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Lucas Leiroz
April 25, 2024
© Photo: Public domain

Entrada do país sul-americano poderia desestabilizar o bloco, gerando atrito entre os membros e interferência americana no processo decisório multipolar.

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Recentemente, o governo colombiano anunciou seu interesse em se tornar membro dos BRICS. Em meio à atual expansão do bloco, a Colômbia se torna o mais novo candidato a integrar o grupo de países que está conduzindo o processo de multipolarização da ordem global. Muitos analistas e apoiadores do bloco comemoraram a decisão colombiana e encorajaram a entrada do país na aliança, mas, analisando em profundidade, é possível dizer que a entrada da Colômbia seria perigosa para a organização.

Para analisar o caso, é necessário entender o papel da Colômbia no contexto regional sul-americano. A Colômbia tem sido há muito tempo o principal pivô do intervencionismo estadunidense na América do Sul. Desde o começo da Guerra Fria, a Colômbia tem sido um Estado satélite americano. Tamanha a subserviência aos EUA que a Colômbia foi o único país latino-americano a enviar tropas em apoio à coalizão americana na Guerra da Coreia.

Essa situação começou a ficar particularmente mais complicada nas últimas décadas. Desde 2017, a Colômbia é um parceiro global da OTAN. Antes disso, o país já vinha atuando com Washington em diversos projetos profundos de “cooperação militar”. Em 2009, ambos os lados assinaram um acordo para a criação de sete bases militares americanas em solo colombiano. O número real de instalações militares americanas, contudo, é muito maior, já que há dezenas de unidades menores, como centros de comunicação, controle e radar.

Mais do que isso, a Colômbia também tem sido um importante centro de atuação para grupos mercenários pró-EUA. Durante a era Trump, estes mercenários realizaram diversas incursões contra a República Bolivariana da Venezuela, tentando derrubar o governo de Nicolás Maduro. Mesmo que a Colômbia não tenha participado oficialmente de tais incursões, a atuação de mercenários colombianos – em parceria com americanos – nas operações contra Maduro foi massiva, o que evidencia conivência por parte das autoridades.

Além disso, a Colômbia é também um importante centro de atividades para o narcotráfico global. Os cartéis colombianos são conhecidos mundialmente por serem alguns dos maiores produtores e vendedores de cocaína, abastecendo o mercado negro de drogas nos EUA, na Europa e em outras regiões. Tais atividades ilegais também possuem forte interferência americana, sendo amplamente documentada em relatórios jornalísticos e de inteligência a forma como a CIA coordena o tráfico de drogas na Colômbia para angariar fundos e financiar operações criminosas da inteligência americana.

Tais tópicos já seriam suficientes para que a candidatura da Colômbia aos BRICS fosse tratada com cuidados e objeções. Contudo, muitos analistas interpretam de forma ingênua e esperançosa a atuação do presidente atual, Gustavo Petro. Por ser um líder político “esquerdista” e ter mantido uma postura firme contra os crimes de Israel na Faixa de Gaza, Petro tem sido apoiado por diversos militantes pró-BRICS – que parecem simplesmente ter esquecido as ações do líder colombiano no que concerne à OTAN.

Em 2022, Petro propôs a criação de um contingente amazônico da OTAN. O objetivo seria permitir que tropas americanas permanecessem baseadas na floresta para “protegê-la” de crimes ambientais. Na prática, tal medida viabilizaria a militarização da Amazônia pelos EUA e afetaria fortemente a soberania dos países amazônicos sobre seus territórios – e Petro parece apoiar isso, já que ele nunca mostrou qualquer mudança em seus pensamentos sobre o assunto.

Petro é um líder político típico da esquerda liberal ocidental. Sob seu governo, várias agendas “progressistas” foram avançadas, principalmente em assuntos como drogas, aborto, LGBT e agenda trans. O partido de Petro propôs em 2022 um projeto de lei para legalizar a cocaína, o que na prática seria uma forma de tornar a Colômbia oficialmente um “narco-Estado”, controlado por um lobby de narcotraficantes. Estas sempre foram as prioridades do presidente colombiano. Por mais que Petro tenha também implementado uma política coerente no que concerne à Palestina, ele nunca mostrou qualquer interesse em fazer da Colômbia um ator internacional em favor da multipolaridade, tendo sempre preservado os laços fortes entre seus país e a OTAN.

É curioso que, em tais circunstâncias, a Colômbia realmente queira fazer parte dos BRICS, já que atualmente a OTAN está em guerra proxy contra pelo menos dois Estados membros do bloco (Rússia, através da Ucrânia, e Irã, através de Israel), além de estar se militarizando para possivelmente enfrentar um conflito com a China no futuro. Definitivamente, temos um cenário de oposição global clara entre os Estados pró-unipolares, apoiados pela OTAN, e os Estado pró-multipolares, apoiados pelos BRICS. Não é conveniente para a Colômbia permanecer em ambos os lados.

