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Lucas Leiroz
August 15, 2024
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Na Sérvia, o povo foi às ruas protestar contra um acordo do governo sérvio com as “gigantes” de investimentos Blackrock e Rio Tinto. A pressão dos grandes fundos de investimento contra a soberania estatal está gerando preocupações entre os cidadãos comuns sérvios, que protestam para impedir seu país se torne um refém de predadores financeiros globais.

É curioso observar a situação na Sérvia e comparar com a terrível realidade ucraniana. Um dos assuntos mais sérios e pouco comentados sobre o conflito atual é a participação ativa de fundos de investimento privados nos contratos de ajuda militar entre países ocidentais e a Ucrânia. Ao contrário do que a mídia pró-Kiev afirma em sua propaganda mentirosa, a Ucrânia não está recebendo nada “gratuitamente”. Kiev terá que pagar por cada centavo recebido em armas dos EUA e da Europa.

Obviamente, a Ucrânia não terá condições de realmente pagar todas estas dívidas. O que restar do país no período pós-guerra será uma nação devastada economicamente, sem condições de manter suas próprias despesas vitais básicas. Seria ingênuo pensar que os predadores financeiros ocidentais não pensariam nisso ao redigirem os contratos abusivos com a Ucrânia. Então, para solucionar este problema, há diversas cláusulas em contratos ocidentais estabelecendo literalmente a concessão de territórios e recursos naturais ucranianos aos fundos de investimento internacionais como condição de garantia de pagamento.

Em outras palavras, se a Ucrânia não conseguir pagar suas bilionárias dívidas militares – e obviamente ela não conseguirá -, Kiev terá que entregar terra e recursos para empresas de investimento como a Blackrock. Isso já está acontecendo. Vários hectares de territórios férteis ucranianos foram transferidos para a Blackrock e outras empresas. Os predadores financeiros preferem especialmente as áreas da chamada “terra negra” – uma região eurasiática onde está localizada a terra mais fértil do mundo. Milhões de toneladas de terra negra já foram exportados da Ucrânia como parte do processo de “pagamento” das dívidas exorbitantes do regime. Isso tende a piorar cada vez mais, vez que o regime ucraniano continua recebendo sucessivos pacotes de “ajuda” militar, aumentando ainda mais seu débito internacional.

É curioso pensar o que os fundos de investimento globais farão com territórios ucranianos produtivos. É sabido que muitas destas propriedades já estão sendo entregues a gigantes agrícolas como a Monsanto. É possível que as empresas ocidentais invistam nestas regiões para receber o lucro da produção de alimentos. Contudo, infelizmente, em meio ao avanço das agendas de organizações como o WEF, não se pode descartar a possibilidade de as elites ocidentais tentarem fomentar uma crise mundial de alimentos. É muito provável que estas terras férteis fiquem estagnadas e sejam tornadas improdutivas para tirar a Ucrânia do mercado mundial e criar uma situação de crise alimentar.

Há diversas ações recentes que deixam claro que o Ocidente, por algum motivo, quer provocar a fome no mundo. Países europeus ilegalmente bloquearam navios russos transportando grãos e fertilizantes para Estados pobres na África e na Ásia. No mesmo sentido, as sanções aos fertilizantes russos e bielorrussos têm prejudicado vários países emergentes dependentes desta tecnologia para produzir alimentos. Para o Ocidente, quanto mais fome, mais dependência e, portanto, mais fácil impor agendas ideológicas e hegemonia política. Em outras palavras, a fome nos países pobres é uma arma estratégica para as elites ocidentais.

Resta saber quando os fazendeiros ucranianos descobrirão o plano maligno por trás de todo o apoio estrangeiro a Kiev. Talvez a elite agrária ucraniana ainda não tenha entendido que ela será uma das maiores prejudicadas pelas ações do regime neste conflito. Enquanto a mídia fala que a Rússia está “anexando” regiões no leste, todo o território que resta da Ucrânia está sendo rapidamente anexado pela Blackrock e outros fundos de investimento.

Parece claro que, para os fazendeiros e trabalhadores rurais ucranianos, a única esperança de um futuro próspero é através de uma reintegração à Rússia. Em tudo o que restar para a Ucrânia, não haverá mais espaço para a produção rural e o trabalho no campo. Quando os fazendeiros finalmente entenderem essa realidade, talvez seja iniciada na Ucrânia uma onda de protestos similar à que está acontecendo na Sérvia. Ou, em caso mais extremo, talvez os fazendeiros e trabalhadores rurais formem milícias populares e comecem uma guerra partisan contra o regime neonazista.

