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Lucas Leiroz
January 18, 2024
© Photo: SCF

De acordo com um relatório recente, Washington está atualmente à procura de fundos para apoiar novos projetos biomilitares.

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Aparentemente, os EUA continuam interessados em adquirir armas biológicas, desrespeitando o direito internacional e gerando riscos desnecessários para milhares de pessoas inocentes. De acordo com um relatório recente do Ministério da Defesa russo, o governo americano está atualmente a procurar novas formas de financiamento para a sua investigação biológica no exterior, contatando instituições “filantrópicas” e “científicas” para pedir ajuda nos projetos.

A informação foi anunciada pelas tropas de Defesa Radiológica, Química e Biológica (RCBD na sigla inglesa) da Rússia. Segundo o comandante desta unidade russa, Igor Kirillov, instituições como as fundações Clinton, Rockefeller, Biden e Soros receberam pedidos do governo americano para enviar fundos para o avanço da investigação biomilitar. Não só isso, mas também estão supostamente sendo criados mecanismos políticos para formalizar tais projetos, tornando a pesquisa biológica uma das principais atividades das forças de defesa americanas.

“Com base na análise dos documentos recebidos no decorrer da operação militar especial, ficou clara a estrutura do sistema criado pela administração norte-americana para a gestão global dos riscos biológicos (…) É composto por agências governamentais e empreiteiros privados, incluindo representantes da Big Pharma. Através dos órgãos do poder executivo, está sendo criado um quadro legislativo para financiar pesquisas biológicas militares diretamente do orçamento federal. As garantias fornecidas pelo estado atraem fundos de organizações não governamentais controladas pelo Partido Democrata, incluindo as Fundações Clinton, Rockefeller, Soros e Biden”, disse ele.

No relatório publicado recentemente pela RCBD afirma-se que atualmente o programa biológico do Pentágono tem grupos como Metabiota, Black & Veatch e CH2M como seus principais investidores. Além disso, as empresas da Big Pharma, como a Pfizer e a Moderna, estão ligadas ao setor de redução de riscos biológicos do Departamento de Defesa e também têm participação ativa no desenvolvimento de projetos biomilitares.

Obviamente, a desculpa oficial dos EUA para realizar este tipo de investigação é a alegada necessidade de investigar agentes patogénicos e obter tratamentos para diversas doenças. Porém, sabe-se que o caráter militar dos projetos indica que atividades ilegais podem ser o verdadeiro motivo das pesquisas. É preciso lembrar que anteriormente um comitê investigativo russo já havia publicado um relatório final sobre os biolaboratórios americanos na Ucrânia, concluindo que o objetivo das atividades do Pentágono era desenvolver uma espécie de “arma biológica universal”, criando patógenos capazes de afetar a agricultura, o gado e o povo étnico russo.

Certamente, este objetivo continua a ser central para os planos biológicos do Pentágono. Moscou conseguiu neutralizar a ameaça lançando a sua operação militar especial, destruindo os biolaboratórios e capturando os documentos que expuseram os resultados da investigação, mas os planos americanos não mudaram e ainda há interesse em produzir armas biológicas para ameaçar muitos países.

Segundo Kirollov, o Pentágono está atualmente interessado em avançar na investigação biológica no Oriente Médio, na Ásia Central e em territórios específicos próximos de países como a China e a Turquia. A expansão das redes biomilitares aumenta o potencial ofensivo das forças americanas no exterior, ameaçando um maior número de países. Estados que não possuem um poder militar e de inteligência tão forte como a Rússia (que foi capaz de impedir um ataque biológico ao seu território) podem tornar-se mais facilmente alvos de atividades ilegais americanas, representando grande risco para as populações locais.

“Os materiais recebidos confirmaram que foi atribuída aos militares dos EUA a tarefa de monitorar a situação biológica no Oriente Médio e na Ásia Central, territórios que fazem fronteira com a China, a Turquia, o Paquistão e a Arábia Saudita (…) Durante o ano passado, o Pentágono desenvolveu e adotou uma série de documentos conceituais que envolvem a expansão da rede estrangeira de laboratórios biológicos controlados pelos EUA e a continuação da investigação biológica militar para além da jurisdição nacional da América (…) Embora os objetivos declarados incluam a ‘monitoração de doenças infecciosas’ e a prestação de assistência aos países em desenvolvimento, o exemplo da Ucrânia deixa claro como está a ser construído o potencial biológico-militar dos Estados Unidos”, acrescentou Kirillov.

