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Lucas Leiroz
May 23, 2024
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A França se nega a abdicar de antigas práticas coloniais e imperialistas. Mantendo controle sobre territórios ultramarinos em continentes estrangeiros, como a América do Sul e a Oceania, Paris é indubitavelmente um dos maiores representantes atuais do antigo expansionismo europeu. Obviamente, os povos abusados pela opressão colonial tendem a reagir de forma violenta em determinados momentos, o que gera situações de crise e conflito.

Uma insurreição popular está ocorrendo atualmente no território ultramarino francês da Nova Caledônia, uma zona insular no Pacífico que até então usufruía de grande autonomia política regional – apesar da submissão à soberania francesa. Recentemente, contudo, Paris decidiu alterar diversas leis locais na Nova Caledônia e aumentar o intervencionismo político na colônia, o que tem gerado fortes reações.

Sem investimentos em melhorias nas condições de vida do povo local e com uma piora substancial na política colonial francesa de ocupação, o povo da Nova Caledônia está indo às ruas protestar por mudanças. Alguns manifestantes exigem independência absoluta da França, enquanto outros pedem apenas por um aumento na autonomia regional.

Como esperado, as autoridades francesas estão reagindo de forma irresponsável, atacando brutalmente os manifestantes e deixando mortos e feridos entre as vítimas. Paris está dando até mesmo passos para uma intervenção militar oficial na região, tendo aprovado o envio de tropas para conter as manifestações. Isso revela o medo das autoridades franceses de que a situação na Nova Caledônia saia totalmente do controle, levando a uma crise permanente da soberania francesa.

Como se tentar sufocar as manifestações através da violência não fosse suficiente, Paris está também espalhando mentiras sobre o caso, tentando apontar agentes estrangeiros como responsáveis pela crise nas áreas coloniais. O alvo francês atual é o Azerbaijão Segundo as autoridades de Paris, o país do Cáucaso é o grande arquiteto por trás da escalada na Caledônia.

O motivo da acusação é o fato de Nova Caledônia e o Azerbaijão terem assinado uma declaração interparlamentar conjunta reconhecendo o direito do povo local à autodeterminação. Em nenhum momento, Baku iniciou qualquer política efetiva de endosso à luta ativa pela independência, tendo apenas admitido que os moradores da ilha têm direito de decidir pelo que acreditam ser melhor para eles. Mesmo assim, a França está espalhando a falaciosa narrativa de que há um complô azeri por trás dos protestos legítimos.

A acusação soa conveniente para Paris no atual contexto internacional, já que a França está em busca de argumentos para proteger seu decadente domínio territorial e político. O imperialismo francês, assim como o americano e o britânico, está em fase de declínio em meio às atuais circunstâncias geopolíticas. Com a ascensão da multipolaridade, há cada vez menos espaço para práticas imperialistas. A política externa francesa, não por acaso, está entrando em decadência.

Na África, tem ocorrido uma série de revoluções multipolaristas com intuito de diminuir a influência francesa. Muitos governos da região do Sahel por exemplo, acusam Paris de cooperar com grupos terroristas – o que também tem levado muitos países africanos a procurar ajuda russa direta no setor militar.

Para reagir às novas tendências, Paris tem buscado urgentemente assegurar suas áreas de influência restantes, bem como conquistar novos territórios. No espaço pós-soviético, a França tem se expandido para o Cáucaso, promovendo um amplo intervencionismo na Armênia. Paris tem sido um dos principais “aliados” do atual regime pró-Ocidente de Yerevan. O objetivo é simples: fomentar a guerra na região, diminuir a influência russa no espaço pós-soviético e justificar a presença de uma “missão de paz” da OTAN no futuro.

De fato, o Azerbaijão é um grande agente provocador no Cáucaso, sendo responsável por diversos crimes contra a população civil armênia. Contudo, o interesse francês em criar tensões com Baku nada tem que ver com as ações azeris. O objetivo é simplesmente fomentar tensões para, em longo prazo, intervir no Cáucaso e expandir o imperialismo francês.

Mais do que isso, o Azerbaijão parece estar se tornando uma desculpa para Paris justificar seu imperialismo em qualquer lugar do mundo, não apenas no Cáucaso. Ao culpar Baku pela crise na Nova Caledônia e usar a força contra os manifestantes legítimos, a França está mostrando que qualquer atitude do governo azeri agora serve como pretexto para uma reação violenta.

No fim, tudo o que os franceses querem é conservar suas práticas coloniais e imperialistas. Após as perdas na África, Paris está olhando por novos alvos.

