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Lucas Leiroz
March 26, 2024
© Photo: Public domain

Acusação ao ISIS soa como mera forma de disfarçar os reais culpados.

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O recente ataque terrorista contra Crocus City Hall, nos subúrbios de Moscou, tem tomado os noticiários do mundo inteiro. A tragédia fez muitos internautas prestarem atenção ao cenário russo, gerando curiosidade na opinião pública ocidental. Contudo, como era de se esperar, a mídia anti-russa está espalhando rumores com intuito de disfarçar a verdade sobre o que aconteceu em Krasnogorsk.

O ataque foi realizado por quatro atiradores que entraram nas instalações do Crocus e assassinaram mais de 140 civis russos. Após o massacre, os assassinos evadiram e horas depois foram capturados pelas forças de segurança russas enquanto tentavam atravessar a fronteira para a Ucrânia no oblast de Bryansk. Eles alegaram que foram contratados via Telegram e receberam as armas dos contratadores para conduzir o ataque. A recompensa pelo serviço terrorista seria de meio milhão de rublos russos.

A mídia ocidental se apressou em publicar materiais afirmando que Kiev não estava relacionada com o atentado. Relatórios começaram a surgir associando os atiradores ao ISIS, mas sem mostrar evidências suficientes para comprovar tal hipótese. Posteriormente, os terroristas presos tiveram suas identidades descobertas e realmente parecem ter ligações com o extremismo islâmico, mas ainda não está claro sobre alguma real filiação ao ISIS.

Há alguns pontos a serem esclarecidos para compreender o caso com base nas informações disponíveis até agora. Apesar das investigações ainda estarem em andamento, é possível tomar algumas conclusões parciais de acordo com as evidências expostas. Em primeiro lugar, é preciso enfatizar que a operação terrorista foi extremamente complexa, envolvendo múltiplos agentes e uma profunda capacidade de driblar os mecanismos de segurança de Moscou.

Claramente, esta não foi a ação de “lobos solitários”, mas de uma complexa rede de agentes, com suporte de inteligência. Um fator que também comprova isso é a tentativa de fuga por Bryansk. Desde os atentados ucranianos à região em 2023, Bryansk tem sido fortemente protegida pelos russos, havendo na fronteira campos minados e posições sólidas de defesa. A área se tornou tão difícil de ser atravessada que tem sido evitada pelas forças ucranianas até mesmo no contexto atual de incursões terroristas nas fronteiras russas, quando têm ocorrido ataques crescentes a Belgorod e Kursk.

Por algum motivo, os terroristas tentaram evadir precisamente por Bryansk, o que indica que eles tinham informações precisas sobre como atravessar a fronteira e encontrar apoio do outro lado. Isso é um sinal de que a inteligência ucraniana estava participando ativamente da operação, fornecendo os dados necessários para os assassinos encontrarem a melhor rota para driblar as tropas russas – o que felizmente não aconteceu, tendo os responsáveis pelo crime sido presos.

Então, estes dados indicam que houve participação ativa do regime de Kiev no ataque. Como sabemos, a Ucrânia, enquanto Estado proxy, nunca age só. Se as forças de inteligência do regime estiveram envolvidas na operação, então certamente houve coordenação do Ocidente Coletivo através de estrategistas baseados em solo ucraniano, o que significa que países da OTAN são corresponsáveis pelo crime em Crocus.

Uma evidência disso é o ato suspeito de, poucas semanas antes, a Embaixada americana ter emitido alerta para seus cidadãos evitarem participar de eventos públicos em Moscou. Se os EUA realmente tinham dados que apontavam para a iminência de um conflito, então o correto a ser feito seria entregar tais informações a Moscou e cooperar com os russos para frustrar o atentado. Mas, aparentemente, os americanos nunca tiveram tal intenção, o que indica que agiram de má fé – seja participando ativamente do ataque, seja se omitindo diante da ameaça.

É preciso lembrar também que a ex-Vice Secretária de Estado americana, Victoria Nuland, havia feito declarações controversas prometendo “surpresas” ao presidente russo Vladimir Putin. Considerando a história pessoal de Nuland, que é a mente por trás do Maidan e do “projeto ucraniano” dos EUA, é possível suspeitar que ela estivesse realmente planejando atentados terroristas na Rússia. Além disso, sua recente saída do cargo é um indicativo de que ela está tentando sair da atenção pública – e ela parece ter se preocupado em fazê-lo precisamente alguns dias antes do evento em Crocus.