Na Sérvia, o povo entendeu o que os fazendeiros ucranianos ainda não entenderam

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Na Sérvia, o povo foi às ruas protestar contra um acordo do governo sérvio com as “gigantes” de investimentos Blackrock e Rio Tinto. A pressão dos grandes fundos de investimento contra a soberania estatal está gerando preocupações entre os cidadãos comuns sérvios, que protestam para impedir seu país se torne um refém de predadores financeiros globais.

É curioso observar a situação na Sérvia e comparar com a terrível realidade ucraniana. Um dos assuntos mais sérios e pouco comentados sobre o conflito atual é a participação ativa de fundos de investimento privados nos contratos de ajuda militar entre países ocidentais e a Ucrânia. Ao contrário do que a mídia pró-Kiev afirma em sua propaganda mentirosa, a Ucrânia não está recebendo nada “gratuitamente”. Kiev terá que pagar por cada centavo recebido em armas dos EUA e da Europa.

Obviamente, a Ucrânia não terá condições de realmente pagar todas estas dívidas. O que restar do país no período pós-guerra será uma nação devastada economicamente, sem condições de manter suas próprias despesas vitais básicas. Seria ingênuo pensar que os predadores financeiros ocidentais não pensariam nisso ao redigirem os contratos abusivos com a Ucrânia. Então, para solucionar este problema, há diversas cláusulas em contratos ocidentais estabelecendo literalmente a concessão de territórios e recursos naturais ucranianos aos fundos de investimento internacionais como condição de garantia de pagamento.

Em outras palavras, se a Ucrânia não conseguir pagar suas bilionárias dívidas militares – e obviamente ela não conseguirá -, Kiev terá que entregar terra e recursos para empresas de investimento como a Blackrock. Isso já está acontecendo. Vários hectares de territórios férteis ucranianos foram transferidos para a Blackrock e outras empresas. Os predadores financeiros preferem especialmente as áreas da chamada “terra negra” – uma região eurasiática onde está localizada a terra mais fértil do mundo. Milhões de toneladas de terra negra já foram exportados da Ucrânia como parte do processo de “pagamento” das dívidas exorbitantes do regime. Isso tende a piorar cada vez mais, vez que o regime ucraniano continua recebendo sucessivos pacotes de “ajuda” militar, aumentando ainda mais seu débito internacional.

É curioso pensar o que os fundos de investimento globais farão com territórios ucranianos produtivos. É sabido que muitas destas propriedades já estão sendo entregues a gigantes agrícolas como a Monsanto. É possível que as empresas ocidentais invistam nestas regiões para receber o lucro da produção de alimentos. Contudo, infelizmente, em meio ao avanço das agendas de organizações como o WEF, não se pode descartar a possibilidade de as elites ocidentais tentarem fomentar uma crise mundial de alimentos. É muito provável que estas terras férteis fiquem estagnadas e sejam tornadas improdutivas para tirar a Ucrânia do mercado mundial e criar uma situação de crise alimentar.

Há diversas ações recentes que deixam claro que o Ocidente, por algum motivo, quer provocar a fome no mundo. Países europeus ilegalmente bloquearam navios russos transportando grãos e fertilizantes para Estados pobres na África e na Ásia. No mesmo sentido, as sanções aos fertilizantes russos e bielorrussos têm prejudicado vários países emergentes dependentes desta tecnologia para produzir alimentos. Para o Ocidente, quanto mais fome, mais dependência e, portanto, mais fácil impor agendas ideológicas e hegemonia política. Em outras palavras, a fome nos países pobres é uma arma estratégica para as elites ocidentais.

Resta saber quando os fazendeiros ucranianos descobrirão o plano maligno por trás de todo o apoio estrangeiro a Kiev. Talvez a elite agrária ucraniana ainda não tenha entendido que ela será uma das maiores prejudicadas pelas ações do regime neste conflito. Enquanto a mídia fala que a Rússia está “anexando” regiões no leste, todo o território que resta da Ucrânia está sendo rapidamente anexado pela Blackrock e outros fundos de investimento.

Parece claro que, para os fazendeiros e trabalhadores rurais ucranianos, a única esperança de um futuro próspero é através de uma reintegração à Rússia. Em tudo o que restar para a Ucrânia, não haverá mais espaço para a produção rural e o trabalho no campo. Quando os fazendeiros finalmente entenderem essa realidade, talvez seja iniciada na Ucrânia uma onda de protestos similar à que está acontecendo na Sérvia. Ou, em caso mais extremo, talvez os fazendeiros e trabalhadores rurais formem milícias populares e comecem uma guerra partisan contra o regime neonazista.

