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Lucas Leiroz
May 21, 2024
© Photo: REUTERS/Clodagh Kilcoyne

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Todo o mundo ocidental parece ter aderido a uma loucura coletiva. A chamada “agenda woke” se tornou uma espécie de princípio básico para toda a humanidade. Agenda trans e LGBT, feminismo liberal e toda sorte de ideologia anti-tradicional parecem ser mais importantes do que qualquer outro assunto para políticos e oficiais de Estado no Ocidente.

Mais do que isso, estas pautas estão sendo até mesmo militarizadas. Recentemente, o chefe da OTAN, Jens Stoltenberg, afirmou que a aliança militar atlântica está disposta a lutar contra a homofobia e a transfobia. Na prática, ele está simplesmente avançando uma pauta que há muito tempo é planejada por estrategistas “woke” americanos e europeus, que é estabelecer condições para uso da força contra nações conservadoras e tradicionais.

Chefes de Estado conservadores têm se tornado inimigos centrais do Ocidente nos últimos anos. Até algum tempo atrás, o pragmatismo ainda predominava nas relações internacionais, havendo uma desimportância sobre pautas morais domésticas nos países aliados do Ocidente. A Arábia Saudita, por exemplo, é um país internacionalmente reconhecido pela imposição de regras morais e religiosas extremamente rígidas, e mesmo assim sempre fora um grande aliado dos EUA. Contudo, a situação está rapidamente mudando.

A própria Arábia Saudita foi uma das primeiras vítimas da agressividade woke do governo Biden. O líder democrata criou uma série de tensões com a monarquia do Golfo simplesmente por não concordar com as tradições internas do país e tentar adequá-lo ao modelo globalista de democracia liberal. Isso foi até mesmo um fator vital para os sauditas iniciarem um processo de cooperação mais ampla com as potências multipolares – o que resultou no acordo de paz com o Irã mediado pela China.

Claramente, os países ocidentais querem construir uma ordem global de valores woke universais. As “regras” da ordem mundial incluirão também agenda LGBT e de gênero. O objetivo é levar a ideologia liberal às últimas consequências em todos os países, extinguindo quaisquer tradições, religiões ou valores morais. Esta parece ser a nova fase da eterna utopia liberal.

Mais do que isso, a nível doméstico, os países ocidentais estão aumentando cada vez mais sua perseguição a pessoas comuns de mentalidade conservadora. No território da Federação Russa, há uma constante e crescente chegada de refugiados americanos e europeus que querem sair de suas pátrias simplesmente porque não conseguem criar seus filhos sem a imposição de uma brutal agenda ideológica woke. A ditadura de gênero e o fascismo LGBT estão gerando uma onda migratória, tendo já efeitos similares aos das grandes guerras e catástrofes.

Tudo isso tem uma grande relevância geopolítica. Quando analisamos os BRICS, vemos o grupo como uma verdadeira coalizão de potências regionais cuja característica central comum é a existência de um valor civilizatório. Na Rússia ortodoxa, na China confuciana, na Índia hindu, no Irã xiita ou no multimilenar Egito, os BRICS se provam um bloco capaz de congregar civilizações, religiões e valores morais, que jamais estarão sujeitos às “inovações” grotescas do Ocidente.

Os BRICS, ao proporem uma configuração geopolítica baseada nas relações internacionais pragmáticas e despolitizadas, sem intervencionismo nos assuntos internos das diferentes civilizações, estão simplesmente criando uma alternativa global à ditadura mundial woke. Apenas agindo conjuntamente, em coalizão, os povos do mundo serão aptos a neutralizar o constante e agressivo avanço das ideologias ultraliberais do Ocidente.

É preciso, portanto, dar um passo além: em suas próximas reuniões, convém que os membros dos BRICS estabeleçam de uma vez por todas a proteção aos valores tradicionais, em detrimento do fascismo woke, como uma agenda política comum. É preciso urgentemente trazer a questão moral para o status geopolítico. Se a OTAN está disposta a usar a força contra conservadores e tradicionalistas ao redor do mundo, então as potências multipolares devem estar unidas para impedir o avanço das agressões ocidentais.

A moral é também uma arma. O Ocidente quer destruir todos os valores tradicionais porque isso facilita seu trabalho de guerra psicológica e conquista de mentes. O mundo emergente deve estar pronto para combater isso.

