com o apoio da China, que se absteve.

Apesar do projeto não ter mencionado especificamente a Amazônia ou o Brasil, é impossível esquecer a quantidade de menções à “internacionalização da Amazônia”, vista como “patrimônio da humanidade”, no contexto de radicalização dos discursos ecoglobalistas produzidos nos centros de produção de conhecimento e de políticas públicas do Ocidente atlantista.

Como disse o jurista Carl Schmitt, “quem quer que invoque a humanidade está querendo enganar”. É por trás do discurso humanitário que se escondem todos os projetos mais brutais e niilistas das elites liberais do Ocidente. Para comprovar isso, basta vermos como as narrativas da “intervenção humanitária” foram usadas na Líbia, no Iraque e nos Bálcãs nos últimos 30 anos.

De fato, em agosto de 2019, o politólogo estadunidense Stephen Walt publicou no âmbito do Centro Belfer de Ciência e Assuntos Internacionais, um artigo em que ele especula sobre a possibilidade de ações militares legitimadas pelo discurso ambientalista de defesa da “humanidade”. Segundo Walt, no futuro, grandes potências poderiam tentar fazer cessar situações de degradação ambiental por meio intervenções armadas em países mais fracos, e menciona especificamente o Brasil como exemplo.

Menos de 1 mês depois, o The Guardian publicava um artigo de um autor de nome Lawrence Douglas, em que ele defende que a mesma lógica que se aplica às intervenções humanitárias, como a da “Responsabilidade de Proteger”, um conceito de teor globalista, consagrado na ONU em 2005, e que serve para legitimar com um verniz humanitário o uso da força contra os inimigos geopolíticos do Ocidente atlantista.

De fato, no evento que se deu no Congresso brasileiro, mencionou-se precisamente o artigo de Stephen Walt, e muitas outras evidências. É necessário recordar, como fez Farinazzo, que James Stavridis, ex-Comandante Aliado Supremo da OTAN e ex-Comandante do SOUTHCOM, alegou que os incêndios na Floresta Amazônica representavam um risco de segurança para os EUA, e legitimavam a sua intervenção no Brasil. Emmanuel Macron (que há alguns meses foi recebido de braços abertos por Lula na Amazônia) e Boris Johnson, ex-Primeiro-Ministro do Reino Unido, também já se pronunciaram publicamente sobre a Amazônia não pertencer ao Brasil, e sim ser um “bem comum” da tal “humanidade”. David Milliband, Secretário do Meio Ambiente no governo Tony Blair, chegou a defender a privatização da Floresta Amazônica em 2006.

Tudo isso foi apresentado à Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional do Congresso Brasileiro com fartas evidências e fontes.

Se o tema dos incêndios amazônicos era o mais instrumentalizado contra o Brasil na época do governo de Bolsonaro, agora o tema que mais gera reações furiosas de ONGs ambientalistas no Brasil, bem como comentários “preocupados” de burocratas estrangeiros, é o da exploração de petróleo na Margem Equatorial, como foi apontado pelo professor Ricardo Cabral no Congresso.

Este é um tema que se vincula, como ele apontou, com todo o histórico de esforços para impedir ou dificultar a exploração dos recursos minerais e energéticos brasileiros pelo Estado, usualmente sob alegações de “danos ao meio ambiente” ou “violações dos direitos dos povos indígenas” – narrativas que pressionam pela dessoberanização de partes do território brasileiro, os quais deveriam estar sob “tutela internacional”, em uma versão mais refinada e pós-moderna das velhas propostas britânicas de privatização.

O problema, como o analista Albert Caballé apontou, porém, é que a indústria de defesa brasileira está em crise; uma crise que já dura vários anos.

Se até aproximadamente os anos 80 as empresas brasileiras do setor bélico não apenas supriam a maioria das necessidades militares nacionais, como eram exportadoras, especialmente para o Oriente Médio e África, a avalanche neoliberal dos anos 90 em um contexto de pós-Guerra Fria levou a um gradual sucateamento do setor e a uma desnacionalização, com várias das principais empresas brasileiras de defesa, como a Ares e outras passando ao controle de empresas multinacionais – quase sempre dos mesmos países atlantistas que demonstram interesse pela “internacionalização” da Amazônia.

O cenário hipotético discutido no Congresso brasileiro para uma ação intervencionista contra o Brasil, tal como apresentado por Farinazzo, menciona a possibilidade de um bloqueio dos principais portos brasileiros pelas forças navais atlantistas, em uma espécie de “estratégia anaconda” (tática que faz parte do manual do Almirante Mahan, pai da geopolítica estadunidense).

A preocupação dos especialistas e dos deputados brasileiros especializados em assuntos de defesa e relações internacionais, portanto, é que a cobiça ocidental em uma era de transição e de crise geopolítica se volte contra o Brasil – e que o Brasil, se não acordar rapidamente para os riscos e perigos contemporâneos, talvez não dê conta de enfrentar esse desafio.

The views of individual contributors do not necessarily represent those of the Strategic Culture Foundation.

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June 22, 2024

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