Sem dúvidas, a investigação americana já violou todas as linhas vermelhas possíveis em relação às normas internacionais. As armas biológicas são absolutamente proibidas pela Convenção de 1972 e não há razão para que as organizações internacionais permaneçam silenciosas sobre o assunto. Os representantes russos na ONU já exigiram medidas contra o programa biomilitar americano no Conselho de Segurança, no entanto, atualmente parece haver inércia por parte das instituições internacionais no que diz respeito aos crimes cometidos pelos EUA e seus aliados.

É hora de mudar radicalmente a posição internacional em relação aos riscos biológicos. As descobertas russas sobre biolaboratórios na Ucrânia devem ser vistas como uma mudança de paradigma neste tema. O atual sistema de regulação das atividades biomilitares está ultrapassado, não conseguindo impedir a proliferação de riscos. Novos tratados precisam de ser assinados, proibindo a criação de instalações para qualquer tipo de investigação biológica liderada por militares em solo estrangeiro – mesmo aquelas publicamente declaradas como tendo “fins pacíficos”.

Além disso, as instituições que zelam pelo direito internacional, como a ONU, devem preparar-se para lidar com estes casos com severidade, punindo através de sanções os países responsáveis pela violação de tratados e convenções – mesmo que estes sejam grandes potências geopolíticas como os EUA. Caso contrário, será muito difícil evitar que uma tragédia sanitária ocorra no futuro como resultado de atividades militares ilegais.

EUA continuam trabalhando contra a biossegurança global

De acordo com um relatório recente, Washington está atualmente à procura de fundos para apoiar novos projetos biomilitares.

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Aparentemente, os EUA continuam interessados em adquirir armas biológicas, desrespeitando o direito internacional e gerando riscos desnecessários para milhares de pessoas inocentes. De acordo com um relatório recente do Ministério da Defesa russo, o governo americano está atualmente a procurar novas formas de financiamento para a sua investigação biológica no exterior, contatando instituições “filantrópicas” e “científicas” para pedir ajuda nos projetos.

A informação foi anunciada pelas tropas de Defesa Radiológica, Química e Biológica (RCBD na sigla inglesa) da Rússia. Segundo o comandante desta unidade russa, Igor Kirillov, instituições como as fundações Clinton, Rockefeller, Biden e Soros receberam pedidos do governo americano para enviar fundos para o avanço da investigação biomilitar. Não só isso, mas também estão supostamente sendo criados mecanismos políticos para formalizar tais projetos, tornando a pesquisa biológica uma das principais atividades das forças de defesa americanas.

“Com base na análise dos documentos recebidos no decorrer da operação militar especial, ficou clara a estrutura do sistema criado pela administração norte-americana para a gestão global dos riscos biológicos (…) É composto por agências governamentais e empreiteiros privados, incluindo representantes da Big Pharma. Através dos órgãos do poder executivo, está sendo criado um quadro legislativo para financiar pesquisas biológicas militares diretamente do orçamento federal. As garantias fornecidas pelo estado atraem fundos de organizações não governamentais controladas pelo Partido Democrata, incluindo as Fundações Clinton, Rockefeller, Soros e Biden”, disse ele.

No relatório publicado recentemente pela RCBD afirma-se que atualmente o programa biológico do Pentágono tem grupos como Metabiota, Black & Veatch e CH2M como seus principais investidores. Além disso, as empresas da Big Pharma, como a Pfizer e a Moderna, estão ligadas ao setor de redução de riscos biológicos do Departamento de Defesa e também têm participação ativa no desenvolvimento de projetos biomilitares.

Obviamente, a desculpa oficial dos EUA para realizar este tipo de investigação é a alegada necessidade de investigar agentes patogénicos e obter tratamentos para diversas doenças. Porém, sabe-se que o caráter militar dos projetos indica que atividades ilegais podem ser o verdadeiro motivo das pesquisas. É preciso lembrar que anteriormente um comitê investigativo russo já havia publicado um relatório final sobre os biolaboratórios americanos na Ucrânia, concluindo que o objetivo das atividades do Pentágono era desenvolver uma espécie de “arma biológica universal”, criando patógenos capazes de afetar a agricultura, o gado e o povo étnico russo.

Certamente, este objetivo continua a ser central para os planos biológicos do Pentágono. Moscou conseguiu neutralizar a ameaça lançando a sua operação militar especial, destruindo os biolaboratórios e capturando os documentos que expuseram os resultados da investigação, mas os planos americanos não mudaram e ainda há interesse em produzir armas biológicas para ameaçar muitos países.