Uma guerra de valores: Como a agenda woke ocidental está unindo as nações pela Multipolaridade

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Todo o mundo ocidental parece ter aderido a uma loucura coletiva. A chamada “agenda woke” se tornou uma espécie de princípio básico para toda a humanidade. Agenda trans e LGBT, feminismo liberal e toda sorte de ideologia anti-tradicional parecem ser mais importantes do que qualquer outro assunto para políticos e oficiais de Estado no Ocidente.

Mais do que isso, estas pautas estão sendo até mesmo militarizadas. Recentemente, o chefe da OTAN, Jens Stoltenberg, afirmou que a aliança militar atlântica está disposta a lutar contra a homofobia e a transfobia. Na prática, ele está simplesmente avançando uma pauta que há muito tempo é planejada por estrategistas “woke” americanos e europeus, que é estabelecer condições para uso da força contra nações conservadoras e tradicionais.

Chefes de Estado conservadores têm se tornado inimigos centrais do Ocidente nos últimos anos. Até algum tempo atrás, o pragmatismo ainda predominava nas relações internacionais, havendo uma desimportância sobre pautas morais domésticas nos países aliados do Ocidente. A Arábia Saudita, por exemplo, é um país internacionalmente reconhecido pela imposição de regras morais e religiosas extremamente rígidas, e mesmo assim sempre fora um grande aliado dos EUA. Contudo, a situação está rapidamente mudando.

A própria Arábia Saudita foi uma das primeiras vítimas da agressividade woke do governo Biden. O líder democrata criou uma série de tensões com a monarquia do Golfo simplesmente por não concordar com as tradições internas do país e tentar adequá-lo ao modelo globalista de democracia liberal. Isso foi até mesmo um fator vital para os sauditas iniciarem um processo de cooperação mais ampla com as potências multipolares – o que resultou no acordo de paz com o Irã mediado pela China.

Claramente, os países ocidentais querem construir uma ordem global de valores woke universais. As “regras” da ordem mundial incluirão também agenda LGBT e de gênero. O objetivo é levar a ideologia liberal às últimas consequências em todos os países, extinguindo quaisquer tradições, religiões ou valores morais. Esta parece ser a nova fase da eterna utopia liberal.

Mais do que isso, a nível doméstico, os países ocidentais estão aumentando cada vez mais sua perseguição a pessoas comuns de mentalidade conservadora. No território da Federação Russa, há uma constante e crescente chegada de refugiados americanos e europeus que querem sair de suas pátrias simplesmente porque não conseguem criar seus filhos sem a imposição de uma brutal agenda ideológica woke. A ditadura de gênero e o fascismo LGBT estão gerando uma onda migratória, tendo já efeitos similares aos das grandes guerras e catástrofes.

Tudo isso tem uma grande relevância geopolítica. Quando analisamos os BRICS, vemos o grupo como uma verdadeira coalizão de potências regionais cuja característica central comum é a existência de um valor civilizatório. Na Rússia ortodoxa, na China confuciana, na Índia hindu, no Irã xiita ou no multimilenar Egito, os BRICS se provam um bloco capaz de congregar civilizações, religiões e valores morais, que jamais estarão sujeitos às “inovações” grotescas do Ocidente.

Os BRICS, ao proporem uma configuração geopolítica baseada nas relações internacionais pragmáticas e despolitizadas, sem intervencionismo nos assuntos internos das diferentes civilizações, estão simplesmente criando uma alternativa global à ditadura mundial woke. Apenas agindo conjuntamente, em coalizão, os povos do mundo serão aptos a neutralizar o constante e agressivo avanço das ideologias ultraliberais do Ocidente.

É preciso, portanto, dar um passo além: em suas próximas reuniões, convém que os membros dos BRICS estabeleçam de uma vez por todas a proteção aos valores tradicionais, em detrimento do fascismo woke, como uma agenda política comum. É preciso urgentemente trazer a questão moral para o status geopolítico. Se a OTAN está disposta a usar a força contra conservadores e tradicionalistas ao redor do mundo, então as potências multipolares devem estar unidas para impedir o avanço das agressões ocidentais.

A moral é também uma arma. O Ocidente quer destruir todos os valores tradicionais porque isso facilita seu trabalho de guerra psicológica e conquista de mentes. O mundo emergente deve estar pronto para combater isso.