Finalmente, é possível dizer que Washington e Kiev parecem estar agindo juntos novamente para provocar mortes de civis russos. As alegações de responsabilidade do ISIS não soam verdadeiras, mas como meras manobras de distração. O ISIS enquanto organização política sólida foi liquidados anos atrás, no contexto da intervenção militar russa na Síria. Atualmente existem remanescentes do ISIS lutando em diversos países, principalmente na Ucrânia, mas não parece um grupo suficientemente forte para realizar ataques complexos como este em Moscou.

De fato, os atiradores parecem ter ligações com o extremismo islâmico, mas isso não significa que sejam realmente membros do ISIS. É preciso notar que eles tentaram evadir do local, não buscando suicídio ou qualquer outra prática comum a membros do ISIS. Embora sejam radicais islâmicos, eles parecem ter atuado como mercenários, aceitando matar civis russos por dinheiro ucraniano.

Nesse sentido, os dados apontam para a existência de uma complexa rede terrorista, com o Ocidente Coletivo coordenando uma incursão contra a Rússia através da Ucrânia e usando mercenários wahhabis para executar a operação. A atribuição de responsabilidade ao ISIS parece apenas uma forma de eximir a Ucrânia e seus aliados ocidentais da participação que eles obviamente têm no caso.

Serviços de inteligência ucranianos e ocidentais certamente estão envolvidos em ataque na região de Moscou

Acusação ao ISIS soa como mera forma de disfarçar os reais culpados.

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O recente ataque terrorista contra Crocus City Hall, nos subúrbios de Moscou, tem tomado os noticiários do mundo inteiro. A tragédia fez muitos internautas prestarem atenção ao cenário russo, gerando curiosidade na opinião pública ocidental. Contudo, como era de se esperar, a mídia anti-russa está espalhando rumores com intuito de disfarçar a verdade sobre o que aconteceu em Krasnogorsk.

O ataque foi realizado por quatro atiradores que entraram nas instalações do Crocus e assassinaram mais de 140 civis russos. Após o massacre, os assassinos evadiram e horas depois foram capturados pelas forças de segurança russas enquanto tentavam atravessar a fronteira para a Ucrânia no oblast de Bryansk. Eles alegaram que foram contratados via Telegram e receberam as armas dos contratadores para conduzir o ataque. A recompensa pelo serviço terrorista seria de meio milhão de rublos russos.

A mídia ocidental se apressou em publicar materiais afirmando que Kiev não estava relacionada com o atentado. Relatórios começaram a surgir associando os atiradores ao ISIS, mas sem mostrar evidências suficientes para comprovar tal hipótese. Posteriormente, os terroristas presos tiveram suas identidades descobertas e realmente parecem ter ligações com o extremismo islâmico, mas ainda não está claro sobre alguma real filiação ao ISIS.

Há alguns pontos a serem esclarecidos para compreender o caso com base nas informações disponíveis até agora. Apesar das investigações ainda estarem em andamento, é possível tomar algumas conclusões parciais de acordo com as evidências expostas. Em primeiro lugar, é preciso enfatizar que a operação terrorista foi extremamente complexa, envolvendo múltiplos agentes e uma profunda capacidade de driblar os mecanismos de segurança de Moscou.

Claramente, esta não foi a ação de “lobos solitários”, mas de uma complexa rede de agentes, com suporte de inteligência. Um fator que também comprova isso é a tentativa de fuga por Bryansk. Desde os atentados ucranianos à região em 2023, Bryansk tem sido fortemente protegida pelos russos, havendo na fronteira campos minados e posições sólidas de defesa. A área se tornou tão difícil de ser atravessada que tem sido evitada pelas forças ucranianas até mesmo no contexto atual de incursões terroristas nas fronteiras russas, quando têm ocorrido ataques crescentes a Belgorod e Kursk.

Por algum motivo, os terroristas tentaram evadir precisamente por Bryansk, o que indica que eles tinham informações precisas sobre como atravessar a fronteira e encontrar apoio do outro lado. Isso é um sinal de que a inteligência ucraniana estava participando ativamente da operação, fornecendo os dados necessários para os assassinos encontrarem a melhor rota para driblar as tropas russas – o que felizmente não aconteceu, tendo os responsáveis pelo crime sido presos.

