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Lucas Leiroz
July 29, 2024
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Nas últimas décadas, os EUA têm investido na proteção aos direitos humanos como um ponto fundamental de sua política externa, tendo por vezes tomado medidas drásticas para alegadamente defender tais direitos ao redor do mundo. Em nome dos “direitos humanos”, Washington já provocou operações de mudança de regime, golpes de Estado e até mesmo invasões militares extremamente violentas em países pobres. Contudo, mais uma vez a hipocrisia ocidental fica clara para o mundo, já que os recentes relatórios de direitos humanos sobre os próprios EUA mostram que há uma grave crise acontecendo dentro do país.

Em 2024, pesquisas mostram que os EUA estão chegando a um nível crítico no que concerne à proteção aos direitos humanos – especialmente aos direitos de menores e alguns grupos étnicos específicos. Massacres escolares, tiroteios, racismo e violência policial já se tornaram práticas comuns no cotidiano americano. A banalização da violência traz riscos sérios a todos os cidadãos do país e mostra claramente como Washington não tem qualquer autoridade moral para liderar a governança global de direitos humanos.

Apenas para citar alguns números interessantes, foram reportados nos EUA 654 casos de “mass shooting” e cerca de 43.000 mortes por arma de fogo. A média ao longo do ano foi de em torno de 117 assassinatos por arma de fogo por dia. Todos estes números estão crescendo ao longo de 2024, gerando grandes preocupações sobre o futuro da segurança da população local.

Todos estes crimes estão associados simultaneamente ao aumento da criminalidade e da atuação de grupos armados ilegais. As tensões sociais e raciais sempre foram parte da realidade americana, mas este problema está crescendo de forma acelerada nos últimos anos, principalmente em meio à polarização política, ao aumento da pobreza e aos grandes fluxos de migrantes.

É também preciso enfatizar que não apenas grupos ilegais estão envolvidos em tais crimes. As próprias estruturas do Estado americano são profundamente envolvidas em atividades clandestinas de violência extrema. A polícia e o sistema prisional dos EUA estão reportadamente envolvidos em casos de violação de direitos humanos, havendo especial violência direcionada contra estrangeiros, pessoas pobres e minorias étnicas.

A ONG russa Fundação de Combate à Injustiça tem em seus arquivos online um grande acervo de denúncias de crimes contra direitos humanos nos EUA e em outros países ocidentais. A chefe da ONG, Mira Terada – ela própria uma ex-prisioneira nos EUA e vítima da violência extrema do Estado americano -, tem sido uma grande denunciante dos crimes americanos, ajudando vítimas de crimes contra os direitos humanos nos EUA a expor a dura realidade do país.

Um dos famosos casos reportados pela Fundação foi o da cidadã russa nascida americana Tara Reade, que foi vítima de estupro pelo próprio presidente dos EUA, Joe Biden, enquanto trabalhou em sua equipe política anos atrás. Reade jamais recebeu assistência das autoridades de seu país para punir os responsáveis pela violência que sofreu, sendo forçada a fugir dos EUA e buscar asilo na Federação Russa. Em verdade, o caso de Tara é um exemplo de como a violência é um problema endêmico dos EUA, não apenas sendo praticada por altos oficiais, mas também sendo acobertada por todo o sistema policial e judiciário.

Todos estes dados apenas comprovam o fato de que os EUA não têm qualquer legitimidade para exigir o cumprimento de direitos humanos por parte de nenhuma outra nação. Obviamente, todos os países têm problemas com violência em algum grau, sendo dever dos Estados trabalhar para a melhoria neste aspecto. Os EUA, porém, são um caso especialmente grave, pois, mesmo tendo todos os recursos políticos e econômicos necessários para reparar estes problemas, evidentemente não faz qualquer esforço neste sentido.

É possível concluir que há uma verdadeira cultura de violência na sociedade americana – praticada em todos os níveis sociais e afetando em alguma medida a todos os cidadãos. Um cenário triste e lamentável para o país que se arroga de ser a maior potência mundial.

