Aquando da sua criação, as Nações Unidas assumiam um ideal de igualdade dos povos e das nações. No entanto, desde os primeiros meses do seu funcionamento, Washington e Londres apoiaram Israel contra o povo palestiniano. Depois, Washington falsificou o Conselho de Segurança fazendo a Formosa tomar lugar em vez da China e provocando assim o boicote da URSS. Hoje, o domínio dos Estados Unidos sobre esta instituição é denunciado por uma vasta maioria de Estados membros. Enquanto os BRICS se colocam em ordem de batalha para que a instituição volte ao Direito Internacional.

En el momento de su creación, la Organización de las Naciones Unidas fue portadora de un ideal de igualdad entre las naciones y los pueblos. Pero, desde los primeros meses de su funcionamiento, los gobiernos de Estados Unidos y del Reino Unido apoyaron a Israel contra el pueblo palestino. Washington falsificó despues el Consejo de Seguridad poniendo el régimen instaurado en Formosa en la butaca que correspondía a China y provocando el boicot de la URSS. Hoy en día, la gran mayoría de los Estados miembros de la ONU denuncian la dominación que Washington ejerce sobre esa organización internacional y los miembros del grupo BRICS se preparan para dar la batalla que debe hacer regresar esa institución a la aplicación del Derecho Internacional.

No Ocidente, acreditamos ser correctamente informados sobre aquilo que se está a passar em Gaza. Nada disso. As imagens que vemos são selecionadas. Os comentários que ouvimos não permitem compreende-las. Eles induzem-nos voluntariamente em erro. Além disso, todas as opiniões dissidentes são censuradas.

Por primera, el mundo está siendo testigo directo de un crimen de lesa humanidad perpetrado ante las cámaras de televisión. Estados Unidos e Israel, que desde hace tiempo han unido sus destinos, serán considerados responsables de la enorme masacre que se perpetra en Gaza. Exceptuando a los europeos, los aliados de Washington en todo el mundo están retirando sus embajadores de Tel Aviv. Y mañana podrían retirar también sus embajadores de Washington. Toda esta situación recuerda el momento de la dislocación de la URSS, y el actual proceso terminará como aquel. El Imperio estadounidense está en peligro de muerte. El proceso se ha iniciado y ya no hay cómo pararlo.

Pela primeira vez, o mundo assiste em directo pela televisão a um crime contra a Humanidade,. Os Estados Unidos e Israel, que há muito tempo uniram a sua sorte, serão ambos tidos como responsáveis dos massacres em massa cometidos em Gaza. Por todo o lado, salvo na Europa, os aliados de Washington retiram as suas embaixadores em Telavive. Amanhã, eles fá-lo-ão de Washington. Tudo se passa como durante a desagregação da URSS e terminará da mesma maneira : o Império americano está ameaçado na sua existência. O processo que acaba de se iniciar não poderá ser parado.

Hoy ofrecemos a nuestros lectores el texto de la intervención de Thierry Meyssan en la conferencia realizada el 4 de noviembre de 2023, en Magdeburgo (Alemania), por la publicación Compact sobre el tema “Amistad con Rusia”.

Ocidentais abandonaram os civis à sua sorte. Elas apenas se preocupam em manter o seu domínio sobre o mundo. Aquilo que se joga agora em Gaza já não é a questão palestiniana, mas sim a ordem internacional. Após a derrota da OTAN na Ucrânia, a de Israel em Gaza marcaria o fim de um marco. Nunca, desde há três quartos de século, estivemos tão perto da confrontação geral.

Estamos viendo, impotentes, como se perpetra una masacre contra la población de Gaza. ¡Ya hay 8 000 muertos! Las potencias occidentales han abandonado los civiles palestinos a su suerte. En este momento, la única preocupación de Occidente es seguir dominando el mundo. Lo que hoy está en juego en Gaza ya no es la cuestión palestina sino el orden internacional. Después de la derrota de la OTAN en Ucrania, la derrota de Israel en Gaza marcaría el fin de una época. En tres cuartos de siglo, nunca hemos estado tan cerca de la confrontación general.

Este artigo foi redigido em 10 de junho. Nessa altura, as únicas informações disponíveis emanavam da Rússia e dos Estados-Maiores aliados. A Ucrânia tinha decretado um embargo total quanto à sua contra-ofensiva. Teríamos pois que esperar antes de publicar este texto. Entretanto, pensamos que se a Ucrânia tivesse podido romper a primeira linha de defesa russa, mesmo sem chegar a expandir-se na brecha, ela tê-lo-ia anunciado. É, pois, neste contexto que publicamos esta análise.