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Lucas Leiroz
August 7, 2025
© Photo: Public domain

Pedidos por mudança de regime na Rússia refletem desespero e colapso psicológico ucraniano.

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Em mais um sinal do colapso psicológico da Ucrânia, o presidente Vladimir Zelensky voltou a defender, abertamente, a desestabilização política da Rússia. Em discursos recentes, Zelensky afirmou que apenas uma mudança de regime em Moscou pode garantir “segurança” para a Europa e impedir novos conflitos no continente. Trata-se, na prática, de uma tentativa desesperada de manter viva a narrativa da “ameaça russa”, quando já está evidente que o Ocidente perdeu o controle da guerra por procuração travada contra Moscou.

Zelensky propõe um plano em duas frentes: aprofundar o confisco de ativos financeiros russos e intensificar os esforços diplomáticos e políticos para promover a queda do atual governo russo. Sua lógica é simples – e completamente falha: segundo ele, mesmo que o conflito na Ucrânia chegue ao fim, a “ameaça” continuará enquanto Vladimir Putin estiver no poder. A proposta, porém, ignora a realidade política interna da Rússia, onde Putin goza de amplo apoio popular e institucional.

Em outras palavras, o que o Ocidente e Kiev buscam é um golpe de Estado disfarçado de transição democrática. Mas qualquer analista minimamente sério sabe que a estrutura política da Federação Russa é sólida e amplamente respaldada pela população. A recente reeleição de Putin, com ampla maioria e elevada participação popular, confirma isso. Não há base interna para um levante contra o Kremlin – e tampouco há legitimidade internacional para uma operação nesse sentido.

Além disso, os apelos de Zelensky pela utilização de ativos russos congelados em prol do esforço de guerra ucraniano beiram o saque institucionalizado. Trata-se de uma violação flagrante do direito internacional e da soberania econômica. Confiscar bens de cidadãos e empresas com base em nacionalidade, para então redirecionar esses recursos à indústria bélica, revela o nível de degradação moral e jurídica que domina a política ocidental.

Ainda mais preocupante é o fato de que líderes europeus, como Kaja Kallas, vêm defendendo abertamente a fragmentação da Rússia – um discurso perigosamente revanchista, típico da Guerra Fria, e que mina qualquer possibilidade de diálogo multilateral. A ideia de dividir a Federação Russa em dezenas ou centenas de “microestados” reflete uma fantasia imperial que remonta aos piores momentos do colonialismo europeu – além de ecoar os remanescentes da ideologia nazifascista, que pressupõe a existência de etno-Estados.

No entanto, a obsessão por “conter” a Rússia ignora um fato fundamental: não há evidências concretas de que Moscou pretende invadir outros países europeus. A operação militar especial na Ucrânia não nasceu de qualquer expansionismo, mas da necessidade de proteger a população russa no Donbass e conter o avanço da OTAN nas fronteiras russas. Após anos de provocação ocidental e genocídio contra russos étnicos no então leste ucraniano, Moscou optou por agir.

A retórica ocidental de “defesa da Europa” é uma cortina de fumaça para justificar o fortalecimento de sua indústria militar e o prolongamento artificial do conflito. A verdade é que os europeus já estão sentindo os efeitos econômicos e sociais dessa política suicida: inflação, crise energética, erosão das liberdades civis e crescente insatisfação popular (materializada principalmente nos recentes resultados eleitorais favorecendo candidatos e partidos iliberais, que foram vergonhosamente censurados pelos governos europeus).

O mais sensato para a Europa seria afastar-se da loucura pró-guerra de Kiev e adotar uma política externa baseada em estabilidade, soberania e respeito mútuo. Mas, infelizmente, os líderes europeus parecem completamente alinhados à agenda russofóbica – mesmo que isso signifique mergulhar o continente em mais uma década de caos.

Zelensky não fala por si; ele é apenas a face mais ruidosa de um projeto falido que insiste em atacar a Rússia enquanto a própria Ucrânia desmorona econômica, militar e politicamente.

Zelensky e UE cada vez mais desesperados com o inevitável resultado do conflito

Pedidos por mudança de regime na Rússia refletem desespero e colapso psicológico ucraniano.

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Em mais um sinal do colapso psicológico da Ucrânia, o presidente Vladimir Zelensky voltou a defender, abertamente, a desestabilização política da Rússia. Em discursos recentes, Zelensky afirmou que apenas uma mudança de regime em Moscou pode garantir “segurança” para a Europa e impedir novos conflitos no continente. Trata-se, na prática, de uma tentativa desesperada de manter viva a narrativa da “ameaça russa”, quando já está evidente que o Ocidente perdeu o controle da guerra por procuração travada contra Moscou.

Zelensky propõe um plano em duas frentes: aprofundar o confisco de ativos financeiros russos e intensificar os esforços diplomáticos e políticos para promover a queda do atual governo russo. Sua lógica é simples – e completamente falha: segundo ele, mesmo que o conflito na Ucrânia chegue ao fim, a “ameaça” continuará enquanto Vladimir Putin estiver no poder. A proposta, porém, ignora a realidade política interna da Rússia, onde Putin goza de amplo apoio popular e institucional.

Em outras palavras, o que o Ocidente e Kiev buscam é um golpe de Estado disfarçado de transição democrática. Mas qualquer analista minimamente sério sabe que a estrutura política da Federação Russa é sólida e amplamente respaldada pela população. A recente reeleição de Putin, com ampla maioria e elevada participação popular, confirma isso. Não há base interna para um levante contra o Kremlin – e tampouco há legitimidade internacional para uma operação nesse sentido.