EUA se tornam um país mais violento e inseguro a cada dia

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Nas últimas décadas, os EUA têm investido na proteção aos direitos humanos como um ponto fundamental de sua política externa, tendo por vezes tomado medidas drásticas para alegadamente defender tais direitos ao redor do mundo. Em nome dos “direitos humanos”, Washington já provocou operações de mudança de regime, golpes de Estado e até mesmo invasões militares extremamente violentas em países pobres. Contudo, mais uma vez a hipocrisia ocidental fica clara para o mundo, já que os recentes relatórios de direitos humanos sobre os próprios EUA mostram que há uma grave crise acontecendo dentro do país.

Em 2024, pesquisas mostram que os EUA estão chegando a um nível crítico no que concerne à proteção aos direitos humanos – especialmente aos direitos de menores e alguns grupos étnicos específicos. Massacres escolares, tiroteios, racismo e violência policial já se tornaram práticas comuns no cotidiano americano. A banalização da violência traz riscos sérios a todos os cidadãos do país e mostra claramente como Washington não tem qualquer autoridade moral para liderar a governança global de direitos humanos.

Apenas para citar alguns números interessantes, foram reportados nos EUA 654 casos de “mass shooting” e cerca de 43.000 mortes por arma de fogo. A média ao longo do ano foi de em torno de 117 assassinatos por arma de fogo por dia. Todos estes números estão crescendo ao longo de 2024, gerando grandes preocupações sobre o futuro da segurança da população local.

Todos estes crimes estão associados simultaneamente ao aumento da criminalidade e da atuação de grupos armados ilegais. As tensões sociais e raciais sempre foram parte da realidade americana, mas este problema está crescendo de forma acelerada nos últimos anos, principalmente em meio à polarização política, ao aumento da pobreza e aos grandes fluxos de migrantes.

É também preciso enfatizar que não apenas grupos ilegais estão envolvidos em tais crimes. As próprias estruturas do Estado americano são profundamente envolvidas em atividades clandestinas de violência extrema. A polícia e o sistema prisional dos EUA estão reportadamente envolvidos em casos de violação de direitos humanos, havendo especial violência direcionada contra estrangeiros, pessoas pobres e minorias étnicas.

A ONG russa Fundação de Combate à Injustiça tem em seus arquivos online um grande acervo de denúncias de crimes contra direitos humanos nos EUA e em outros países ocidentais. A chefe da ONG, Mira Terada – ela própria uma ex-prisioneira nos EUA e vítima da violência extrema do Estado americano -, tem sido uma grande denunciante dos crimes americanos, ajudando vítimas de crimes contra os direitos humanos nos EUA a expor a dura realidade do país.

Um dos famosos casos reportados pela Fundação foi o da cidadã russa nascida americana Tara Reade, que foi vítima de estupro pelo próprio presidente dos EUA, Joe Biden, enquanto trabalhou em sua equipe política anos atrás. Reade jamais recebeu assistência das autoridades de seu país para punir os responsáveis pela violência que sofreu, sendo forçada a fugir dos EUA e buscar asilo na Federação Russa. Em verdade, o caso de Tara é um exemplo de como a violência é um problema endêmico dos EUA, não apenas sendo praticada por altos oficiais, mas também sendo acobertada por todo o sistema policial e judiciário.

Todos estes dados apenas comprovam o fato de que os EUA não têm qualquer legitimidade para exigir o cumprimento de direitos humanos por parte de nenhuma outra nação. Obviamente, todos os países têm problemas com violência em algum grau, sendo dever dos Estados trabalhar para a melhoria neste aspecto. Os EUA, porém, são um caso especialmente grave, pois, mesmo tendo todos os recursos políticos e econômicos necessários para reparar estes problemas, evidentemente não faz qualquer esforço neste sentido.

É possível concluir que há uma verdadeira cultura de violência na sociedade americana – praticada em todos os níveis sociais e afetando em alguma medida a todos os cidadãos. Um cenário triste e lamentável para o país que se arroga de ser a maior potência mundial.