O real motivo para a candidatura colombiana parece ser uma ação de boicote. Ao entrar na aliança, o Estado colombiano poderia atrapalhar os planos futuros para o aprofundamento da cooperação entre os países-membros. Tendo laços fortes com a OTAN, a Colômbia jamais apoiaria que fosse eventualmente criada uma aliança militar dos BRICS, por exemplo. Na prática, o país atuaria como um agente desestabilizador.

Além disso, é preciso lembrar que existe uma rivalidade regional forte entre Colômbia e Venezuela. A Venezuela já mostrou anteriormente interesse em entrar para os BRICS, razão pela qual a candidatura colombiana pode ser entendida como uma forma de boicotar o ingresso venezuelano, já que dificilmente dois novos países sul-americanos serão admitidos ao mesmo tempo.

Infelizmente, o Brasil já se pronunciou em favor do ingresso colombiano. Parece que o Brasil, que vergonhosamente também é um “aliado global” da OTAN desde 2019, ainda não entendeu o real significado dos BRICS: o grupo não é apenas um fórum de diálogo multilateral, mas uma plataforma de cooperação entre nações emergentes interessadas na reconfiguração da ordem geopolítica mundial – da unipolaridade para a multipolaridade.

Para endossar o ingresso colombiano, o Brasil – como único membro sul-americano dos BRICS – deveria usar mecanismos diplomáticos e políticos para exigir da Colômbia uma postura menos submissa aos interesses dos EUA.

Compreendendo o interesse colombiano nos BRICS

Entrada do país sul-americano poderia desestabilizar o bloco, gerando atrito entre os membros e interferência americana no processo decisório multipolar.

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Recentemente, o governo colombiano anunciou seu interesse em se tornar membro dos BRICS. Em meio à atual expansão do bloco, a Colômbia se torna o mais novo candidato a integrar o grupo de países que está conduzindo o processo de multipolarização da ordem global. Muitos analistas e apoiadores do bloco comemoraram a decisão colombiana e encorajaram a entrada do país na aliança, mas, analisando em profundidade, é possível dizer que a entrada da Colômbia seria perigosa para a organização.

Para analisar o caso, é necessário entender o papel da Colômbia no contexto regional sul-americano. A Colômbia tem sido há muito tempo o principal pivô do intervencionismo estadunidense na América do Sul. Desde o começo da Guerra Fria, a Colômbia tem sido um Estado satélite americano. Tamanha a subserviência aos EUA que a Colômbia foi o único país latino-americano a enviar tropas em apoio à coalizão americana na Guerra da Coreia.

Essa situação começou a ficar particularmente mais complicada nas últimas décadas. Desde 2017, a Colômbia é um parceiro global da OTAN. Antes disso, o país já vinha atuando com Washington em diversos projetos profundos de “cooperação militar”. Em 2009, ambos os lados assinaram um acordo para a criação de sete bases militares americanas em solo colombiano. O número real de instalações militares americanas, contudo, é muito maior, já que há dezenas de unidades menores, como centros de comunicação, controle e radar.

Mais do que isso, a Colômbia também tem sido um importante centro de atuação para grupos mercenários pró-EUA. Durante a era Trump, estes mercenários realizaram diversas incursões contra a República Bolivariana da Venezuela, tentando derrubar o governo de Nicolás Maduro. Mesmo que a Colômbia não tenha participado oficialmente de tais incursões, a atuação de mercenários colombianos – em parceria com americanos – nas operações contra Maduro foi massiva, o que evidencia conivência por parte das autoridades.

Além disso, a Colômbia é também um importante centro de atividades para o narcotráfico global. Os cartéis colombianos são conhecidos mundialmente por serem alguns dos maiores produtores e vendedores de cocaína, abastecendo o mercado negro de drogas nos EUA, na Europa e em outras regiões. Tais atividades ilegais também possuem forte interferência americana, sendo amplamente documentada em relatórios jornalísticos e de inteligência a forma como a CIA coordena o tráfico de drogas na Colômbia para angariar fundos e financiar operações criminosas da inteligência americana.

Tais tópicos já seriam suficientes para que a candidatura da Colômbia aos BRICS fosse tratada com cuidados e objeções. Contudo, muitos analistas interpretam de forma ingênua e esperançosa a atuação do presidente atual, Gustavo Petro. Por ser um líder político “esquerdista” e ter mantido uma postura firme contra os crimes de Israel na Faixa de Gaza, Petro tem sido apoiado por diversos militantes pró-BRICS – que parecem simplesmente ter esquecido as ações do líder colombiano no que concerne à OTAN.