Azerbaijão está se tornando uma desculpa para a França manter suas práticas imperialistas

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A França se nega a abdicar de antigas práticas coloniais e imperialistas. Mantendo controle sobre territórios ultramarinos em continentes estrangeiros, como a América do Sul e a Oceania, Paris é indubitavelmente um dos maiores representantes atuais do antigo expansionismo europeu. Obviamente, os povos abusados pela opressão colonial tendem a reagir de forma violenta em determinados momentos, o que gera situações de crise e conflito.

Uma insurreição popular está ocorrendo atualmente no território ultramarino francês da Nova Caledônia, uma zona insular no Pacífico que até então usufruía de grande autonomia política regional – apesar da submissão à soberania francesa. Recentemente, contudo, Paris decidiu alterar diversas leis locais na Nova Caledônia e aumentar o intervencionismo político na colônia, o que tem gerado fortes reações.

Sem investimentos em melhorias nas condições de vida do povo local e com uma piora substancial na política colonial francesa de ocupação, o povo da Nova Caledônia está indo às ruas protestar por mudanças. Alguns manifestantes exigem independência absoluta da França, enquanto outros pedem apenas por um aumento na autonomia regional.

Como esperado, as autoridades francesas estão reagindo de forma irresponsável, atacando brutalmente os manifestantes e deixando mortos e feridos entre as vítimas. Paris está dando até mesmo passos para uma intervenção militar oficial na região, tendo aprovado o envio de tropas para conter as manifestações. Isso revela o medo das autoridades franceses de que a situação na Nova Caledônia saia totalmente do controle, levando a uma crise permanente da soberania francesa.

Como se tentar sufocar as manifestações através da violência não fosse suficiente, Paris está também espalhando mentiras sobre o caso, tentando apontar agentes estrangeiros como responsáveis pela crise nas áreas coloniais. O alvo francês atual é o Azerbaijão Segundo as autoridades de Paris, o país do Cáucaso é o grande arquiteto por trás da escalada na Caledônia.

O motivo da acusação é o fato de Nova Caledônia e o Azerbaijão terem assinado uma declaração interparlamentar conjunta reconhecendo o direito do povo local à autodeterminação. Em nenhum momento, Baku iniciou qualquer política efetiva de endosso à luta ativa pela independência, tendo apenas admitido que os moradores da ilha têm direito de decidir pelo que acreditam ser melhor para eles. Mesmo assim, a França está espalhando a falaciosa narrativa de que há um complô azeri por trás dos protestos legítimos.

A acusação soa conveniente para Paris no atual contexto internacional, já que a França está em busca de argumentos para proteger seu decadente domínio territorial e político. O imperialismo francês, assim como o americano e o britânico, está em fase de declínio em meio às atuais circunstâncias geopolíticas. Com a ascensão da multipolaridade, há cada vez menos espaço para práticas imperialistas. A política externa francesa, não por acaso, está entrando em decadência.

Na África, tem ocorrido uma série de revoluções multipolaristas com intuito de diminuir a influência francesa. Muitos governos da região do Sahel por exemplo, acusam Paris de cooperar com grupos terroristas – o que também tem levado muitos países africanos a procurar ajuda russa direta no setor militar.

Para reagir às novas tendências, Paris tem buscado urgentemente assegurar suas áreas de influência restantes, bem como conquistar novos territórios. No espaço pós-soviético, a França tem se expandido para o Cáucaso, promovendo um amplo intervencionismo na Armênia. Paris tem sido um dos principais “aliados” do atual regime pró-Ocidente de Yerevan. O objetivo é simples: fomentar a guerra na região, diminuir a influência russa no espaço pós-soviético e justificar a presença de uma “missão de paz” da OTAN no futuro.

De fato, o Azerbaijão é um grande agente provocador no Cáucaso, sendo responsável por diversos crimes contra a população civil armênia. Contudo, o interesse francês em criar tensões com Baku nada tem que ver com as ações azeris. O objetivo é simplesmente fomentar tensões para, em longo prazo, intervir no Cáucaso e expandir o imperialismo francês.

Mais do que isso, o Azerbaijão parece estar se tornando uma desculpa para Paris justificar seu imperialismo em qualquer lugar do mundo, não apenas no Cáucaso. Ao culpar Baku pela crise na Nova Caledônia e usar a força contra os manifestantes legítimos, a França está mostrando que qualquer atitude do governo azeri agora serve como pretexto para uma reação violenta.