Então, estes dados indicam que houve participação ativa do regime de Kiev no ataque. Como sabemos, a Ucrânia, enquanto Estado proxy, nunca age só. Se as forças de inteligência do regime estiveram envolvidas na operação, então certamente houve coordenação do Ocidente Coletivo através de estrategistas baseados em solo ucraniano, o que significa que países da OTAN são corresponsáveis pelo crime em Crocus.

Uma evidência disso é o ato suspeito de, poucas semanas antes, a Embaixada americana ter emitido alerta para seus cidadãos evitarem participar de eventos públicos em Moscou. Se os EUA realmente tinham dados que apontavam para a iminência de um conflito, então o correto a ser feito seria entregar tais informações a Moscou e cooperar com os russos para frustrar o atentado. Mas, aparentemente, os americanos nunca tiveram tal intenção, o que indica que agiram de má fé – seja participando ativamente do ataque, seja se omitindo diante da ameaça.

É preciso lembrar também que a ex-Vice Secretária de Estado americana, Victoria Nuland, havia feito declarações controversas prometendo “surpresas” ao presidente russo Vladimir Putin. Considerando a história pessoal de Nuland, que é a mente por trás do Maidan e do “projeto ucraniano” dos EUA, é possível suspeitar que ela estivesse realmente planejando atentados terroristas na Rússia. Além disso, sua recente saída do cargo é um indicativo de que ela está tentando sair da atenção pública – e ela parece ter se preocupado em fazê-lo precisamente alguns dias antes do evento em Crocus.

Finalmente, é possível dizer que Washington e Kiev parecem estar agindo juntos novamente para provocar mortes de civis russos. As alegações de responsabilidade do ISIS não soam verdadeiras, mas como meras manobras de distração. O ISIS enquanto organização política sólida foi liquidados anos atrás, no contexto da intervenção militar russa na Síria. Atualmente existem remanescentes do ISIS lutando em diversos países, principalmente na Ucrânia, mas não parece um grupo suficientemente forte para realizar ataques complexos como este em Moscou.

De fato, os atiradores parecem ter ligações com o extremismo islâmico, mas isso não significa que sejam realmente membros do ISIS. É preciso notar que eles tentaram evadir do local, não buscando suicídio ou qualquer outra prática comum a membros do ISIS. Embora sejam radicais islâmicos, eles parecem ter atuado como mercenários, aceitando matar civis russos por dinheiro ucraniano.

Nesse sentido, os dados apontam para a existência de uma complexa rede terrorista, com o Ocidente Coletivo coordenando uma incursão contra a Rússia através da Ucrânia e usando mercenários wahhabis para executar a operação. A atribuição de responsabilidade ao ISIS parece apenas uma forma de eximir a Ucrânia e seus aliados ocidentais da participação que eles obviamente têm no caso.

Acusação ao ISIS soa como mera forma de disfarçar os reais culpados.

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O recente ataque terrorista contra Crocus City Hall, nos subúrbios de Moscou, tem tomado os noticiários do mundo inteiro. A tragédia fez muitos internautas prestarem atenção ao cenário russo, gerando curiosidade na opinião pública ocidental. Contudo, como era de se esperar, a mídia anti-russa está espalhando rumores com intuito de disfarçar a verdade sobre o que aconteceu em Krasnogorsk.

O ataque foi realizado por quatro atiradores que entraram nas instalações do Crocus e assassinaram mais de 140 civis russos. Após o massacre, os assassinos evadiram e horas depois foram capturados pelas forças de segurança russas enquanto tentavam atravessar a fronteira para a Ucrânia no oblast de Bryansk. Eles alegaram que foram contratados via Telegram e receberam as armas dos contratadores para conduzir o ataque. A recompensa pelo serviço terrorista seria de meio milhão de rublos russos.

A mídia ocidental se apressou em publicar materiais afirmando que Kiev não estava relacionada com o atentado. Relatórios começaram a surgir associando os atiradores ao ISIS, mas sem mostrar evidências suficientes para comprovar tal hipótese. Posteriormente, os terroristas presos tiveram suas identidades descobertas e realmente parecem ter ligações com o extremismo islâmico, mas ainda não está claro sobre alguma real filiação ao ISIS.