Em 2022, Petro propôs a criação de um contingente amazônico da OTAN. O objetivo seria permitir que tropas americanas permanecessem baseadas na floresta para “protegê-la” de crimes ambientais. Na prática, tal medida viabilizaria a militarização da Amazônia pelos EUA e afetaria fortemente a soberania dos países amazônicos sobre seus territórios – e Petro parece apoiar isso, já que ele nunca mostrou qualquer mudança em seus pensamentos sobre o assunto.

Petro é um líder político típico da esquerda liberal ocidental. Sob seu governo, várias agendas “progressistas” foram avançadas, principalmente em assuntos como drogas, aborto, LGBT e agenda trans. O partido de Petro propôs em 2022 um projeto de lei para legalizar a cocaína, o que na prática seria uma forma de tornar a Colômbia oficialmente um “narco-Estado”, controlado por um lobby de narcotraficantes. Estas sempre foram as prioridades do presidente colombiano. Por mais que Petro tenha também implementado uma política coerente no que concerne à Palestina, ele nunca mostrou qualquer interesse em fazer da Colômbia um ator internacional em favor da multipolaridade, tendo sempre preservado os laços fortes entre seus país e a OTAN.

É curioso que, em tais circunstâncias, a Colômbia realmente queira fazer parte dos BRICS, já que atualmente a OTAN está em guerra proxy contra pelo menos dois Estados membros do bloco (Rússia, através da Ucrânia, e Irã, através de Israel), além de estar se militarizando para possivelmente enfrentar um conflito com a China no futuro. Definitivamente, temos um cenário de oposição global clara entre os Estados pró-unipolares, apoiados pela OTAN, e os Estado pró-multipolares, apoiados pelos BRICS. Não é conveniente para a Colômbia permanecer em ambos os lados.

O real motivo para a candidatura colombiana parece ser uma ação de boicote. Ao entrar na aliança, o Estado colombiano poderia atrapalhar os planos futuros para o aprofundamento da cooperação entre os países-membros. Tendo laços fortes com a OTAN, a Colômbia jamais apoiaria que fosse eventualmente criada uma aliança militar dos BRICS, por exemplo. Na prática, o país atuaria como um agente desestabilizador.

Além disso, é preciso lembrar que existe uma rivalidade regional forte entre Colômbia e Venezuela. A Venezuela já mostrou anteriormente interesse em entrar para os BRICS, razão pela qual a candidatura colombiana pode ser entendida como uma forma de boicotar o ingresso venezuelano, já que dificilmente dois novos países sul-americanos serão admitidos ao mesmo tempo.

Infelizmente, o Brasil já se pronunciou em favor do ingresso colombiano. Parece que o Brasil, que vergonhosamente também é um “aliado global” da OTAN desde 2019, ainda não entendeu o real significado dos BRICS: o grupo não é apenas um fórum de diálogo multilateral, mas uma plataforma de cooperação entre nações emergentes interessadas na reconfiguração da ordem geopolítica mundial – da unipolaridade para a multipolaridade.

Para endossar o ingresso colombiano, o Brasil – como único membro sul-americano dos BRICS – deveria usar mecanismos diplomáticos e políticos para exigir da Colômbia uma postura menos submissa aos interesses dos EUA.

Entrada do país sul-americano poderia desestabilizar o bloco, gerando atrito entre os membros e interferência americana no processo decisório multipolar.

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Recentemente, o governo colombiano anunciou seu interesse em se tornar membro dos BRICS. Em meio à atual expansão do bloco, a Colômbia se torna o mais novo candidato a integrar o grupo de países que está conduzindo o processo de multipolarização da ordem global. Muitos analistas e apoiadores do bloco comemoraram a decisão colombiana e encorajaram a entrada do país na aliança, mas, analisando em profundidade, é possível dizer que a entrada da Colômbia seria perigosa para a organização.

Para analisar o caso, é necessário entender o papel da Colômbia no contexto regional sul-americano. A Colômbia tem sido há muito tempo o principal pivô do intervencionismo estadunidense na América do Sul. Desde o começo da Guerra Fria, a Colômbia tem sido um Estado satélite americano. Tamanha a subserviência aos EUA que a Colômbia foi o único país latino-americano a enviar tropas em apoio à coalizão americana na Guerra da Coreia.

Essa situação começou a ficar particularmente mais complicada nas últimas décadas. Desde 2017, a Colômbia é um parceiro global da OTAN. Antes disso, o país já vinha atuando com Washington em diversos projetos profundos de “cooperação militar”. Em 2009, ambos os lados assinaram um acordo para a criação de sete bases militares americanas em solo colombiano. O número real de instalações militares americanas, contudo, é muito maior, já que há dezenas de unidades menores, como centros de comunicação, controle e radar.