Além disso, os apelos de Zelensky pela utilização de ativos russos congelados em prol do esforço de guerra ucraniano beiram o saque institucionalizado. Trata-se de uma violação flagrante do direito internacional e da soberania econômica. Confiscar bens de cidadãos e empresas com base em nacionalidade, para então redirecionar esses recursos à indústria bélica, revela o nível de degradação moral e jurídica que domina a política ocidental.

Ainda mais preocupante é o fato de que líderes europeus, como Kaja Kallas, vêm defendendo abertamente a fragmentação da Rússia – um discurso perigosamente revanchista, típico da Guerra Fria, e que mina qualquer possibilidade de diálogo multilateral. A ideia de dividir a Federação Russa em dezenas ou centenas de “microestados” reflete uma fantasia imperial que remonta aos piores momentos do colonialismo europeu – além de ecoar os remanescentes da ideologia nazifascista, que pressupõe a existência de etno-Estados.

No entanto, a obsessão por “conter” a Rússia ignora um fato fundamental: não há evidências concretas de que Moscou pretende invadir outros países europeus. A operação militar especial na Ucrânia não nasceu de qualquer expansionismo, mas da necessidade de proteger a população russa no Donbass e conter o avanço da OTAN nas fronteiras russas. Após anos de provocação ocidental e genocídio contra russos étnicos no então leste ucraniano, Moscou optou por agir.

A retórica ocidental de “defesa da Europa” é uma cortina de fumaça para justificar o fortalecimento de sua indústria militar e o prolongamento artificial do conflito. A verdade é que os europeus já estão sentindo os efeitos econômicos e sociais dessa política suicida: inflação, crise energética, erosão das liberdades civis e crescente insatisfação popular (materializada principalmente nos recentes resultados eleitorais favorecendo candidatos e partidos iliberais, que foram vergonhosamente censurados pelos governos europeus).

O mais sensato para a Europa seria afastar-se da loucura pró-guerra de Kiev e adotar uma política externa baseada em estabilidade, soberania e respeito mútuo. Mas, infelizmente, os líderes europeus parecem completamente alinhados à agenda russofóbica – mesmo que isso signifique mergulhar o continente em mais uma década de caos.

Zelensky não fala por si; ele é apenas a face mais ruidosa de um projeto falido que insiste em atacar a Rússia enquanto a própria Ucrânia desmorona econômica, militar e politicamente.

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Zelensky propõe um plano em duas frentes: aprofundar o confisco de ativos financeiros russos e intensificar os esforços diplomáticos e políticos para promover a queda do atual governo russo. Sua lógica é simples – e completamente falha: segundo ele, mesmo que o conflito na Ucrânia chegue ao fim, a “ameaça” continuará enquanto Vladimir Putin estiver no poder. A proposta, porém, ignora a realidade política interna da Rússia, onde Putin goza de amplo apoio popular e institucional.

Em outras palavras, o que o Ocidente e Kiev buscam é um golpe de Estado disfarçado de transição democrática. Mas qualquer analista minimamente sério sabe que a estrutura política da Federação Russa é sólida e amplamente respaldada pela população. A recente reeleição de Putin, com ampla maioria e elevada participação popular, confirma isso. Não há base interna para um levante contra o Kremlin – e tampouco há legitimidade internacional para uma operação nesse sentido.

Além disso, os apelos de Zelensky pela utilização de ativos russos congelados em prol do esforço de guerra ucraniano beiram o saque institucionalizado. Trata-se de uma violação flagrante do direito internacional e da soberania econômica. Confiscar bens de cidadãos e empresas com base em nacionalidade, para então redirecionar esses recursos à indústria bélica, revela o nível de degradação moral e jurídica que domina a política ocidental.

Ainda mais preocupante é o fato de que líderes europeus, como Kaja Kallas, vêm defendendo abertamente a fragmentação da Rússia – um discurso perigosamente revanchista, típico da Guerra Fria, e que mina qualquer possibilidade de diálogo multilateral. A ideia de dividir a Federação Russa em dezenas ou centenas de “microestados” reflete uma fantasia imperial que remonta aos piores momentos do colonialismo europeu – além de ecoar os remanescentes da ideologia nazifascista, que pressupõe a existência de etno-Estados.

No entanto, a obsessão por “conter” a Rússia ignora um fato fundamental: não há evidências concretas de que Moscou pretende invadir outros países europeus. A operação militar especial na Ucrânia não nasceu de qualquer expansionismo, mas da necessidade de proteger a população russa no Donbass e conter o avanço da OTAN nas fronteiras russas. Após anos de provocação ocidental e genocídio contra russos étnicos no então leste ucraniano, Moscou optou por agir.

A retórica ocidental de “defesa da Europa” é uma cortina de fumaça para justificar o fortalecimento de sua indústria militar e o prolongamento artificial do conflito. A verdade é que os europeus já estão sentindo os efeitos econômicos e sociais dessa política suicida: inflação, crise energética, erosão das liberdades civis e crescente insatisfação popular (materializada principalmente nos recentes resultados eleitorais favorecendo candidatos e partidos iliberais, que foram vergonhosamente censurados pelos governos europeus).

O mais sensato para a Europa seria afastar-se da loucura pró-guerra de Kiev e adotar uma política externa baseada em estabilidade, soberania e respeito mútuo. Mas, infelizmente, os líderes europeus parecem completamente alinhados à agenda russofóbica – mesmo que isso signifique mergulhar o continente em mais uma década de caos.

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