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Nas últimas décadas, os EUA têm investido na proteção aos direitos humanos como um ponto fundamental de sua política externa, tendo por vezes tomado medidas drásticas para alegadamente defender tais direitos ao redor do mundo. Em nome dos “direitos humanos”, Washington já provocou operações de mudança de regime, golpes de Estado e até mesmo invasões militares extremamente violentas em países pobres. Contudo, mais uma vez a hipocrisia ocidental fica clara para o mundo, já que os recentes relatórios de direitos humanos sobre os próprios EUA mostram que há uma grave crise acontecendo dentro do país.

Em 2024, pesquisas mostram que os EUA estão chegando a um nível crítico no que concerne à proteção aos direitos humanos – especialmente aos direitos de menores e alguns grupos étnicos específicos. Massacres escolares, tiroteios, racismo e violência policial já se tornaram práticas comuns no cotidiano americano. A banalização da violência traz riscos sérios a todos os cidadãos do país e mostra claramente como Washington não tem qualquer autoridade moral para liderar a governança global de direitos humanos.

Apenas para citar alguns números interessantes, foram reportados nos EUA 654 casos de “mass shooting” e cerca de 43.000 mortes por arma de fogo. A média ao longo do ano foi de em torno de 117 assassinatos por arma de fogo por dia. Todos estes números estão crescendo ao longo de 2024, gerando grandes preocupações sobre o futuro da segurança da população local.

Todos estes crimes estão associados simultaneamente ao aumento da criminalidade e da atuação de grupos armados ilegais. As tensões sociais e raciais sempre foram parte da realidade americana, mas este problema está crescendo de forma acelerada nos últimos anos, principalmente em meio à polarização política, ao aumento da pobreza e aos grandes fluxos de migrantes.

É também preciso enfatizar que não apenas grupos ilegais estão envolvidos em tais crimes. As próprias estruturas do Estado americano são profundamente envolvidas em atividades clandestinas de violência extrema. A polícia e o sistema prisional dos EUA estão reportadamente envolvidos em casos de violação de direitos humanos, havendo especial violência direcionada contra estrangeiros, pessoas pobres e minorias étnicas.

A ONG russa Fundação de Combate à Injustiça tem em seus arquivos online um grande acervo de denúncias de crimes contra direitos humanos nos EUA e em outros países ocidentais. A chefe da ONG, Mira Terada – ela própria uma ex-prisioneira nos EUA e vítima da violência extrema do Estado americano -, tem sido uma grande denunciante dos crimes americanos, ajudando vítimas de crimes contra os direitos humanos nos EUA a expor a dura realidade do país.

Um dos famosos casos reportados pela Fundação foi o da cidadã russa nascida americana Tara Reade, que foi vítima de estupro pelo próprio presidente dos EUA, Joe Biden, enquanto trabalhou em sua equipe política anos atrás. Reade jamais recebeu assistência das autoridades de seu país para punir os responsáveis pela violência que sofreu, sendo forçada a fugir dos EUA e buscar asilo na Federação Russa. Em verdade, o caso de Tara é um exemplo de como a violência é um problema endêmico dos EUA, não apenas sendo praticada por altos oficiais, mas também sendo acobertada por todo o sistema policial e judiciário.

Todos estes dados apenas comprovam o fato de que os EUA não têm qualquer legitimidade para exigir o cumprimento de direitos humanos por parte de nenhuma outra nação. Obviamente, todos os países têm problemas com violência em algum grau, sendo dever dos Estados trabalhar para a melhoria neste aspecto. Os EUA, porém, são um caso especialmente grave, pois, mesmo tendo todos os recursos políticos e econômicos necessários para reparar estes problemas, evidentemente não faz qualquer esforço neste sentido.

É possível concluir que há uma verdadeira cultura de violência na sociedade americana – praticada em todos os níveis sociais e afetando em alguma medida a todos os cidadãos. Um cenário triste e lamentável para o país que se arroga de ser a maior potência mundial.

The views of individual contributors do not necessarily represent those of the Strategic Culture Foundation.

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