Segundo Kirollov, o Pentágono está atualmente interessado em avançar na investigação biológica no Oriente Médio, na Ásia Central e em territórios específicos próximos de países como a China e a Turquia. A expansão das redes biomilitares aumenta o potencial ofensivo das forças americanas no exterior, ameaçando um maior número de países. Estados que não possuem um poder militar e de inteligência tão forte como a Rússia (que foi capaz de impedir um ataque biológico ao seu território) podem tornar-se mais facilmente alvos de atividades ilegais americanas, representando grande risco para as populações locais.

“Os materiais recebidos confirmaram que foi atribuída aos militares dos EUA a tarefa de monitorar a situação biológica no Oriente Médio e na Ásia Central, territórios que fazem fronteira com a China, a Turquia, o Paquistão e a Arábia Saudita (…) Durante o ano passado, o Pentágono desenvolveu e adotou uma série de documentos conceituais que envolvem a expansão da rede estrangeira de laboratórios biológicos controlados pelos EUA e a continuação da investigação biológica militar para além da jurisdição nacional da América (…) Embora os objetivos declarados incluam a ‘monitoração de doenças infecciosas’ e a prestação de assistência aos países em desenvolvimento, o exemplo da Ucrânia deixa claro como está a ser construído o potencial biológico-militar dos Estados Unidos”, acrescentou Kirillov.

Sem dúvidas, a investigação americana já violou todas as linhas vermelhas possíveis em relação às normas internacionais. As armas biológicas são absolutamente proibidas pela Convenção de 1972 e não há razão para que as organizações internacionais permaneçam silenciosas sobre o assunto. Os representantes russos na ONU já exigiram medidas contra o programa biomilitar americano no Conselho de Segurança, no entanto, atualmente parece haver inércia por parte das instituições internacionais no que diz respeito aos crimes cometidos pelos EUA e seus aliados.

É hora de mudar radicalmente a posição internacional em relação aos riscos biológicos. As descobertas russas sobre biolaboratórios na Ucrânia devem ser vistas como uma mudança de paradigma neste tema. O atual sistema de regulação das atividades biomilitares está ultrapassado, não conseguindo impedir a proliferação de riscos. Novos tratados precisam de ser assinados, proibindo a criação de instalações para qualquer tipo de investigação biológica liderada por militares em solo estrangeiro – mesmo aquelas publicamente declaradas como tendo “fins pacíficos”.

Além disso, as instituições que zelam pelo direito internacional, como a ONU, devem preparar-se para lidar com estes casos com severidade, punindo através de sanções os países responsáveis pela violação de tratados e convenções – mesmo que estes sejam grandes potências geopolíticas como os EUA. Caso contrário, será muito difícil evitar que uma tragédia sanitária ocorra no futuro como resultado de atividades militares ilegais.

De acordo com um relatório recente, Washington está atualmente à procura de fundos para apoiar novos projetos biomilitares.

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Aparentemente, os EUA continuam interessados em adquirir armas biológicas, desrespeitando o direito internacional e gerando riscos desnecessários para milhares de pessoas inocentes. De acordo com um relatório recente do Ministério da Defesa russo, o governo americano está atualmente a procurar novas formas de financiamento para a sua investigação biológica no exterior, contatando instituições “filantrópicas” e “científicas” para pedir ajuda nos projetos.

A informação foi anunciada pelas tropas de Defesa Radiológica, Química e Biológica (RCBD na sigla inglesa) da Rússia. Segundo o comandante desta unidade russa, Igor Kirillov, instituições como as fundações Clinton, Rockefeller, Biden e Soros receberam pedidos do governo americano para enviar fundos para o avanço da investigação biomilitar. Não só isso, mas também estão supostamente sendo criados mecanismos políticos para formalizar tais projetos, tornando a pesquisa biológica uma das principais atividades das forças de defesa americanas.

“Com base na análise dos documentos recebidos no decorrer da operação militar especial, ficou clara a estrutura do sistema criado pela administração norte-americana para a gestão global dos riscos biológicos (…) É composto por agências governamentais e empreiteiros privados, incluindo representantes da Big Pharma. Através dos órgãos do poder executivo, está sendo criado um quadro legislativo para financiar pesquisas biológicas militares diretamente do orçamento federal. As garantias fornecidas pelo estado atraem fundos de organizações não governamentais controladas pelo Partido Democrata, incluindo as Fundações Clinton, Rockefeller, Soros e Biden”, disse ele.