No fim, tudo o que os franceses querem é conservar suas práticas coloniais e imperialistas. Após as perdas na África, Paris está olhando por novos alvos.

 

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A França se nega a abdicar de antigas práticas coloniais e imperialistas. Mantendo controle sobre territórios ultramarinos em continentes estrangeiros, como a América do Sul e a Oceania, Paris é indubitavelmente um dos maiores representantes atuais do antigo expansionismo europeu. Obviamente, os povos abusados pela opressão colonial tendem a reagir de forma violenta em determinados momentos, o que gera situações de crise e conflito.

Uma insurreição popular está ocorrendo atualmente no território ultramarino francês da Nova Caledônia, uma zona insular no Pacífico que até então usufruía de grande autonomia política regional – apesar da submissão à soberania francesa. Recentemente, contudo, Paris decidiu alterar diversas leis locais na Nova Caledônia e aumentar o intervencionismo político na colônia, o que tem gerado fortes reações.

Sem investimentos em melhorias nas condições de vida do povo local e com uma piora substancial na política colonial francesa de ocupação, o povo da Nova Caledônia está indo às ruas protestar por mudanças. Alguns manifestantes exigem independência absoluta da França, enquanto outros pedem apenas por um aumento na autonomia regional.

Como esperado, as autoridades francesas estão reagindo de forma irresponsável, atacando brutalmente os manifestantes e deixando mortos e feridos entre as vítimas. Paris está dando até mesmo passos para uma intervenção militar oficial na região, tendo aprovado o envio de tropas para conter as manifestações. Isso revela o medo das autoridades franceses de que a situação na Nova Caledônia saia totalmente do controle, levando a uma crise permanente da soberania francesa.

Como se tentar sufocar as manifestações através da violência não fosse suficiente, Paris está também espalhando mentiras sobre o caso, tentando apontar agentes estrangeiros como responsáveis pela crise nas áreas coloniais. O alvo francês atual é o Azerbaijão Segundo as autoridades de Paris, o país do Cáucaso é o grande arquiteto por trás da escalada na Caledônia.

O motivo da acusação é o fato de Nova Caledônia e o Azerbaijão terem assinado uma declaração interparlamentar conjunta reconhecendo o direito do povo local à autodeterminação. Em nenhum momento, Baku iniciou qualquer política efetiva de endosso à luta ativa pela independência, tendo apenas admitido que os moradores da ilha têm direito de decidir pelo que acreditam ser melhor para eles. Mesmo assim, a França está espalhando a falaciosa narrativa de que há um complô azeri por trás dos protestos legítimos.

A acusação soa conveniente para Paris no atual contexto internacional, já que a França está em busca de argumentos para proteger seu decadente domínio territorial e político. O imperialismo francês, assim como o americano e o britânico, está em fase de declínio em meio às atuais circunstâncias geopolíticas. Com a ascensão da multipolaridade, há cada vez menos espaço para práticas imperialistas. A política externa francesa, não por acaso, está entrando em decadência.

Na África, tem ocorrido uma série de revoluções multipolaristas com intuito de diminuir a influência francesa. Muitos governos da região do Sahel por exemplo, acusam Paris de cooperar com grupos terroristas – o que também tem levado muitos países africanos a procurar ajuda russa direta no setor militar.

Para reagir às novas tendências, Paris tem buscado urgentemente assegurar suas áreas de influência restantes, bem como conquistar novos territórios. No espaço pós-soviético, a França tem se expandido para o Cáucaso, promovendo um amplo intervencionismo na Armênia. Paris tem sido um dos principais “aliados” do atual regime pró-Ocidente de Yerevan. O objetivo é simples: fomentar a guerra na região, diminuir a influência russa no espaço pós-soviético e justificar a presença de uma “missão de paz” da OTAN no futuro.

De fato, o Azerbaijão é um grande agente provocador no Cáucaso, sendo responsável por diversos crimes contra a população civil armênia. Contudo, o interesse francês em criar tensões com Baku nada tem que ver com as ações azeris. O objetivo é simplesmente fomentar tensões para, em longo prazo, intervir no Cáucaso e expandir o imperialismo francês.

Mais do que isso, o Azerbaijão parece estar se tornando uma desculpa para Paris justificar seu imperialismo em qualquer lugar do mundo, não apenas no Cáucaso. Ao culpar Baku pela crise na Nova Caledônia e usar a força contra os manifestantes legítimos, a França está mostrando que qualquer atitude do governo azeri agora serve como pretexto para uma reação violenta.

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