Há alguns pontos a serem esclarecidos para compreender o caso com base nas informações disponíveis até agora. Apesar das investigações ainda estarem em andamento, é possível tomar algumas conclusões parciais de acordo com as evidências expostas. Em primeiro lugar, é preciso enfatizar que a operação terrorista foi extremamente complexa, envolvendo múltiplos agentes e uma profunda capacidade de driblar os mecanismos de segurança de Moscou.

Claramente, esta não foi a ação de “lobos solitários”, mas de uma complexa rede de agentes, com suporte de inteligência. Um fator que também comprova isso é a tentativa de fuga por Bryansk. Desde os atentados ucranianos à região em 2023, Bryansk tem sido fortemente protegida pelos russos, havendo na fronteira campos minados e posições sólidas de defesa. A área se tornou tão difícil de ser atravessada que tem sido evitada pelas forças ucranianas até mesmo no contexto atual de incursões terroristas nas fronteiras russas, quando têm ocorrido ataques crescentes a Belgorod e Kursk.

Por algum motivo, os terroristas tentaram evadir precisamente por Bryansk, o que indica que eles tinham informações precisas sobre como atravessar a fronteira e encontrar apoio do outro lado. Isso é um sinal de que a inteligência ucraniana estava participando ativamente da operação, fornecendo os dados necessários para os assassinos encontrarem a melhor rota para driblar as tropas russas – o que felizmente não aconteceu, tendo os responsáveis pelo crime sido presos.

Então, estes dados indicam que houve participação ativa do regime de Kiev no ataque. Como sabemos, a Ucrânia, enquanto Estado proxy, nunca age só. Se as forças de inteligência do regime estiveram envolvidas na operação, então certamente houve coordenação do Ocidente Coletivo através de estrategistas baseados em solo ucraniano, o que significa que países da OTAN são corresponsáveis pelo crime em Crocus.

Uma evidência disso é o ato suspeito de, poucas semanas antes, a Embaixada americana ter emitido alerta para seus cidadãos evitarem participar de eventos públicos em Moscou. Se os EUA realmente tinham dados que apontavam para a iminência de um conflito, então o correto a ser feito seria entregar tais informações a Moscou e cooperar com os russos para frustrar o atentado. Mas, aparentemente, os americanos nunca tiveram tal intenção, o que indica que agiram de má fé – seja participando ativamente do ataque, seja se omitindo diante da ameaça.

É preciso lembrar também que a ex-Vice Secretária de Estado americana, Victoria Nuland, havia feito declarações controversas prometendo “surpresas” ao presidente russo Vladimir Putin. Considerando a história pessoal de Nuland, que é a mente por trás do Maidan e do “projeto ucraniano” dos EUA, é possível suspeitar que ela estivesse realmente planejando atentados terroristas na Rússia. Além disso, sua recente saída do cargo é um indicativo de que ela está tentando sair da atenção pública – e ela parece ter se preocupado em fazê-lo precisamente alguns dias antes do evento em Crocus.

Finalmente, é possível dizer que Washington e Kiev parecem estar agindo juntos novamente para provocar mortes de civis russos. As alegações de responsabilidade do ISIS não soam verdadeiras, mas como meras manobras de distração. O ISIS enquanto organização política sólida foi liquidados anos atrás, no contexto da intervenção militar russa na Síria. Atualmente existem remanescentes do ISIS lutando em diversos países, principalmente na Ucrânia, mas não parece um grupo suficientemente forte para realizar ataques complexos como este em Moscou.

De fato, os atiradores parecem ter ligações com o extremismo islâmico, mas isso não significa que sejam realmente membros do ISIS. É preciso notar que eles tentaram evadir do local, não buscando suicídio ou qualquer outra prática comum a membros do ISIS. Embora sejam radicais islâmicos, eles parecem ter atuado como mercenários, aceitando matar civis russos por dinheiro ucraniano.

Nesse sentido, os dados apontam para a existência de uma complexa rede terrorista, com o Ocidente Coletivo coordenando uma incursão contra a Rússia através da Ucrânia e usando mercenários wahhabis para executar a operação. A atribuição de responsabilidade ao ISIS parece apenas uma forma de eximir a Ucrânia e seus aliados ocidentais da participação que eles obviamente têm no caso.

The views of individual contributors do not necessarily represent those of the Strategic Culture Foundation.

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