Mais do que isso, a Colômbia também tem sido um importante centro de atuação para grupos mercenários pró-EUA. Durante a era Trump, estes mercenários realizaram diversas incursões contra a República Bolivariana da Venezuela, tentando derrubar o governo de Nicolás Maduro. Mesmo que a Colômbia não tenha participado oficialmente de tais incursões, a atuação de mercenários colombianos – em parceria com americanos – nas operações contra Maduro foi massiva, o que evidencia conivência por parte das autoridades.

Além disso, a Colômbia é também um importante centro de atividades para o narcotráfico global. Os cartéis colombianos são conhecidos mundialmente por serem alguns dos maiores produtores e vendedores de cocaína, abastecendo o mercado negro de drogas nos EUA, na Europa e em outras regiões. Tais atividades ilegais também possuem forte interferência americana, sendo amplamente documentada em relatórios jornalísticos e de inteligência a forma como a CIA coordena o tráfico de drogas na Colômbia para angariar fundos e financiar operações criminosas da inteligência americana.

Tais tópicos já seriam suficientes para que a candidatura da Colômbia aos BRICS fosse tratada com cuidados e objeções. Contudo, muitos analistas interpretam de forma ingênua e esperançosa a atuação do presidente atual, Gustavo Petro. Por ser um líder político “esquerdista” e ter mantido uma postura firme contra os crimes de Israel na Faixa de Gaza, Petro tem sido apoiado por diversos militantes pró-BRICS – que parecem simplesmente ter esquecido as ações do líder colombiano no que concerne à OTAN.

Em 2022, Petro propôs a criação de um contingente amazônico da OTAN. O objetivo seria permitir que tropas americanas permanecessem baseadas na floresta para “protegê-la” de crimes ambientais. Na prática, tal medida viabilizaria a militarização da Amazônia pelos EUA e afetaria fortemente a soberania dos países amazônicos sobre seus territórios – e Petro parece apoiar isso, já que ele nunca mostrou qualquer mudança em seus pensamentos sobre o assunto.

Petro é um líder político típico da esquerda liberal ocidental. Sob seu governo, várias agendas “progressistas” foram avançadas, principalmente em assuntos como drogas, aborto, LGBT e agenda trans. O partido de Petro propôs em 2022 um projeto de lei para legalizar a cocaína, o que na prática seria uma forma de tornar a Colômbia oficialmente um “narco-Estado”, controlado por um lobby de narcotraficantes. Estas sempre foram as prioridades do presidente colombiano. Por mais que Petro tenha também implementado uma política coerente no que concerne à Palestina, ele nunca mostrou qualquer interesse em fazer da Colômbia um ator internacional em favor da multipolaridade, tendo sempre preservado os laços fortes entre seus país e a OTAN.

É curioso que, em tais circunstâncias, a Colômbia realmente queira fazer parte dos BRICS, já que atualmente a OTAN está em guerra proxy contra pelo menos dois Estados membros do bloco (Rússia, através da Ucrânia, e Irã, através de Israel), além de estar se militarizando para possivelmente enfrentar um conflito com a China no futuro. Definitivamente, temos um cenário de oposição global clara entre os Estados pró-unipolares, apoiados pela OTAN, e os Estado pró-multipolares, apoiados pelos BRICS. Não é conveniente para a Colômbia permanecer em ambos os lados.

O real motivo para a candidatura colombiana parece ser uma ação de boicote. Ao entrar na aliança, o Estado colombiano poderia atrapalhar os planos futuros para o aprofundamento da cooperação entre os países-membros. Tendo laços fortes com a OTAN, a Colômbia jamais apoiaria que fosse eventualmente criada uma aliança militar dos BRICS, por exemplo. Na prática, o país atuaria como um agente desestabilizador.

Além disso, é preciso lembrar que existe uma rivalidade regional forte entre Colômbia e Venezuela. A Venezuela já mostrou anteriormente interesse em entrar para os BRICS, razão pela qual a candidatura colombiana pode ser entendida como uma forma de boicotar o ingresso venezuelano, já que dificilmente dois novos países sul-americanos serão admitidos ao mesmo tempo.

Infelizmente, o Brasil já se pronunciou em favor do ingresso colombiano. Parece que o Brasil, que vergonhosamente também é um “aliado global” da OTAN desde 2019, ainda não entendeu o real significado dos BRICS: o grupo não é apenas um fórum de diálogo multilateral, mas uma plataforma de cooperação entre nações emergentes interessadas na reconfiguração da ordem geopolítica mundial – da unipolaridade para a multipolaridade.

Para endossar o ingresso colombiano, o Brasil – como único membro sul-americano dos BRICS – deveria usar mecanismos diplomáticos e políticos para exigir da Colômbia uma postura menos submissa aos interesses dos EUA.

The views of individual contributors do not necessarily represent those of the Strategic Culture Foundation.

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