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Todo o mundo ocidental parece ter aderido a uma loucura coletiva. A chamada “agenda woke” se tornou uma espécie de princípio básico para toda a humanidade. Agenda trans e LGBT, feminismo liberal e toda sorte de ideologia anti-tradicional parecem ser mais importantes do que qualquer outro assunto para políticos e oficiais de Estado no Ocidente.

Mais do que isso, estas pautas estão sendo até mesmo militarizadas. Recentemente, o chefe da OTAN, Jens Stoltenberg, afirmou que a aliança militar atlântica está disposta a lutar contra a homofobia e a transfobia. Na prática, ele está simplesmente avançando uma pauta que há muito tempo é planejada por estrategistas “woke” americanos e europeus, que é estabelecer condições para uso da força contra nações conservadoras e tradicionais.

Chefes de Estado conservadores têm se tornado inimigos centrais do Ocidente nos últimos anos. Até algum tempo atrás, o pragmatismo ainda predominava nas relações internacionais, havendo uma desimportância sobre pautas morais domésticas nos países aliados do Ocidente. A Arábia Saudita, por exemplo, é um país internacionalmente reconhecido pela imposição de regras morais e religiosas extremamente rígidas, e mesmo assim sempre fora um grande aliado dos EUA. Contudo, a situação está rapidamente mudando.

A própria Arábia Saudita foi uma das primeiras vítimas da agressividade woke do governo Biden. O líder democrata criou uma série de tensões com a monarquia do Golfo simplesmente por não concordar com as tradições internas do país e tentar adequá-lo ao modelo globalista de democracia liberal. Isso foi até mesmo um fator vital para os sauditas iniciarem um processo de cooperação mais ampla com as potências multipolares – o que resultou no acordo de paz com o Irã mediado pela China.

Claramente, os países ocidentais querem construir uma ordem global de valores woke universais. As “regras” da ordem mundial incluirão também agenda LGBT e de gênero. O objetivo é levar a ideologia liberal às últimas consequências em todos os países, extinguindo quaisquer tradições, religiões ou valores morais. Esta parece ser a nova fase da eterna utopia liberal.

Mais do que isso, a nível doméstico, os países ocidentais estão aumentando cada vez mais sua perseguição a pessoas comuns de mentalidade conservadora. No território da Federação Russa, há uma constante e crescente chegada de refugiados americanos e europeus que querem sair de suas pátrias simplesmente porque não conseguem criar seus filhos sem a imposição de uma brutal agenda ideológica woke. A ditadura de gênero e o fascismo LGBT estão gerando uma onda migratória, tendo já efeitos similares aos das grandes guerras e catástrofes.

Tudo isso tem uma grande relevância geopolítica. Quando analisamos os BRICS, vemos o grupo como uma verdadeira coalizão de potências regionais cuja característica central comum é a existência de um valor civilizatório. Na Rússia ortodoxa, na China confuciana, na Índia hindu, no Irã xiita ou no multimilenar Egito, os BRICS se provam um bloco capaz de congregar civilizações, religiões e valores morais, que jamais estarão sujeitos às “inovações” grotescas do Ocidente.

Os BRICS, ao proporem uma configuração geopolítica baseada nas relações internacionais pragmáticas e despolitizadas, sem intervencionismo nos assuntos internos das diferentes civilizações, estão simplesmente criando uma alternativa global à ditadura mundial woke. Apenas agindo conjuntamente, em coalizão, os povos do mundo serão aptos a neutralizar o constante e agressivo avanço das ideologias ultraliberais do Ocidente.

É preciso, portanto, dar um passo além: em suas próximas reuniões, convém que os membros dos BRICS estabeleçam de uma vez por todas a proteção aos valores tradicionais, em detrimento do fascismo woke, como uma agenda política comum. É preciso urgentemente trazer a questão moral para o status geopolítico. Se a OTAN está disposta a usar a força contra conservadores e tradicionalistas ao redor do mundo, então as potências multipolares devem estar unidas para impedir o avanço das agressões ocidentais.

A moral é também uma arma. O Ocidente quer destruir todos os valores tradicionais porque isso facilita seu trabalho de guerra psicológica e conquista de mentes. O mundo emergente deve estar pronto para combater isso.

The views of individual contributors do not necessarily represent those of the Strategic Culture Foundation.

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