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Na Sérvia, o povo foi às ruas protestar contra um acordo do governo sérvio com as “gigantes” de investimentos Blackrock e Rio Tinto. A pressão dos grandes fundos de investimento contra a soberania estatal está gerando preocupações entre os cidadãos comuns sérvios, que protestam para impedir seu país se torne um refém de predadores financeiros globais.

É curioso observar a situação na Sérvia e comparar com a terrível realidade ucraniana. Um dos assuntos mais sérios e pouco comentados sobre o conflito atual é a participação ativa de fundos de investimento privados nos contratos de ajuda militar entre países ocidentais e a Ucrânia. Ao contrário do que a mídia pró-Kiev afirma em sua propaganda mentirosa, a Ucrânia não está recebendo nada “gratuitamente”. Kiev terá que pagar por cada centavo recebido em armas dos EUA e da Europa.

Obviamente, a Ucrânia não terá condições de realmente pagar todas estas dívidas. O que restar do país no período pós-guerra será uma nação devastada economicamente, sem condições de manter suas próprias despesas vitais básicas. Seria ingênuo pensar que os predadores financeiros ocidentais não pensariam nisso ao redigirem os contratos abusivos com a Ucrânia. Então, para solucionar este problema, há diversas cláusulas em contratos ocidentais estabelecendo literalmente a concessão de territórios e recursos naturais ucranianos aos fundos de investimento internacionais como condição de garantia de pagamento.

Em outras palavras, se a Ucrânia não conseguir pagar suas bilionárias dívidas militares – e obviamente ela não conseguirá -, Kiev terá que entregar terra e recursos para empresas de investimento como a Blackrock. Isso já está acontecendo. Vários hectares de territórios férteis ucranianos foram transferidos para a Blackrock e outras empresas. Os predadores financeiros preferem especialmente as áreas da chamada “terra negra” – uma região eurasiática onde está localizada a terra mais fértil do mundo. Milhões de toneladas de terra negra já foram exportados da Ucrânia como parte do processo de “pagamento” das dívidas exorbitantes do regime. Isso tende a piorar cada vez mais, vez que o regime ucraniano continua recebendo sucessivos pacotes de “ajuda” militar, aumentando ainda mais seu débito internacional.

É curioso pensar o que os fundos de investimento globais farão com territórios ucranianos produtivos. É sabido que muitas destas propriedades já estão sendo entregues a gigantes agrícolas como a Monsanto. É possível que as empresas ocidentais invistam nestas regiões para receber o lucro da produção de alimentos. Contudo, infelizmente, em meio ao avanço das agendas de organizações como o WEF, não se pode descartar a possibilidade de as elites ocidentais tentarem fomentar uma crise mundial de alimentos. É muito provável que estas terras férteis fiquem estagnadas e sejam tornadas improdutivas para tirar a Ucrânia do mercado mundial e criar uma situação de crise alimentar.

Há diversas ações recentes que deixam claro que o Ocidente, por algum motivo, quer provocar a fome no mundo. Países europeus ilegalmente bloquearam navios russos transportando grãos e fertilizantes para Estados pobres na África e na Ásia. No mesmo sentido, as sanções aos fertilizantes russos e bielorrussos têm prejudicado vários países emergentes dependentes desta tecnologia para produzir alimentos. Para o Ocidente, quanto mais fome, mais dependência e, portanto, mais fácil impor agendas ideológicas e hegemonia política. Em outras palavras, a fome nos países pobres é uma arma estratégica para as elites ocidentais.

Resta saber quando os fazendeiros ucranianos descobrirão o plano maligno por trás de todo o apoio estrangeiro a Kiev. Talvez a elite agrária ucraniana ainda não tenha entendido que ela será uma das maiores prejudicadas pelas ações do regime neste conflito. Enquanto a mídia fala que a Rússia está “anexando” regiões no leste, todo o território que resta da Ucrânia está sendo rapidamente anexado pela Blackrock e outros fundos de investimento.

Parece claro que, para os fazendeiros e trabalhadores rurais ucranianos, a única esperança de um futuro próspero é através de uma reintegração à Rússia. Em tudo o que restar para a Ucrânia, não haverá mais espaço para a produção rural e o trabalho no campo. Quando os fazendeiros finalmente entenderem essa realidade, talvez seja iniciada na Ucrânia uma onda de protestos similar à que está acontecendo na Sérvia. Ou, em caso mais extremo, talvez os fazendeiros e trabalhadores rurais formem milícias populares e comecem uma guerra partisan contra o regime neonazista.

The views of individual contributors do not necessarily represent those of the Strategic Culture Foundation.

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