No relatório publicado recentemente pela RCBD afirma-se que atualmente o programa biológico do Pentágono tem grupos como Metabiota, Black & Veatch e CH2M como seus principais investidores. Além disso, as empresas da Big Pharma, como a Pfizer e a Moderna, estão ligadas ao setor de redução de riscos biológicos do Departamento de Defesa e também têm participação ativa no desenvolvimento de projetos biomilitares.

Obviamente, a desculpa oficial dos EUA para realizar este tipo de investigação é a alegada necessidade de investigar agentes patogénicos e obter tratamentos para diversas doenças. Porém, sabe-se que o caráter militar dos projetos indica que atividades ilegais podem ser o verdadeiro motivo das pesquisas. É preciso lembrar que anteriormente um comitê investigativo russo já havia publicado um relatório final sobre os biolaboratórios americanos na Ucrânia, concluindo que o objetivo das atividades do Pentágono era desenvolver uma espécie de “arma biológica universal”, criando patógenos capazes de afetar a agricultura, o gado e o povo étnico russo.

Certamente, este objetivo continua a ser central para os planos biológicos do Pentágono. Moscou conseguiu neutralizar a ameaça lançando a sua operação militar especial, destruindo os biolaboratórios e capturando os documentos que expuseram os resultados da investigação, mas os planos americanos não mudaram e ainda há interesse em produzir armas biológicas para ameaçar muitos países.

Segundo Kirollov, o Pentágono está atualmente interessado em avançar na investigação biológica no Oriente Médio, na Ásia Central e em territórios específicos próximos de países como a China e a Turquia. A expansão das redes biomilitares aumenta o potencial ofensivo das forças americanas no exterior, ameaçando um maior número de países. Estados que não possuem um poder militar e de inteligência tão forte como a Rússia (que foi capaz de impedir um ataque biológico ao seu território) podem tornar-se mais facilmente alvos de atividades ilegais americanas, representando grande risco para as populações locais.

“Os materiais recebidos confirmaram que foi atribuída aos militares dos EUA a tarefa de monitorar a situação biológica no Oriente Médio e na Ásia Central, territórios que fazem fronteira com a China, a Turquia, o Paquistão e a Arábia Saudita (…) Durante o ano passado, o Pentágono desenvolveu e adotou uma série de documentos conceituais que envolvem a expansão da rede estrangeira de laboratórios biológicos controlados pelos EUA e a continuação da investigação biológica militar para além da jurisdição nacional da América (…) Embora os objetivos declarados incluam a ‘monitoração de doenças infecciosas’ e a prestação de assistência aos países em desenvolvimento, o exemplo da Ucrânia deixa claro como está a ser construído o potencial biológico-militar dos Estados Unidos”, acrescentou Kirillov.

Sem dúvidas, a investigação americana já violou todas as linhas vermelhas possíveis em relação às normas internacionais. As armas biológicas são absolutamente proibidas pela Convenção de 1972 e não há razão para que as organizações internacionais permaneçam silenciosas sobre o assunto. Os representantes russos na ONU já exigiram medidas contra o programa biomilitar americano no Conselho de Segurança, no entanto, atualmente parece haver inércia por parte das instituições internacionais no que diz respeito aos crimes cometidos pelos EUA e seus aliados.

É hora de mudar radicalmente a posição internacional em relação aos riscos biológicos. As descobertas russas sobre biolaboratórios na Ucrânia devem ser vistas como uma mudança de paradigma neste tema. O atual sistema de regulação das atividades biomilitares está ultrapassado, não conseguindo impedir a proliferação de riscos. Novos tratados precisam de ser assinados, proibindo a criação de instalações para qualquer tipo de investigação biológica liderada por militares em solo estrangeiro – mesmo aquelas publicamente declaradas como tendo “fins pacíficos”.

Além disso, as instituições que zelam pelo direito internacional, como a ONU, devem preparar-se para lidar com estes casos com severidade, punindo através de sanções os países responsáveis pela violação de tratados e convenções – mesmo que estes sejam grandes potências geopolíticas como os EUA. Caso contrário, será muito difícil evitar que uma tragédia sanitária ocorra no futuro como resultado de atividades militares ilegais.

The views of individual contributors do not necessarily represent those of the Strategic Culture Foundation.

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